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Técnica Cirúrgica Veterinária É o uso de interferência manipulatória para o diagnóstico específico no tratamento de doenças, modificar a função fisiológica ou estrutura anatômica e para um propósito específico. DEFINIÇÃO OBJETIVOS Aumentar o valor econômico dos pacientes (castração e o descorna; Controlar e preservar os animais de estimação (ovariohisterectomia e orquiectomia) Diagnóstico de doenças através de cirurgias exploratórias para visualização ou da introdução de catéteres ou agulhas para coleta de amostras, injeção de contrastes e drogas, ou para medida direta de parâmetros fisiológicos como a pressão sangüínea Tratamento de doenças como a reparação de ossos fraturados Corrigir através de cirurgia cosmética ou plástica Cirurgia extirpativa (remoção de órgãos ou tecidos doentes) Cirurgia reconstrutiva (orto e plástica) Cirurgia fisiológica - onde se inclui a ovariohisterectomia e a adrenalectomia. Pesquisar através da cirurgia experimental - oferece um importante recurso na pesquisa biomédica. Classificação Quanto a atividade: Reparadora de feridas Quanto ao tipo: leve - sem perigo de vida; grave - com perigo de vida; simples - rápida, envolve uma estrutura ou tecido; composta - envolve várias estruturas; cruenta - com a presença de muito sangue; regular - segue normas estabeleci-das, planejada; irregular - sem plano, complicada; urgente - apresentação grave; eletiva ou não urgente - apresentação não grave; paliativa - melhora as condições de vida, mas não cura. Quanto a especialidade Cirurgia cardiovascular Cirurgia torácica Neurocirurgia... Estuda a execução das operações e das manobras cirúrgicas de forma regular e sincrônica, visando maior eficiência. PÓS OPERATÓRIO: remoção de suturas, limpeza de ferida, adm de medicamentos.... TÉCNICA CIRÚRGICA Técnica Cirúrgica Geral: estuda as manobras cirúrgicas básicas, como a ligadura de vasos, empunhadura de instrumentos Técnica Cirúrgica Especial: estuda os tempos operatórios de acordo com uma intervenção em particular. Tempos Operatórios ou Cirúrgicos, resultam da reunião de muitas manobras gerais ordenadas e executadas em uma determinada região anatômica, com finalidade didática, descritiva e de estudo FINALIDADE Pequenos animais: salvar a vida dos pacientes, tem envolvimento afetivo Animais de produção: tem limitações quanto a ordem econômica, o principal objetivo é garantir a qualidade de produção e trabalho PRÉ OPERATÓRIO: desde manobras gerais (preparo local/paciente, esterilização de instrumentos, jejum, exames, tricotomia..) TRANS OPERATÓRIO: compreende manobras como a diérese, hemostasia, procedimentos especiais e síntese Terminologia Pode ser pelo nome da pessoa que desenvolveu a técnica, ex: operação de Zeep Pode ser pelo conjunto de um prefixo (local da cirurgia) + sufixo (o que vai ser realizado) ADENO - glândula CISTO - bexiga COLE - vesícula COLO - cólon COLPO - vagina ENTERO - intestino ESPLENO - baço GASTRO - estômago HISTERO - útero MIO - músculo NEFRO - rim NEURO - nervo OFTALMO - olho OVÁRIO - ovário ORQUI - testículo OSTEO - osso OTO - ouvido PNEUMO - pulmão PROCTO - reto RINO - nariz SALPINGO -trompa TENO - tendão TRAQUEO - traquéia VENO - veia PREFIXO SUFIXO Doutrina de HALSTED PRINCÍPIOS DA TÉCNICA CIRÚRGICA ATRAUMÁTICA E ASSÉPTICA Todos os tecidos são formados por células unidas por tecido elástico fino e com fbrilas nervosas, capialres, vasos linfáticos e sanguíneos O rompimento destas células pelo trauma cirúrgico propicia a liberação de enzimas que retardam a cicatrização - sempre minimizar o trauma!!! Prevenir o trauma com um bom planejamento da cirurgia - bom trabalho em conjunto, boa iluminação, controle de força, conhecer anatomia... cirurgião sem