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Processo de Cuidado no Adulto Hospitalizado Clínico Cirúrgico

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Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 
1 
 
Processo de Cuidado no Adulto Hospitalizado Clínico 
Cirúrgico 
Centro cirúrgico 
Enfermagem: 
 Recebimento e identificação do paciente 
 Verificar o preparo do paciente 
 Verificar impressos e prontuários 
 Preparo da SO e montagem adequada 
 Testagem adequada 
 Movimentação e transporte do paciente e 
equipamentos dentro do CC 
 Encaminhar o paciente para a sala operatória (SO) 
 Recepção e avaliação do paciente na RA (recuperação 
anestésica) 
 Cuidado humanizado 
 SAEP – pré, intra e pós operatório 
 
Mapa cirúrgico 
 Agendar cirurgia 
 Convocar o paciente 
 Inserir pedido na escala cirúrgica 
 Fazer visita pré anestésica e pré operatório de 
enfermagem 
 Montar a sala operatória 
 Receber e acolher paciente e família 
 Checar o preparo do paciente 
 Encaminhar o paciente para SO 
 Enfermagem, anestesia e cirurgia 
 Executar o procedimento 
 Encaminhar para RPA ou UTI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salas operatórias CC eletivo 
Áreas física unidade cirúrgica de emergência 
Áreas dos serviços de farmácia e CME 
Área administrativa de divisão 
Sala da família CCC 
Área de recepção e preparo de pacientes 
Área da RPA e UTI anestésica 
 
ÁREAS 
RESTRITA São as que possuem limites bem definidos para 
circulação de pessoal e equipamentos técnicas de assepsia e 
rotinas devem ser rigorosamente controladas e utilizadas, 
evitando contaminação do meio, máscara é exigida, além da 
roupa privativa de centro cirúrgico salas cirúrgicas, sala de 
recuperação pós-anestésica, corredor interno, lavabos. 
SEMI RESTRITA Roupa privativa, calçados adequados e gorro 
são necessários Não intervir nas rotinas de controle e 
manutenção da assepsia da área restrita. Sala de guarda de 
equipamentos, farmácia-satélite, copa. O tráfego são limitadas 
a pessoas do próprio setor ou vestidas de forma adequada. 
NÃO RESTRITAS Profissionais possam circular sem roupa 
privativa, não são exigidos cuidados especiais corredores 
externos, vestiário, secretaria, local de transferência de 
macas. 
 
Mapa cirurgico 
 Hora  Sala 
 Exame  leito 
 paciente  data de nas 
 idade  procedimento 
 anestesia  convenio 
 
 
 
 
 
Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 
2 
 
 
RDC – nº50 
 Monitor de freqüência cardíaca, respiratória, oximetria e 
PA com mensuração automática 
 Régua/rede de gases (oxigênio, ar comprimido, vácuo, 
oxido nítrico) 
 Bancos – banquetas giratórias 
 Suporte de soro 
 Frascos de sistema de aspiração 
 Mesa cirúrgica 
 Hampers 
 Elevadores de altura 
 Balde de inox 
 Porta 1,10m por 2,10m 
 
Salas para pequenas cirurgias: 20m2 
Salas para medias cirurgias: 25m2 
Salas para grandes cirurgias: 36m2 
 
Diérese = corte 
Hesmotasia = controle do sangramento 
Síntese = ligação / reconstrução / formação 
Afastadores / especiais 
 
Desinfecção = para materiais 
Antissepsia = usado para tecidos vivos 
Assepcia = conjunto de praticas 
 
 
Classificação das cirurgias 
De acordo com o potencial de contaminação* 
Numero de microorganismos presentes no tecido/órgão 
operado 
Considerar a classificação do inicio ao fim da cirurgia 
Limpas: tecidos estéreis ou possíveis de descontaminação 
Ausência de processo infeccioso ou inflamatório no local 
Cirurgias eletivas e devem ser atraumaticas 
Sem penetração nos tratos respiratórios, digestivos, urinário 
ou ginecológicos 
Não devem ter drenos 
Ausência de falhas técnicas 
Ex: artroplastia de quadril, cirurgia cardíaca sem dreno, 
herniorrafia, neurocirurgias, mastoplastia, cirurgia vascular, 
esplenectomia. 
 
