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Perfil do Psicopata

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O PERFIL DO PSICOPATA 
 
 
 
 
Dayana Maria Alves Brito 
Orientador: Lamartine Lacerda Sobrinho 
 
 
 
 
 
RESUMO: Charme acima da media, boa lábia, ego inflado, lorota desenfreada, reação 
estourada, sede por adrenalina, impulsividade, falta de culpa, sentimentos superficiais, 
comportamento antissocial, falta de empatia, irresponsabilidade, essas são as 
características dos psicopatas, que é um transtorno de personalidade, que ocorre tanto 
em homem como em mulheres, de qualquer idade. O presente artigo tem por objetivo 
discutir o perfil do psicopata. 
Palavras- chaves: Psicopatia, Empatia, Perfil, Crimes, Características. 
 
1 INTRODUÇÃO 
Possivelmente você já encontrou um psicopata na vida, seres humanos comuns, 
mas, diferenciados pela falta de um único sentimento: a Empatia, que nada mais é a 
capacidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, psicopata é uma pessoa que sofre de 
um transtorno psíquico, que afeta a sua forma de interação social, fazendo com que se 
comporte de forma irregular. 
O estudo sobre o perfil do psicopata é de suma importância, vez que visa alerta à 
sociedade que existem pessoas, que sofrem pela falta de empatia, e como elas podem 
interagir conosco, sem que desconfiemos de sua real finalidade, pois para elas, o 
amigo/irmão/namorado/cônjuge não passa de um meio para chegar a um objetivo, não 
economizando esforços, para atingir o alvo idealizado, deixando por onde passa uma 
trilha de destruição. 
O tema proposto é de grande importância para o estudo da criminologia, em 
correlação com o direito penal, a psiquiatria e a psicologia. 
O presente trabalho tem por objetivo apresentar um breve estudo sobre o perfil 
psicopata, fora construída com o estudo de pesquisas em artigos acadêmicos situados na 
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internet, livros que abordam a psicopatia sobre a perspectiva da psicologia jurídica. 
Utilizado durante a construção deste, o método dedutivo e o exposto fora obtido atrás de 
material bibliográfico. 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 A CONSCIÊNCIA 
 
Quantas vezes nos flagramos em uma pequena discussão interna, sobre qual 
atitude tomar diante de uma situação, suponhamos você esta no ônibus a caminho para 
casa, cansada com as pernas doendo depois de um longo e exaustivo dia de trabalho, 
porém, na parada seguinte sobe no ônibus uma senhora já de idade, e mentalmente 
começa a confusão, “levante, você deve ceder seu lugar para a senhora”, “Estou tão 
cansada, outra pessoa vai dá o lugar” “Não, não, levante-se não foi assim que te 
ensinaram, se ponha no lugar dela, com certeza gostaria de sentar-se” – Ei senhora, 
sente-se aqui. 
Esse dialogo ocorreu em segundos dentro de você, é o que o motivou a doar seu 
lugar a uma pessoa mais velha, isso se chama de consciência, que podemos conceitua-la 
como: senso de responsabilidade e generosidade baseado em vínculos emocionais, de 
extrema nobreza, com outras criaturas. 
Para os psicopatas, essa pequena briga interna nem chega a acontecer, a 
possibilidade de se colocar no lugar do outro não existem, eles simplesmente não ligam. 
São pessoas assim como qualquer outra, mas desprovidos de consciência. 
A consciência moral é conhecer, ter e respeitar a conduta do meio em que se 
vive, o psicopata conhece as normas sociais e legais, porém, não as respeita, procurando 
sempre agir de acordo com o que é melhor para os próprios interesses sem considerar os 
sentimentos alheios. 
O desenvolvimento dessa consciência advém de um julgamento moral, 
embasado por um serie de outros fatores despertados inconscientemente são eles: a 
obediência, pelo medo do castigo, a aprovação social, a sociedade em que esta ligada 
aceita o comportamento executado, autoridade, ser de quem emana poder e deve ser 
respeitado, e o mais importante orientação pela cônscia moral, por princípios universais 
do que se é acatado pensando-se além de si mesmo. 
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Mentes Perigosas “a consciência está profundamente alicerçada em nossas 
habilidades de amar e gerar vínculos afetivos e nos estabelecer dos mais nobres 
sentimentos”. (SILVA, 2010, p. 33) 
 
