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TERMINOLOGIA DEFINIÇÃO Nomenclatura Cirúrgica: ✓ Algumas cirurgias são nomeadas por um ou por combinação dos seguintes métodos: ✓ Nome de uma pessoa credenciada após ter desenvolvido ou modificado a técnica; ✓ Nomes descritivos, formados por uma combinação de sufixos gregos ou latinos com termos anatômicos. Prefixos /orgão SUFIXO – INDICA O TIPO Adeno / glândulas Tomia – secção, abertura Cisto / bexiga Ectomia – retirada, remoção Cole / vesícula Ostomia – Ligação, abertura de boca, comunicação Colo / cólon Rafia – sutura Colpo / vagina Pexia – fixação Entero / intestino Plastia – plástica, dar nova forma Espleno / baço Punctura – perfuração Gastro / estômago Centese – punção Histero / útero Cele - hernia Mio / Musculo Nefro / rim Neuro / nervo NOMENCLATURA CIRUGICA Oftalmo / olho Toracotomia – incisão no tórax Ovário / ovário Gastrotomia – incisão do estomago Orqui / testiculo Esplenectomia – remoção parcial ou total do baço Osteo / osso Colostomia – criação de uma nova abertura para o colon Oto / ouvido Gastroduodenostomia – anastomose/ligação entre duodeno e estomago Pneumo / pulmão Episioplastia – cirurgia plástica da vulva Procto / reto Venopunctura – perfuração de uma veia Rino / nariz Parecentese – abertura de uma cavidade corporal para aspiração Salpingo / trompa Toracocentese – perfuração do tórax Teno / tendão Gastropexia – fixação cirúrgica do estomago Traqueo / traqueia Enterorrafia – sutura do intestino Veno / veia CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS: Quanto ao campo de ação: ✓ Cirurgia Geral: não requer materiais e/ou instrumentais específicos para sua realização ✓ Cirurgia Especial: requerem técnicas, materiais e/ ou instrumentais específicos para serem realizadas; Quanto ao porte da cirurgia: ✓ Cirurgia de pequeno porte: procedimentos cirúrgicos mais simples, restrito aos tecidos mais superficiais ✓ Cirurgia de médio porte: cirurgias que devem ser realizadas dentro do CG, procedimentos nos quais ocorrem abertura de cavidades, sua duração é de poucas horas ✓ Cirurgia de grande porte: procedimentos mais complicados, cirurgias especiais, pode ser necessário duas equipes em conjunto. ✓ Quanto a presença de microorganismos: ✓ Asséptica: não existe contaminação bacteriana ✓ Potencialmente séptica ou potencialmente contaminada: procedimentos em órgãos que contém flora microbiana normal. ✓ Séptica ou contaminada: procedimentos cirúrgicos realizados em áreas onde há contaminação microbiana ativa ✓ Quanto ao tempo até a realização da cirurgia: ✓ Programada: eletiva, cirurgias estéticas ou procedimentos que podem ser marcados para data futura ✓ Urgente: possível aguardar para realização da cirurgia, esse tempo deve ser utilizado para realização de exames complementares e para preparar o paciente. ✓ Emergência: cirurgias imediatas, risco de morte se a intervenção não for realizada imediatamente. ✓ Quanto a existência de hemorragia: ✓ Incruenta: procedimentos realizados com pouco ou nenhum sangramento; ✓ Cruenta: cirurgia na qual a perda significativa de Sangue ✓ Quanto a necessidade da cirurgia: ✓ Necessária: a cirurgia é a única maneira de tratar a afecção; ✓ Estética: procedimentos realizados por solicitação do proprietário; ✓ Utilidade zootécnica: tem fins produtivos - facilita o manejo ou agrega valor ao animal. Técnica Cirúrgica ✓ Definições básicas: ✓ Período pré operatório: momento que vai desde a marcação da cirurgia até o dia da sua realização. ✓ Período trans operatório: referente a cirurgia em si ✓ Período pós operatório: período após a cirurgia, pode ser dividido em: ✓ Imediato: período de recuperação anestésica ✓ Mediato: período até a retirada dos pontos ✓ Tardio ou demorado: quando o animal precisa de acompanhamento médico ou fisioterápico após a retirada dos pontos até o momento de Alta do paciente. ✓ Tempo nobre da cirurgia: momento do procedimento cirúrgico que requer maior atenção por parte o cirurgião e sua equipe, momento crucial da cirurgia. VESTIMENTA CIRURGICA ✓ Conjunto cirúrgico: ✓ Pijama cirúrgico; ✓ Gorro ou touca; ✓ Máscara; ✓ Pró pé; ✓ Avental cirúrgico; ✓ Luvas estéreis; PROGNOSTICO CIRURGICO » Excelente - mínima probabilidade de complicações » Bom - alguma possibilidade de complicação » Razoável - um ou mais problemas sérios detectados » Mau - chance significativa de complicação Preparo do paciente PRÉ, TRANS E PÓS OPERATÓRIO »PRÉ - Banho, JEJUM, Passeio, Exame físico, MPA, Tricotomia, Venóclise, Indução, Intubação; »TRANS - Monitoração, Temperatura, Padrão respiratório, Gasometria, Frequência cardíaca, Pulso arterial, Pressão arterial, TPC, Oximetria de pulso, Gasometria, Diérese, Hemostasia, Síntese; »PÓS - Duração (Imediato: primeiras horas; Mediato: desde o afastamento do animal do ambiente cirúrgico até a retirada dos pontos; Tardio: até a cura total do paciente); Sala de recuperação (Som, Luminosidade, Climatização, Conforto, Função pulmonar); » Hipoventilação: depressão do SNC, agentes anestésicos, alteração de VA » Hiperventilação: dor, ansiedade, hipertermia, acidose metabólica grave Função cardiovascular (Hipotensão (PAM <70mmHg), Arritimias) Função cardiovascular (Pressão venosa central) Função renal (Produção normal: 1 a 2mL/Kg/h) QUESTÕES DE PROVA: Fatores para escolha do fio de sutura ‣ Região, tecido ou órgão ‣ Corpos estranhos ao organismo ‣ Fatores a se levar em conta: ‣ Características individuais do material de síntese ‣ Características cicatriciais do tecido ‣ Situação atual do tecido. FIO IDEAL ‣ Ser absorvível e resistente a tensão em tempo uniforme ‣ Se não absorvível, se encapsular sem reação inflamatória ‣ Ser corado; ‣ Fácil manuseio e boa flexibilidade ‣ Não alérgico, não tóxico, não corrosivo e não carcinogênico. ‣ Não favorecer o desenvolvimento de infecção e/ou fístulas; ‣ Possibilitar a realização de nós seguros; ‣ Causar mínima fricção e trauma ao penetrar nos tecidos; ‣ Não ter atrito e ter elasticidade; ‣ Não ser capilar, nem eletrolítico; ‣ Ser barato e disponível. Requisitos para uma boa diérese » Realizar a incisão em um único movimento » Permitir fácil acesso e visualização » Bordas nítidas e sem irregularidades » Evitar necrose tecidual desnecessária » Respeitar a anatomia da região » Evitar cortes inúteis » Evitar a formação de espaço morto » Sempre que possível acompanhar as linhas de tensão da pele » Hidratar frequentemente tecidos expostos » Manipulação delicada de tecidos
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