Potencialmente contaminadas: tecidos colonizados por 
pouca flora (pouco numerosa) ou por uma área de difícil 
descontaminação 
 
Ausência de processos infecciosos ou inflamatórios 
Penetração nos tratos digestivos, respiratórios, reprodutores 
e urinários, SEM contaminação significativa 
Cirurgias limpas com drenos 
Falhas técnicas discretas no transoperatório 
Ex: histerectomia abdominal, cirurgia do intestino delgado 
(eletiva), cirurgia das vias biliares sem estase ou obstrução, 
cirurgias cardíacas com drenos, parto Cesário, cirurgias 
urológicas, cirurgias plásticas, neurocirurgia com acesso 
nasofaringe ou seios da face, feridas traumáticas limpas (até 
10 horas após o trauma). 
Cirurgias contaminadas: tecidos colonizados com flora 
abundante com descontaminação impossível 
Presença de inflamação aguda na incisão ou dependendo de 
uma cicatrização de 2ª intenção 
Tecidos traumatizados abertos/expostos 
Grande contaminação do tubo digestivo 
Obstrução biliar ou urinaria 
Falha técnica grosseira sem supuração 
Ex: cirurgia de cólon, vias biliares obstruídas, bucal ou dental, 
duodeno obstruído, apendicectomia, cirurgias na orofaringe, 
traumáticas com mais de 10 horas, fraturas expostas com 
mais de 3 horas, cirurgias cardíacas com circulação 
extracorpórea 
 
Infectadas: qualquer tecido ou órgão em presença de 
processo infeccioso (supuração local) 
Tecido necrótico, corpo estranho e ferido de origem suja. 
Contaminação fecal 
Trauma penetrante por mais de 3 horas 
Ex: cirurgias de reto e anus com pus, cirurgia abdominal com 
pus e conteúdo de cólon, nefrectomia com infecção, 
presença de vísceras perfuradas, colecistectomia com 
empiema (é uma coleção de pus dentro de uma cavidade 
natural), exploração de vias biliares em colangite (obstrução 
e inflamação das vias biliares) supurativa 
 
De acordo com o grau de urgência: 
Emergência – atenção imediata – potencialmente fatal – 
sem demora 
Ex: FAF, FAB, hemorragias significativas (arteriais), apêndice 
supurado, obstruções vesical ou intestina, queimaduras 
extensas. 
Urgente – atenção imediata (24 a 30hrs – 48hrs) 
Ex: infecção aguda de vesícula, apêndice sem supuração, 
cálculos renais ou uretrais. 
 
Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 
3 
 
 
Necessárias: precisa fazer a cirurgia (algumas semanas ou 
meses) 
Ex: hbp sem obstrução vesical, distúrbios da tireóide, catarata. 
Eletivas: paciente deve ser operado – não realização da 
cirurgia não é remediável 
Ex: hérnia simples, reparo vaginal, reparação de cicatriz. 
Opcional – a decisão é do paciente – preferência pessoal 
Ex: mamoplastia, cirurgias plásticas. 
 
De acordo com o tempo de duração 
Porte I: ate 2 horas 
Ex: rinosplastia, amigdalectomia, colecistectomia, 
apendicectomia 
Porte II: de 2 ate 4 horas 
Ex: laparostomia exploratória, gastectomia 
Porte III: de 4 a 6 horas 
Ex: revascularização do miocárdio, craniotomia 
Porte IV: mais de 6 horas 
Ex: transplante, neurocirurgia 
 
De acordo com o risco cardíaco 
Probabilidade de perda de sangue e fluidos para a realização 
da cirurgia 
Cirurgia de grande porte: grande perda de sangue e 
fluidos 
Ex: vasculares arteriais, aneurisma, emergências 
Cirurgia de médio porte: media probabilidade de sangue 
e fluidos 
Ex: ortopedia, ressecção de tumor, cirurgias de cabeça e 
pescoço, urológicas 
Cirurgia de pequeno porte: pequena probabilidade de 
perda de sangue e fluidos 
Ex: amigdalectomia, plásticas, endoscópicas 
 
