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A responsabilidade Civil é um instituto altamente dinâmico e flexível, em constante transformação para atender às necessidades sociais que se manifestam cotidianamente. A noção de responsabilidade civil esta relacionada a noção de não prejudicar um terceiro, é a obrigação que pode determinar a uma pessoa a reparar um prejuízo causado a outrem. Em sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de:
Ato ilícito que causa dano a outrem.
Ato unilateral de vontade.
Fato constitutivo de seu direito.
Obrigação, encargo e contraprestação.
Limites impostos pelo seu fim econômico ou social.

(OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos.
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil.
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta.
Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado.
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.
Faltaram todos os elementos que configuram a responsabilidade civil, como por exemplo, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.

Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual:
só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial;
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente;
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos;
é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente;
na verdade, todas as alternativas estão incorretas;

A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a convivência em sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem produzir significativos efeitos no mundo, na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, por regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos que devem estar presentes e que configure um dano que, de fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que manifesta a conduta necessária para termos o início da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem. A este elemento a legislação descreve como:
Ato ilícito.
Nexo Causal.
Dano de forma típica.
Dano de forma atípica.
Nexo Causal atípico.

São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO:
Conduta comissiva ou omissiva.
Dolo ou culpa em sentido estrito.
Dano
Dano moral.
Nexo de Causalidade

Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TJ-PE; Prova: Juiz Substituto. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa:
quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil subjetiva.
apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa concessionária de serviço público, no exercício de seu trabalho.
sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova.
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
somente nos casos especificados em lei.

Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO a firmar que:
I - na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não culposa.
II - na responsabilidade civil objetiva o fundamento está na teoria do risco.
III - na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o autor do dano e o lesado.
Somente a I e II estão corretas.
Todas estão corretas.
Somente a II e III estão corretas.
Somente a I e III estão corretas.
Todas as alternativas estão incorretas.

Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar:
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade;
Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano;
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa;
Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade;
Nenhuma das alternativas.

O ato ilícito é uma das fontes das obrigações, junto com os contratos e os atos unilaterais de vontade; obrigação esta que pode incumbir um agente a reparar o dano causado a outrem, por fato deste próprio agente, por fato de pessoa ou coisas que dependam do agente. O ato ilícito decorre de uma conduta humana, eivada de culpa.
Pergunta-se, além da conduta da pessoa humana, comitiva ou omissiva, qual o ente jurídico pode ter de reparar um dano a terceiro:
Sociedade com intuito lucrativa.
Entes despersonalizados.
Pessoa jurídica.
Sociedade de fato.
Os hipossuficientes.

(DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas.
I e III.
I e IV.
II e V.
III e V.
II e IV.

(III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo:
praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano.
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa.
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade.
praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo.

(OAB/MG Abril/2008) Exemplo de ato ilícito em sentido amplo, em que pode haver conseqüências independentemente de culpa é:
Todo caso de responsabilidade objetiva.
Todo caso em que ocorra força maior ou caso fortuito.
o abuso de direito e o enriquecimento sem causa.
A hipótese de estado de necessidade.

(TST/2012) - Segundo o Código Civil,
o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, constitui ilícito.
o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico.
o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na substância e na forma, é anulável.

Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no seguinte fato: o veículo do réu (José) colidiu com a porta do veículo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do mesmo, decepando-lhe três dedos da mão esquerda. Em contestação, o réu alega e prova que o autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a porta do veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente:
A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 do C.Civil).
O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a ocorrência de culpa.
O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível que alguém poderia saltar de um veículo parado em fila dupla.
O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima.

O Direito Civil aceita determinadas causas de exclusão de responsabilidade. Indique, dentre as alternativas abaixo, aquela que NÃO exerce essa função.
Culpa exclusiva da vítima.
Culpa concorrente da vítima.
Exercício regular de direito.
Caso fortuito ou força maior.
Culpa ou fato de terceiro.

O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada:
ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva.
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual.

O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade:
Culpa exclusiva da vítima.
Força maior ou caso fortuito.
Fato de terceiro.
Culpa de terceiro.
Culpa não concorrente.

Tratando-se de indenização, é correto afirmar que:
Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.
O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável.
Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato.
A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização.
A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade.

No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos tópicos mais discutidos sobre este tema. Os elementos definidores da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão tem razão direta ligada a seus agentes, exemplificada por este comportamento omisso, o dano, o nexo de causalidade e, repetindo, a culpa do servidor público. Neste sentido, o resultado da omissão será relevante:
É diferencial se por si só for capaz de mudar o nexo causal.
Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o faz.
Se o evento danoso já existia.
Isenção da responsabilidade do autor.
É capaz de acarretar o resultado.

(FGV/VIII Exame de Ordem Unificado/2012 - adaptada) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil.
No caso está presente um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, deve ser responsabilizado.
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta.
Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado.

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Questões resolvidas

A responsabilidade Civil é um instituto altamente dinâmico e flexível, em constante transformação para atender às necessidades sociais que se manifestam cotidianamente. A noção de responsabilidade civil esta relacionada a noção de não prejudicar um terceiro, é a obrigação que pode determinar a uma pessoa a reparar um prejuízo causado a outrem. Em sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de:
Ato ilícito que causa dano a outrem.
Ato unilateral de vontade.
Fato constitutivo de seu direito.
Obrigação, encargo e contraprestação.
Limites impostos pelo seu fim econômico ou social.

(OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos.
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil.
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta.
Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado.
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.
Faltaram todos os elementos que configuram a responsabilidade civil, como por exemplo, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.

Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual:
só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial;
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente;
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos;
é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente;
na verdade, todas as alternativas estão incorretas;

A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a convivência em sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem produzir significativos efeitos no mundo, na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, por regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos que devem estar presentes e que configure um dano que, de fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que manifesta a conduta necessária para termos o início da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem. A este elemento a legislação descreve como:
Ato ilícito.
Nexo Causal.
Dano de forma típica.
Dano de forma atípica.
Nexo Causal atípico.

São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO:
Conduta comissiva ou omissiva.
Dolo ou culpa em sentido estrito.
Dano
Dano moral.
Nexo de Causalidade

Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TJ-PE; Prova: Juiz Substituto. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa:
quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil subjetiva.
apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa concessionária de serviço público, no exercício de seu trabalho.
sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova.
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
somente nos casos especificados em lei.

Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO a firmar que:
I - na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não culposa.
II - na responsabilidade civil objetiva o fundamento está na teoria do risco.
III - na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o autor do dano e o lesado.
Somente a I e II estão corretas.
Todas estão corretas.
Somente a II e III estão corretas.
Somente a I e III estão corretas.
Todas as alternativas estão incorretas.

Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar:
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade;
Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano;
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa;
Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade;
Nenhuma das alternativas.

O ato ilícito é uma das fontes das obrigações, junto com os contratos e os atos unilaterais de vontade; obrigação esta que pode incumbir um agente a reparar o dano causado a outrem, por fato deste próprio agente, por fato de pessoa ou coisas que dependam do agente. O ato ilícito decorre de uma conduta humana, eivada de culpa.
Pergunta-se, além da conduta da pessoa humana, comitiva ou omissiva, qual o ente jurídico pode ter de reparar um dano a terceiro:
Sociedade com intuito lucrativa.
Entes despersonalizados.
Pessoa jurídica.
Sociedade de fato.
Os hipossuficientes.

(DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas.
I e III.
I e IV.
II e V.
III e V.
II e IV.

(III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo:
praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano.
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa.
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade.
praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo.

