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Técnica cirúrgica veterinária

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Técnica Cirúrgica
Veterinária
É o uso de interferência manipulatória para
o diagnóstico específico no tratamento de
doenças, modificar a função fisiológica ou
estrutura anatômica e para um propósito
específico.
 
DEFINIÇÃO
OBJETIVOS
Aumentar o valor econômico dos
pacientes (castração e o descorna;
 
Controlar e preservar os animais de
estimação (ovariohisterectomia e
orquiectomia)
Diagnóstico de doenças através de
cirurgias exploratórias para
visualização ou da introdução de
catéteres ou agulhas para coleta de
amostras, injeção de contrastes e
drogas, ou para medida direta de
parâmetros fisiológicos como a
pressão sangüínea
Tratamento de doenças como a
reparação de ossos fraturados 
Corrigir através de cirurgia cosmética
ou plástica 
Cirurgia extirpativa (remoção de
órgãos ou tecidos doentes) 
Cirurgia reconstrutiva (orto e plástica)
Cirurgia fisiológica - onde se inclui a
ovariohisterectomia e a
adrenalectomia.
Pesquisar através da cirurgia
experimental - oferece um importante
recurso na pesquisa biomédica.
 
Classificação
Quanto a atividade: 
 
Reparadora de feridas 
Quanto ao tipo: 
 
leve - sem perigo de vida;
grave - com perigo de vida;
simples - rápida, envolve uma
estrutura ou tecido;
composta - envolve várias
estruturas;
cruenta - com a presença de
muito sangue;
regular - segue normas
estabeleci-das, planejada;
irregular - sem plano,
complicada;
urgente - apresentação grave;
eletiva ou não urgente -
apresentação não grave;
paliativa - melhora as condições
de vida, mas não cura.
Quanto a especialidade
 
Cirurgia cardiovascular
Cirurgia torácica
Neurocirurgia...
Estuda a execução das operações e das
manobras cirúrgicas de forma regular e
sincrônica, visando maior eficiência.
 
PÓS OPERATÓRIO: remoção de suturas,
limpeza de ferida, adm de
medicamentos....
TÉCNICA CIRÚRGICA
Técnica Cirúrgica Geral: estuda as
manobras cirúrgicas básicas, como a
ligadura de vasos, empunhadura de
instrumentos
 Técnica Cirúrgica Especial: estuda os
tempos operatórios de acordo com
uma intervenção em particular. 
Tempos Operatórios ou Cirúrgicos, resultam
da reunião de muitas manobras gerais
ordenadas e executadas em uma
determinada região anatômica, com
finalidade didática, descritiva e de estudo
FINALIDADE
Pequenos animais: salvar a vida dos
pacientes, tem envolvimento afetivo
Animais de produção: tem limitações
quanto a ordem econômica, o principal
objetivo é garantir a qualidade de produção
e trabalho
PRÉ OPERATÓRIO: desde manobras
gerais (preparo local/paciente,
esterilização de instrumentos, jejum,
exames, tricotomia..)
TRANS OPERATÓRIO: compreende
manobras como a diérese, hemostasia,
procedimentos especiais e síntese
Terminologia
Pode ser pelo nome da pessoa que
desenvolveu a técnica, ex: operação de
Zeep
Pode ser pelo conjunto de um prefixo
(local da cirurgia) + sufixo (o que vai ser
realizado)
ADENO - glândula
CISTO - bexiga
COLE - vesícula
COLO - cólon
COLPO - vagina
ENTERO - intestino
ESPLENO - baço
GASTRO - estômago
HISTERO - útero
MIO - músculo
NEFRO - rim
NEURO - nervo
OFTALMO - olho
OVÁRIO - ovário
ORQUI - testículo
OSTEO - osso
OTO - ouvido
PNEUMO - pulmão
PROCTO - reto
RINO - nariz
SALPINGO -trompa
TENO - tendão
TRAQUEO - traquéia
VENO - veia
PREFIXO
SUFIXO
Doutrina de HALSTED
PRINCÍPIOS DA TÉCNICA CIRÚRGICA
ATRAUMÁTICA E ASSÉPTICA
 
