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ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I

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Sumário
31	Introdução	�
42	Organização do Espaço Educativo nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental I	�
42.1	Água Potável.	�
52.2	Referenciais e Documentos Legais de Ensino Sobre Educação Em Saúde.	�
62.3	Plano de Aula.	�
83	Conclusão	�
94	Referências	�
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Introdução
Nesta produção textual, o grupo estará abordando um tema de extrema importância, a crise pelo sistema de abastecimento de água potável que vem assombrando a população brasileira nos últimos anos e a importância de se debater e abordar este tema dentro do Ensino Infantil e do Ensino Fundamental I, e conhecer um pouco as leis sobre o Ensino das Ciências para os mesmos, tendo como base o eixo integrador Organização do Espaço Educativo nos anos iniciais e do Ensino Fundamental I.
Primeiramente devemos compreender que a água é fonte da vida e que não importa quem somos ou o que fazemos, onde vivemos, nós dependemos dela para viver. Porém, no entanto, por maior que seja a importância da água, as pessoas continuam poluindo os rios e suas nascentes, esquecendo o quanto ela é essencial para nossas vidas, e assim destruindo o único bem que nos mantém vivos, sem este meio não há vida. 
Existem diversos índices de pesquisas que fornecem dados sobre o consumo de água potável no Brasil, mas mesmo com tamanha divulgação a população ainda não entendeu a forma correta e sustentável de se utilizar a água potável de forma prudente e racional, evitando o desperdício e a poluição, a falta da orientação dos nossos alunos sobre as práticas conscientes de economia, para que em casa os mesmos possam passar seus conhecimentos à diante, pois as crianças e muitos adultos ainda não tem conhecimento que mais de um bilhão de pessoas não têm acesso à água potável, 40% dos habitantes do planeta (2.400 milhões) não tem acesso a serviços de saneamento básico. Não precisamos ir longe para ver o descaso da população com a água potável, aqui mesmo em nosso próprio Município de Cidade Ocidental existe o descaso, onde a população continua desinformada e de forma desenfreada consumindo, poluindo e desperdiçando este bem que esta se tornando escasso. 
E para abordar conheceremos um pouco mais sobre a esse problema da região de Cidade Ocidental e demonstraremos através de um plano de aula possível solução para auxiliar e expor a situação problema apresentada. Por fim ressaltar que a Produção Textual a seguir, retrata um projeto de vista ético, levando como fonte de dados: as vídeos-aulas, web aulas, textos complementares utilizadas no curso de Pedagogia do 6º Semestre da Faculdade UNOPAR.
Organização do Espaço Educativo nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental I
Água Potável.
Para iniciar o processo de conscientização sobre a água potável precisamos entender que o Brasil é um país rico nesse insumo que a natureza nos provê de graça, ou seja, cada habitante pode contar com mais de 43 mil m³ por ano dos mananciais, mas apenas 0,7% disso terminam utilizados, sendo que a água doce disponível na terra corresponde de 12% a 16. No litoral do país, assim como nas regiões Sudeste e Nordeste (onde se concentram 70% da população), muitos centros urbanos já enfrentam dificuldades de abastecimento – agravados por secas como as que se abateram sobre São Paulo, neste ano, e sobre o seminário nordestino em 2012/13. Mas este tipo de crise não ocorre mais somente em São Paulo que possui a maior população do país ou em áreas agrárias ou de seca como Sul e Nordeste, nos dias atuais chegaram às cidades menores como Cidade Ocidental e outras capitais como Brasília, sendo que cabe a nós brasileiros o uso consciente da água potável e de sua melhor aplicação no cotidiano precisou saber reaproveitar água e para isso precisamos de ações do governo para ideias inovadoras de como fazer o reuso, e não mais represas e novas captações, pois falta indicação das melhores formas para ações sustentáveis.
	Falando sobre a crise da água potável aqui em Cidade Ocidental devemos entender que é necessário conservar a água, e isso é outra solução debaixo do nariz do cidadão desta cidade para garantir um futuro menos sujeito a crises. Também é necessário que haja um papel para o uso consciente de fontes alternativas, como a água subterrânea e de reuso: Captar água da chuva para lavar garagens e carros ou regar o jardim é providência óbvia, mas pouco praticada aqui me nossa cidade. Poucos cidadãos conhecem o problema que está se agravando e os nossos governantes estão ainda “tampando sol com peneira”, em vez de divulgar e conscientizar prefere esconder o que realmente está ocorrendo.
