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Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 1 Processo de Cuidado no Adulto Hospitalizado Clínico Cirúrgico Centro cirúrgico Enfermagem: Recebimento e identificação do paciente Verificar o preparo do paciente Verificar impressos e prontuários Preparo da SO e montagem adequada Testagem adequada Movimentação e transporte do paciente e equipamentos dentro do CC Encaminhar o paciente para a sala operatória (SO) Recepção e avaliação do paciente na RA (recuperação anestésica) Cuidado humanizado SAEP – pré, intra e pós operatório Mapa cirúrgico Agendar cirurgia Convocar o paciente Inserir pedido na escala cirúrgica Fazer visita pré anestésica e pré operatório de enfermagem Montar a sala operatória Receber e acolher paciente e família Checar o preparo do paciente Encaminhar o paciente para SO Enfermagem, anestesia e cirurgia Executar o procedimento Encaminhar para RPA ou UTI Salas operatórias CC eletivo Áreas física unidade cirúrgica de emergência Áreas dos serviços de farmácia e CME Área administrativa de divisão Sala da família CCC Área de recepção e preparo de pacientes Área da RPA e UTI anestésica ÁREAS RESTRITA São as que possuem limites bem definidos para circulação de pessoal e equipamentos técnicas de assepsia e rotinas devem ser rigorosamente controladas e utilizadas, evitando contaminação do meio, máscara é exigida, além da roupa privativa de centro cirúrgico salas cirúrgicas, sala de recuperação pós-anestésica, corredor interno, lavabos. SEMI RESTRITA Roupa privativa, calçados adequados e gorro são necessários Não intervir nas rotinas de controle e manutenção da assepsia da área restrita. Sala de guarda de equipamentos, farmácia-satélite, copa. O tráfego são limitadas a pessoas do próprio setor ou vestidas de forma adequada. NÃO RESTRITAS Profissionais possam circular sem roupa privativa, não são exigidos cuidados especiais corredores externos, vestiário, secretaria, local de transferência de macas. Mapa cirurgico Hora Sala Exame leito paciente data de nas idade procedimento anestesia convenio Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 2 RDC – nº50 Monitor de freqüência cardíaca, respiratória, oximetria e PA com mensuração automática Régua/rede de gases (oxigênio, ar comprimido, vácuo, oxido nítrico) Bancos – banquetas giratórias Suporte de soro Frascos de sistema de aspiração Mesa cirúrgica Hampers Elevadores de altura Balde de inox Porta 1,10m por 2,10m Salas para pequenas cirurgias: 20m2 Salas para medias cirurgias: 25m2 Salas para grandes cirurgias: 36m2 Diérese = corte Hesmotasia = controle do sangramento Síntese = ligação / reconstrução / formação Afastadores / especiais Desinfecção = para materiais Antissepsia = usado para tecidos vivos Assepcia = conjunto de praticas Classificação das cirurgias De acordo com o potencial de contaminação* Numero de microorganismos presentes no tecido/órgão operado Considerar a classificação do inicio ao fim da cirurgia Limpas: tecidos estéreis ou possíveis de descontaminação Ausência de processo infeccioso ou inflamatório no local Cirurgias eletivas e devem ser atraumaticas Sem penetração nos tratos respiratórios, digestivos, urinário ou ginecológicos Não devem ter drenos Ausência de falhas técnicas Ex: artroplastia de quadril, cirurgia cardíaca sem dreno, herniorrafia, neurocirurgias, mastoplastia, cirurgia vascular, esplenectomia. Potencialmente contaminadas: tecidos colonizados por pouca flora (pouco numerosa) ou por uma área de difícil descontaminação Ausência de processos infecciosos ou inflamatórios Penetração nos tratos digestivos, respiratórios, reprodutores e urinários, SEM contaminação significativa Cirurgias limpas com drenos Falhas técnicas discretas no transoperatório Ex: histerectomia abdominal, cirurgia do intestino delgado (eletiva), cirurgia das vias biliares sem estase ou obstrução, cirurgias cardíacas com drenos, parto Cesário, cirurgias urológicas, cirurgias plásticas, neurocirurgia com acesso nasofaringe ou seios da face, feridas traumáticas limpas (até 10 horas após o trauma). Cirurgias contaminadas: tecidos colonizados com flora abundante