2.2 QUEM SÃO E COMO SÃO? 
 
Psicopatas podem ser encontrados em qualquer lugar, podendo ser homens ou 
mulheres, brancos, pretos, índios, ter qualquer nacionalidade, credo, nível escolar ou 
financeiro. São atores perfeitos, dominam qualquer assunto, mas não tem profundidade 
em nenhum. Estima-se que 4% da população mundial sofram com esse transtorno. 
Eles são seres humanos comuns como um tipo de comportamento social em que 
os sujeitos são desprovidos de consciência moral, ética e empatia, possuindo atitudes 
descompromissadas com o outro e com as regras sociais e legais adotadas. 
A psicopatia apresenta níveis variados de gravidades; leve, moderado e grave, 
levando com que as características do transtorno sejam percebidas de formas variadas, 
fazendo com quem nem todos que sofre com esse transtorno tenham as mesmas 
características. Alguns tendem a praticas crimes contra o patrimônio, enquanto outros se 
dedicam em crimes contra a pessoa. 
O psicopata possui uma profunda deficiência da compreensão interna, o que 
compromete gravemente o senso de avaliação da realidade, o tornando incapaz de 
estabelecer uma relação de empatia, com outras pessoas, ou seja, ele não responde as 
manifestações de afeto e carinho de forma convencional, resposta para essas 
demonstrações, são emoções frias e calculadas para chegar onde eles desejam. 
 
3 CONCEITO 
 
A origem da palavra psicopata vem do grego psyché, que significa alma, e 
pathos que significa enfermidade, o conceito para essa palavra não é consenso entre os 
profissionais, mas todos concordam que a psicopatia é um transtorno da personalidade e 
não uma doença mental. 
O transtorno da personalidade 
(...) exige a constatação de um padrão permanente de experiência interna e 
de comportamento que se afasta das expectativas da cultura do sujeito, 
manifestando-se nas áreas cognoscitiva, afetiva, da atividade interpessoal, 
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ou dos impulsos, referido padrão persistente é inflexível, desadaptativo, 
exibe longa duração de início precoce (adolescência ou início da idade 
adulta) e ocasiona um mal-estar ou deteriorização funcional em amplas 
gamas de situações pessoais e sociais do indivíduo. (GOMES, 2008, p. 284) 
Para a Organização Mundial da Saúde, a OMS, a nomenclatura correta é 
Transtorno de Personalidade Dissocial, e registra sob o CID, que é um classificação 
internacional de doenças e problemas relacionadas a saúde, sob o código de nº F60.2 
Para a psiquiatria, a psicopatia difere das doenças mentais, pois o psicopata não 
sofre alucinações e delírios, não apresenta manifestações neuróticas nem 
desorientações, e muito menos tem intenso sofrimento mental, tais como ansiedade, 
depressão ou pânico, características de pessoas que sofrem de enfermidades mentais 
 