O processo de esgoto também contribui e muito para o desabastecimento, uma vez que acabam os dejetos indo para em nossos córregos, rios e em nosso lago, a falta de saneamento básico aumenta em 100% a poluição e acaba também contaminando nosso lençol freático. A falta de planejamento urbano e gestão pública impedem que toda população de local seja abastecida com água potável e redes de esgotos e escoamento das águas pluviais. Sabe-se que, quando os níveis dos reservatórios de água doce do Brasil alcançar o mínimo de sua capacidade, uma das soluções é transformar a água salgada em doce. Mas o valor da água será alterado em quase 100% por ser um processo mais elaborado e que afeta exatamente as populações com menor poder econômico, devemos repensar nossa vida hoje para que amanhã ainda existam maneiras de preservar a água que nos resta.
Referenciais e Documentos Legais de Ensino Sobre Educação Em Saúde.
Podemos afirmar que contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. Sendo que esta é a finalidade atribuída ao Programa Saúde na Escola (PSE) oficialmente instituída em 2007 pelo decreto 6286, de 5 de dezembro. De natureza interministerial, o programa tem como principal objetivo proporcionar às comunidades escolares a participação em programas e projetos que articulem saúde e educação, prevendo o enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens brasileiros. Sendo que Diretrizes do Programa Saúde na Escola (PSE) são:
Tratar a saúde e educação integrais como parte de uma formação ampla para a cidadania e o usufruto pleno dos direitos humanos; 
Promover a articulação de saberes, a participação dos educandos, pais, comunidade escolar e sociedade em geral na construção e controle social das políticas públicas da saúde e educação;
Articular as ações do Sistema Único de Saúde (SUS) às ações das redes de educação pública de forma a ampliar o alcance e o impacto de suas ações relativas aos educandos e suas famílias, otimizando a utilização dos espaços, equipamentos e recursos disponíveis;
Atuar, efetivamente, na reorientação dos serviços de saúde para além de suas responsabilidades técnicas no atendimento clínico, para oferecer uma atenção básica e integral aos educandos e à comunidade.
Essa conjuntura estabelece mais do que um apoio interministerial, mas um compromisso dos gestores públicos das esferas estaduais e municipais pela melhoria da qualidade da educação e saúde dos estudantes. Por isso, reúnem-se, obrigatoriamente, nessas instâncias representantes das Secretarias de Saúde e de Educação e, facultativamente, outros parceiros locais que estejam à frente de políticas e movimentos sociais (cultura, lazer, esporte, entre outros). E assim, o trabalho nas escolas parte do ponto zero e agrega trabalho de um grupo onde todos os envolvidos tem a ideia é estimular em gestores, professores e funcionários e alunos uma conduta de observação do cotidiano para que eles também possam entender sua contribuição a partir do que sabem ou do que já fazem.
Na prática, a estruturação do trabalho se dá a partir de três componentes principais. Um deles, mais estrutural – Formação – e outros dois com implicaçõespráticas nos terrenos escolares – Avaliação Clínica e Psicossocial e Promoção e Prevenção à Saúde. A formação é entendida como uma responsabilidade das três esferas de governo, em caráter contínuo e permanente. E finalizando que ao mesmo tempo, os estudantes devem participar das atividades e entenderem-se parte delas, o que difere de serem somente avisados desse planejamento: a ideia é que uma atividade clínica, por exemplo, possa ser contextualizada em sala de aula ou outros momentos formativos, para que o aluno estabeleça um significado diante dela. Isso faz com que cada indivíduo seja capaz de optar por uma relação mais saudável com a vida, e que, nesse sentido, a saúde se reforce como uma produção social.
Plano de Aula.
Série: 2° Ano do Ensino Fundamental I
Disciplina: CIÊNCIAS 
-CONTEÚDO(S):
Água - distribuição e disponibilidade na superfície terrestre;
A situação da Água no Brasil;
Usos da água;
Sustentabilidade do recurso.
- OBJETIVOS: 
Identificar a distribuição de água no planeta e os fatores naturais e sociais que interferem na sua abundância e escassez, tendo em vista o consumo humano;
Reconhecer e analisar práticas e situações que comprometem a disponibilidade de água no Brasil e no mundo e examinar propostas para o uso sustentável do recurso.
- DURAÇÃO: 16 horas 	
- METODOLOGIA:
Propor “roda de conversa” sobre situações em que tenha ocorrido falta ou racionamento de água na rua, no bairro ou no município e pedir para que cada um descreva como sua família conviveu com o problema. Depois, a conversa pode tomar o rumo das práticas que os alunos consideram inadequadas e que comprometam a oferta de água, como o despejo de esgotos domésticos e resíduos industriais em rios ou. 