De acordo com a finalidade 
Diagnóstica: laparostomia exploratória, biopsia 
Curativa: apêndice inflamado, excisão de tumor 
Reparativa/Reconstrutiva: má formação, reparação de 
feridas, mamoplastia 
Paliativa: alivio da dor ou conforto, reduzir as 
complicações, gastrostomia 
Transplante de órgãos 
Reabilitação: osteoatrite degenerativa 
 
 
 
 
 
Hierarquização dos procedimentos segundo ISC 
A. Abertura de víscera oca ou mucosa 
B. Procedimento com maior duração 
C. Porte de cirurgia 
D. Inserção de prótese 
 
Pré operatório 
Saep – sistematização da assistência de enfermagem no 
perioperatório 
Historio anamnese e exame físico 
Diagnósticos 
Planejamento 
Implementa 
Avaliação (evolução) 
 
Saep – pré operatório 
Mediato: desdea interação ate 24 horas antes da cirurgia 
 
Imediato: das 24 horas antes ate o encaminhamento do 
paciente para a recepção no CC 
 
Processo de enfermagem inicial: 
Entrevista 
 Alergias 
 Faz uso de medicamentos 
 Doenças prévias 
 Tipos sanguíneos 
 Crenças/religiões 
 Tabagista 
 Etilista 
 
Exame físico 
 Pele 
 Condições cardiovasculares 
 Condições locomotoras 
 Estado nutricional e hídrico 
 Estado mental 
 Sinais vitais 
 Condições pulmonares 
 Funções hepáticas/ renais 
 Funções endócrinas 
 Funções imunes 
 Controle de dor 
PA: débito cardíaco x Resistência Vascular Periférica 
DC: FC x Fração de Ejeção 
Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 
4 
 
 
Testes diagnósticos 
 Exames laboratoriais 
 Exames imagens 
 Exames complementares 
 
1. Orientações educativas ao paciente/familiares 
Individualizada – reconhecer as diferenças 
 
2. Nutrição / líquidos 
Identificar as condições nutricionais, reposição não só de 
calorias, proteínas e vitaminas 
Vitaminas B (B1 e B12) 
Vitaminas K - Catalisa, no fígado, a síntese dos fatores de 
coagulação do sangue; Participa na produção de 
protrombina que, combinada com o cálcio, ajuda a produzir 
o efeito coagulante do sangue; Contribui para a saúde dos 
ossos. 
Vitamina C – importante para colágeno e cicatrização de 
feridas 
Jejum (8 a 10 horas – ate 12 horas) evitar aspiração de 
conteúdo gástrico e conforto do paciente 
 
3. Preparo intestinal (laxantes ou enemas) 
Cirurgias colo-retais (sempre) 
Ginecológicas e urológicas (S/N) 
 
4. Controle da dor 
 
5. Preparo prontuário 
Ficha cirúrgica 
Folha do boneco 
Verificação dos consentimentos (anestésicos e cirúrgicos) 
Checagem de medicação e procedimentos 
Resultados de exames 
 
Preparo da pele 
Tricotomia (ate 2 horas antes) 
 
Lavagem / limpeza / banho 
2 horas antes – tem que ser com degermante (PVPI e 
CLOREX) 
 
6. Visita pré anestésica 
Anestesista e/ou cirurgião (ou assistente da equipe) 
Enfermeiro da internação ou do CC 
 
7. Medicação pré anestésica 
 
8. Aspectos importantes que devem nos atentar e preparar 
para encaminhar o paciente 
- roupa própria (camisola do CC – TNT) 
- sem adornos, roupas íntimas 
- próteses 
- esmaltes e maquiagens 
- gorro para proteção dos cabelos 
- proteção dos pés (propé) 
- esvaziamento da bexiga 
 
9. Transporte para o CC 
Maca especifica 
Coberto 
 
SAEP - Intra operatório 
Período trans/ intra operatório 
Compreende – desde a recepção do paciente no cc ate sua 
saída para RPA/RA ou outra unidade. 
 