Todos os tecidos são formados por células
unidas por tecido elástico fino e com
fbrilas nervosas, capialres, vasos
linfáticos e sanguíneos
O rompimento destas células pelo trauma
cirúrgico propicia a liberação de enzimas
que retardam a cicatrização - sempre
minimizar o trauma!!!
Prevenir o trauma com um bom
planejamento da cirurgia - bom trabalho
em conjunto, boa iluminação, controle de
força, conhecer anatomia...
cirurgião sem tensão;
movimentos mínimos e precisos;
dissecar somente o indispensável;
reduzir a exposição de tecidos ao
mínimo;
manipulação suave;
uso de instrumentos e técnicas corretas;
uso de compressas embebidas em
solução fisiológica morna
REGRAS
Pré Operatório
Muito importante antes da cirurgia é o diálogo
com o proprietário, de modo a esclarecer
dúvidas sobre o procedimento, como também
tranquiliza-lo 
 
REQUISITOS:
Anamnese completa
Exame físico do paciente (estado
nutricional, dados fisiológicos,
contactantes, sinais clínicos
Avaliação do risco anestésico 
Grau 1 Paciente saudável (sem comorbidades
clínicas significativas)
Grau 2 Paciente com doença sistêmica leve
Grau 3 Paciente com doença sistêmica grave
Grau 4 Paciente com doença sistêmica grave
com iminente risco de morte
Grau 5 Paciente moribundo
Grau 6 Paciente em morte encefálica
ASA
Classificar porte da cirurgia
Grau 1 (menor) Excisão de lesões da pele,
drenagem de abscesso mamário.
Grau 2 (intermediária) Reparo de hérnia
inguinal, orquiectomia, mastectomia
parcial
Grau 3 (maior) Histerectomia total
abdominal (piometra), ressecção da
próstata, cesareana
Grau 4 (maior +) Colocação de prótese
articular total, cirurgia do pulmão,
ressecção do cólon, neurocirurgia, cirurgia
oncológica do aparelho digestório, cirurgia
cardíaca.
Exames laboratoriais pré operatórios:
hemograma completo, função renal e
hepática, coagulação
Exames laboratoriais pré operatórios:
hemograma completo, função renal e
hepática, coagulação
Exames complementares se necessário
(ultrassom, radiografia, ecocardiograma)
Jejum: para procedimentos com anestesia
geral de 6 a 8 horas. É importante para
reduzir chances de vômito, convulsão,
aspiração do conteúdo gástrico
Limpeza do centro cirúrgico: limpeza das
mesas, bancadas, equipamentos para
reduzir risco de infecção
Medicamento pré anestésico: antibióticos
até 24h antes, analgesia preemptiva -
morfina, tramadol -
Fluidoterapia: acesso venoso com cateter,
realizar tricotomia e manter até o pós
operatório.
Tricotomia para permitir melhor
visão, diminuir risco de infecção,
realizar somente na área operada 1-
2h antes da cirurgia
Antissepsia da equipe cirúrgica: lavagem
de mãos com clorexidine 0,5%; uso de
pijama cirurgico, touca, propé, mascara,
colocação de avental esterilizado.
Antissepsia do paciente: deve ser feita a
antissepsia da pele, é um local muito
contaminado, com flora local muito
resistente a antibióticos. Passar 1x álcool
70, e 3x clorexidine 0,5%
Limpeza cirúrgica
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES EM
HOSPITAL VETERINÁRIO
A limpeza e desinfecção de superfícies 
 desempenha um papel de fundamental, com
importância na prevenção das infecções e
proporciona um ambiente seguro, limpo e
agradável.
OBJETIVO: remoção de sujidades de
superfícies do ambiente, materiais e
equipamentos, proporcionando um
ambiente com menor carga de
contaminação possível
ATRIBUIÇÕES DO COLABORADOR
ENCARREGADO DA LIMPEZA E DESINFECÇÃO
Realizar planejamento e treinamento
da equipe, com reuniões periódicas
Prever estoque de materiais, e
acompanhar o uso de produtos
Notificar acidentes ocorridos aos
colaboradores
Supervisionar e avaliar a limpeza 
Orietar o uso de EPI, e cumprir
regulamentos do hospital
ATRIBUIÇÕES GERAIS EQUIPE DE LIMPEZA
Usar uniforme e calçado adequado,
bem como EPI
Higiene pessoal em dia, cuidar com
cabelos e unhas
Ser gentil, colaborar com equipe, zelar
pelos equipamentos e notificar danos