4 ESTUDOS SOBRE O TRANSTORNO 
 
O primeiro estudo sobre psicopatas foi publicado em 1941, pelo psiquiatra 
Hervey Clecley,o qual publicou o livro: A máscara da sanidade, onde ele explica que 
nos diversos casos estudados os pacientes, possuíam características incomuns, charme 
acima da media, capacidade de convencimento enorme e uma total ausência de remorso 
em relação as suas atitudes. 
Os brasileiros Oliveira-Souza e Moll desenvolveram um teste denominado de 
Bateria de Emoções Morais (BEM) que utiliza ressonância magnética funcional, tendo 
por objetivo verificar como os cérebros das pessoas se comportam quando eles fazem 
julgamentos morais, a exemplo de arrependimento, culpa e compaixão. 
 O resultado comprovou o que todos os outros pesquisadores já haviam dito, os 
psicopatas apresentaram resultados diversos das pessoas ditas comocomuns, eles 
apresentam atividade cerebral reduzida nas estruturas relacionadas as emoções, em 
contrapartida nas regiões responsáveis pela cognição, que é a capacidade de 
racionalizar, revelaram um aumento de atividades, demostrando que eles são muitos 
mais racionais do que emocionais. 
Em relação à área emocional o psicopata não consegue se vincular 
emocionalmente aos demais, sendo egocêntrico, manipulador mentiroso e cruel, não 
apresentando respostas psicofísicas ligados ao medo e a ansiedade. 
Embasado no estudo de Cleckley, outro psicólogo Robert Hare se dedicou a 
reunir características comuns a essas pessoas, criando um perfil, e montando em 1991 
um sofisticado questionamento denominado escala Hare, considerado até hoje o método 
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mais confiável na identificação de psicopatas, são esses alguns pontos que Hare 
enumerou como indicativos para a psicopatia: boa lábia, ego inflado, lorota desenfreada, 
reação estourada, sede por adrenalina, impulsividade, falta de culpa, sentimentos 
superficiais, comportamento antissocial, falta de empatia, irresponsabilidade. 
Psiquiatras dão uma pontuação de 0 a 2 a cada tópico, conforme ausência, 
presença moderada ou forte de cada um das características tipificadas, essa pontuação é 
retirada a parti de uma entrevista estruturada com a ajuda da tipificação acima 
demonstrada, mas baseada na vida do entrevistado, a soma dos pontos é comparada em 
uma escala, que determina o grau de psicopatia. 
 A entrevista visa focar diversos aspectos da vida do entrevistado, 
principalmente as características interpessoais, afetiva o estilo de vida e antissocial. 
O aspecto interpessoal, envolve características como superficialidade e 
manipulações das relações, além de uma autoestima grandiosa e a mentira patológica, o 
lado afetivo visa a falta de remorso e principalmente a falta de empatia. 
 O estilo de vida visualiza a busca da sensação de impulsividade e 
irresponsabilidade e falta de objetivos realistas. E o aspecto antissocial busca analisar o 
pouco controle comportamental, versatilidade criminosa e delinquência na juventude. 
Lembrando que para Hare, os psicopatas têm total ciência dos seus atos, pois a 
parte racional da sua mente é perfeita, a deficiência deles como já dito anteriormente, é 
no afeto e nas emoções. 
 
5 O MEDO 
 
Esse sentimento é capaz de refrear ações, quando se esta na eminencia de fazer 
algo e sente-se medo, para-se e pensa, se as consequências de tal atitude valem a pena, 
ou seja, o medo é capaz de despertas nas pessoas, a chamada consciência emocional das 
consequências dos atos, geralmente essa sensação de medo é acompanhada por 
sensações físicas desagradáveis, porém, o psicopata não consegue despertar dentro dele 
isso, seguem em frente para conseguir seu objetivo, apesar de saber a exata 
consequência dos atos, não dão a mínima importância, não sentem remorso, bem como 
não temem punições. 
A empatia esta diretamente ligada ao medo, pois combinados com o código de 
moral e de ética aprendido ao longo da vida, funciona como um freio para as atitudes, 
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pessoas com esses transtornos cometem atrocidades sem sentir remorso ou temer 
punições. 
 