com descontaminação impossível Presença de inflamação aguda na incisão ou dependendo de uma cicatrização de 2ª intenção Tecidos traumatizados abertos/expostos Grande contaminação do tubo digestivo Obstrução biliar ou urinaria Falha técnica grosseira sem supuração Ex: cirurgia de cólon, vias biliares obstruídas, bucal ou dental, duodeno obstruído, apendicectomia, cirurgias na orofaringe, traumáticas com mais de 10 horas, fraturas expostas com mais de 3 horas, cirurgias cardíacas com circulação extracorpórea Infectadas: qualquer tecido ou órgão em presença de processo infeccioso (supuração local) Tecido necrótico, corpo estranho e ferido de origem suja. Contaminação fecal Trauma penetrante por mais de 3 horas Ex: cirurgias de reto e anus com pus, cirurgia abdominal com pus e conteúdo de cólon, nefrectomia com infecção, presença de vísceras perfuradas, colecistectomia com empiema (é uma coleção de pus dentro de uma cavidade natural), exploração de vias biliares em colangite (obstrução e inflamação das vias biliares) supurativa De acordo com o grau de urgência: Emergência – atenção imediata – potencialmente fatal – sem demora Ex: FAF, FAB, hemorragias significativas (arteriais), apêndice supurado, obstruções vesical ou intestina, queimaduras extensas. Urgente – atenção imediata (24 a 30hrs – 48hrs) Ex: infecção aguda de vesícula, apêndice sem supuração, cálculos renais ou uretrais. Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 3 Necessárias: precisa fazer a cirurgia (algumas semanas ou meses) Ex: hbp sem obstrução vesical, distúrbios da tireóide, catarata. Eletivas: paciente deve ser operado – não realização da cirurgia não é remediável Ex: hérnia simples, reparo vaginal, reparação de cicatriz. Opcional – a decisão é do paciente – preferência pessoal Ex: mamoplastia, cirurgias plásticas. De acordo com o tempo de duração Porte I: ate 2 horas Ex: rinosplastia, amigdalectomia, colecistectomia, apendicectomia Porte II: de 2 ate 4 horas Ex: laparostomia exploratória, gastectomia Porte III: de 4 a 6 horas Ex: revascularização do miocárdio, craniotomia Porte IV: mais de 6 horas Ex: transplante, neurocirurgia De acordo com o risco cardíaco Probabilidade de perda de sangue e fluidos para a realização da cirurgia Cirurgia de grande porte: grande perda de sangue e fluidos Ex: vasculares arteriais, aneurisma, emergências Cirurgia de médio porte: media probabilidade de sangue e fluidos Ex: ortopedia, ressecção de tumor, cirurgias de cabeça e pescoço, urológicas Cirurgia de pequeno porte: pequena probabilidade de perda de sangue e fluidos Ex: amigdalectomia, plásticas, endoscópicas De acordo com a finalidade Diagnóstica: laparostomia exploratória, biopsia Curativa: apêndice inflamado, excisão de tumor Reparativa/Reconstrutiva: má formação, reparação de feridas, mamoplastia Paliativa: alivio da dor ou conforto, reduzir as complicações, gastrostomia Transplante de órgãos Reabilitação: osteoatrite degenerativa Hierarquização dos procedimentos segundo ISC A. Abertura de víscera oca ou mucosa B. Procedimento com maior duração C. Porte de cirurgia D. Inserção de prótese Pré operatório Saep – sistematização da assistência de enfermagem no perioperatório Historio anamnese e exame físico Diagnósticos Planejamento Implementa Avaliação (evolução) Saep – pré operatório Mediato: desdea interação ate 24 horas antes da cirurgia Imediato: das 24 horas antes ate o encaminhamento do paciente para a recepção no CC Processo de enfermagem inicial: Entrevista Alergias Faz uso de medicamentos Doenças prévias Tipos sanguíneos Crenças/religiões Tabagista Etilista Exame físico Pele Condições cardiovasculares Condições locomotoras Estado nutricional e hídrico Estado mental Sinais vitais Condições pulmonares Funções hepáticas/ renais Funções endócrinas Funções imunes Controle de dor PA: débito cardíaco x Resistência Vascular Periférica DC: FC x Fração de Ejeção Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 4 Testes diagnósticos Exames laboratoriais Exames imagens Exames complementares 1. Orientações educativas ao paciente/familiares Individualizada – reconhecer as diferenças 2. Nutrição / líquidos Identificar