ATRIBUIÇÕES QUE NÃO COMPETEM A
EQUIPE DE LIMPEZA
Recolher objetos perfurocortantes, ou
fechar coletores dos mesmos, bem
como recolher os que estão fechado
inadequadamente
Retirar materiais ou equipamentos
provenientes da assistência ao cliente
Realizar atendimento de telefone
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS HOSPITALARES
A classificação contribui com as medidas
na transmissão das infecções e facilita na
elaboração de procedimentos para limpeza e
desinfecção de superfícies em serviços de
saúde.
Áreas críticas
Áreas semi-críticas
Áreas não críticas
Limpeza: É a remoção da sujidade de
pisos, paredes e mobiliários através
da ação mecânica e do uso de produtos
de limpeza. A limpeza elimina mais de
80% dos germes e deveser realizada
antes do processo de desinfecção
Desinfecção: É a destruição dos germes
pela aplicação de meios físicos ou
químicos (desinfetantes), em artigos ou
superfícies
Esterilização: Destruição ou eliminação
total de microorganismos na forma
vegetativa ou esporulada.
LIMPEZA CONCORRENTE: É o
procedimento de limpeza diária, para
manutenção e reposição de materiais
LIMPEZA TERMINAL: É o procedimento de
limpeza e desinfecção de todas as
superfícies, geralmente 1x na semana,
limpa do teto, paredes, bancadas e chão.
Água em ebulição por 30 min.
Glutaraldeido 2%
Acido peracético 0,2 %
Hipoclorito de sódio a 1 %
Alcool a 70º
Quaternário de amônia
Autoclave (física) 121C 30min
Estufa (física) 170C 1h
Glutaraldeido 2 % (químico) imersão 10h
Acido Peracético (químico) imersão 1h
Oxido de etileno – ETO (químico) 12h
NUNCA varrer o centro cirúrgico,
sempre limpeza com pano úmido,
depois enxágue e secagem. Usar
desinfetante nas áreas orgânicas.
Infecção cirúrgica
1856 – Florence Nightingale: Padronizou os
procedimentos relacionados a higiene e
limpeza do hospital >>> reduziu infeção de
42% para 2%
1847 – Ignaz Philipp Semmelweis: Lavação
das mãos com “água clorada” para todo o
examinador, antes de tocar a parturiente
>>> reduziu infecção de 12,2% para 3,0%
Fatores de risco para a cirurgia: trauma
e infecção
Cicatrização não ocorre se o nível de
contaminação for maior que 10 na
sexta
Fonte exógenas de bactérias: 
ar - ambiente
contato direto com o pessoal
contato direto com o equipamento
paciente
bactérias no pós-operatório
Fonte exógenas de bactérias: 
contato direto através das bordas
da incisão
bactérias presentes a distância
penetram os locais de menor
resistência - sangue, linfa,
inflamação
DIÉRESE
Manipular tecidos e órgãos de maneira
delicada, evitando traumatismos
desnecessários, deve ser sempre uma
preocupação em cirurgia.
Cortar
Manipular delicada e apropriadamente,
respeitando a integridade dos tecidos
para então ter uma boa reconstrução dos
tecidos
William S. Halsted (1852-1922) pai da
cirurgia moderna, demostrou que a
manipulação cuidadosa contribuía para
uma rápida recuperação no pós
operatório
TIPOS DE DIÉRESE
Arrancamento: em cirurgias
oncológicas, faz-se uma incisão e
arranca o tecido, pois melhora a
hemostasia, tendo um risco menor de
espalhar células tumorais
Curetagem: com uma cureta, raspa-se
tecidos necróticos ou neoformados, usa-
se para retirar tártaros, ativa-se
cicatriação da ferida ulcerada, para
coletagem óssea
Debridamento: remover parte do tecido
necrótico/não viável
Descolamento: o ideal é que o tecido
seja descolado ao invés de cortado, com
tesoura ponta romba entra com a
tesoura fechada e abre. 
Escarificação: é o raspado de pele para
diagnósticos
Esmagamento linear: é utilizado para
castração de equinos, utiliza-se o
burdizzo que esmaga o cordão
espermático e os vasos sanguíneos
Exerese ou ressecção: eliminar
estrutura anatomica indesejável. Faz um
corte em V ou ao redor. Remover tumor,
sacos herniados, amputações
Formação de fistula: colocação de sonda
esofagica. Esofagostomia. Para abertura
de orgão ocos como esôfago, rúmem,
