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Banco de Questões I - RESPONSABILIDADE CIVIL

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RESPONSABILIDADE CIVIL 
 
 
 
1a Questão 
 
 
(TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil, 
 
 
 se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá 
reduzir o valor da indenização. 
 
no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do 
tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos 
que tenha sofrido. 
 
o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. 
 
no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de 
alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados. 
 
se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou 
se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e 
lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se 
inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente. 
 
 
2a Questão 
 
 
A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, 
embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a 
atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse 
reconhecimento no Código Civil de 2002. 
 
 
 
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços 
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, 
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
 
Nenhuma das alternativas. 
 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar 
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
 
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano 
material, moral ou à imagem. 
 
São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o 
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 
 
 
3a Questão 
 
 
(OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, 
com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar 
as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e 
causando‐lhe graves ferimentos. 
 
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Faltaram todos os elementos que configuram a responsabilidade civil, como por exemplo, a 
conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. 
 
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não 
ficando configurada a responsabilidade civil. 
 Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não 
restando configurada a responsabilidade civil. 
 
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. 
 
Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano 
indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado. 
 
 
4a Questão 
 
 
Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO a firmar que: 
I - na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não culposa. 
II - na responsabilidade civil objetiva o fundamento está na teoria do risco. 
III - na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o autor do dano e o 
lesado 
 
 
 
Somente a I e III estão corretas 
 
Todas as alternativas estão incorretas 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 
Somente a I e II estão corretas. 
 Todas estão corretas 
 
 
5a Questão 
 
 
São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO: 
 
 
 
Conduta comissiva ou omissiva. 
 
Dolo ou culpa em sentido estrito. 
 
Dano 
 Dano moral. 
 
Nexo de Causalidade 
 
 
6a Questão 
 
 
Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro 
seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a 
revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. 
Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria 
qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, 
Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia 
demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as 
pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a 
manutenção do carro. Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do 
carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da 
tradição. 
 Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do 
carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já 
existente ao tempo da tradição. 
 
Ricardo não responde por qualquer dano. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela 
não foi realizada conforme previsto no contrato. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente 
sofrido por Juliana. 
 
 
7a Questão 
 
 
Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual: 
 
 
 
só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial; 
 
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente; 
 é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de 
indenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos; 
 
é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente; 
 
na verdade, todas as alternativas estão incorretas; 
 
 
8a Questão 
 
 
(TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na 
contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava 
na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A 
responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: 
 
 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa 
concorrente. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da 
ambulância. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos 
danos apurados na viatura estadual. 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, 
não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o 
que enseja a responsabilidade objetiva. 
 
 
9a Questão 
 
 
São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO: 
 
 
 
Nexo causal 
 
Ato ilícito 
 Fato de terceiro 
 
Culpa 
 
Dano 
 
 
10a Questão 
 
 
A responsabilidade Civil é um instituto altamente dinâmico e flexível, em constante transformação 
para atender às necessidades sociais que se manifestam cotidianamente. A noção de responsabilidade 
civil esta relacionada a noção de não prejudicar um terceiro, é a obrigaçãoque pode determinar a uma 
pessoa a reparar um prejuízo causado a outrem. Em sentido etimológico, responsabilidade exprime a 
ideia de: 
 
 
 
Ato ilícito que causa dano a outrem. 
 
Ato unilateral de vontade. 
 
Fato constitutivo de seu direito. 
 Obrigação, encargo e contraprestação. 
 
Limites impostos pelo seu fim econômico ou social. 
 
 
11a Questão 
 
 
Com relação à responsabilidade é possível se afirmar: 
 
 
 
será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o 
método alemão; 
 
n.d.a. 
 
a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação; 
 
obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas; 
 que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se 
falar em responsabilidade sem obrigação pré existente; 
 
 
12a Questão 
 
 
Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva: 
 
 
 
c) dano 
 d) culpa. 
 
b)nexo de causalidade 
 
a)ação ou omissão voluntária 
 
e) ato ilícito. 
 
13a Questão 
 
 
Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TJ-PE; Prova: Juiz Substituto. Haverá obrigação de reparar o dano, 
independentemente de culpa: 
 
 
 
quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil subjetiva. 
 
apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa 
concessionária de serviço público, no exercício de seu trabalho. 
 
sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova. 
 quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua 
natureza, risco para os direitos de outrem. 
 
somente nos casos especificados em lei. 
 
 
14a Questão 
 
 
A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a convivência em 
sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem produzir significativos efeitos no mundo, 
na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, por regra, deve ser 
reparado. Assim, existem elementos que devem estar presentes e que configure um dano que, de 
fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que manifesta a conduta necessária para termos o 
início da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem. A este 
elemento a legislação descreve como: 
 
 
 Ato ilícito. 
 
Nexo Causal. 
 
Dano de forma típica. 
 
Dano de forma atípica. 
 
Nexo Causal atípico. 
 
 
15a Questão 
 
 
(CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção correta no que diz 
respeito à responsabilidade civil. 
 
 
 
No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que haja 
conduta ilícita. 
 A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do 
arbitramento. 
 
A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de imagem 
de pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa. 
 
Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente 
possível a pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica. 
 
De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e 
hipotéticas deverá responder por danos emergentes. 
 
 
16a Questão 
 
 
O abuso de direito acarreta: 
 
 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial. 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou 
simulado. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.

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