as condições nutricionais, reposição não só de calorias, proteínas e vitaminas Vitaminas B (B1 e B12) Vitaminas K - Catalisa, no fígado, a síntese dos fatores de coagulação do sangue; Participa na produção de protrombina que, combinada com o cálcio, ajuda a produzir o efeito coagulante do sangue; Contribui para a saúde dos ossos. Vitamina C – importante para colágeno e cicatrização de feridas Jejum (8 a 10 horas – ate 12 horas) evitar aspiração de conteúdo gástrico e conforto do paciente 3. Preparo intestinal (laxantes ou enemas) Cirurgias colo-retais (sempre) Ginecológicas e urológicas (S/N) 4. Controle da dor 5. Preparo prontuário Ficha cirúrgica Folha do boneco Verificação dos consentimentos (anestésicos e cirúrgicos) Checagem de medicação e procedimentos Resultados de exames Preparo da pele Tricotomia (ate 2 horas antes) Lavagem / limpeza / banho 2 horas antes – tem que ser com degermante (PVPI e CLOREX) 6. Visita pré anestésica Anestesista e/ou cirurgião (ou assistente da equipe) Enfermeiro da internação ou do CC 7. Medicação pré anestésica 8. Aspectos importantes que devem nos atentar e preparar para encaminhar o paciente - roupa própria (camisola do CC – TNT) - sem adornos, roupas íntimas - próteses - esmaltes e maquiagens - gorro para proteção dos cabelos - proteção dos pés (propé) - esvaziamento da bexiga 9. Transporte para o CC Maca especifica Coberto SAEP - Intra operatório Período trans/ intra operatório Compreende – desde a recepção do paciente no cc ate sua saída para RPA/RA ou outra unidade. Finalizar o preparo e encaminhamento para só amenizar auxiliar no controle da ansiedade. Avaliação do risco anestésico Check list – cirurgia segura (3 partes): 1. Antes da indução anestésica 2. Antes da incisão da pele 3. Antes de o paciente deixar a sala operatória Atuação com defensores do paciente Prevenção de lesão por posicionamento (conforme a necessidade da operação) Manejo das potenciais complicações Complicações potenciais intra operatória Recuperação não intencional da consciência Náuseas e vômitos Hipotermia (cc= 20 a 24ºC podendo chegar ate 18ºC) Hipóxia ou complicações respiratórias Anafilaxia – processo alérgico Hipertermia maligna – 1/50 a 100 mil pessoas – 70%de óbitos elevação da temperatura 1 a 2ºC/ cada 5 minutos (súbita – tanto por intravenosa quanto inalação) tratamento: parar a anestesia, controlar a temperatura, estabilizar o paciente. Antes de sair da sala operatória: *Contar e identificar todas as compressas, esponjas, agulhas e os instrumentais utilizados na cirurgia.* Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 5 Escala ELPO Itens/escore 5 4 3 2 1 Posição cirúrgica Litotômica Prona Trendelemburh Lateral Supina Tempo de cirurgia Acima de 6h 4h-6h 2h-4h 1h-2h Ate 1h Tipo de anestesia Geral + regional Geral Regional Sedação Local Superfície de suporte Sem uso de superfície de suporte ou suporte rígido sem acolchoamento ou perneiras estreitas Colchão de mesa cirúrgica de espuma (convencional) + coxins feito de campos de algodão Colchão de mesa cirúrgica de espuma (convencional) + coxins de espuma Colchão de mesa cirúrgica de espuma (convencional) + coxins de víscoelástico Colchão de mesa cirúrgica de víscoelástico + coxins de víscoelástico Posição dos membros Elevação dos joelhos menor 90º e abertura dos membros inferiores menor 90º ou abertura dos membros superiores menor 90º Elevação dos joelhos menor 90º ou abertura dos membros inferiores menor 90º Elevação dos joelhos maior 90º e abertura dos membros inferiores maior 90º ou pescoço sem alinhamento mento- esternal Abertura dos membros superiores maior 90º Alinhamento corporal Comorbidades Ulcera por pressão ou neuropátia previamente diagnosticada ou trombose venosa profunda Obesidade ou desnutrição Diabetes mellitus Doença vascular Sem comorbidades Idade do paciente 80 70-79 60-69 40-59 18-39 Desenvolvida durante o doutorado da enfermeira Camila Mendonça de Moraes Lopes, na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP), concluído em 2014. A Escala de Avaliação de Risco para o Desenvolvimento de Lesões Decorrentes do Posicionamento Cirúrgico do Paciente (ELPO) Engloba sete itens Tipo