intestino.
Fratura: pode fazer alguma fratura para
realizar a correção de algum osso, em
fraturas consolidadas erradas
Incisão: é o ato de cortar, entra com
bisturi ou tesoura e vai seccionando os
tecidos. Com o bisturi entra
perpendicularmente, evitando cortar
fora do plano cirúrgico, e uma incisão de
vez, evitando anfractuosidades.
Liberação de aderências: entra com a
tesoura fechada e abre, liberando as
aderências 
Plastia: corretivas e estética. Solta a
pele do subcutâneo para que a pele se
aproxime e tenha uma cicatrização
melhor
Punção: perfuração de uma estrutura,
como vaso, bexiga, abdomem 
Diérese incruenta: ausência de
sangramento, através de raio laser,
criobisturi, facoemulsificação (remoção
de cristalino)
FATORES QUE CONTRIBUEM COM HEMOSTASIA
HEMOSTASIA
É o conjunto de manobras manuais e
instrumentais que tem por objetivo deter ou
prevenir uma hemorragia, ou impedir a
circulação do sangue em uma determinada
área por tempo limitado 
Comprime o local de sangramento (2min)
>>> ativação cascata da coagulação >>>
produção do coágulo >>> rede de fibrina
entre plaquetas e hemácias >>> hemostasia 
Queda da pressão arterial e diminuição
do volume circulante
Compressão excessiva sobre o vaso por
tecidos ou órgãos vizinhos (sutura de
tecidos)
Elasticidade e contratilidade das paredes
dos vaso
Superposição desigual de planos da
ferida
Contração dos órgãos (músculos, coração
etc.) - ex uma bexiga vazia sangra menos
que uma cheia
 Formação do trombo que obstrui a saída
do sangue. 
O vaso lesionado vai sofrer uma
vasoconstrição e um agregado plaquetário
na saída do vaso. A plaqueta libera
fibrinogênio e pela cascata (maioria dos
fatores são produzidos no fígado) vai evoluir
para fibrina e fibrina estável e ocorre a
formação do coágulo
ETAPAS DA HEMOSTASIA FISIOLÓGICA
1- Vasoconsticção local, favorecida pela liberação
de serotonina e outras sustancias
vasoconstrictoras
2- Aglutinação de plaquetas e a formação de um
agregado plaquetário que tampona a área
lesionada (fibrinogênio → fibrina)
 3- Coagulação sanguínea – uma serie de reações
em cadeia com liberação de diversos fatores
liberados por tecidos lesionados formando uma
rede tridimensional de fibrina e células sanguíneas
4- Fatores fibrinolíticos - Degradação da fibrina –
Reparação de vasos 
FATORES QUE DIFICULTAM A HEMOSTASIA
Alteração na elasticidade e
contratilidade das paredes das artérias
(arterosclerose) - animais velhos
Diminuição de poder de coagulação:
erliquia, uso de aspirina, veneno de
rato...
Aumento da pressão arterial local
(hiperemeia local) ou cardíaca (aumento
da atividade do coração);
medicamentos ou movimento
Movimentos do órgão que sangra: deixa
internado para que ele não se
movimente, pois o sangramento além de
risco de vida gera seroma e hematoma
que é um meio pra crecimento
bacteriano
Lesão vascular direta e extensa - morde
tecido
CONTROLE DA HEMORRAGIA
O controle da hemorragia deve ser feito
plano por plano, ou seja sangrou ao
cortar a pele, controla o snagamento
antes de cortar mais. 
Capilares podem ser feito hemostasia
com compressas, e vasos calibrosos
devem ser pinçados imediatamente e
ligados. Deve ser isolado o vaso e ligar
somente ele, e não junto com outras
estruturas pois vai dificultar o processo
TIPOS DE HEMORRAGIA
Hemorragia interna: é um problema, pois
pode ser não detectável
Hemorragia externa: mais visívels
Hemorragia arterial: com fluxo de sangue
intenso, pulsa
Hemorragia venoso: jorro lento com
sangue mais escuro
Hemorragia capilar: superficial e lenta,
dificil de localizar o que é um problema
(difusa)
A hemorragia deve ser controlada na cirurgia
pois a presença de sangue mascara dificulta
localização das estruturas, além de poder
levar ao choque (deficiência de perfusão
tecidual), além de naquele ponto não chegar
oxigênio gerando um quadro de anoxia
(MUITO perigoso em coração e cérebro).