Nas aulas seguintes, sugira que conversem a respeito desses pontos e elaborem texto com os familiares, em especial os mais idosos ou vizinhos que vivem há mais tempo no município, trazendo os resultados para uma nova roda de conversa. E após isso, montar painéis ou cartazes com desenhos, ilustrações e textos sobre os usos da água, e expor os trabalhos em varais na sala de aula ou murais na escola.
- RECURSOS METODOLÓGICOS: Pincel, lousa, revista, jornal, lápis, borracha, folha sulfite, cartaz, tesoura, cola, aparelho de tv, áudio e vídeo, documentários.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO:
Leve em conta os objetivos estabelecidos no início das atividades. Observe e registre a participação dos estudantes nas etapas individuais e coletivas do trabalho. Para verificar o domínio progressivo dos conceitos, examine o conjunto da produção de textos, painéis, desenhos e outros trabalhos realizados. Reserve um tempo para que a moçada fale livremente sobre a experiência e para avaliar eventuais dificuldades e ganhos de aprendizagem.
Conclusão
Por meio deste projeto apresentado, pode-se observar que há uma constante preocupação com o meio ambiente na sociedade em geral, e com o possível desabastecimento mundial de água potável, o que já vem ocorrendo gradativamente, porém também o desabastecimento que começou a ser visível em nosso município. Ainda assim devemos perceber que o Brasil ainda não despertou para a necessidade de adaptar-se a eventos extremos – sejam ou não efeito de transformações globais – que afetam a mais básica necessidade humana: água para beber, plantar, limpar e pescar.
 Desta forma, cabe dizer que o Ensino de Ciências torna-se cada vez mais importante para a demostrar com auxilio do educador, da unidade de ensino e da comunidade o uso racional da água e de sua extrema importância para a vida humana, mas também que a sua plena divulgação e informação traz a capacidade de promover valores, não sendo somente um meio de transmitir informações, mas também de apresentar o processo que envolve transformações no sujeito que aprende. Demonstrando assim como o planejamento de uma aula pode influenciar na capacidade do educador transmitir de forma simples e coesa as informações ao seu aluno, ou seja, é necessário trabalhar inicialmente a sala de aula um método onde a intenção é de se criar a consciência da conservação em toda a comunidade escolar. 
Por fim concluir que a execução destes planos de aula e de trabalhar tanto a Ciências quanto as demais matérias em interdisciplinaridade e de extrema importância e tende a melhorar não somente o desempenho dos alunos, mas também a sua interação em sociedade e o meio ambiente em que vivem, além de sanar as principais questões e duvidas. Assim sendo cabe ao educar propor ideias inovadoras e tomar outras medidas para que o tudo isso não seja apenas mais uma ferramenta de fomentar a educação, mas sim incentivar de maneira distinta o caminho a ser percorrido durante o desenvolvimento da criança. 
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
MONTAGU, A. A natureza da agressividade humana. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1976.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9394/96). Brasília, 1996.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil –1988, 2ª edição. Brasília:Imprensa Nacional. 1997.
Brasil. Lei 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Difel, 1997.
BERGER, K. S. O Desenvolvimento da Pessoa: da infância à adolescência. Rio de Janeiro: LTC editora, 2003.
CERISARA, Ana Beatriz. O referencial curricular nacional de educação infantil no contexto das reformas. In: Revista Educação e Sociedade nº 80, volume 23, número. especial, 2002: 329-348.
GUIMARAES, Valter Suarez. Formação de professores – saberes, identidade e profissão. São Paulo: Papirus, 2004.
MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de Grupo: Teorias e Sistemas/Agostinho Minicucci._4 ºed. São Paulo: Atlas, 1997.
SITE. http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v22n2/0104-5970-hcsm-2014005000028.pdf 
SITE. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/saude.pdf 
SITE. http://dab.saude.gov.br/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad24.pdf 
SITE. http://www.sbp.com.br/img/cadernosbpfinal.pdf
SITE. http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/oferta-de-agua
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Pedagogia
LÍDIO fernando de sousa rodrigues
maria ivanilda vieira da silva
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I
Cidade Ocidental/GO
2016
LÍDIO fernando de sousa rodrigues
maria ivanilda vieira da silva
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo.
Orientador: Profª. Ms. Lilian Amaral da Silva Souza
Tutor eletrônico: Viviane Almeida dos Santos
Tutor de sala: Sueli Alves dos Santos.
Cidade Ocidental/GO
2016

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