Atividade 3 Questões do texto 3 PDF

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21/03/2019 Atividade 3 - Questões do texto 3 - Documentos Google
https://docs.google.com/document/d/1JJ8FaD-7wk_qmTetZg04DB3yPfcDJdjayDbhlN-zqm0/edit# 1/3
Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC 
Integrantes: Fernando Loersch, Gabriel Muniz, Jamille Gabriely Mélo, Martin Lieskow, 
Luciane Rodrigues Adorno, Vinícius peres. 
 
Texto 3 – O mito da neutralidade científica 
 
Responda as questões que seguem, após a leitura do texto. 
1 – Interprete a citação inicial da Introdução após a leitura do texto. O que ela exprime? 
R: Exprime a opinião de que a ciência é influenciada pelas características 
sócio-político-culturais da sociedade que a utiliza. Por isso ela difere tanto em definição, 
organização e aplicação. Assim, entende-se que não existe uma crise específica da ciência por 
si só, mas sim aspectos específicos da crise social geral que impacta a primeira. 
 
2 – Quais são as definições apresentadas pelo autor sobre o que é ciência? Porque são 
tantas? 
R: A ciência é mais conceituada do que propriamente definida, com isso é difícil de defini-la. 
Para os cientistas, ciência é feita em termos de “operações” efetivas e não em termos de 
“propriedades”. Para o grande público, ciência é um conjunto de conhecimentos “puros” ou 
“aplicados”, produzidos por métodos rigorosos, comprovados e objetivos. Também existem 
outras definições mais amplas, outras mais vagas, restritivas, idealistas e outras realistas. Essa 
divergência de definições dá-se pelo fato da ciência estar enraizada em várias vertentes 
humanas (sejam acadêmicas, sociais, políticas, administrativas, religiosas, etc). Isso faz com 
que uma única palavra não seja o suficiente para definir esta gama de usos que a ciência 
exibe, logo é evidente que exista contradição. 
 
3 – O que o autor expõe sobre o modo de funcionamento da ciência e sobre a razão 
científica? O que há com relação à neutralidade nessa exposição? 
R: O autor expõe que o funcionamento da produção científica é determinada por uma sociedade 
que mantém seus objetivos, seus agentes e seu modo de funcionamento, onde é afetada pela 
cultura em que está inserida, sabendo da relação das influências sociais é constatado que a 
razão científica é mutável e histórica, essa relação sócio-histórica refere- se a pressupostos 
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teóricos, ideológicos e filosóficos que nem sempre são esclarecidos, por esse motivo não há 
ciência neutra, como se fosse possível de não se sabe que concepção ou por ingenuidade. 
 
4 – A que o autor atribui a possibilidade de objetividade na ciência? Há objetividade 
absoluta? 
R: O autor atribui que se há objetividade na ciência, é no sentido em que o discurso científico 
não associa a situação existencial do cientista, em matéria de ciência não há objetividade 
absoluta, está sujeita a alteração e evolução, assim a objetividade que reconhecemos não deve 
ser confundida com uma espécie de instantâneo fotográfico da realidade tal como ela é 
percebida. 
 
5 – O que significa dizer que ciência é poder material e espiritual? 
R: A afirmação em questão representa a ideia de a ciência ser tangível (material), por um 
lado, de modo que pode ser explicada e compreendida quanto a alguns de seus interesses e 
ações. Por outro lado, no entanto, há questões relacionadas à ciência as quais são abstratas 
(espirituais), o que a impossibilita de ser integralmente compreendida e/ou definida, assim 
gerando críticas e dúvidas sobre seu funcionamento e até mesmo sobre sua própria existência. 
 
6 – Para o autor ciência é poder. Poder sobre o que e quais problemas isso engendra? 
R: O autor menciona que ciência é um poder exercido sobre as coisas e sobre os seres vivos, 
tornando-se mais opresso à medida que coincide com um saber-fazer. Desde XVII o homem 
tenta dominar a natureza e já parece, atualmente, dominar ao próprio homem. Todavia a 
ciência ainda não nos mostrou como dominar a dominação. 
 
7 – Aponte desafios internos e externos da ciência. 
R: Uma indicação de desafio interno é conviver com os questionamentos de alguns cientistas 
sobre a escolha das prioridades nas pesquisas e com a crítica de alguns deles em relação à 
prática da ciência. Mantém o desafio de preservar a qualidade e eficiência das pesquisas 
diante da redução nos investimentos por parte da sociedade. Já em relação aos desafios 
externos é apontado lidar com descontentamentos sociais ligados à introdução de inovações 
tecnológicas, convencer a sociedade de que ciência equivale a progresso e tecnologia 
representa bem-estar social. 
8 – Porque o autor considera importante conhecermos, termos em vista, as “condições 
de origem” do saber científico? 
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R: Pois a consciência dessas "condições de origem" permite conciliar uma reflexão do homem 
aos saberes sobre o homem. Objetivando atingir uma reflexão sobre as decisões características 
dos diversos saberes, ou seja, retomar com consideração os resultados obtidos, as ligações 
descobertas, no interior de um saber reflexivo coerente do homem para ele mesmo.