tensão; movimentos mínimos e precisos; dissecar somente o indispensável; reduzir a exposição de tecidos ao mínimo; manipulação suave; uso de instrumentos e técnicas corretas; uso de compressas embebidas em solução fisiológica morna REGRAS Pré Operatório Muito importante antes da cirurgia é o diálogo com o proprietário, de modo a esclarecer dúvidas sobre o procedimento, como também tranquiliza-lo REQUISITOS: Anamnese completa Exame físico do paciente (estado nutricional, dados fisiológicos, contactantes, sinais clínicos Avaliação do risco anestésico Grau 1 Paciente saudável (sem comorbidades clínicas significativas) Grau 2 Paciente com doença sistêmica leve Grau 3 Paciente com doença sistêmica grave Grau 4 Paciente com doença sistêmica grave com iminente risco de morte Grau 5 Paciente moribundo Grau 6 Paciente em morte encefálica ASA Classificar porte da cirurgia Grau 1 (menor) Excisão de lesões da pele, drenagem de abscesso mamário. Grau 2 (intermediária) Reparo de hérnia inguinal, orquiectomia, mastectomia parcial Grau 3 (maior) Histerectomia total abdominal (piometra), ressecção da próstata, cesareana Grau 4 (maior +) Colocação de prótese articular total, cirurgia do pulmão, ressecção do cólon, neurocirurgia, cirurgia oncológica do aparelho digestório, cirurgia cardíaca. Exames laboratoriais pré operatórios: hemograma completo, função renal e hepática, coagulação Exames laboratoriais pré operatórios: hemograma completo, função renal e hepática, coagulação Exames complementares se necessário (ultrassom, radiografia, ecocardiograma) Jejum: para procedimentos com anestesia geral de 6 a 8 horas. É importante para reduzir chances de vômito, convulsão, aspiração do conteúdo gástrico Limpeza do centro cirúrgico: limpeza das mesas, bancadas, equipamentos para reduzir risco de infecção Medicamento pré anestésico: antibióticos até 24h antes, analgesia preemptiva - morfina, tramadol - Fluidoterapia: acesso venoso com cateter, realizar tricotomia e manter até o pós operatório. Tricotomia para permitir melhor visão, diminuir risco de infecção, realizar somente na área operada 1- 2h antes da cirurgia Antissepsia da equipe cirúrgica: lavagem de mãos com clorexidine 0,5%; uso de pijama cirurgico, touca, propé, mascara, colocação de avental esterilizado. Antissepsia do paciente: deve ser feita a antissepsia da pele, é um local muito contaminado, com flora local muito resistente a antibióticos. Passar 1x álcool 70, e 3x clorexidine 0,5% Limpeza cirúrgica LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES EM HOSPITAL VETERINÁRIO A limpeza e desinfecção de superfícies desempenha um papel de fundamental, com importância na prevenção das infecções e proporciona um ambiente seguro, limpo e agradável. OBJETIVO: remoção de sujidades de superfícies do ambiente, materiais e equipamentos, proporcionando um ambiente com menor carga de contaminação possível ATRIBUIÇÕES DO COLABORADOR ENCARREGADO DA LIMPEZA E DESINFECÇÃO Realizar planejamento e treinamento da equipe, com reuniões periódicas Prever estoque de materiais, e acompanhar o uso de produtos Notificar acidentes ocorridos aos colaboradores Supervisionar e avaliar a limpeza Orietar o uso de EPI, e cumprir regulamentos do hospital ATRIBUIÇÕES GERAIS EQUIPE DE LIMPEZA Usar uniforme e calçado adequado, bem como EPI Higiene pessoal em dia, cuidar com cabelos e unhas Ser gentil, colaborar com equipe, zelar pelos equipamentos e notificar danos ATRIBUIÇÕES QUE NÃO COMPETEM A EQUIPE DE LIMPEZA Recolher objetos perfurocortantes, ou fechar coletores dos mesmos, bem como recolher os que estão fechado inadequadamente Retirar materiais ou equipamentos provenientes da assistência ao cliente Realizar atendimento de telefone CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS HOSPITALARES A classificação contribui com as medidas na transmissão das infecções e facilita na elaboração de procedimentos para limpeza e desinfecção de superfícies em serviços de saúde. Áreas críticas Áreas semi-críticas Áreas não críticas Limpeza: É a remoção da sujidade de pisos, paredes e mobiliários através da ação mecânica e do uso de produtos de limpeza. A limpeza elimina mais de 80% dos germes e deveser realizada antes do processo de desinfecção Desinfecção: É a destruição dos germes pela aplicação de meios físicos ou químicos (desinfetantes), em artigos ou superfícies Esterilização: Destruição ou eliminação total de microorganismos na forma vegetativa ou esporulada. LIMPEZA CONCORRENTE: É o procedimento de limpeza diária, para manutenção e reposição de materiais LIMPEZA TERMINAL: É o procedimento de limpeza e desinfecção de todas as superfícies, geralmente 1x na semana, limpa do teto, paredes, bancadas e chão. Água em ebulição por 30 min. Glutaraldeido 2% Acido peracético 0,2 % Hipoclorito de sódio a 1 % Alcool a 70º Quaternário de amônia Autoclave (física) 121C 30min Estufa (física) 170C 1h Glutaraldeido 2 % (químico) imersão 10h Acido Peracético (químico) imersão 1h Oxido de etileno – ETO (químico) 12h NUNCA varrer o centro cirúrgico, sempre limpeza com pano úmido, depois enxágue e secagem. Usar desinfetante nas áreas orgânicas. Infecção cirúrgica 1856 – Florence Nightingale: Padronizou os procedimentos relacionados a higiene e limpeza do hospital >>> reduziu infeção de 42% para 2% 1847 – Ignaz Philipp Semmelweis: Lavação das mãos com “água clorada” para todo o examinador, antes de tocar a parturiente >>> reduziu infecção de 12,2% para 3,0% Fatores de risco para a cirurgia: trauma e infecção Cicatrização não ocorre se o nível de contaminação for maior que 10 na sexta Fonte exógenas de bactérias: ar - ambiente contato direto com o pessoal contato direto com o equipamento paciente bactérias no pós-operatório Fonte exógenas de bactérias: contato direto através das bordas da incisão bactérias presentes a distância penetram os locais de menor resistência - sangue, linfa, inflamação DIÉRESE Manipular tecidos e órgãos de maneira delicada, evitando traumatismos desnecessários, deve ser sempre uma preocupação em cirurgia. Cortar Manipular delicada e apropriadamente, respeitando a integridade dos tecidos para então ter uma boa reconstrução dos tecidos William S. Halsted (1852-1922) pai da cirurgia moderna, demostrou que a manipulação cuidadosa contribuía para uma rápida recuperação no pós operatório TIPOS DE DIÉRESE Arrancamento: em cirurgias oncológicas, faz-se uma incisão e arranca o tecido, pois melhora a hemostasia, tendo um risco menor de espalhar células tumorais Curetagem: com uma cureta, raspa-se tecidos necróticos ou neoformados, usa- se para retirar tártaros, ativa-se cicatriação da ferida ulcerada, para coletagem óssea Debridamento: remover parte do tecido necrótico/não viável Descolamento: o ideal é que o tecido seja descolado ao invés de cortado, com tesoura ponta romba entra com a tesoura fechada e abre. Escarificação: é o raspado de pele para diagnósticos Esmagamento linear: é utilizado para castração de equinos, utiliza-se o burdizzo que esmaga o cordão espermático e os vasos sanguíneos Exerese ou ressecção: eliminar estrutura anatomica indesejável. Faz um corte em V ou ao redor. Remover tumor, sacos herniados, amputações Formação de fistula: colocação de sonda esofagica. Esofagostomia. Para abertura de orgão ocos como esôfago, rúmem, intestino. Fratura: pode fazer alguma fratura para realizar a correção de algum osso, em fraturas consolidadas erradas Incisão: é o ato de cortar, entra com bisturi ou tesoura e vai seccionando os tecidos. Com o bisturi entra perpendicularmente, evitando