Também retarda a cicatrização,
aumentando risco de infecção. 
HEMOSTASIA FÍSICA
Compressão circular
Faixa de esmarch
Torniquete
Compressão indireta
PINÇAS:
pinça de Halstead
pinça de Kelly
pinça de Rochester pean
pinça de Kocher
pinça de Crile, com e sem dentes
MÉTODOS::
Ligadura e transfixação
Sutura em massa
Por torção
Por divulção
Por dilaceramento
Eletrocoagulação
Termocauterizaçao
HEMOSTASIA QUÍMICA
Percloreto de ferro
Água oxigenada
Menadiona sintética 
HEMOSTASIA BIOLÓGICA
Fibrina esponjosa absorvente
Fibrinogênio
Adrenalina - epinefrina
Vitamina K - vitamina anti-hemorrágica
CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS DE SUTURA
SÍNTESE
É o conjunto de manobras e
instrumentais, destinado a unir os tecidos
separados, restituindo sua integridade
anatômica e funcional 
MANOBRAS PARA UMA BOA SUTURA
Anti-sepsia e assepsia corretas;
União de tecidos da mesma natureza;
Hemostasia mais perfeita possível;
Abolição dos espaços mortos;
Bordas limpas, sem anfractuosidades;Ausência de corpos estranhos;
Emprego de sutura fios adequados.
CARACTERÍSTICAS DO FIO IDEAL
Manter tensão de estiramento até a
cicatrização;
Não ser eletrolítico;
Não ser capilar, nem carcinogênico;
Ser confortável ao usar, ter boa
segurança nos nós;
Passível de esterilização;
Barato
Absorvíveis
Não absorvíveis
Naturais
Sintéticos
Absorvíveis são digeridos e
eliminados durante ou após a
cicatrização, através da ação de
macrófagos, em 60 dias
Não absorvíveis resistem a
degradação, permanecendo
encistados por tempo superior a 60
dias até sua remoção.
OBSERVAÇÃO PARA SELEÇÃO MAT. SUTURA
Sutura ser mais resistente que os
tecidos;
As condições mecânicas das suturas
serem similares a dos tecidos unidos;
Suturas sintéticas são superiores as
naturais;
Suturas monofilamentosas suportam
mais contaminação do que as
multifilamentosas;
Feridas viscerais cicatrizam
rapidamente, usar fios absorvíveis;
Pele e fáscias cicatrizam devagar, usar
fios não absrovíveis.
SELEÇÃO DIÂMETRO FIO E AGULHA
Fios muito grossos representam
excessivo material estranho na ferida;
Fios muito finos podem romper-se
durante os movimentos;
Agulhas não devem ser grossas para não
causar trauma adicional aos tecidos;
Ser compridas para abranger os dois
lados da incisão;
Formato apropriado para cada tipo de
tecido.
As suturas podem ser interrompidas ou
contínuas, e promovem aposição,
inversão, eversão ou sobreposição
TIPOS DE SUTURA
Suturas interrompidas mantém maior
aposição se um ponto abrir, pois cada
ponto tem um nó individual, porém tem
maior gasto com materiais
 Suturas contínuas é de rápida aplicação
e gasta poucos materiais, além de ser
de fácil remoção, no entanto se um nó
soltar a sutura desmancha 
Sutura interrompida simples: é de
aposição, usada em estruturas externas
e internas.
Sutura horizontal de Wolff: é eversante,
indicada para feridas de tensão
moderada.
Sutura vertical de Donatti: é de aposição
com leve eversão.
Sutura de Sultan ou “X”: é de aposição,
previne a eversão das bordas.
Sutura de Mayo: indicada na redução
hernias e onfalocele em bovinos e
equinos, é de sobreposição. 
Sutura de Gelly: promove pontos de
relaxamento.
Sutura contínua simples: é de aposição,
indicada para tecidos sem tensão.
Sutura de Lembert: é sero-muscular,
inversante ou invaginante, indicada para
vísceras ocas.
Sutura de Bunnel: indicada para tendões.
Sutura Festonada ou de Reverdin: é de
grande estabilidade pois é ancorada.
Sutura de Colchoeiro: é eversante.
Suturas de Cusching e Connel : são
inversantes e a única diferença entre as
duas é que a primeira não é
contaminante a outra sim. 
Sutura intradémica ou subcutânea é de
aproximação.
Sutura de Gambee: indicada para
vísceras
Sutura de Schimiedem: é de aposição
sero-mucosa, indicada para
anastomoses intestinais.
Sutura de Parker-ker: é inversante a
primeira linha é uma Cusching feita