Finalizar o preparo e encaminhamento para só amenizar 
auxiliar no controle da ansiedade. 
Avaliação do risco anestésico 
Check list – cirurgia segura (3 partes): 
1. Antes da indução anestésica 
2. Antes da incisão da pele 
3. Antes de o paciente deixar a sala operatória 
Atuação com defensores do paciente 
Prevenção de lesão por posicionamento (conforme a 
necessidade da operação) 
Manejo das potenciais complicações 
 
Complicações potenciais intra operatória 
Recuperação não intencional da consciência 
Náuseas e vômitos 
Hipotermia (cc= 20 a 24ºC podendo chegar ate 18ºC) 
Hipóxia ou complicações respiratórias 
Anafilaxia – processo alérgico 
Hipertermia maligna – 1/50 a 100 mil pessoas – 70%de óbitos 
elevação da temperatura 1 a 2ºC/ cada 5 minutos (súbita – 
tanto por intravenosa quanto inalação) tratamento: parar a 
anestesia, controlar a temperatura, estabilizar o paciente. 
 
Antes de sair da sala operatória: 
*Contar e identificar todas as compressas, esponjas, agulhas 
e os instrumentais utilizados na cirurgia.* 
 
 
 
Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 
5 
 
 
Escala ELPO 
Itens/escore 5 4 3 2 1 
Posição 
cirúrgica 
Litotômica Prona Trendelemburh Lateral Supina 
Tempo de 
cirurgia 
Acima de 6h 4h-6h 2h-4h 1h-2h Ate 1h 
Tipo de 
anestesia 
Geral + regional Geral Regional Sedação Local 
Superfície de 
suporte 
Sem uso de 
superfície de 
suporte ou 
suporte rígido 
sem 
acolchoamento ou 
perneiras estreitas 
Colchão de mesa 
cirúrgica de 
espuma 
(convencional) + 
coxins feito de 
campos de 
algodão 
Colchão de mesa 
cirúrgica de espuma 
(convencional) + 
coxins de espuma 
Colchão de mesa 
cirúrgica de espuma 
(convencional) + 
coxins de 
víscoelástico 
Colchão de mesa 
cirúrgica de 
víscoelástico + coxins 
de víscoelástico 
Posição dos 
membros 
Elevação dos 
joelhos menor 90º 
e abertura dos 
membros 
inferiores menor 
90º ou abertura 
dos membros 
superiores menor 
90º 
Elevação dos 
joelhos menor 90º 
ou abertura dos 
membros 
inferiores menor 
90º 
Elevação dos joelhos 
maior 90º e abertura 
dos membros 
inferiores maior 90º 
ou pescoço sem 
alinhamento mento-
esternal 
Abertura dos 
membros superiores 
maior 90º 
Alinhamento corporal 
Comorbidades 
Ulcera por 
pressão ou 
neuropátia 
previamente 
diagnosticada ou 
trombose venosa 
profunda 
Obesidade ou 
desnutrição 
Diabetes mellitus Doença vascular Sem comorbidades 
Idade do 
paciente 
80 70-79 60-69 40-59 18-39 
Desenvolvida durante o doutorado da enfermeira Camila Mendonça de Moraes Lopes, na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP), concluído em 2014. 
 
A Escala de Avaliação de Risco para o Desenvolvimento de 
Lesões Decorrentes do Posicionamento Cirúrgico do 
Paciente (ELPO) 
Engloba sete itens 
 Tipo de posição 
 Tempo de cirurgia 
 Tipo de anestesia 
 Superfície de suporte 
 Posição dos membros 
 Comorbidades 
 Idade do paciente 
 
O escore da ELPO varia de 7 a 35 e quanto maior o escore, 
maior o risco de o paciente desenvolver complicações 
decorrentes do posicionamento cirúrgico do paciente. 
 
Pacientes com escore acima de 19 estão numa situação de 
maior risco. 
 
A aplicação deve ser ao posicionar o paciente em mesa 
operatória, o item tempo deverá ser estimado, deve se 
considerar sempre a situação de maior risco. Deve-se 
verificar a necessidade de programar algum cuidado especial 
para se reduzir o risco de lesões em pacientes classificados 
com escore acima de 19. 
 
