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UNIFEOB 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO OCTÁVIO BASTOS 
RESENHA RECURSO ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO 
Aluna:Paula Renata Venturini RA: 15000965 7°Módulo B
Professor: Alexandre Nogueira- Direito Processual Civil 
Os recursos extraordinários têm a finalidade de impedir que as decisões judiciais contrariem a Constituição Federal ou as leis federais, mantendo a uniformidade de interpretação, em todo país. Aquele que apresenta um desses recursos está insatisfeito, e pretende que a decisão seja revista. Mas o fundamento que irá apresentar não poderá ser de que a sentença foi injusta, porque eles não constituem uma espécie de “terceira instância” que visa a assegurar a justiça das decisões. São excepcionais, e só cabem quando preenchidas as condições estabelecidas na Constituição Federal, relacionadas à proteção e unidade de interpretação da própria Constituição ou das leis federais. Só podem ter os fundamentos previstos na CF.
Podem ser interpostos contra acórdão proferido não só no julgamento de apelação, mas também de agravo de instrumento ou agravo interno, nos termos da súmula 86 do STJ.
Os recursos extraordinários lato sensu são: o extraordinário, o especial e os embargos de divergência, sempre julgados pelo STF ou pelo STJ.
Os requisitos que são comuns aos recursos extraordinários e aos ordinários são: 
Tempestividade: O recurso especial e o extraordinário devem ser apresentados no prazo de quinze dias, sendo aplicáveis as regras dos arts. 180 e 183 e 229 do CPC.
Preparo: Ambos os recursos — o extraordinário e o especial —exigem preparo e porte de remessa e retorno.
Os demais requisitos de admissibilidade de todos os recursos são comuns também ao RE e ao REsp. Exige-se, portanto, que haja legitimidade, interesse, regularidade formal e inexistência de fato impeditivo ou extintivo.
Os requisitos que são comuns ao RE e ao REsp, mas que não são exigidos nos recursos comuns: 
-Que tenham se esgotado os recursos nas vias ordinárias;
-Que os recursos sejam interpostos contra decisão de única ou última instância;
-Que não visem rediscutir matéria de fato.
As regras sobre interposição são comuns ao RE e ao REsp e vêm tratadas a partir do art. 1.029 do CPC.
Interpostos no prazo de quinze dias, perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal a quo, a quem caberá fazer o prévio juízo de admissibilidade. A interposição, pelo mesmo litigante, de ambos, quando pretender discutir questão constitucional e federal, deve ser simultânea, sob pena de haver preclusão consumativa, mas em petições diferentes.
Quando a petição é recebida na secretaria do tribunal, o recorrido é intimado para apresentar contrarrazões. Estas devem ser apresentadas, portanto, antes do juízo de admissibilidade. Em seguida, o presidente ou vice-presidente fará o juízo de admissibilidade que, tanto positivo como negativo, há de ser fundamentado, além de determinar outras diligências enumeradas no art. 1.030 do CPC.
Quanto a ordem de julgamento nos tribunais, se interpostos ambos os recursos, primeiro é remetido ao STJ para que seja examinado o recurso especial. Julgado o REsp, será necessário verificar se o extraordinário não ficou prejudicado. Em caso negativo, os autos serão enviados ao Supremo Tribunal Federal, para que o RE seja julgado. 
Pode ocorrer que o relator do recurso especial conclua que a questão constitucional é prejudicial, e que o recurso extraordinário deve ser julgado primeiro. Se assim for, deve, em decisão irrecorrível, sobrestar o julgamento do recurso especial, e remeter os autos ao STF, para que primeiro seja examinado o RE. Mas, se o relator do RE discordar do relator do REsp, e não considerar o exame do RE como prejudicial, restituirá os autos, em decisão irrecorrível ao STJ, que terá então de julgar o recurso especial.
Quanto aos efeitos o recurso especial e o extraordinário são dotados de efeito devolutivo, nos limites em que o recurso for admitido. Os recursos extraordinários não são dotados de efeito suspensivo, mas será possível ao interessado requerê-lo, na forma prevista do art. 1029, §5° do CPC.
O efeito será concedido se relevante a fundamentação do recurso, quando a demora puder causar dano irreparável ou de difícil reparação.
O RE e REsp não têm efeito translativo, diante da exigência do prequestionamento, que não permite o reexame de matéria não ventilada, ainda que de ordem pública.

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