sobre uma pinça e a segunda é uma
Lembert.
Sutura em Bolsa de tabaco: pode ser
utilizada temporariamente para oclusão.
FIOS DE SUTURA:
Absorvíveis
Categute: produzido a partir do intestino
de animais, é absorvido em 8-10 dias, ou
seja, é muito rápido, é de fácil manejo e
permite boa acomodação nos tecidos,
porém não pode ser usado para suturas
internas, é capilar, e caiu em desuso.
Vicryl: Ou poliglactina 910, é o fio
absorvível mais usado atualmente, sua
força tênsil acaba em 30 dias, usado para
vasos, vísceras e musculatura, é capilar 
Ser de fácil identificação, livre se
susbtâncias irritantes, resistente a
tração, de fácil manejo, com calibre
uniforme, tempo de aborção provado, que
não seja capilar, que não seja cortante
Qualidade de um bom fio
Não absorvíveis
Seda
Nylon: Muito indicados para sutura de
pele, sendo ele de fácil remoção, mas da
pouca segurança nos nós 
PDS II: cirurgias vasculares
Prolene, Aciflex, Mersilene, Polycot
Escolher o menor fio possível que
comporte o local/lesão, Ex: cirurgia
oftalmica, ou na bexiga usa-se 5-0,
ligadura de vasos, neonatos usa-se 4-
0,sutura de abdomém em cão de 10kg
usa-se 2-0, em bovino usa-se 2...
INSTRUMENTAIS
DIÉRESE
Bisturi: pode ser cabo n3 ou n4
Tesouras podem ser ponta romba-
romba, romba-aguda, aguda-aguda
Metzembaum: delicada,
cavidade e musc.
Mayo: + bruta, corte de
fios
Castroviejo: oftalmicas
Iris: delicada, vascular
Lister: corte curativo
Spencer: retirar ponto
Punch p/ biopsia 
HEMOSTASIA
kELLY: cerrilha até
metade, curva ou reta
HALSTED/MOSQUITO: a
menor que tem
Kocker: dente de rato e
cerrilha até embaixo
CRILE: cerrilha até
embaixo
Rochester Pean:
cerrilha de comprido
Pinça de castração
SÍNTESE
Pinça anatômica
Pinça dente de rato
Pinça Adson - delicada
Pinça O’brien -
oftalmica
Porta agulha mayo
hengar
Porta agulha mathiueu
PREENSÃO
Backhaus: fixar campo
cirug
Alis: tem essa cabeça
com dente na ponta
Pinça Doyen gastro-
intestinal
Foerster - antissepsia
no paciente
AFASTADORES
Afastador farabeuf
Afastador finochieto
Afastador Gosset
abdominal
Afastador Gelpi
abdominal
OUTROS
Cerra gingle (orto), cuba rim, tambor de
gase/algodão, caixa de instrumental...
MESA CIRÚRGICA
DIÉRESE
SÍNTESE
HEMOSTASIA
PREENSÃO AFASTADORES
AUXILIARES
CIRURGIÃO
INSTRUMENTADOR
ORQUIECTOMIA
Cirurgia de retirada dos testículos nos
machos das espécies domésticas
Eletivos: Alterar a capacidade do
animal de se reproduzir
Corretivo: Tratar e ou evitar
doenças nos órgãos reprodutivos
castração realizada a fim de reduzir
a superpopulação por meio de
inibição da fertilidade masculina
Diminuição da agressividade
masculina
Comportamentos errantes 
Micção indesejada
Orquiectomia no cão e no gato:
A abordagem pode ser pré-escrotal ou
perineal
Na abordagem pré-escrotal a técnica
pode ser aberta ou fechada 
Abordagem aberta: Separar o cordão
vascular do ducto deferente e fazer
ligaduras mediante a aplicação de
pinças em cada estrutura
individualmente
Abordagem fechada: O cordão
vascular e o ducto deferente são
ligados juntos
TÉCNICA
Incisão de pele e subcutâneo sobre a
região pré-escrotal
Incisão das túnicas albugínea e vaginal
sobre o testículo
Após exposição do testículo, tracioná-lo de
forma a separar o plexo pampiniforme do
ligamento mesórquio
Pinçar o plexo pampiniforme e ligar
duplamente abaixo das pinças, retirando
a mais inferior enquanto aperta o nó
Incisar após as ligaduras, se necessário
liga-se também o mesórqui e a sutura da
pele é facultativa
No gato, o testículo é encima com
inserção do pênis pra trás (caudal),
cão é ao contrário, pênis pra frente
(abdominal-cranial) com inserção do
testículo pra trás. No cão faz a incisão
pré escrotal (na base), no gato a
incisão é escrotal.
PÓS OPERATÓRIO: adm analgésico e
antibióticos. Usar colar elisabetano,
monitorar possível hemorragia,
reavaliar aparecimento de metástase.

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