 
 
 
 
Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 
6 
 
Escala asa 
American Society of Anesthesiologists 
 
Classificação Definição Exemplos 
Asa 1 Saudável 
Ausência de alterações orgânicas, fisiológicas, bioquímicas ou psiquiátricas. 
Saudável; não fumante; sem consumo de álcool ou consumo mínimo 
Asa 2 Doença sistêmica leve 
Alterações sistêmicas que podem ou não estarem relacionadas com a 
necessidade de intervenção cirúrgica. Tabagista; ingestão alcoólica maior do 
que mínima; obesidade; diabetes bem controlado; hipertensão arterial bem 
controlada; doença pulmonar leve 
Asa 3 Doença sistêmica grave 
Doenças sistêmicas graves, relacionadas ou não com a necessidade de 
intervenção cirúrgica. Diabetes, hipertensão mal controlada; história distante de 
IM, AVC, AIT, stent cardíaco; DPOC; nefropatia terminal; hepatite ativa; marca-
passo implantado; fração de ejeção abaixo de 40%; anomalias metabólicas 
congênitas 
Asa 4 
Doença sistêmica grave com 
risco de morte 
Doenças ou condições clínicas com risco de vida, com ou sem a intervenção 
cirúrgica. Histórico recente de IM, AVC, AIT, stent cardíaco; isquemia cardíaca 
atual ou grave disfunção valvar; ICD implantado; fração de ejeção abaixo de 
25% 
Asa 5 
Moribundo que não tem 
expectativa de sobrevida sem 
a cirurgia 
Pacientes moribundos, indicação cirúrgica de último recurso. Aneurisma 
abdominal ou torácico roto; sangramento intracraniano com efeito de massa; 
isquemia intestinal em face de cardiopatia significativa 
Asa 6 
Morte encefálica declarada 
com potencial doação de 
órgãos 
Morte cerebral declarada, doador de órgãos. 
 
Cálculo do risco cirúrgico, permitindo uma avaliação simples e eficiente. 
Considerando a análise das condições de saúde, tratamentos, doenças crônicas e comportamentos do paciente, o sistema ASA o 
enquadra em uma desuas seis classificações, que aumentam na mesma proporção dos riscos. 
 
Risco cirúrgico pode ser definido como um cálculo realizado a partir da avaliação clínica e laboratorial do paciente, a fim de 
determinar sua condição de saúde e recomendar, ou não, o procedimento cirúrgico. 
 
Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 
7 
 
Tipos de anestesias 
A anestesiologia é a especialidade médica que estuda e 
proporciona ausência ou alívio da dor e outras sensações ao 
paciente que necessita realizar procedimentos, como 
cirurgias ou exames diagnósticos. 
 
 Geral 
 Regional 
 Local 
 
Geral 
Refere-se a um estado de inconsciência reversível, 
imobilidade, analgesia e bloqueio dos reflexos autonômicos 
obtidos pela administração de fármacos específicos (via 
inalação ou endovenosa). Para realização da anestesia geral 
são utilizados: hipnóticos, opióides, bloqueadores 
neuromusculares, bloqueios regionais associados e fármacos 
adjuvantes, tendo eles as seguintes funções: 
Hipnóticos: inconsciência e amnésia; 
Opióides: analgesia e proteção contra reflexos autonômicos; 
Bloqueadores neuromusculares: imobilidade; 
Bloqueios regionais associados: analgesia e proteção 
autonômica; 
Fármacos adjuvantes: Controle da PA, FC e tratamento de 
intercorrências. 
 
Inalatória 
1º estágio – indução 
2º estágio – excitação (pupilas dilatadas - fotorreagente, 
taquicardia, padrão respiratório irregular) 
3º estágio – anestesia cirúrgica (não responde mais a 
estímulos – FR e padrão cardiovascular ficam regulares, 
pupilas pequenas e fotorreagente) 
4º estágio – depressão bulbar (não desejado – sedação 
profunda/ excessiva, rebaixa o sistema nervoso – pulso 
fraco, respiração irregular, pupilas não reagem) 
 
Intravenosa: Frequentemente referida como bloqueio de 
Bier, é frequentemente utilizada nas cirurgias de 
extremidades com curta duração. A anestesia é limitada à 
região e ao tempo de garroteamento, de 60 a 70 minutos 
para o braço, 70 a 80 minutos para o antebraço e de 75 a 
90 minutos para a perna 
 