cortar fora do plano cirúrgico, e uma incisão de vez, evitando anfractuosidades. Liberação de aderências: entra com a tesoura fechada e abre, liberando as aderências Plastia: corretivas e estética. Solta a pele do subcutâneo para que a pele se aproxime e tenha uma cicatrização melhor Punção: perfuração de uma estrutura, como vaso, bexiga, abdomem Diérese incruenta: ausência de sangramento, através de raio laser, criobisturi, facoemulsificação (remoção de cristalino) FATORES QUE CONTRIBUEM COM HEMOSTASIA HEMOSTASIA É o conjunto de manobras manuais e instrumentais que tem por objetivo deter ou prevenir uma hemorragia, ou impedir a circulação do sangue em uma determinada área por tempo limitado Comprime o local de sangramento (2min) >>> ativação cascata da coagulação >>> produção do coágulo >>> rede de fibrina entre plaquetas e hemácias >>> hemostasia Queda da pressão arterial e diminuição do volume circulante Compressão excessiva sobre o vaso por tecidos ou órgãos vizinhos (sutura de tecidos) Elasticidade e contratilidade das paredes dos vaso Superposição desigual de planos da ferida Contração dos órgãos (músculos, coração etc.) - ex uma bexiga vazia sangra menos que uma cheia Formação do trombo que obstrui a saída do sangue. O vaso lesionado vai sofrer uma vasoconstrição e um agregado plaquetário na saída do vaso. A plaqueta libera fibrinogênio e pela cascata (maioria dos fatores são produzidos no fígado) vai evoluir para fibrina e fibrina estável e ocorre a formação do coágulo ETAPAS DA HEMOSTASIA FISIOLÓGICA 1- Vasoconsticção local, favorecida pela liberação de serotonina e outras sustancias vasoconstrictoras 2- Aglutinação de plaquetas e a formação de um agregado plaquetário que tampona a área lesionada (fibrinogênio → fibrina) 3- Coagulação sanguínea – uma serie de reações em cadeia com liberação de diversos fatores liberados por tecidos lesionados formando uma rede tridimensional de fibrina e células sanguíneas 4- Fatores fibrinolíticos - Degradação da fibrina – Reparação de vasos FATORES QUE DIFICULTAM A HEMOSTASIA Alteração na elasticidade e contratilidade das paredes das artérias (arterosclerose) - animais velhos Diminuição de poder de coagulação: erliquia, uso de aspirina, veneno de rato... Aumento da pressão arterial local (hiperemeia local) ou cardíaca (aumento da atividade do coração); medicamentos ou movimento Movimentos do órgão que sangra: deixa internado para que ele não se movimente, pois o sangramento além de risco de vida gera seroma e hematoma que é um meio pra crecimento bacteriano Lesão vascular direta e extensa - morde tecido CONTROLE DA HEMORRAGIA O controle da hemorragia deve ser feito plano por plano, ou seja sangrou ao cortar a pele, controla o snagamento antes de cortar mais. Capilares podem ser feito hemostasia com compressas, e vasos calibrosos devem ser pinçados imediatamente e ligados. Deve ser isolado o vaso e ligar somente ele, e não junto com outras estruturas pois vai dificultar o processo TIPOS DE HEMORRAGIA Hemorragia interna: é um problema, pois pode ser não detectável Hemorragia externa: mais visívels Hemorragia arterial: com fluxo de sangue intenso, pulsa Hemorragia venoso: jorro lento com sangue mais escuro Hemorragia capilar: superficial e lenta, dificil de localizar o que é um problema (difusa) A hemorragia deve ser controlada na cirurgia pois a presença de sangue mascara dificulta localização das estruturas, além de poder levar ao choque (deficiência de perfusão tecidual), além de naquele ponto não chegar oxigênio gerando um quadro de anoxia (MUITO perigoso em coração e cérebro). Também retarda a cicatrização, aumentando risco de infecção. HEMOSTASIA FÍSICA Compressão circular Faixa de esmarch Torniquete Compressão indireta PINÇAS: pinça de Halstead