6 VIOLÊNCIA 
 
A violência não é um fenômeno recente, sempre esteve presente ao longo da 
historia, apesar que, atualmente, a impressão é que nunca se observou tanta violência. 
De fato, são vários os fatores que nos fazem a chegar a essa conclusão, o aumento dos 
indicies é vertiginoso, mas o que mais alarma é que ela aumenta em todas as suas 
formas – contra a mulher, o negro, o homossexual, crimes com motivo fútil e torpe. 
Ainda que a sociedade se comova com os crimes que envolvam algum tipo de 
preconceito, ou praticados contra a família, é notório que os crimes considerados 
bárbaros são os que realmente espantam. 
A agressão e a violência não são marcas registradas dos psicopatas, podemos 
fazer uma ponte de ouro com a violência domestica, segundo os estudos de Hare com 
homens que agrediram suas companheiras, revelaram que 25% deles são psicopatas. 
Sobre outro viés, existe uma pequeníssima porcentagem de psicopatas que são 
extremamente violentos dotados de tamanha insensibilidade em suas condutas 
criminosas que atingem níveis de perversidades inimagináveis. 
 Notório que essa pequena parcela demonstram: satisfação, prazer e sensação de 
poder em situações que envolvem violência física, como se naquele momento que 
efetivam a violência fossem Deuses, e pudessem decidir a cerca do destino da vítima em 
suas mãos. 
Pelo fato dos psicopatas reagirem com acessos de raiva quando seus desejos não 
são atendidos imediatamente, reagir impulsivamente os leva a cometer crimes, que 
podem ter como resultado verdadeiros desastres. 
Por serem pessoas amorais, sem ética, desprovidas de culpa ou remorso e 
indiferentes aos sentimentos alheios, são pessoas propensas à reincidência criminal, 
segundo a autora do livro Mentes perigosas, Ana Beatriz Barrosos Silva, (SILVA, 2010, 
p.153) “estudos afirmam que a taxa de reincidência criminal (...) dos psicopatas é cerca 
duas vezes maior que a dos demais criminosos. E quando se trata de crimes associados à 
violência, a reincidência cresce para três vezes mais”, pois como não aprendem com a 
experiência e/ou exemplo a ressocialização é impossível. 
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A mesma autora ainda defende que devido ao seu comportamento transgressor e 
antissocial o psicopata tende a cometer infrações, ela registra em seu livro que: 
Mentes perigosas 
(...) os psicopatas tem total ciência dos seus atos (...) sabem perfeitamente 
que estão infrigindos regras sócias e por que estão agindo dessas maneira. A 
deficiência deles (...) está no campos dos afetos e das emoções. Assim para 
eles tanto faz ferir, maltratar ou até mesmo matar alguém que atravesse o seu 
caminho ou o seus interesses, mesmo que esse alguém faça parte do seu 
convívio intimo. (SILVA,2010,p. 44) 
 São cientes das suas atitudes criminosas e não ligam para isso, apenas se 
importam com a efetiva obtenção do seu objetivo, e para isso se for necessário agredir, 
fraldar ou até mesmo matar, o psicopata irá fazer, mesmo sabendo que sua atitude é 
conduta criminosa, isso não tem importância. 
 
7 AS INFRAÇÕES COMUNS DE SEREM REALIZADOS POR PESSOAS COM 
ESSE TRANSTORNO SÃO: 
 
A psiquiatria deixa claro que algumas pessoas que sofrem desse transtorno 
ignoram os ditames legais e os consideram barreiras que o impedem de chegar em seus 
objetivos, por isso, para eles, transgredir as leis é tão fácil. 
Mentes perigosas 
Eles jamais deixarão de apresentar comportamentos antissociais; o que pode 
mudar é a forma de exercer suas atividades ilegais durante a vida (roubos, 
desvio de verba, estupro, sequestro, assassinato etc.) Em outras palavras, a 
maioria dos psicopatas não é expert numa atividade criminal especifica, mas 
sim passeia “passeia” pelas mais diversas categorias de crimes, o que Hare 
denomina de versatilidade criminal. (SILVA,, 2010, p. 102-103) 
- Contravenções Penais Decreto-lei nº 3.688/41: porte de arma; vias de fato; 
disparo de arma de fogo; direção perigosa de veículo na via pública; arremesso ou 
colocação perigosa; provocação de tumulto, Conduta inconveniente; perturbação do 
trabalho ou do sossego alheios; exercício ilegal de profissão ou atividade; crueldade 
contra animais; perturbação da tranquilidade e inumação ou exumação de cadáver. 
- Crimes: Código Penal: homicídio; lesão corporal; violência doméstica; maus-
tratos; difamação; injúria; constrangimento ilegal; ameaça; sequestro; violação de 
correspondência; furto; roubo; extorsão; dano; estelionato; abuso de incapazes; estupro; 
simulação de casamento; explorar prostituição; incêndio; poluição deágua potável; 
exercício ilegal da medicina; formação de quadrilha; falsa identidade; peculato; crimes 
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contra a administração pública; desobediência; desacato; corrupção; coação no curso do 
processo; motim de presos. 
- Crimes contra o mercado financeiro 
- Crimes hediondos 
- Crimes de trânsito 
- Crimes ambientais 
- Crime de lavagem de dinheiro 
É importante ressaltar que a criminalidade não é um componente essencial da 
definição do psicopata, mas sim o comportamento antissocial. Esse comportamento 
antissocial pode incluir crimes ou a infrações de leis, mas não se resume a isso. Tem um 
grande leque de comportamentos de explorações nas relações interpessoais que não 
podem ser classificados como infrações penais. 
 Por isso as concepções modernas de psicopatia consideram a inclusão das 
características de personalidades que estão na base do comportamento antissocial de 
suma importância. 
 