Regional 
Peridural: ou anestesia epidural, é um tipo de anestesia que 
bloqueia a dor de apenas uma região do corpo, geralmente 
da cintura para baixo que inclui abdômen, costas e pernas, 
mas a pessoa ainda pode sentir o toque e a pressão. A 
agulha não atinge o espaço em que está o líquido (líquor). 
Freqüentemente referida como bloqueio de Bier, é 
freqüentemente utilizada nas cirurgias de extremidades com 
curta duração. A anestesia é limitada à região e ao tempo de 
garroteamento, de 60 a 70 minutos para o braço, 70 a 80 
minutos para o antebraço e de 75 a 90 minutos para a 
perna 
 
Raquianestesia: aplicação de um anestésico local no interior 
do espaço subaracnoideo, diretamente no líquor, levando ao 
bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e 
posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de parte 
da medula espinhal, resultando em perda da atividade 
autonômica, sensitiva e motora na parte inferior do corpo 
 
Bloqueios de condução: nervosa ao longo do axônio do 
Sistema Nervoso Periférico através da infiltração de um 
anestésico local (geralmente a lidocaína) que impede a 
despolarização e propagação do impulso nervoso. 
Importante: Essa técnica nem sempre é realizada pelo 
anestesista. 
 
Local 
Bloqueio da condução nervosa ao longo do axônio do 
Sistema Nervoso Periférico através da infiltração de um 
anestésico local (geralmente a lidocaína) que impede a 
despolarização e propagação do impulso nervoso. 
Essa técnica nem sempre é realizada pelo anestesista. A 
infiltração do anestésico local é realizada pelo cirurgião e 
cabe a enfermagem monitorar o paciente. 
 
 
 
Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 
8 
 
Ostomias e cuidados 
Ostoma, ostomia, estoma ou estomia são palavras que 
possuem o mesmo significado, derivado do grego em 
que “osto” é boca e “tomia” abertura, é uma cirurgia 
realizada com objetivo de construir um caminho 
alternativo de comunicação com o meio exterior, para 
eliminar a urina ou as fezes, assim como auxiliar na 
respiração ou na alimentação. É um procedimento que 
promove a qualidade de vida do paciente. Mas, ainda 
têm pessoas com preconceito ou que olham torto 
quando alguém diz ou mostra que é ostomizado. 
Tipos de ostomias 
 Colostomia 
 É a abertura 
do cólon (parte longa do intestino grosso) através 
da parede abdominal. Dessa forma, a parte final do 
intestino grosso é exteriorizada. 
 Ileostomia 
 É uma abertura (estoma) 
criada cirurgicamente para desviar o fluxo do 
intestino delgado. Dessa forma, as fezes percorrem 
um novo caminho e passam a ser armazenadas por 
uma bolsa coletora, que fica acoplada à parte 
externa do abdômen. 
 Jejunostomia 
 (grego antigo para "abertura do 
jejuno") é o procedimento cirúrgico que cria uma 
abertura (estoma) entre a pele e o jejuno (parte 
do intestino delgado). Pode ser realizada por via 
endoscópica ou com cirurgia geral. 
 
 Gastrostomia 
 É uma 
abertura criada no estômago para a parede do 
abdome. A gastrostomia pode ser necessária se o 
paciente não for capaz de ingerir pela boca comida 
suficiente para uma boa nutrição. Desta forma, 
alimentos e líquidos são dados por meio de um 
tubo colocado na abertura no estômago. 
 Cistostomia 
 É uma cirurgia de derivação 
urinária. O objetivo é possibilitar a drenagem da 
Bexiga em situações que a uretra não permite seu 
esvaziamento. 
 Traqueostomia 
 (TQT) é um procedimento 
cirúrgico onde ocorre a abertura da parede anterior 
da traquéia, fazendo uma comunicação da mesma 
com o meio externo, com o objetivo de dar ao 
paciente uma possibilidade para respirar. 
 Esofagostomia 
É a confecção 
de uma comunicação do esôfago com a pele, 
formando um "estoma". Pode ser feito na região 
cervical, quando para derivar o trânsito de saliva ou 
alimentos deglutidos. 
 
*Limpeza sempre será com SF, clorex aquoso ou 
solução especifica. 
Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 
9 
 
Saber o que é estomas/ostomias 
Qual indicação de uso 
Cuidados: limpeza, preparo e troca

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