(OAB/MG Abril/2008) Exemplo de ato ilícito em sentido amplo, em que pode haver conseqüências independentemente de culpa é:
Todo caso de responsabilidade objetiva.
Todo caso em que ocorra força maior ou caso fortuito.
o abuso de direito e o enriquecimento sem causa.
A hipótese de estado de necessidade.

(TST/2012) - Segundo o Código Civil,
o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, constitui ilícito.
o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico.
o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na substância e na forma, é anulável.

Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no seguinte fato: o veículo do réu (José) colidiu com a porta do veículo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do mesmo, decepando-lhe três dedos da mão esquerda. Em contestação, o réu alega e prova que o autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a porta do veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente:
A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 do C.Civil).
O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a ocorrência de culpa.
O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível que alguém poderia saltar de um veículo parado em fila dupla.
O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima.

O Direito Civil aceita determinadas causas de exclusão de responsabilidade. Indique, dentre as alternativas abaixo, aquela que NÃO exerce essa função.
Culpa exclusiva da vítima.
Culpa concorrente da vítima.
Exercício regular de direito.
Caso fortuito ou força maior.
Culpa ou fato de terceiro.

O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada:
ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva.
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual.

O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade:
Culpa exclusiva da vítima.
Força maior ou caso fortuito.
Fato de terceiro.
Culpa de terceiro.
Culpa não concorrente.

Tratando-se de indenização, é correto afirmar que:
Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.
O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável.
Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato.
A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização.
A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade.

No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos tópicos mais discutidos sobre este tema. Os elementos definidores da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão tem razão direta ligada a seus agentes, exemplificada por este comportamento omisso, o dano, o nexo de causalidade e, repetindo, a culpa do servidor público. Neste sentido, o resultado da omissão será relevante:
É diferencial se por si só for capaz de mudar o nexo causal.
Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o faz.
Se o evento danoso já existia.
Isenção da responsabilidade do autor.
É capaz de acarretar o resultado.

(FGV/VIII Exame de Ordem Unificado/2012 - adaptada) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil.
No caso está presente um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, deve ser responsabilizado.
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta.
Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado.

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Exercício: CCJ0268_EX_A1_201707219672_V1 26/03/2020 
Aluno(a): CLAUDIO ROBERTO SANTANA COELHO 2020.1 
Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707219672 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
A responsabilidade Civil é um instituto altamente dinâmico e flexível, em constante 
transformação para atender às necessidades sociais que se manifestam cotidianamente. A 
noção de responsabilidade civil esta relacionada a noção de não prejudicar um terceiro, é a 
obrigação que pode determinar a uma pessoa a reparar um prejuízo causado a outrem. Em 
sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de: 
 
 Ato ilícito que causa dano a outrem. 
 Limites impostos pelo seu fim econômico ou social. 
 Ato unilateral de vontade. 
 Obrigação, encargo e contraprestação. 
 Fato constitutivo de seu direito. 
Respondido em 26/03/2020 04:42:39 
 
 
Explicação: 
Em seu sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de obrigação, encargo, 
contraprestação. Em sentido jurídico, o vocábulo não foge dessa ideia. Designa o dever de 
alguém ter de reparar o prejuízo decorrente da violação de outro dever jurídico. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
(OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à 
permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear 
o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. 
 
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve 
ser responsabilizado. 
 Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade 
civil. 
 
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. 
 
Faltaram todos os elementos que configuram a responsabilidade civil, como por exemplo, a conduta humana, não 
ficando configurada a responsabilidade civil. 
 
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a 
responsabilidade civil. 
Respondido em 26/03/2020 04:45:44 
 
 
Explicação: 
 Para a configuração da responsabilidade civil é necessário que estejam presentes alguns pressupostos. Sobre os mencionados 
pressupostos, Sergio Cavalieri Filho (2015, p. 70) entende que ¿a responsabilidade civil requer a existência de uma conduta culposa, 
nexo causal e um dano, dispensando o elemento culpa quando se tratar de responsabilidade objetiva¿. 
O nexo causal entre a conduta do ofensor e o dano sofrido pela vítima demonstra que o ofensor somente será responsabilizado pelo 
dano causado se a sua conduta realmente for a causa da lesão sofrida. Nesse sentido, Maria Helena Diniz (2012, p. 129) afirma: O 
vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou 
como sua consequência previsível. Tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o 
produziu, de tal sorte que esta é considerada como sua causa. 
O liame de causalidade pode ser afastado pela ocorrência de caso fortuito, força maior, fato exclusivo da vítima ou de terceiro, os 
quais afastam a responsabilização. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual: 
 
 é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou morais 
eventualmente sofridos; 
 
na verdade, todas as alternativas estão incorretas; 
 
só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial; 
 
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente; 
 
é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente; 
Respondido em 26/03/2020 04:47:21 
 
 
Explicação: Responsabilidade entre Cônjuges 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a convivência 
em sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem produzir significativos efeitos 
no mundo, na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, por 
regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos que devem estar presentes e que configure 
um dano que, de fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que manifesta a conduta 
necessária para termos o início da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que 
violente o direito de outrem. A este elemento a legislação descreve como: 
 
 Dano de forma atípica. 
 Nexo Causal atípico. 
 Ato ilícito. 
 Dano de forma típica. 
 Nexo Causal. 
Respondido em 26/03/2020 04:49:24 
 
 
Explicação: 
Ato ilícito 
É a conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização 
jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem de não ter violado 
o direito à incolumidade. Sua expressa previsão está nos artigos 186 e 187 da Lei 
10.406 de 2002: Título III - Dos Atos Ilícitos: 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, 
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato 
ilícito. 
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede 
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou 
pelos bons costumes. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO: 
 
 
Dolo ou culpa em sentido estrito. 
 Dano moral. 
 
Dano 
 
Nexo de Causalidade 
 
Conduta comissiva ou omissiva. 
Respondido em 26/03/2020 04:50:35 
 
 
Explicação: 
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da 
responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. 
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. 
Quando se fala na possibilidade de indenização por dano moral é porque houve a violação de um direito da personalidade. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TJ-PE; Prova: Juiz Substituto. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa: 
 
 
sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova. 
 
quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil subjetiva. 
 
somente nos casos especificados em lei. 
 quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de 
outrem. 
 
apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa concessionária de serviço público, no 
exercício de seu trabalho. 
Respondido em 26/03/2020 04:52:26 
 
 
Explicação: 
Código Civil 
Estabelece o art. 927, CC: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,fica obrigado a repará-lo. Parágrafo 
único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade 
normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO a firmar que: 
I - na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não 
culposa. 
II - na responsabilidade civil objetiva o fundamento está na teoria do risco. 
III - na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o 
autor do dano e o lesado 
 
 
Somente a I e III estão corretas 
 Todas estão corretas 
 
Todas as alternativas estão incorretas 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 Somente a I e II estão corretas. 
Respondido em 26/03/2020 04:54:15 
 
 
Explicação: 
Para que haja a obrigação de reparar o dano, em se tratando de responsabilidadeobjetiva, faz-se a demonstração, pela vitima, do 
nexo de causalidade entre a conduta ilícita do autor do fato danoso e o dano por ela sofrido. 
Para teoria do risco, toda pessoa que exerce alguma atividade que cria um risco de dano para terceiros, deve ser obrigada a repará-
lo, ainda que sua conduta seja isenta de culpa. Isso significa dizer que a responsabilidade civil desloca-se da noção de culpa para a 
idéia de risco. 
Em relação à Responsabilidade Civil Extracontratual, também conhecida como aquiliana, o agente não tem vínculo contratual com 
a vítima, mas, tem vínculo legal, uma vez que, por conta do descumprimento de um dever legal, o agente por ação ou omissão, com 
nexo de causalidade e culpa ou dolo, causará à vítima um dano. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva: 
 
 
c) dano 
 
b)nexo de causalidade 
 
e) ato ilícito. 
 
a)ação ou omissão voluntária 
 d) culpa. 
Respondido em 26/03/2020 04:56:24 
 
 
Explicação: Na responsabilidade objetiva deve-se provar a conduta (ação ou omissão), o dano e o nexo causal entre a conduta e o 
dano. Exclui-se, portanto, a culpa (que é elemento essencial para a responsabilidade subjetiva). art. 927, parágrafo único, CC: 
Haverá obrigação de reparar o dano, independentementede culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade 
normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
 
Exercício: CCJ0268_EX_A2_201707219672_V1 26/03/2020 
Aluno(a): CLAUDIO ROBERTO SANTANA COELHO 2020.1 
Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707219672 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves 
prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar: 
 
 Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; 
 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; 
 
Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; 
 
Nenhuma das alternativas. 
 
Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; 
Respondido em 26/03/2020 04:59:06 
 
 
Explicação: 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
O ato ilícito é uma das fontes das obrigações, junto com os contratos e os atos 
unilaterais de vontade; obrigação esta que pode incumbir um agente a reparar o dano 
causado a outrem, por fato deste próprio agente, por fato de pessoa ou coisas que 
dependam do agente. O ato ilícito decorre de uma conduta humana, eivada de culpa. 
Pergunta-se, além da conduta da pessoa humana, comitiva ou omissiva, qual o ente 
jurídico pode ter de reparar um dano a terceiro: 
 
 Entes despersonalizados. 
 Os hipossuficientes. 
 Sociedade com intuito lucrativa. 
 Pessoa jurídica. 
 Sociedade de fato. 
Respondido em 26/03/2020 05:00:51 
 
 
Explicação: 
Ato ilícito gênero (ou puro) - Tal fundamento gera a responsabilidade civil. É, 
em regra, o elencado para qualificar o ato ilícito. Decorre de uma conduta 
humana (comitiva ou omissiva), eivada de culpa (lato sensu), a qual se faz 
contrária ao ordenamento jurídico (ilicitude), e que causou dano à outrem. 
Destaca-se que a conduta humana não exime a pessoa não humana (pessoa 
jurídica). 
 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
(DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar 
responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode 
ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de 
vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato 
de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos 
danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais 
em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas. 
 
 II e IV. 
 
III e V. 
 
I e III. 
 
II e V. 
 
I e IV. 
Respondido em 26/03/2020 05:03:29 
 
 
Explicação: 
II e IV. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de 
uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo: 
 
 
praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. 
 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. 
 
praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo. 
 
não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 
 responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
Respondido em 26/03/2020 05:04:03 
 
 
Explicação: 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
(OAB/MG Abril/2008) Exemplo de ato ilícito em sentido amplo, em que pode haver conseqüências independentemente de culpa é: 
 
 
Todo caso de responsabilidade objetiva. 
 
Todo caso em que ocorra força maior ou caso fortuito. 
 o abuso de direito e o enriquecimento sem causa. 
 
A hipótese de estado de necessidade. 
Respondido em 26/03/2020 05:07:27 
 
 
Explicação: 
Atos ilícitas são todos aqueles praticados em desacordo com as normas vigentes no país, como exemplo enriquecimento sem causa 
e o abuso do direito, tornando esta alternativa correta 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
O instituto da Responsabilidade Civil está associado à regra geral de que ninguém poderá lesar, 
prejudicar a outrem, e, caso que isso ocorra a violação da norma, ou seja, o acontecimento de 
um ato ilícito, deverá o violador do direito de outrem ser obrigado pelo Estado-juiz a reparar ou 
indenizar os danos sofridos pela vítima. Essa conduta, o ato ilícito, pode ser caracterizado por 
ato ilícito gênero e ato ilícito espécie. O ato ilícito gênero também é conhecido como: 
 
 Ato ilícito equiparado. 
 Ato ilícito por imprudência. 
 Ato ilícito por omissão. 
 Ato ilícito voluntário. 
 Ato ilícito puro. 
Respondido em 26/03/2020 05:08:56 
 
 
Explicação: 
Ato ilícito gênero (ou puro) - art. 186 da Lei 10.406 de 2002: 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, 
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato 
ilícito. - Tal fundamento gera a responsabilidade civil. É, em regra, o elencado para 
qualificar o ato ilícito. Decorre de uma conduta humana (comitiva ou omissiva), eivada 
de culpa (lato sensu), a qual se faz contrária ao ordenamento jurídico (ilicitude), e 
que causou dano à outrem. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte 
tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a 
indenizasse pelos danos causados ao veículo. 
 
 
Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a 
prestação para Joana. 
 
Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. 
 Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que 
tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. 
 
Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. 
 
Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. 
Respondido em 26/03/2020 05:10:43 
 
 
Explicação: Como o prazo estabelecido no contrato para devolvero veículo estava vencido, podemos afirmar que Lúcia estava em 
mora. Trata-se da mora do devedor ex re, pois decorre do estabelecido em contrato. Sendo a obrigação positiva e líquida, com data 
fixada para o cumprimento, o inadimplemento implica em mora de forma automática, sem necessidade de qualquer providência do 
credor (mora de pleno direito ¿ art. 397, caput, CC). É o que a doutrina chama de dies intepellat pro homine, ou seja, o termo (a 
data certa) interpela em lugar do homem (credor). Estando o devedor em mora, ele responde ainda que a impossibilidade para o 
cumprimento posterior resulte de caso fortuito ou força maior (tempestade). A única forma de isenção de culpa seria provar que o 
dano ocorreria, ainda que a obrigação fosse cumprida oportunamente. É o que determina o art. 399, CC: O devedor em mora 
responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes 
ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse 
oportunamente desempenhada. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
(TST/2012) - Segundo o Código Civil, 
 
 o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo 
seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
 
o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro. 
 
a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, constitui ilícito. 
 
o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico. 
 
o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na substância e na forma, é anulável. 
Respondido em 26/03/2020 05:15:04 
 
 
Explicação: 
Francisco Amaral (2003, p. 550) ensina que: "O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito subjetivo, de modo a causar 
dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, 
o titular do direito subjetivo, no uso desse direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o 
dano". 
 
 
Exercício: CCJ0268_EX_A3_201707219672_V1 26/03/2020 
Aluno(a): CLAUDIO ROBERTO SANTANA COELHO 2020.1 
Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707219672 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no seguinte fato: o veículo do réu 
(José) colidiu com a porta do veículo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do mesmo, decepando-lhe três 
dedos da mão esquerda. Em contestação, o réu alega e prova que o autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a porta do 
veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa 
correta, justificadamente: 
 
 
A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 do C.Civil). 
 
O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a ocorrência de culpa. 
 
O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível que alguém poderia saltar de um veículo 
parado em fila dupla. 
 O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima. 
Respondido em 26/03/2020 06:17:08 
 
 
Explicação: 
Existe uma excludente de nexo causal. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
O Direito Civil aceita determinadas causas de exclusão de responsabilidade. Indique, dentre as alternativas abaixo, aquela que NÃO 
exerce essa função. 
 
