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Sexualidade na adolescência

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Sexualidade na adolescência: um estudo bibliográfico
	Os pais têm dificuldade em abordar essa temática com os jovens, não permitindo com que eles tenham uma fonte segura sobre o assunto. A sexualidade se insere na adolescência como elemento estruturador da identidade.
Mídia e Subjetividade: Impacto no comportamento alimentar feminino
Estamos vivendo na era da globalização, onde países como o Brasil são impulsionados a aderirem à comunidade internacional para garantir a sobrevivência, onde a mercadoria é que dita os valores. Assim, os ricos ficam mais ricos e os pobres cada vez menos possuem atendimento ao sistema mais básico de saúde. O país é um dos lugares caracterizados como lugar de distribuição de renda mais desigual do mundo, acontecendo por motivos políticos, financeiros e culturais.
Com isso ocorre a perda de valores culturais para uma idealização de modelos globais, perdendo a importância da dimensão simbólica promovendo a perda da liberdade e da identidade humana. Cada vez mais nosso cotidiano é influenciado por valores externos, importados dos países desenvolvidos.
Há a desterritorialização, onde tudo é mundial e está sempre em trânsito através das redes digitalizadas de transações comerciais. Ex: multinacional.
O ser humano recorre ao corpo como forma de buscar sua própria identidade, acreditando que não se pode envelhecer, aumentar a longeividade, banalizando a morte. Essa supervalorização do corpo e banalização da morte implica na perda da identidade. Investe na imagem corporal feminina como forma de felicidade e de conhecimento através do consumo, dessa forma o corpo é perseguida como forma de acabar com o mal estar gerado pela perda da identidade. A sociedade cultiva o corpo magro e repele a obesidade, entretanto produz um quadro esquizofreneizante, pois ao mesmo tempo em que vendem gorduras, fast food, cobram o corpo magro levando muitas adolescentes, principalmente, a insatisfação com o corpo. Inicialmente a mulher devia se enclausurar dentro de casa, mas com a abertura do mercado de trabalho, uso de anticoncepcionais e emancipação, a mulher passou a ser enclausurada em seu próprio corpo vitima dos padrões de beleza. Movidos por isso, o Brasil é campeão em cirgurgias plásticas por motivos estético e maior importador de uma substância anorexígena. Essa imagem que a mídia passa acaba nos inferindo uma falsa verdade de que o corpo é algo infinitamente maleável, que pode ser manipulado através de dietas, exercícios e negligenciando determinações genéticas e biológicas.
A sexualidade no climatério
Há um consenso de que a medida que a mulher envelhece ela vai perdendo a libido e a atividade sexual, acredita-se que seja por conta da alteração hormonal. Paralelamente, há uma diminuição da atividade sexual masculina, não pelo interesse, e sim pela ansiedade e depressão.
Os sintomas começam geralmente dois anos antes da menopausa, Os problemas mais referidos são: perda da libido, vagina seca, dispareunia, perda da resposta clitoridiana, anorgasmia.
 Climatério
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Pré-menopausa, menopausa, pós-menopausa.
O hormônio estradiol vai diminuindo no climatério e após a menopausa ele se encontra abaixo dos 20 pg\ml.
A dispareunia (dor intensa na relação sexual) pode acabar diminuindo a frequência de o ato ocorrer.
Pelo exposto, os estrogênios, no referente ao desempenho sexual no climatério, podem ter uma ação benéfica no sentido de impedir a atrofia pélvica, lubrificar a vagina, aumentar a vascularização, e mediar receptores táteis na pele.
Os androgênios modulam os circuitos neurais limbicos, implicando na apetencia sexual, fantasias, excitação, etc. Esse hormônio já diminui no climatério, antecedendo a menopausa.
A idade acarreta mudanças corporais e estéticas que modificam o padrão de beleza da juventude, fazendo principalmente as mulheres sentirem vergonha de seus corpos. A sexualidade das pessoas mais velhas ainda é algo mal visto pela sociedade.
Anamnese – identificação dos problemas sexuais. É importante saber a produção da pessoa sobre a sexualidade, se ela era ou nunca foi ativa.
Doenças endócrinas
 
Avaliação clínica nas doenças do comportamento alimentar
A anorexia e a bulemia nervosa acontecem geralmente em mulheres mais novas e é caracterizada pela preocupação excessiva do peso, o que gera um comportamento ritualizado provocando graves transtornos somáticos.
Na anorexia nervosa ocorre a restrição alimentar a fim de evitar o ganho de peso. Já na bulemia nervosa ocorre a manutenção do peso normal.
AN - pode ser restritiva: a perda de peso é conseguida apenas com a restrição alimentar ou exercicios fisicos; e ingestão compulsiva: que a pessoa alimenta-se de maneira excessiva e depois pratica maneiras compensatórias como o vômito, laxantes, diureticos. O sintoma chave é a perda de peso e a recusa alimentar.
BN – pode ser purgativo: é usado de vômitos, laxantes, diuréticos, etc; e não purgativo: são usados jejuns prolongados e exercícios físicos intensos como metódos purgativos.
Etiologia e vulnerabilidade
NA está associada a determinantes genéticos de diversa ordem, pode ser desencadeada por acontecimentos cotidianos. Modelos biológicos, psicológicos ou familiares são seguramente explicações aproximadas e parciais, pelo que a abordagem clinica de cada caso deve ser feita sem ideias pré-concebidas sobre as causas subjacentes.
A BN está associada a uma dieta restritiva drástica que em algumas pessoas é seguida pelo descontrole alimentar com dificuldade de reconhecer a sensação de fome e saciedade. Essa restrição tem consequencias biológicas e psicológicas e acompanha-se de instabilidade emocional e baixo auto-conceito e auto-estima.
Aumento na atividade do sistema serotoninérgico pode estar relacionado com comportamento rígido e inibição do apetite. Esse aumento pode deixar pessoas mais suscetíveis a desenvolver uma doença do comportamento alimentar com pensamento obsessivo. O estresse também é uma característica se interferir nas estratégias de coping gerando uma desadaptação cronica que por sua vez altera o sistema fisiologico e psicologico.
Sem a análise biologica, cultural e psicologica não é capaz de obter uma abordagem compreensiva o que gera um tratamento da doença superficial e ilusório.
Avaliação clinica
A avaliação e o plano de tratamento deve ser global, abrangente e integradora que se interrelacionam para chegar a situação clinica atual. A avaliação deve ser feita por um psiquiatra e de maneira individual, levando em conta as dimensões individuais, socio-culturais e familiares do doente.
Abordagem individual
Levar em consideração o peso e a altura e a altura desejada, levando em conta o que isso sognifica para o paciente em relação a autoestima.
As perturbações de ansiedade apresenta-se tambem com altas prevalências particularmente de perturbações obsessivo-compulsina na NA. A fobia social também está associada a essas doenças e anteriormente tinham quadro de depressão maior.

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