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Biografias de Cícero e Jean Bodin

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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO - UNIBRA
BACHARELADO EM DIREITO
CIÊNCIA POLÍTICA
BIANCA LARISSA FRANCO DA SILVA
ELTON WAYNE ALBUQUERQUE NASCIMENTO
JULIANA ALVES DE SOUZA
TAYANE GABRIELE DA SILVA MOURA
MÁRCIO WENDSON SANTOS PAZ CABRAL
RAIANE ALVES BEZERRA
WILIANE ROLIM DE SOUSA
MARCO TÚLIO CÍCERO , JEAN BODIN E THOMAS HOBBES
RECIFE
2019
Cícero 
Marco Túlio Cícero nascido no Dia 03 de janeiro  em 106 a.c em Arpina, uma cidade montanhosa a 100 km para o sudeste de Roma, por esse motivo não se considerava um romano tradicional e por muitas vezes se sentia envergonhado. Jurista, escritor, filósofo e político Cícero inicia sua trajetória muito cedo, aos 15 anos começou sua atividade política, em 76 a.c foi nomeado como questor(encarregado da administração do dinheiro público) Edil em 69 a.t (responsável pela conservação pública organização de tráfego e vias, como o abastecimento da cidade e por fim foi eleito cônsul, mandato exercido por um ano com a responsabilidade de exercer o poder executivo.
Cícero provavelmente pensava que sua carreira política era sua maior façanha, Hoje em dia ele é apreciado principalmente pelo seu humanismo e trabalhos filosóficos e políticos. Embora seja reconhecido como um grande advogado e orador, a maior preocupação de Cícero estava em ser um bom político.
Após o assassinato de Júlio César, Cícero restaurou a república, se tornando uma das principais figuras da Roma, sendo responsável pela influência da língua latina no entanto não era popular entre os políticos porque defendeu as liberdades civis e a república, escrevendo sobre a propriedade privada os direitos naturais e da liberdade sua luta lhe custou a vida.
Cícero é o grande responsável por introduzir a filosofia grega em Roma, criando um vocabulário filosófico  em latim, fruto de um estudante incansável e extremamente talentoso suas características chamavam a atenção de Roma, mas não havia nele nenhuma aptidão militar,na Grécia foi onde ampliou seus estudos onde passou a admirar as obras de Platão.
      Em suas obras mais importantes, estão
         De re pública (da república)
         De legilius (das leis)
Laelius de amicita (sobre a amizade)     
Destacamos a última obra citada por ser cheia de empatia e humanismo,Cícero acreditava, que só era possível construir uma relação de amizade, quando se lança um ao outro sem busca de vantagens em mente, Contudo, para Cícero, construir uma verdadeira amizade só é possível entre os virtuosos. Por quê? Porque os virtuosos lançam-se aos seus pares sem a busca de alguma vantagem se quer uma vez que a afeição, para pessoas assim, tem como raiz apenas um sentimento de amor.
Assim o é nas palavras do filósofo: “Pois aquele que tem mais confiança em si, aquele que está tão bem armado de virtude e de sabedoria que não tem necessidade de ninguém e sabe que traz tudo dentro de si, este sobressai sempre na arte de ganhar amizades e de conservá-las.”A amizade proveniente da fraqueza, por exemplo, requer do outro alguma espécie de benefício, o que deturpa sua origem alicerçada no sentimento natural de simpatia, de amor.
    A sua morte se faz em âmbito político pois após disputar as eleições por duas vezes e ser eleito ao senado em 94 a.c disputando contra Lúcio Sérgio Catilina, uma conspiração foi montada para derrubar o governo, de imediato Cícero manda prender e executar os partidários de Catilinia sendo criticado por Júlio César e outros senadores romanos que o acusaram de ter agido de forma precipitada sem um processo legal, foi exilado e logo executado como inimigo do Estado em 7 de Dezembro em 93 a.c na cidade de Fórmias.
Jean Bodin
Jean Bodin foi um filósofo, teórico político e jurista francês, que se destacou na filosofia moderna. Suas ideias são consideradas revolucionárias para a época. Jean Bodin nasceu em Arges, na França, em 1530. Em sua cidade natal, seus estudos foram desenvolvidos primeiramente, na Ordem das Carmelitas, no entanto, suas teorias o afastaram uma vez que foi acusado de heresia.
Realizou seus estudos universitários na Universidade de Toulouse, donde mais tarde, ministrou aulas de Direito. Além disso, exerceu sua profissão na capital, Paris, durante alguns anos como advogado do rei. Além da área jurídica, Bodin se interessou pelo estudo da política, da filosofia, da economia e da religião. Seus estudos contribuíram para o avanço do conceito de absolutismo e soberania dos Estados, baseado nas teorias de São Tomás de Aquino. Faleceu na cidade francesa de Laon, em 1596.
Teorias de Jean Bodin: 
Bodin foi um grande pensador da área da economia e da política. Em sua obra mais emblemática “A República” (dividida em 6 volumes) abordou temas relacionados ao Estado, tipos de governo e de justiça, além do poder e da religião.Idealizou o sistema absolutista e estimulou o desenvolvimento do conceito moderno de soberania (força de coesão social) em sua obra “A República”, na qual defende o conceito de um soberano perpétuo e absoluto inserido no sistema da Monarquia.
