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Trabalho de economia. (1)

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David Ricardo 
Introdução 
David Ricardo foi considerado um dos maiores economistas de seu tempo, e ainda hoje, é considerado o legitimo sucessor de Adam Smith. 
BIOGRAFIA
David Ricardo nasceu em Londres em 18 de Abril de 1772, foi o terceiro de dezessete filhos de uma família holandesa de classe média. David Ricardo cresceu no mundo prático dos negócios foi preparado pelo pai para seguir a mesma atividade tendo começado a trabalhar na Bolsa de Valores inglesa com 14 anos. Rompeu seus laços religiosos com sua família aos 21 anos para se casar com uma jovem, convertendo-se ao cristianismo ou mais precisamente ao protestantismo unitarista. Com a fortuna adquirida nos seus negócios, adquiriu uma propriedade rural e passou a dedicar-se aos estudos da literatura, ciência, química, geologia e especialmente a matemática. Em 1799, teve a oportunidade de ler A Riqueza das nações de Adam Smith que atraiu o seu interesse pela pesquisa sobre assuntos econômicos.
Desenvolvimento Histórico
Um dos fatos importantes que influenciou na vida de David Ricardo foi a Primeira Revolução Francesa de 1789. Em 1809 e 1815 publicou alguns panfletos sobre temas de economia monetária. Em 1815, David Ricardo já era considerado o mais importante economista de toda a Grã-Bretanha. Sua grande obra prima foi o livro “ Princípios de Economia Política e Tributação “, publicado em 1817, esse livro consagrou Ricardo como o nome da Economia Política Clássica, juntamente com Adam Smith. 
CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS
Considerado como um dos fundadores da escola clássica inglesa da economia política, juntamente com Adam Smith e Thomas Malthus, as suas obras mais destacadas incluem:
 1. O alto preço do ouro, uma prova da depreciação das notas bancárias em 1810.
 2. Ensaio sobre a influência de um baixo preço do cereal sobre os lucros do capital em 1815.
 3. Princípios da economia política e tributação em 1817 (reeditado em 1819 e 1821).
Os temas presentes nas suas obras incluem a teoria do valor (trabalho), a teoria da distribuição ou repartição (as relações entre o lucro e os salários), o comércio internacional e temas monetários.
Teoria do valor – Trabalho
Ricardo diz que o valor de um produto é um resultado de todo o trabalho empregado na sua produção, seja o valor pago ao trabalho dos operários, e o lucro dos capitalistas, que não deixa de ser o seu trabalho. E acrescenta também o valor das máquinas usadas nessa produção, pois na produção das próprias máquinas, também foi utilizado trabalho. Ou seja, um produto terá o seu valor de acordo com toda a quantidade de trabalho empregada. (Alguns produtos fugiam a essa teoria de Ricardo, como objetos raros, obras de artes, vinhos finos, etc.. Mas essas eram exceções que não desvalidavam a regra, pois essa valeria aos produtos fabricados pelo homem, e em escala).
Mas a ideia de Ricardo ainda não estava pronta, sua teoria explicava como se chega ao valor bruto do produto, que ele chamou de preço natural. Então, ele formulou a sua Teoria da Repartição explicando como chegar ao preço de mercado desses produtos. Explicando a ideia de Ricardo usando sua mesma analogia, pensamos num país onde será iniciada a produção de trigo, por exemplo. O primeiro lugar em que se buscará produzir será a melhor terra da região, aquela onde a produção vai sair mais barata. Digamos então, que o tanto de trabalho empregado na produção de uma tonelada desse trigo é X, e como vimos, esse será o seu valor no mercado, o quanto ele receberá na venda. E sem receber mais do que o valor da produção, esse produtor não terá lucros, e não aumentará produção.
Teoria da Distribuição / Teoria da Renda
Mas só que, com trabalhadores empregados em boas condições, a população tende facilmente a aumentar. Aumentando a população, é necessária maior produção de alimento, e consequentemente, o trigo que estamos estudando. Em algum momento, todas aquelas primeiras terras “boas” serão esgotadas, então será necessário produzir em terras piores, onde ficará mais caro produzir. Produção mais cara, também deixa o produto mais caro. E é assim que se dá a renda dos produtores, com o aumento da procura pelos produtos, fatores menos produtivos(mais caros) terão que ser considerados na produção, e quem produzir num valor abaixo do que essa demanda paga, terá lucros. E ainda poderá aumentar sua produção, reduzindo ainda mais seus custos devido à escala;
Por fim, os preços dos produtos são formados pelo seu preço natural, e seu preço de mercado, que vai depender da quantidade que se demanda da produção, e do nível dos fatores empregados nessa;
Ricardo também usa a mesma teoria para explicar o funcionamento dos salários recebidos pelos operários e trabalhadores. Uma coisa que devemos entender que mesmo com uma aparência bonita, esse sistema, considerando uma tendência de aumento da população, também gera um aumento desenfreado nos preços, que exigem aumentos de salários para manter esse nível de produção.
Teoria do Comércio Internacional
 
Esta teoria de David Ricardo informa-nos das vantagens do comércio entre as nações. Então, uma das alternativas que Ricardo sugeriu foi à diminuição dos preços com o comércio internacional, comprando produtos de quem produzisse mais barato que na Inglaterra, a chamada Teoria das Vantagens Comparativas, que já eram aprimoramentos da Teoria das Vantagens Absolutas, feitas pelo Adam Smith.
Princípio da vantagem comparativa
Ricardo foi o primeiro economista a argumentar que o comércio internacional poderia beneficiar dois países, mesmo que um deles produzisse todos os produtos de forma mais eficiente, um país não precisa de ter uma vantagem absoluta na produção de um determinado produto. Pois dois países poderiam beneficiar do comércio mútuo se cada um tivesse uma vantagem comparativa na produção de qualquer produto. A partir deste estudo, Ricardo provou que cada país seria beneficiado caso se especializassem no produto onde detém maior vantagem comparativa, o produto total global de cada bem aumenta, melhorando a situação de todos os países envolvidos nas trocas internacionais, pois menores seriam os custos de produção, os salários de subsistência dos trabalhadores e em consequência os lucros seriam os maiores possíveis.
O ESTADO ESTACIONÁRIO RICARDIANO
O estado estacionário é coerente com seu meio. Aquele que corresponde à sociedade A difere daquele da sociedade B. Isso explica por que os salários naturais de cada país diferem a media que refletem fenômenos econômicos e socioculturais distintos. Com muita terra e pouca mão de obra teriam maiores possibilidades de crescimento. O estado estacionário estaria mais distante no tempo, em comparação com nações super populosas e com produção exígua de alimentos. Neste ultimo caso, a acumulação acelerada geraria maior crescimento demográfico, aproximando o estado estacionário.
CONCLUSÃO
O Economista David Ricardo formulou algumas teorias pelas quais podemos observar a defesa aos interesses industriais, tendo enorme importância na economia mundial até os dias atuais, para este economista a economia política era uma ciência que atuava em três classes sociais da sociedade na distribuição da renda, salários e lucros aonde respectivamente correspondem aos donos de terras, trabalhadores e aos capitalistas.
Referência 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfbCoAH/david-ricardo
Componentes 
Priscila Lopes 
 Jéssica Novaes
 Kledson Willy 
 Natália Requião 
 Bernardo Anholetti 
Raiane Tigre 
 Thiago Guedes 
Professora
Cristiane
Obrigado pela atenção!

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