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Á barbárie de determinados comportamentos criminosos leva á busca de 
explicação por que tamanha violência, e nesse contexto a psicopatia é inserida. Quando 
não parece haver explicação para um crime, a reação é procurar a quem culpar e é 
instantâneo imaginar que o transgressor seja um psicopata. Salientando que as mídias 
sócias e os meios de comunicação contribuem para essa concepção equivocada, muitas 
vezes precipitando-se erroneamente. 
 A psicopatia, não permite definições baseadas no senso comum, pois é um 
tema complexo, um transtorno de personalidade, tendo grande interesse para a ciência 
criminológica, uma vez que pessoas que portam esse transtorno facilmente cometem 
infrações penais, insetos de qualquer sentimento de culpa. 
Pela falta de empatia, e pela instabilidade emocional, são propensos a 
reincidirem no mundo do crime, fatores que devem ser levados em consideração na hora 
do calculo da pena, e na eventual concessão de liberdade a um psicopata, pois 
certamente ele voltara a cometer crimes, aprimorando seus erros e fazendo com que seja 
mais difícil ainda que sua transgressão seja descobertas. 
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 Vale frisar que essas pessoas possuem uma inteligência incomum, por serem 
mais racionais do que emocionais conseguem tomar decisões baseadas em uma resposta 
coerente para com suas vontades, sem se importar com o que o outro que esta ao seu 
lado irá pensar ou se tal atitude ira de alguma forma machucar ou prejudicar alguém, 
pois para as pessoas que detém esse transtorno de personalidades, terceiros não são 
seres humanos são apenas objetos que podem ser utilizados ou devem ser tirados do 
caminho para conseguirem o que realmente almejam. 
O psicopata mostra total desconsideração pela verdade e não compreende a 
atitude das pessoas que a valorizam, quando pego na mentira, não se mostra 
constrangido, ao mentir faz de modo tão convincente que faz da sua mentira uma 
verdade. 
O poder de persuasão faz com que tudo seja mais fácil, persuadir, enganar iludir, 
seja qual for o verbo escolhido para essa ação, eles fazem com maestria, conseguindo 
proezas inimagináveis em comparação com uma pessoa comum que tenha consciência e 
pense num todo ao invés de só em suas vitorias e ganhos. 
A empatia é o sentimento que separa o joio do trigo, se por no lugar do outro, 
essa é a característica mais marcante para a diferenciação de um psicopata para uma 
pessoa tida como normal, o psicopata jamais pensara em como o outro vai estar ou vai 
ficar diante de qualquer atitude. 
A versatilidade criminosa inerente a essas pessoas permitem que eles caminhem 
do furto ao crime hediondo sem demonstrar nenhum momento de hesitação, a busca por 
um estilo de vida que lhe permita constante mudança, conforto e prazeres e sempre 
incessante. 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
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CLECKLEY, h. The mask oh sanity. St. Loouis, MO: Mosby, 1998.

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