 Culpa concorrente da vítima 
 
Exercício regular de direito 
 
Culpa ou fato de terceiro 
 
Culpa exclusiva da vítima 
 
Caso fortuito ou força maior 
Respondido em 26/03/2020 06:19:18 
 
 
Explicação: 
Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a 
gravidade da sua culpa, em confronto com a do autor do dano. 
Na culpa concorrente o dever de indenizar não é afastado. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância 
estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade 
civil do acidente deve ser imputada 
 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade 
para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na 
viatura estadual. 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a 
responsabilidade objetiva. 
Respondido em 26/03/2020 06:20:08 
 
 
Explicação: R:No âmbito da responsabilidade objetiva, o nexo de causalidade é o fundamento da responsabilidade civil do Estado, 
sendo que esta deixará de existir ou incidirá de forma atenuada quando a atividade administrativanão for a causa do dano ou 
quando estiver aliado a outras circunstâncias, ou seja, quando não for a causa única.Na culpa exclusiva da vítima, haverá o 
afastamento por completo da responsabilidade do Estado, até porque em tal caso não houve qualquer conduta da Administração, 
faltando, assim, requisitos básicos para a responsabilização do ente público. 
(http://www.estudodeadministrativo.com.br/novosite/noticias-ver-noticia.php?id=7940 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o 
produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A 
imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a 
elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma 
excludente de nexo de causalidade: 
 
 Culpa não concorrente 
 
Fato de terceiro 
 
Força maior ou caso fortuito. 
 
Culpa de terceiro 
 
Culpa exclusiva da vítima 
Respondido em 26/03/2020 06:23:07 
 
 
Explicação: 
LETRA B 
São excludentes do nexo de causalidade: 
- fato exclusivo da vítima 
- caso fortuito e força maior 
- fato/culpa de terceiro 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que: 
 
 
Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato. 
 
A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade. 
 
Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| 
 A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 
 
O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável. 
Respondido em 26/03/2020 06:25:27 
 
 
Explicação: 
A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos tópicos mais discutidos sobre 
este tema. Os elementos definidores da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão tem razão 
direta ligada a seus agentes, exemplificada por este comportamento omisso, o dano, o nexo de causalidade 
e, repetindo, a culpa do servidor público. Neste sentido, o resultado da omissão será relevante: 
 
 É diferencial se por si só for capaz de mudar o nexo causal. 
 Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o faz. 
 Se o evento danoso já existia. 
 Isenção da responsabilidade do autor. 
 É capaz de acarretar o resultado. 
Respondido em26/03/2020 06:26:17 
 
 
Explicação: 
Causalidade na omissão 
A relevância do instituto encontra sua justificativa, conforme Sérgio Cavalieri Filho.Progama de Responsabilidade Civil, (fl. 63) 
que: (...embora a omissão não dê causa a nenhum resultado, não desencadeie qualquer nexo causal, pode ser causa para não 
impedir o resultado.). 
A omissão não gera o dano propriamente dito. Mas, é relevante se considerarmos a conduta do agente causador no que tange 
o seu comportamento. Pois, a omissão somente será relevante quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não 
o fizer. Fora isso, se não há o já citado dever legal não haverá implicância no nexo de causalidade. 
Para a doutrina majoritária que não existe nexo causal entre a omissão e o resultado, ou seja, não existiria liame entre a 
conduta omissiva e o resultado causado por esta conduta. Neste sentido Bitencourt (BITENCOURT: 2004) pontua: ¿ Na doutrina 
predomina o entendimento de que na omissão não existe causalidade, considerada sob o aspecto naturalístico, pois do nada 
não pode vir nada¿. 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
(FGV/VIII Exame de Ordem Unificado/2012 - adaptada) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com 
velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não 
teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. 
 
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
 Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade 
civil. 
 
No caso está presente um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por 
isso, deve ser responsabilizado. 
 
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a 
responsabilidade civil. 
 
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. 
 
Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve 
ser responsabilizado. 
 
Respondido em 26/03/2020 06:27:55 
 
 
Explicação: 
A responsabilidade pode ser excluída quando: o agente tiver agido sob uma excludente de ilicitude, ou quando não houver nexo 
causal entre a conduta do agente e o dano sofrido pela vítima. 
Portanto, quando ausente o nexo causal, não há que se falar em responsabilidade do agente. "Causas de exclusão do nexo causal 
são, pois, casos de impossibilidade superveniente do cumprimento da obrigação não imputáveis ao devedor ou agente" (CAVALIERI, 
Sérgio. Programa de responsabilidade civil, 2006, pág. 89). 
Na hipótese de fato da vítima o agente causador do dano o é apenas na aparência, porque efetivamente quem propiciou o evento 
danoso foi o próprio lesado. Exemplo clássico é o suicida que de inopino se lança sobre a via pública, impossibilitando ao veículo 
atropelador evitar o resultado dano. 
A doutrina corriqueiramente fala em fato exclusivo da vítima, porque mesmo no exemplo acima citado, se o automóvel estivesse em 
alta velocidade e tal condição fosse a causa para o dano, mesmo havendo fato da vítima, seria possível invocar a responsabilização 
do agente por excesso de velocidade, ainda que atenuada. 
De todo adequada a expressão fato da vítima ¿ mais ampla ¿ e não culpa da vítima, mais estrita. Nesta matéria não se está a 
perquirir culpabilidade. Caso uma criança infortunadamente se precipite sobre um automóvel que trafega normalmente, não cabe 
falar-se em culpa, mas em fato da vítima. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
(FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. 
 
 
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência 
recíproca. 
 
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais 
 O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa 
exclusiva da vítima e a força maior. 
 
O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a 
ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-
se a recomposição do patrimônio lesado 
 
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, 
no uso do carro alugado. 
Respondido em 26/03/2020 06:30:11 
 
 
Explicação: 
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa 
exclusiva da vítima e a força maior. 
 
 
Exercício: CCJ0268_EX_A4_201707219672_V1 26/03/2020 
Aluno(a): CLAUDIO ROBERTO SANTANA COELHO 2020.1 
Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707219672 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
(Ano: 2015, Banca: CETAP, Órgão: MPCM, Prova: Analista - Direito) Um navio da empresa X deixou vazar substancia química em 
águas onde a pesca era regularmente autorizada. Em decorrência da poluição das águas provocadas pelo vazamento, a pesca na 
região foi proibida pelos órgãos municipais e ambientais por um mês. Por conta disso, João, pescador profissional, ficou privado de 
exercer suas atividades nesse período. Neste caso, de acordo com a jurisprudência consolidada do STJ, João tem direito a ser 
indenizado pela empresa X: 
 
 pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso. 
 
apenas pelos danos emergentes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa. 
 
apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da 
empresa. 
 
apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso. 
 
pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa. 
Respondido em 26/03/2020 08:41:05 
 
 
Explicação: 
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele 
efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar. 
O dano emergente envolve efetivamente a repação pelo dano acusado. Já o lucro cessante está ligado ao período que ficará sem 
poder atuar em suas atividades e deve ser contadao da data em que sofreu um dano. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
O Dano é a lesão - diminuição ou destruição - que devido a certo evento, sofre uma pessoa, contra sua vontade, em qualquer bem 
ou interesse jurídico, patrimonial ou moral. Diante dos requisitos abaixo relacionados, qual não se aplica ao Dano: 
 
 
Diminuição ou destruição de um bem jurídico, patrimonial ou moral. 
 
Ausência de causas excludentes de responsabilidade. 
 Ausência de legitimidade. 
 
Subsistência do dano no momento da reclamação do lesado. 
 