Thomas Hobbes
Thomas Hobbes nasce em 1588 na Inglaterra e falece em 1679. Era de família pobre de nenhuma tradição intelectual e teve seus estudos patrocinados por um tio. No período da revolução liberal inglesa, apoiou o rei Carlos I , que acabou derrotado e decapitado, o que o obrigou o filósofo a exilar-se na França , onde entrou em contato com a filosofia de Descartes. 
O pensamento de Hobbes foi muito influenciado pelas ideais de Bacon e Galileu. Como estes, ele abandonou as grandes pretensões metafísicas ( a busca da essência do ser) e procurou investigar as causas e propriedades das coisas. Para Hobbes, a filosofia seria a ciência dos corpos, isto é, de tudo que tem existência material. Os corpos naturais seriam estudados pela filosofia da natureza: os corpos artificiais ou Estado, pela filosofia política. E o que não é corpóreo deveria ser excluído da reflexão filosófica.
Para o filósofo inglês toda a realidade poderia ser explicada a partir e dois elementos: o corpo, entendido como o elemento material que existe independentemente do nosso pensamento, e o movimento , que pode ser determinado matemática e geometricamente. Trata-se, portanto, de uma concepção materialista e mecanicista da realidade.
As ideias ou pensamentos não seriam nada mais que imagens das coisas impressas na “fantasia corporal”. Isso quer dizer que, para Hobbes, o processo de conhecimento inicia-se pela sensação - uma concepção empirista. Uma consequência dessa doutrina é que, no pensamento de Hobbes, não há lugar para o acaso e a liberdade (mudanças não condicionadas), porque os movimentos resultam necessariamente dos nexos causai que lhes dão origem.
No campo ético, Hobbes defende que o que chamamos de bem é tão somente o que desejamos alcançar, enquanto o mal é apenas aquilo de que fugimos. Isso se explicaria pelo fato de que, no entendimento desse pensador, o valor fundamental para cada indivíduo é a conservação da vida, ou seja, a afirmação e o crescimento de si mesmo. Assim, cada pessoa sempre tenderá a considerar como bem o que lhe agrada e como mal o que lhe desagrada ou ameaça.
Portanto, na filosofia hobbesiana não há espaço para o bem e o mal como valores universais a serem introjetados nas pessoas. A pergunta que pode surgir então é a seguinte: se o bem e o mal são relativos, isto é, são determinados pelos indivíduos, como será possível a convivência entre as pessoas? Hobbes responde a essa questão nos livros Leviatã e Do cidadão, nos quais defende a necessidade de poder absoluto que matenha os indivíduos em sociedade e impeça que se destruam mutuamente. 
Filosofia Política
Para Hobbes a inexistência do Estado gera um ambiente intolerável cuja característica maior consiste no “medo” e desconfiança que surge necessariamente da premissa de igualdade entre os homens, quanto à sua capacidade e quanto à esperança de satisfação de seus objetivos. O estado de natureza não é apenas o estado de conflito violento, mas também a situaçãona qual a calmaria é precária e a paz momentânea, sendo apenas assegurada pelo temor recíproco.  A causa principal da segurança é a falta de um poder comum, só instituído com o surgimento do Estado. 
Porque os homens compartilham entre si da insegurança generalizada, colocando- se em disposição para a guerra, o que revela que Hobbes não defende nem uma natureza sociável para o homem – Aristóteles –, nem uma natureza anti-social – o lugar comum da interpretação da “guerra de todos contra todos” –, mas uma desconfiança radicalizada e racional. A disposição para a desconfiança, para a competição, enfim, para a guerra, não quer dizer que o homem seja mau por natureza, mas que deseja apenas, por meio de cálculos e desejos, buscar o melhor para sua conservação. O indivíduo entra em sociedade somente quando a preservação da vida e a paz estão ameaçadas. A natureza não colocou no homem o instinto da sociabilidade; o homem só busca companheiros por interesse, por necessidade; a sociedade política é o fruto artificial de um pacto voluntário.
Os homens são levados a estabelecer, unicamente entre os membros do grupo, um “contrato” numa renúncia/transferência mútua do “direito a tudo”, de uma parcela – bem grande – de liberdade/poder/prerrogativas para entregá-la a um poder comum, a um soberano – monarca ou assembleia – encarregado de garantir a paz, a segurança e a ordem sem os quais o homem não poderia estabilizar minimamente as expectativas de seu estar no mundo, mas também o gozo das satisfações legítimas da vida.
O contratualismo é uma doutrina que reconhece como origem ou fundamento do Estado uma convenção ou estipulação entre seus membros. Foi subjugado na Idade Média pela doutrina da origem divina do Estado, mas ressurge na Idade Moderna com o jusnaturalismo como libertação em relação aos costumes e tradições políticas do Medievo, tanto no sentido de defender o poder absoluto –Hobbes e Spinoza – quanto para demonstrar a tese do poder político limitado – Grócio, Pufendorf, Locke, Rousseau, Kant.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CÍCERO, Marco Túlio. Disponível em:
www.infoescola.com/filosofos/marco-tulio-cicero/amp/. Acesso em: 23 fev.,2019.
CÍCERO, Marco Túlio. Biografia. Disponível em:
www.algosobre.com.br/amp/biografias/marco-tulio-cicero.html.Acesso em:23 fev.,2019.
BODIN, Jean. Disponível em : https://www.todamateria.com.br/jean-bodin/amp/. Acesso em:22 	fev. , 2019.
COTRIM, Gilberto. Conecte filosofar. 2ª edição. São Paulo:Saraiva, 2014.

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