pinça de Kelly pinça de Rochester pean pinça de Kocher pinça de Crile, com e sem dentes MÉTODOS:: Ligadura e transfixação Sutura em massa Por torção Por divulção Por dilaceramento Eletrocoagulação Termocauterizaçao HEMOSTASIA QUÍMICA Percloreto de ferro Água oxigenada Menadiona sintética HEMOSTASIA BIOLÓGICA Fibrina esponjosa absorvente Fibrinogênio Adrenalina - epinefrina Vitamina K - vitamina anti-hemorrágica CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS DE SUTURA SÍNTESE É o conjunto de manobras e instrumentais, destinado a unir os tecidos separados, restituindo sua integridade anatômica e funcional MANOBRAS PARA UMA BOA SUTURA Anti-sepsia e assepsia corretas; União de tecidos da mesma natureza; Hemostasia mais perfeita possível; Abolição dos espaços mortos; Bordas limpas, sem anfractuosidades;Ausência de corpos estranhos; Emprego de sutura fios adequados. CARACTERÍSTICAS DO FIO IDEAL Manter tensão de estiramento até a cicatrização; Não ser eletrolítico; Não ser capilar, nem carcinogênico; Ser confortável ao usar, ter boa segurança nos nós; Passível de esterilização; Barato Absorvíveis Não absorvíveis Naturais Sintéticos Absorvíveis são digeridos e eliminados durante ou após a cicatrização, através da ação de macrófagos, em 60 dias Não absorvíveis resistem a degradação, permanecendo encistados por tempo superior a 60 dias até sua remoção. OBSERVAÇÃO PARA SELEÇÃO MAT. SUTURA Sutura ser mais resistente que os tecidos; As condições mecânicas das suturas serem similares a dos tecidos unidos; Suturas sintéticas são superiores as naturais; Suturas monofilamentosas suportam mais contaminação do que as multifilamentosas; Feridas viscerais cicatrizam rapidamente, usar fios absorvíveis; Pele e fáscias cicatrizam devagar, usar fios não absrovíveis. SELEÇÃO DIÂMETRO FIO E AGULHA Fios muito grossos representam excessivo material estranho na ferida; Fios muito finos podem romper-se durante os movimentos; Agulhas não devem ser grossas para não causar trauma adicional aos tecidos; Ser compridas para abranger os dois lados da incisão; Formato apropriado para cada tipo de tecido. As suturas podem ser interrompidas ou contínuas, e promovem aposição, inversão, eversão ou sobreposição TIPOS DE SUTURA Suturas interrompidas mantém maior aposição se um ponto abrir, pois cada ponto tem um nó individual, porém tem maior gasto com materiais Suturas contínuas é de rápida aplicação e gasta poucos materiais, além de ser de fácil remoção, no entanto se um nó soltar a sutura desmancha Sutura interrompida simples: é de aposição, usada em estruturas externas e internas. Sutura horizontal de Wolff: é eversante, indicada para feridas de tensão moderada. Sutura vertical de Donatti: é de aposição com leve eversão. Sutura de Sultan ou “X”: é de aposição, previne a eversão das bordas. Sutura de Mayo: indicada na redução hernias e onfalocele em bovinos e equinos, é de sobreposição. Sutura de Gelly: promove pontos de relaxamento. Sutura contínua simples: é de aposição, indicada para tecidos sem tensão. Sutura de Lembert: é sero-muscular, inversante ou invaginante, indicada para vísceras ocas. Sutura de Bunnel: indicada para tendões. Sutura Festonada ou de Reverdin: é de grande estabilidade pois é ancorada. Sutura de Colchoeiro: é eversante. Suturas de Cusching e Connel : são inversantes e a única diferença entre as duas é que a primeira não é contaminante a outra sim. Sutura intradémica ou subcutânea é de aproximação. Sutura de Gambee: indicada para vísceras Sutura de Schimiedem: é de aposição sero-mucosa, indicada para anastomoses intestinais. Sutura de Parker-ker: é inversante a primeira linha é uma Cusching feita sobre uma pinça e a segunda é uma Lembert. Sutura em Bolsa de tabaco: pode ser utilizada temporariamente