Efetividade da certeza do Dano. 
Respondido em 26/03/2020 08:42:34 
 
 
Explicação: A pergunta tem como tema central o Dano, que é toda lesão a um bem juridicamente protegido, causando prejuízo de 
ordem patrimonial ou extra-patrimonial. Sem que tenha ocorrido dano a alguém, não há que se cogitar em responsabilidade civil. 
Assim, a legitimidade é um dos requisitos para reparação deste possível dano.Assim, são legitimados para agir, ativa e 
passivamente, os titulares dos interesses em conflito; legitimação ativa terá o titular do interesse afirmado na pretensão; passiva 
terá o titular do interesse que se opõe ao afirmado na pretensão - O art. 1º do Código Civil Brasileiro, prescreve que "toda pessoa é 
capaz de direitos e deveres na ordem civil", assim, "o direito de ação compete a quem tem o interesse legítimo à pretensão. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Sobre dano moral, é correto afirmar:O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor fundamental protegido pela Constituição 
Federal de 1988. 
 
O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos humanos desagradáveis, como dor ou 
sofrimento, por isso não se pode falar em dano moral da pessoa jurídica. 
 A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre 
o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano. 
 
A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos. 
 
Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima obtenha direito de resposta em caso de 
atentado contra honra praticado por veículo de comunicação, sendo possível apenas o recebimento de quantia em dinheiro. 
Respondido em 26/03/2020 08:44:24 
 
 
Explicação: 
A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título 
de compensação por tal espécie de dano. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(TRT 4ª 2012 - FCC - Juiz do Trabalho Substituto) De acordo com o Código Civil, assinale a opção CORRETA: 
 
 
por expressa disposição, a configuração do abuso do direito demanda a comprovação de culpa. 
 
o incapaz nunca responde pelos prejuízos que causar. 
 a ofensa à boa-fé objetiva, quando implicar danos, dá azo a obrigação de indenizar. 
 
a regra geral é a da responsabilidade objetiva, sendo excepcional a responsabilidade subjetiva. 
 
os empresários individuais e as sociedades empresárias respondem somente nos casos de culpa pelos danos causados pelos 
produtos postos em circulação. 
Respondido em 26/03/2020 08:46:01 
 
 
Explicação: 
Nos casos de abuso de direito não há necessidade de comprovação de culpa. 
A responsabililidade civil subjetiva será ultizada sempre que não for o caso de responsabilidade objetiva, por isso, não é uma 
situação excpecional e sim residual. 
O incapaz pode responder pelos prejuízos que causar estando diante do que determina o art. 928 do CC. 
Os empresários irá responder independentemente de culpa, ou seja, trata-se de responsabilidade civil objetiva. 
É importante saber que tanto a boa-fé objetiva quanto a boa-fé subjetiva dá margem a indenização. É a opção correta. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
(PGE/SC 2009) Assinale a alternativa incorreta. 
 
 
A teoria do dano direto e imediato é aplicável ao sistema de responsabilidade civil brasileiro. 
 De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo. 
 
A indenização mede-se pela extensão do dano. 
 
O fato exclusivo da vítima e o caso fortuito e de força maior são excludentes da causalidade. 
 
De acordo com o Novo Código Civil, a responsabilidade civil dos pais pelos atos dos filhos é regulada pela teoria da 
responsabilidade objetiva. 
Respondido em 26/03/2020 08:47:20 
 
 
Explicação: 
De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
(TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) - O abuso de direito acarreta: 
 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão 
judicial 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
Respondido em 26/03/2020 08:48:29 
 
 
Explicação: 
Francisco Amaral (2003, p. 550) preleciona que: “O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito subjetivo, de modo a causar 
dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, 
o titular do direito subjetivo, no uso desse direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o 
dano”. 
Caio Mário da Silva Pereira (2007, p. 673) esclarece que: “Não se pode, na atualidade, admitir que o indivíduo conduza a utilização 
de seu direito até o ponto de transformá-lo em causa de prejuízo alheio. Não é que o exercício do direito, feito com toda regularidade, 
não seja razão de um mal a outrem. Às vezes é, e mesmo com freqüência. Não será inócua a ação de cobrança de uma dívida, o 
protesto de um título cambial, o interdito possessório que desaloja da gleba um ocupante. Em todos esses casos, o exercício do direito, 
regular, normal, é gerador de um dano, mas nem por isso deixa de ser lícito o comportamento do titular, além de moralmente 
defensável. Não pode, portanto caracterizar o abuso de direito no fato de seu exercício causar eventualmente um dano ou motivá-lo 
normalmente, porque o dano pode ser o resultado inevitável do exercício, a tal ponto que este se esvaziaria de conteúdo se a sua 
utilização tivesse de fazer-se dentro do critério da inocuidade”. 
É por isso que todas as teorias que tentam explicar e fundamentar a teoria do abuso de direito têm necessidade de desenhar um outro 
fator, que com qualquer nome que se apresente estará no propósito de causar o dano, sem qualquer outra vantagem. Abusa, pois, 
de seu direito o titular que dele se utiliza levando um malefício a outrem, inspirado na intenção de fazer mal, e sem proveito próprio. 
O fundamento ético da teoria pode, pois, assentar em que a lei não deve permitir que alguém se sirva de seu direito exclusivamente 
para causar dano a outrem. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
A indenização por ato ilícito: 
 
 será devida, ainda que o dano seja exclusivamente moral. 
 
não será devida, se ficar configurado apenas abuso de direito. 
 
Súmula do Superior Tribunal de Justiça adota entendimento de que não é possível a cumulação das indenizações de 
dano estético e dano moral 
 
Em todas as possibilidades de responsabilização, só será devida na hipótese de se apurar dolo ou culpa grave do agente. 
 
só será devida quando ficar configurado dano material. 
Respondido em 26/03/2020 08:50:02 
 
 
Explicação: a letra "a" está errada porque a Constituição, o código civil e o código consumerista consagram a possibilidade jurídica 
de responsabilização por danos que atingem a esfera extrapatrimonial da vítima, não apenas a material. A letra b" é falsa porque o 
regramento contido no artigo 187 do código civil autoriza a responsabilização por ato decorrente do excesso, ainda que no exercício 
de um direito. a letra "c" é a opção correta a letra d" está errada porque apenas a responsabilidade subjetiva prescinde de aferição 
do dolo e da culpa do agente. e a letra "e" está em dissonância com a súmula 387 do STJ que autoriza de forma expressa a 
acumulação de dano estético com dano moral. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional 
liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. 
Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-
lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão 
e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já 
que, aparentemente, o carro funcionava bem. 
No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio 
do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente 
foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham 
sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do 
carro. 
Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o carro 
estava aparentemente funcionandobem no momento da tradição 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme 
previsto no contrato 
 
Nenhuma das alternativas anteriores. 
 Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total 
do carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto 
já existente ao tempo da tradição. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana. 
 
 
Exercício: CCJ0268_EX_A5_201707219672_V1 26/03/2020 
Aluno(a): CLAUDIO ROBERTO SANTANA COELHO 2020.1 
Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707219672 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Estão obrigados a reparação civil, exclusivamente pelo regime da responsabilidade subjetiva, 
 
 
e)os pais pelos atos dos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia. 
 
b)os donos de hotéis, pelos atos de seus hóspedes. 
 
d)aqueles que habitarem prédio pelo dano proveniente das coisas que dele caírem. 
 a)aqueles que, por ato ilícito, causarem dano a outrem 
 
c)os tutores e curadores pelos atos dos pupilos e curatelados. 
Respondido em 26/03/2020 08:54:33 
 
 
Explicação: Responsabilidade subjetiva em regra. Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica 
obrigado a repará-lo.Em regra a responsabilidade civil será subjetiva, devendo-se comprovar o dolo ou a culpa. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Doutrinariamente definindo Responsabilidade Civil como a situação de quem sofre consequência da violação de uma norma, ou como 
a obrigação que incumbe a alguém de reparar o prejuízo causado a outrem, pela sua atuação ou em virtude de danos provocados 
por pessoa ou coisas dele dependentes. Concluímos que o dever jurídico de reparar o prejuízo a outrem, caso haja a violação de 
uma obrigação que poderá ser: 
 
 
contratual ou extracontratual. 
 