de posição Tempo de cirurgia Tipo de anestesia Superfície de suporte Posição dos membros Comorbidades Idade do paciente O escore da ELPO varia de 7 a 35 e quanto maior o escore, maior o risco de o paciente desenvolver complicações decorrentes do posicionamento cirúrgico do paciente. Pacientes com escore acima de 19 estão numa situação de maior risco. A aplicação deve ser ao posicionar o paciente em mesa operatória, o item tempo deverá ser estimado, deve se considerar sempre a situação de maior risco. Deve-se verificar a necessidade de programar algum cuidado especial para se reduzir o risco de lesões em pacientes classificados com escore acima de 19. Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 6 Escala asa American Society of Anesthesiologists Classificação Definição Exemplos Asa 1 Saudável Ausência de alterações orgânicas, fisiológicas, bioquímicas ou psiquiátricas. Saudável; não fumante; sem consumo de álcool ou consumo mínimo Asa 2 Doença sistêmica leve Alterações sistêmicas que podem ou não estarem relacionadas com a necessidade de intervenção cirúrgica. Tabagista; ingestão alcoólica maior do que mínima; obesidade; diabetes bem controlado; hipertensão arterial bem controlada; doença pulmonar leve Asa 3 Doença sistêmica grave Doenças sistêmicas graves, relacionadas ou não com a necessidade de intervenção cirúrgica. Diabetes, hipertensão mal controlada; história distante de IM, AVC, AIT, stent cardíaco; DPOC; nefropatia terminal; hepatite ativa; marca- passo implantado; fração de ejeção abaixo de 40%; anomalias metabólicas congênitas Asa 4 Doença sistêmica grave com risco de morte Doenças ou condições clínicas com risco de vida, com ou sem a intervenção cirúrgica. Histórico recente de IM, AVC, AIT, stent cardíaco; isquemia cardíaca atual ou grave disfunção valvar; ICD implantado; fração de ejeção abaixo de 25% Asa 5 Moribundo que não tem expectativa de sobrevida sem a cirurgia Pacientes moribundos, indicação cirúrgica de último recurso. Aneurisma abdominal ou torácico roto; sangramento intracraniano com efeito de massa; isquemia intestinal em face de cardiopatia significativa Asa 6 Morte encefálica declarada com potencial doação de órgãos Morte cerebral declarada, doador de órgãos. Cálculo do risco cirúrgico, permitindo uma avaliação simples e eficiente. Considerando a análise das condições de saúde, tratamentos, doenças crônicas e comportamentos do paciente, o sistema ASA o enquadra em uma desuas seis classificações, que aumentam na mesma proporção dos riscos. Risco cirúrgico pode ser definido como um cálculo realizado a partir da avaliação clínica e laboratorial do paciente, a fim de determinar sua condição de saúde e recomendar, ou não, o procedimento cirúrgico. Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 7 Tipos de anestesias A anestesiologia é a especialidade médica que estuda e proporciona ausência ou alívio da dor e outras sensações ao paciente que necessita realizar procedimentos, como cirurgias ou exames diagnósticos. Geral Regional Local Geral Refere-se a um estado de inconsciência reversível, imobilidade, analgesia e bloqueio dos reflexos autonômicos obtidos pela administração de fármacos específicos (via inalação ou endovenosa). Para realização da anestesia geral são utilizados: hipnóticos, opióides, bloqueadores neuromusculares, bloqueios regionais associados e fármacos adjuvantes, tendo eles as seguintes funções: Hipnóticos: inconsciência e amnésia; Opióides: analgesia e proteção contra reflexos autonômicos; Bloqueadores neuromusculares: imobilidade; Bloqueios regionais associados: analgesia e proteção autonômica; Fármacos adjuvantes: Controle da PA, FC e tratamento de intercorrências. Inalatória 1º estágio – indução 2º estágio – excitação (pupilas dilatadas - fotorreagente, taquicardia, padrão respiratório irregular) 3º estágio – anestesia cirúrgica (não responde mais a estímulos – FR e padrão cardiovascular ficam regulares, pupilas pequenas e fotorreagente) 4º estágio – depressão bulbar (não desejado – sedação profunda/ excessiva, rebaixa o sistema nervoso – pulso fraco, respiração irregular, pupilas não reagem) Intravenosa: Frequentemente