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Adg2 - Literaturas de Língua Portuguesa I Avaliar 1) No século XIX o ____________ na prosa brasileira tinha a função de recuperar um passado heroico para a nação, retratando os primeiros representantes a viverem no Brasil: povos originários, os nativos indígenas. Mas com a ruína dos nativos, os ____________ tinham uma liberdade criativa sem o apego por uma fidelidade ao real. O Guarani, de José de Alencar, possui uma visão europeia da realidade: a positividade do herói indígena reside na ausência de ____________, em sua "civilidade". (Guerra, Bruna Tella. Literaturas de língua portuguesa I. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas: Alternativas: a) costumes / Franklin Távora / regionalismo Alternativa assinalada b) poesias / Machado de Assis / Arcadismo c) amores / Eça de Queirós / tradicionalismo d) receitas / Luís de Camões / subjetivismo e) modelos / Gregório de Matos / classicismo 2) Os bons vi sempre passar No mundo graves tormentos; E para mais me espantar, Os maus vi sempre nadar Em mar de contentamentos. Cuidando alcançar assim O bem tão mal ordenado, Fui mau, mas fui castigado. Assim que, só para mim Anda o mundo concertado. O poema de Camões apresentado é um dos expoentes do Maneirismo português. Uma das características maneiristas nele presente é: Alternativas: a) A felicidade. b) A justiça. c) O pessimismo. Alternativa assinalada d) O ódio. e) A rima. 3) “A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros, de comprimento duma mão travessa, da grossura dum fuso de algodão, agudos na ponta como um furador. Metemnos pela parte de dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço e os dentes é feita como roque de xadrez, ali encaixado de tal sorte que não os molesta, nem os estorva no falar, no comer ou no beber. Os cabelos seus são corredios. E andavam tosquiados, de tosquia alta, mais que de sobrepente, de boa grandura e rapados até por cima das orelhas. E um deles trazia por baixo da solapa, de fonte a fonte para detrás, uma espécie de cabeleira de penas de ave amarelas, que seria do comprimento de um coto, mui basta e mui cerrada, que lhe cobria o toutiço e as orelhas. E andava pegada aos cabelos, pena e pena, com uma confeição branda como cera (mas não o era), de maneira que a cabeleira ficava mui redonda e mui basta, e mui igual, e não fazia míngua mais lavagem para a levantar.” O trecho apresentado pertence à conhecida Carta do Descobrimento, de Pero Vaz de Caminha, que se prestou a descrever o território, os costumes e os povos encontrados em terras brasileiras, para conhecimento do rei de Portugal, D. Manuel. Sobre ele, é possível afirmar que: Alternativas: a) É um trecho em que a flora do Brasil é descrita. b) É um trecho em que os nativos são descritos, com enfoque predominantemente em sua religião. c) É um trecho em que a fauna do Brasil é descrita. d) É um trecho em que os nativos são descritos, com enfoque predominantemente em sua aparência. Alternativa assinalada e) É um trecho em que os nativos são descritos como semelhantes a animais. 4) Cessem do sábio Grego e do Troiano As navegações grandes que fizeram; Cale-se de Alexandro e de Trajano A fama das vitórias que tiveram; Que eu canto o peito ilustre Lusitano, A quem Neptuno e Marte obedeceram. Cesse tudo o que a Musa antiga canta, Que outro valor mais alto se alevanta. O trecho apresentado é uma das estrofes iniciais de Os Lusíadas, poema épico português por excelência. Desses versos, é possível apreender que: Alternativas: a) As navegações que fizeram os gregos e troianos devem ser exaltadas. b) Alexandre e Trajano nunca tiveram fama. c) O valor Lusitano superará o valor das conquistas dos Antigos. Alternativa assinalada d) O valor Lusitano não superará o valor das conquistas dos Antigos. e) O valor do Grego e do Troiano se alevanta. 5) “A PALAVRA RENASCENÇA significa nascer novamente ou ressurgir, e a idéia de tal renascimento ganhou terreno na Itália desde o tempo de Giotto. Quando as pessoas desse período queriam elogiar um poeta ou um artista, diziam que sua obra era tão boa quanto a dos antigos. Giotto fora exaltado assim como um mestre que tinha liderado um verdadeiro ressurgimento da arte: as pessoas queriam significar com isso que a arte de Giotto era tão boa quanto a daqueles famosos mestres cujas obras encontravam louvadas nos autores antigos da Grécia e de Roma. Não surpreende que essa idéia se tornasse popular na Itália. Os italianos estavam perfeitamente cônscios de que, num passado distante, a Itália, tendo Roma por capital, fora o centro do mundo civilizado, e que seu poder e glória se dissipara quando as tribos germânicas, godos e vândalos, invadiram o país e desmantelaram o Império Romano. A idéia de um renascimento associava-se na mente dos romanos à idéia de uma ressurreição da ‘grandeza de Roma’”. Assinale a alternativa que esteja de acordo com o trecho do historiador da arte Ernst Gombrich: Alternativas: a) A ideia de reavivar a arte romana era interessante aos italianos do Renascimento porque tinham orgulho de que Roma havia sido o centro do mundo civilizado. Alternativa assinalada b) A ideia de reavivar a arte grega era interessante aos italianos do Renascimento porque tinham orgulho de que Atenas havia sido o centro do mundo civilizado. c) A ideia de reavivar a arte romana não era interessante aos italianos do Renascimento. d) A grandeza da Roma da Antiguidade não tem qualquer relação com o período renascentista europeu. e) Reavivar a arte clássica é uma característica medieval.
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