Contratual ou Conjugal. 
 
Contratual ou extrajudicial. 
 Contratual ou obrigacional. 
 
Contratual ou hereditária. 
Respondido em 26/03/2020 08:56:14 
 
 
Explicação: 
O dever jurídico de reparar, caso haja a violação de uma obrigação. Que poderá ser contratual ou extracontratual. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que 
vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma 
faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o 
veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade 
civil, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre 
todos os envolvidos. 
 
Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. 
 Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo. 
 
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao 
veículo de Ricardo. 
 
Somente Sandro tem dever de indenizar 
Respondido em 26/03/2020 09:09:09 
 
 
Explicação: A regra geral do sistema (art. 927) é a responsabilidade subjetiva, é a responsabilidade baseada na culpa, contudo, o 
próprio CC abre exceção e estabelece a responsabilidade civil independentemente de culpa em duas hipóteses: por força de lei ou 
por decisão judicial. Art. 927, CC: ¿Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. 
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a 
atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.¿ Essa regra 
geral da responsabilidade baseada na culpa transfere para a vítima o ônus de prova dessa culpa. É a vítima que deve provar a culpa. 
Contudo, alguns casos previstos em lei invertem o ônus da prova. É a chamada culpa presumida. Culpa presumida são aquelas 
hipóteses previstas em lei em que se inverte o ônus de prova e presume-se a culpa do agente. Ou seja, cabe ao agente provar que 
não atuou culposamente. Isso não se trata de responsabilidade objetiva, pois responsabilidade objetiva é responsabilidade sem 
culpa. Isso é responsabilidade subjetiva com culpa presumida, portanto, com inversão do ônus da prova. Um bom exemplo são as 
hipóteses de responsabilidade contratual. Aqui presume-se a culpa do contratante pelo inadimplemento contratual. Outro exemplo é 
o que se convencionou chamar de ¿culpa contra a legalidade¿. Trata-se de presunção de culpa decorrente da violação de uma 
norma. Quando a conduta do agente consiste na violação de uma norma, presume-se a sua culpa. É o caso da responsabilidade civil 
automobilística. Quem anda na contra mão de direção presumivelmente é culpado. Quem bate atrás é presumivelmente culpado, 
pois não manteve a distância regulamentar. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
A responsabilidade do causador do dano ao meio ambiente: 
 
 
é subjetiva dependendo de apuração em processo judicial assegurado o exercício do contraditório e da ampla defesa; 
 é objetiva, tendo como legitimado tanto o Ministério Público como outras instituições o que poderá ser pleiteado através de 
ação civil pública ou ação popular; 
 
é objetiva, tendo como legitimado somente o Ministério Público na condição de fiscal da lei; 
 
nenhum das alternativas está correta; 
 
é objetiva, tendo como legitimado somente associações criadas para tal fim através de ação civil pública ou ação popular; 
Respondido em 26/03/2020 08:58:26 
 
 
Explicação: 
é objetiva, tendo como legitimado tanto o Ministério Público como outras instituições o que poderá ser pleiteado 
através de ação civil pública ou ação popular; 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
(TRT 1ª 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com 
uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A 
responsabilidade civil do acidente deve ser imputada 
 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade 
objetiva. 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para 
ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura 
estadual. 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. 
Respondido em 26/03/2020 08:58:46 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Prova: FCC - 2015 - TCM-GO - Auditor Controle Externo - Jurídica No direito brasileiro, a responsabilidade civil é 
 
 
tanto subjetiva como objetiva, nesse último caso enquadrando-se a responsabilidade do profissional liberal e dos 
fornecedores de produtos e serviços. 
 
objetiva, em regra, na modalidade de risco atividade, configurando-se independentemente de culpa. 
 subjetiva, em regra, implicando a necessidade de prova da ação ou omissão voluntária, nexo causal, culpa e dano 
 
sempre subjetiva, com a necessidade de compro- vação de imprudência, negligência ou imperícia, além do nexo causal e 
dano. 
 
é sempre objetiva, na modalidade de risco criado ou risco atividade, sem necessidade de demonstração de imprudência, 
negligência ou imperícia. 
Respondido em 26/03/2020 09:01:17 
 
 
Explicação: 
subjetiva, em regra, implicando a necessidade de prova da ação ou omissão voluntária,nexo causal, culpa e dano. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
2015 - Banca: FGV - Órgão: TJ-PI - Prova: Analista Judiciário -Escrivão Judicial - Isis, advogada, dirige-se ao cartório de certa Vara 
Cível para consultar os autos de um processo no qual representa os interesses de uma das partes. Chegando ao local, após 
enfrentar uma fila demorada, ela é informada pela serventuária que os autos estão indisponíveis à consulta em razão de conclusão. 
Isis, então, insulta a funcionária, diante de um número considerável de pessoas, utilizando termos de baixo calão e depreciativos. 
Sobre o ocorrido, pode-se verificar que a advogada: 
 
 pela violação à integridade moral da serventuária, responderá civilmente à serventuária de forma objetiva. 
 embora esteja no exercício profissional, responderá civilmente pelos danos morais causados à serventuária; 
 
por exercer direito legalmente reconhecido, não comete ato ilícito e não responderá civilmente à serventuária; 
 
por estar representando os interesses do seu cliente, não será responsabilizada por sua conduta perante a serventuária; 
 
por gozar de inviolabilidade constitucionalmente prevista, ainda que cause dano, não responderá civilmente à 
serventuária; 
Respondido em 26/03/2020 09:06:07 
 
 
Explicação: 
O fato de estar o exercício da função não afastará o dever de indenizar a serventuária. Não há que se falar em imunidade quando 
causar dano a outra pessoa. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Daniel, morador do Condomínio Raio de Luz, após consultar a convenção do condomínio e constatar a permissão de animais de 
estimação, realizou um sonho antigo e adquiriu um cachorro da raça Beagle. Ocorre que o animal, muito travesso, precisou dos 
serviços de um adestrador, pois estava destruindo móveis e sapatos do dono. Assim, Daniel contratou Cleber, adestrador renomado, 
para um pacote de seis meses de sessões. Findo o período do treinamento, Daniel, satisfeito com o resultado, resolve levar o 
cachorro para se exercitar na área de lazer do condomínio e, encontrando-a vazia, solta a coleira e a guia para que o Beagle possa 
correr livremente. Minutos depois, a moradora Diana, com 80 (oitenta) anos de idade, chega à área de lazer com seu neto Theo. Ao 
percebe presença da octogenária, o cachorro pula em suas pernas, Diana perde o equilíbrio, cai e fratura o fêmur. Diana pretende 
ser indenizada pelos danos materiais e compensada pelos danos estéticos. 
 
 Há responsabilidade civil valorada pelo critério objetivo e extracontratual de Daniel, havendo obrigação de indenizar e 
compensar os danos causados, haja vista a ausência de prova de alguma das causas legais excludentes do nexo causal, 
quais sejam, força maior ou culpa exclusiva da vítima. 
 
Há responsabilidade civil valorada pelo critério subjetivo e solidária de Daniel e Cleber, aquele por culpa na vigilância do 
animal e este por imperícia no adestramento do Beagle, pelo fato de não evitarem que o cachorro avançasse em terceiros. 
 
Não há de se falar em obrigação de indenizar no caso em tela. 
 