referida como bloqueio de Bier, é frequentemente utilizada nas cirurgias de extremidades com curta duração. A anestesia é limitada à região e ao tempo de garroteamento, de 60 a 70 minutos para o braço, 70 a 80 minutos para o antebraço e de 75 a 90 minutos para a perna Regional Peridural: ou anestesia epidural, é um tipo de anestesia que bloqueia a dor de apenas uma região do corpo, geralmente da cintura para baixo que inclui abdômen, costas e pernas, mas a pessoa ainda pode sentir o toque e a pressão. A agulha não atinge o espaço em que está o líquido (líquor). Freqüentemente referida como bloqueio de Bier, é freqüentemente utilizada nas cirurgias de extremidades com curta duração. A anestesia é limitada à região e ao tempo de garroteamento, de 60 a 70 minutos para o braço, 70 a 80 minutos para o antebraço e de 75 a 90 minutos para a perna Raquianestesia: aplicação de um anestésico local no interior do espaço subaracnoideo, diretamente no líquor, levando ao bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de parte da medula espinhal, resultando em perda da atividade autonômica, sensitiva e motora na parte inferior do corpo Bloqueios de condução: nervosa ao longo do axônio do Sistema Nervoso Periférico através da infiltração de um anestésico local (geralmente a lidocaína) que impede a despolarização e propagação do impulso nervoso. Importante: Essa técnica nem sempre é realizada pelo anestesista. Local Bloqueio da condução nervosa ao longo do axônio do Sistema Nervoso Periférico através da infiltração de um anestésico local (geralmente a lidocaína) que impede a despolarização e propagação do impulso nervoso. Essa técnica nem sempre é realizada pelo anestesista. A infiltração do anestésico local é realizada pelo cirurgião e cabe a enfermagem monitorar o paciente. Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 8 Ostomias e cuidados Ostoma, ostomia, estoma ou estomia são palavras que possuem o mesmo significado, derivado do grego em que “osto” é boca e “tomia” abertura, é uma cirurgia realizada com objetivo de construir um caminho alternativo de comunicação com o meio exterior, para eliminar a urina ou as fezes, assim como auxiliar na respiração ou na alimentação. É um procedimento que promove a qualidade de vida do paciente. Mas, ainda têm pessoas com preconceito ou que olham torto quando alguém diz ou mostra que é ostomizado. Tipos de ostomias Colostomia É a abertura do cólon (parte longa do intestino grosso) através da parede abdominal. Dessa forma, a parte final do intestino grosso é exteriorizada. Ileostomia É uma abertura (estoma) criada cirurgicamente para desviar o fluxo do intestino delgado. Dessa forma, as fezes percorrem um novo caminho e passam a ser armazenadas por uma bolsa coletora, que fica acoplada à parte externa do abdômen. Jejunostomia (grego antigo para "abertura do jejuno") é o procedimento cirúrgico que cria uma abertura (estoma) entre a pele e o jejuno (parte do intestino delgado). Pode ser realizada por via endoscópica ou com cirurgia geral. Gastrostomia É uma abertura criada no estômago para a parede do abdome. A gastrostomia pode ser necessária se o paciente não for capaz de ingerir pela boca comida suficiente para uma boa nutrição. Desta forma, alimentos e líquidos são dados por meio de um tubo colocado na abertura no estômago. Cistostomia É uma cirurgia de derivação urinária. O objetivo é possibilitar a drenagem da Bexiga em situações que a uretra não permite seu esvaziamento. Traqueostomia (TQT) é um procedimento cirúrgico onde ocorre a abertura da parede anterior da traquéia, fazendo uma comunicação da mesma com o meio externo, com o objetivo de dar ao paciente uma possibilidade para respirar. Esofagostomia É a confecção de uma comunicação do esôfago com a pele, formando um "estoma". Pode ser feito na região cervical, quando para derivar o trânsito de saliva ou alimentos deglutidos. *Limpeza sempre será com SF, clorex aquoso ou solução especifica. Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 9 Saber o que é estomas/ostomias Qual indicação de uso Cuidados: limpeza, preparo e troca
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