para oclusão. FIOS DE SUTURA: Absorvíveis Categute: produzido a partir do intestino de animais, é absorvido em 8-10 dias, ou seja, é muito rápido, é de fácil manejo e permite boa acomodação nos tecidos, porém não pode ser usado para suturas internas, é capilar, e caiu em desuso. Vicryl: Ou poliglactina 910, é o fio absorvível mais usado atualmente, sua força tênsil acaba em 30 dias, usado para vasos, vísceras e musculatura, é capilar Ser de fácil identificação, livre se susbtâncias irritantes, resistente a tração, de fácil manejo, com calibre uniforme, tempo de aborção provado, que não seja capilar, que não seja cortante Qualidade de um bom fio Não absorvíveis Seda Nylon: Muito indicados para sutura de pele, sendo ele de fácil remoção, mas da pouca segurança nos nós PDS II: cirurgias vasculares Prolene, Aciflex, Mersilene, Polycot Escolher o menor fio possível que comporte o local/lesão, Ex: cirurgia oftalmica, ou na bexiga usa-se 5-0, ligadura de vasos, neonatos usa-se 4- 0,sutura de abdomém em cão de 10kg usa-se 2-0, em bovino usa-se 2... INSTRUMENTAIS DIÉRESE Bisturi: pode ser cabo n3 ou n4 Tesouras podem ser ponta romba- romba, romba-aguda, aguda-aguda Metzembaum: delicada, cavidade e musc. Mayo: + bruta, corte de fios Castroviejo: oftalmicas Iris: delicada, vascular Lister: corte curativo Spencer: retirar ponto Punch p/ biopsia HEMOSTASIA kELLY: cerrilha até metade, curva ou reta HALSTED/MOSQUITO: a menor que tem Kocker: dente de rato e cerrilha até embaixo CRILE: cerrilha até embaixo Rochester Pean: cerrilha de comprido Pinça de castração SÍNTESE Pinça anatômica Pinça dente de rato Pinça Adson - delicada Pinça O’brien - oftalmica Porta agulha mayo hengar Porta agulha mathiueu PREENSÃO Backhaus: fixar campo cirug Alis: tem essa cabeça com dente na ponta Pinça Doyen gastro- intestinal Foerster - antissepsia no paciente AFASTADORES Afastador farabeuf Afastador finochieto Afastador Gosset abdominal Afastador Gelpi abdominal OUTROS Cerra gingle (orto), cuba rim, tambor de gase/algodão, caixa de instrumental... MESA CIRÚRGICA DIÉRESE SÍNTESE HEMOSTASIA PREENSÃO AFASTADORES AUXILIARES CIRURGIÃO INSTRUMENTADOR ORQUIECTOMIA Cirurgia de retirada dos testículos nos machos das espécies domésticas Eletivos: Alterar a capacidade do animal de se reproduzir Corretivo: Tratar e ou evitar doenças nos órgãos reprodutivos castração realizada a fim de reduzir a superpopulação por meio de inibição da fertilidade masculina Diminuição da agressividade masculina Comportamentos errantes Micção indesejada Orquiectomia no cão e no gato: A abordagem pode ser pré-escrotal ou perineal Na abordagem pré-escrotal a técnica pode ser aberta ou fechada Abordagem aberta: Separar o cordão vascular do ducto deferente e fazer ligaduras mediante a aplicação de pinças em cada estrutura individualmente Abordagem fechada: O cordão vascular e o ducto deferente são ligados juntos TÉCNICA Incisão de pele e subcutâneo sobre a região pré-escrotal Incisão das túnicas albugínea e vaginal sobre o testículo Após exposição do testículo, tracioná-lo de forma a separar o plexo pampiniforme do ligamento mesórquio Pinçar o plexo pampiniforme e ligar duplamente abaixo das pinças, retirando a mais inferior enquanto aperta o nó Incisar após as ligaduras, se necessário liga-se também o mesórqui e a sutura da pele é facultativa No gato, o testículo é encima com inserção do pênis pra trás (caudal), cão é ao contrário, pênis pra frente (abdominal-cranial) com inserção do testículo pra trás. No cão faz a incisão pré escrotal (na base), no gato a incisão é escrotal. PÓS OPERATÓRIO: adm analgésico e antibióticos. Usar colar elisabetano, monitorar possível hemorragia, reavaliar aparecimento de metástase.
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