Há responsabilidade valorada pelo critério subjetivo e contratual apenas de Daniel em relação aos danos sofridos por 
Diana; subjetiva, em razão da evidente culpa na custódia do animal; e contratual, por serem ambos moradores do 
Condomínio Raio de Luz. 
 
Não há responsabilidade civil de Daniel valorada pelo critério subjetivo, em razão da ocorrência de força maior, isto é, da 
chegada inesperada da moradora Diana, caracterizando a inevitabilidade do ocorrido, com rompimento do nexo de 
causalidade.. 
 
Disc.: RESPONSABILIDADE CIVIL 
Aluno(a): CLAUDIO ROBERTO SANTANA COELHO 201707219672 
Acertos: 10,0 de 10,0 24/03/2020 
 
 
 
 
1a Questão (Ref.:201710213849) Acerto: 1,0 / 1,0 
(TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de 
direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta 
velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: 
 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos 
apurados na viatura estadual. 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de 
causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a 
responsabilidade objetiva. 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. 
Respondido em 24/03/2020 07:17:42 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201708428576) Acerto: 1,0 / 1,0 
Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo 
(30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no 
veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu 
tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava 
bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total 
do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as 
pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. 
Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. 
 
 Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o 
perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição. 
 
Ricardo não responde por qualquer dano. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana. 
 
Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em 
vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada 
conforme previsto no contrato. 
Respondido em 24/03/2020 07:20:05 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201710261287) Acerto: 1,0 / 1,0 
O instituto da Responsabilidade Civil está associado à regra geral de que ninguém poderá lesar, 
prejudicar a outrem, e, caso que isso ocorra a violação da norma, ou seja, o acontecimento de 
um ato ilícito, deverá o violador do direito de outrem ser obrigado pelo Estado-juiz a reparar ou 
indenizar os danos sofridos pela vítima. Essa conduta, o ato ilícito, pode ser caracterizado por 
ato ilícito gênero e ato ilícito espécie. O ato ilícito gênero também é conhecido como: 
 
 Ato ilícito equiparado. 
 Ato ilícito puro. 
 Ato ilícito por omissão. 
 Ato ilícito voluntário. 
 Ato ilícito por imprudência. 
Respondido em 24/03/2020 07:21:31 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201710261640) Acerto: 1,0 / 1,0 
O Artigo 187, Código Civil, dispõe: Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um 
direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim 
econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes., ou seja, diferentemente 
da responsabilidade ¿pura¿, esta trata-se do chamado Ato Ilícito Equiparado, 
também referendado como Abuso de Direito. Diferentemente do Ato Ilícito Puro, 
onde a conduta nasce ilícita, no Ato Ilícito Equiparado o causador do dano seria 
sujeito de direito, e, via de regra, poderia exercer o ato sem qualquer limite. Dentre as 
afirmativas abaixo, assinale a que exemplifica um ato Ato Ilícito Equiparado: 
 
 Deterioração ou destruição de coisa alheia, a fim de remover 
perigo iminente. 
 Estrito cumprimento do dever legal. 
 Desrespeito ao Direito de Vizinhança. 
 Estado de Necessidade. 
 LegítimaDefesa. 
Respondido em 24/03/2020 07:23:10 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201707949016) Acerto: 1,0 / 1,0 
FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson comprou um veículo usado de Cláudio pelo preço de trinta mil 
reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma parcelada e que a transferência perante o DETRAN 
somente seria feita após o pagamento integral do preço, não obstante a entrega do bem tenha ocorrido 
imediatamente após a celebração do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento integral do preço e 
da transferência do bem para o nome do adquirente, Anderson, utilizando o veículo para trabalhar, por imprudência, 
perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa que caminhava pela calçada. Verifica-se na hipótese que: 
 
 
há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a Cláudio. 
 
há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, por ter atropelado a 
vítima, mas a obrigação não é solidária. 
 há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio. 
 
há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o direito regressivo 
posteriormente perante Anderson. 
 
há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do veículo. 
Respondido em 24/03/2020 07:25:09 
 
 
 
6a Questão (Ref.:201708132776) Acerto: 1,0 / 1,0 
Marque a alternativa correta: 
 
 Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal; 
 
É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do 
trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja responsabilidade é subjetiva; 
 
Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro obrigatório, danos 
nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado; 
 
A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que houve negligência em 
relação aos cuidados necessários decorrente da guarda. 
 
Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização decorrente do seguro 
obrigatório (DPVAT); 
Respondido em 24/03/2020 07:26:28 
 
 
 
7a Questão (Ref.:201710281839) Acerto: 1,0 / 1,0 
A responsabilidade civil se manifesta por alguns requisitos para sua configuração, 
sendo indispensável a sua comprovação por parte de quem busca uma reparação na 
esfera judicial. O dano, embora não seja fundamental no ato ilícito, figura como um 
dos requisitos indispensáveis para configuração da responsabilidade civil. Os danos 
em espécie podem ser divididos em dos grupos: dano típico e dano atípico. Dentre as 
afirmativas abaixo, assinale aquela que se configura como dano atípico: 
 
 Dano pela perda de uma chance. 
 Dano a Honra Objetiva. 
 Dano material ou patrimonial. 
 Dano a Honra Subjetiva. 
 Dano emergente. 
Respondido em 24/03/2020 07:29:15 
 
 
 
8a Questão (Ref.:201708362578) Acerto: 1,0 / 1,0 
Sobre dano moral, é correto afirmar: 
 
 
O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor fundamental protegido pela 
Constituição Federal de 1988. 
 
Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima obtenha direito de resposta 
em caso de atentado contra honra praticado por veículo de comunicação, sendo possível apenas o recebimento 
de quantia em dinheiro. 
 
A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos. 
 A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de 
imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano. 
 
O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos humanos desagradáveis, 
como dor ou sofrimento, por isso não se pode falar em dano moral da pessoa jurídica. 
Respondido em 24/03/2020 07:30:58 
 
 
 
9a Questão (Ref.:201708103120) Acerto: 1,0 / 1,0 
(2014 - IDECAN - Órgão: Prefeitura de Ubatuba - SP) - Considere que determinado cidadão tenha dado entrada em 
hospital público municipal com sintomas de dengue e que, em face da ausência de equipamentos adequados ao 
diagnóstico e inexperiência da equipe de plantão, tenha sido medicado com substância anticoagulante, vindo a falecer 
em função de hemorragia generalizada.¿ Diante da hipótese apontada, em face da teoria da ¿Responsabilidade Civil 
do Estado¿, é correto afirmar que 
 
 
o Sistema Único de Saúde deve ser responsabilizado pelo dano, em face da ausência de equipamentos 
adequados ao diagnóstico. 
 
não cabe responsabilização na esfera municipal, posto que a responsabilidade é objetiva do Estado em face 
dos danos causados a terceiro. 
 
caberá responsabilização do Município, se provado pela família da vítima que os equipamentos médicos eram 
inadequados e que a equipe plantonista foi negligente. 
 o Município responde objetivamente pelo dano, independentemente de comprovação de dolo ou culpa da 
equipe médica. 
 
Nenhuma das anteriores 
Respondido em 24/03/2020 07:32:29 
 
 
 
10a Questão (Ref.:201710195305) Acerto: 1,0 / 1,0 
(OAB/ XV /2014/adaptada) - Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo 
pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando 
razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, 
distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a 
colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. 
 
Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser 
repartida entre todos os envolvidos. 
 
Apenas Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. 
 
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá 
indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo. 
 Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo. 
 
Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. 
Respondido em 24/03/2020 07:33:50 
 
 
Exercício: CCJ0268_EX_A6_201707219672_V1 26/03/2020 
Aluno(a): CLAUDIO ROBERTO SANTANA COELHO 2020.1 
Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707219672 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Ano: 2015; Banca: VUNESP; Órgão: Câmara Municipal de Itatiba ¿ SP; Prova: Advogado . Assinale a alternativa CORRETA sobre a 
responsabilidade civil do particular. 
 
 
Se um empregado, de forma negligente, colide com outro veículo, estando na direção de um automóvel de propriedade da 
empresa para a qual trabalha, tanto o motorista como seu empregador responderão subjetivamente perante a vítima do 
acidente. 
 
A responsabilidade civil independe da criminal, podendo questionar-se sobre a existência do fato ou sobre quem é seu 
autor, mesmo que tais questões se achem decididas no juízo criminal. 
 
O direito de exigir a reparação dos danos causados e a obrigação de prestá-la é pessoal e não se transmitem por herança. 
 
O incapaz jamais responderá pelos prejuízos por ele causado, pois não está apto aos atos da vida civil. 
 O dono de um animal que avança sobre um transeunte e o fere, ressarcirá o dano causado, independentemente de 
existência de culpa. 
Respondido em 26/03/2020 15:30:01 
 
 
Explicação: 
A doutrina convencionou denominar essa responsabilidade como "responsabilidade pela guarda da coisa", ou "responsabilidade pela 
guarda das coisas inanimadas" ou, ainda, "responsabilidade pelo fato das coisas". 
Para esses casos, a legislação prevê a responsabilidade do dono ou detentor do animal, prevista no art. 936,do atual Código Civil: "O 
dono ou detentor do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior". 
Ensina Silvio de Salvo Venosa que: "a teoria da responsabilidade pela guarda da coisa representa um avanço em torno do princípio da 
responsabilidade objetiva. Presume-se a responsabilidade do dono da coisa pelos danos por ela ocasionados a terceiros. Somente se 
elide essa responsabilidade provando-se culpa exclusiva da vítima ou caso fortuito. Essa posição, no curso da história da 
responsabilidade civil, representa, sem dúvida, palpável avanço em relação à responsabilidade com culpa. 
Na lei atual, a responsabilidade do dono ou detentor do animal não pode ser elidida pela simples guarda ou vigilância com cuidado 
preciso do animal, como regulava o Código de 1916 em seu art. 1527, pois, partindo-se da teoria do risco, o guardião somente se 
eximirá se provar quebra do nexo causal em decorrência da culpa exclusiva da vítima ou evento de força maior, não importando a 
investigação de sua culpa. 
Ressalte-se que, se o dano ocorre estando o animal em poder do próprio dono, dúvida não há no sentido de ser este o responsável 
pela reparação, pelo fato de ser o seu guardião presuntivo. Se, entretanto, transferiu a posse ou a detenção do animal a um terceiro 
(caso do comodato ou da entrega a amestrador), entende-se que o seu dono se exime de responsabilidade, por não deter o poder 
de comando sobre ele. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Considere: I. O empregador e os atos praticados por seus empregados no exercício do trabalho que lhes competir ou em razão dele. 
II. Os donos de hotéis e os atos praticados pelos seus hóspedes. De acordo com o Código Civil brasileiro, em se tratando de 
reparação civil, nas hipóteses I e II: 
 
 
Ambos respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, desde que haja culpa de sua parte. 
 Ambos respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, independentemente da existência de culpa de sua 
parte. 
 
Somente os donos de hotéis respondem pelos atos de seus hóspedes independentemente da existência de culpa de sua 
parte. 
 
Somente o empregador responde pelos atos de seus empregados independentemente da existência de culpa de sua 
parte. 
 
Ambos não respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, existindo ou não culpa de sua parte. 
Respondido em 26/03/2020 15:32:08 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
(IX EXAME UNIFICADO/2012/adaptada) - Renato, menor com 17 anos, estava passeando com seu cachorro pelo parque da sua 
cidade, quando avistou José, com quem havia se desentendido, do outro lado do parque. Com a intenção de dar um susto em José, 
Renato solta a coleira do seu cachorro e o estimula a atacar José. Diante dessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Os pais de Renato não podem ser responsabilizados civilmente pelos atos de Renato. 
 
Renato ficará isento de qualquer responsabilidade civil, mesmo que seu desafeto seja atacado por seu cachorro, em razão 
da sua idade. 
 Renato responderá pelos prejuízos que causar apenas se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo 
ou não dispuserem de meios suficientes. 
 
Renato ficará isento de qualquer responsabilidade civil, em razão da sua idade. 
 
Caso Renato fosse maior de idade iria responder pelo dano causado pelo seu cachorro mesmo que tal dano fosse 
provocado por culpa exclusiva da vítima ou pela ocorrência de um evento de força maior. 
Respondido em 26/03/2020 15:33:43 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio onde Mirtes mora já advertiu a moradora do 
risco da queda dos vasos e de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio. Num dia de forte ventania, os vasos de Mirtes 
caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos. Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes: 
 
 
somente deverá indenizar os lesado se tiver agido dolosamente 
 deverá indenizar os lesados, pois tem responsabilidade objetiva pelo dano causado. 
 
poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados. 
 
está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo. 
Respondido em 26/03/2020 15:35:41 
 
 
Explicação: 
Verificar art. 938 do CC. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
(FGV/XXIII Exame de Ordem Unficado/2017 - adaptada) - André é motorista da transportadora Via Rápida Ltda. Certo dia, enquanto 
dirigia um ônibus da empresa, se distraiu ao tentar se comunicar com um colega, que dirigia outro coletivo ao seu lado, e precisou 
fazer uma freada brusca para evitar um acidente. Durante a manobra, Olívia, uma passageira do ônibus, sofreu uma queda no interior 
do veículo, fraturando o fêmur direito. Além do abalo moral, a passageira teve despesas médicas e permaneceu por semanas sem 
trabalhar para se recuperar da fratura. Olívia decide, então, ajuizar ação indenizatória pelos danos morais e materiais sofridos. 
Em referência ao caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Olívia apenas pode demandar, nesse caso, em face de André, mas esta terá direito de regresso em face da 
Transportadora, se for condenado ao dever de indenizar. 
 
André e a transportadora são solidariamente responsáveis e podem ser demandados diretamente por Olívia, mas aquele 
que vier a pagar a indenização não terá regresso em face do outro. 
 
Olívia deve, primeiramente, ajuizar a ação em face da transportadora, e apenas demandar André se não obtiver a 
reparação pretendida, pois a responsabilidade do motorista é subsidiária. 
 
Olívia apenas pode demandar, nesse caso, a transportadora, mas esta terá direito de regresso em face de André, se for 
condenada ao dever de indenizar. 
 Olívia pode ajuizar ação em face da transportadora e de André, simultânea ou alternativamente, pois ambos são 
solidariamente responsáveis. 
Respondido em 26/03/2020 15:37:54 
 
 
Explicação: 
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: 
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do 
trabalho que lhes competir, ou em razão dele; 
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja 
culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos. 
Conforme observa-se a regra geral, a culpa, em lato sensu, foi mantida como requisito para o 
direito à indenização. 
Súmula 341 do STF ¿ É presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo do 
empregado ou preposto. 
Dessa forma, a nova lei, através do art. 186, ratifica o entendimento sumulado. É o que se 
denomina no direito de responsabilidade SUBJETIVA, exige prova de dolo ou culpa 
(negligência, imperícia ou imprudência), aplica-se entre empregado e seu empregador, por 
dispositivo constitucional: 
Responde o empregador de forma objetiva, pelos atos praticados por seus prepostos ¿ 
empregados, no exercício do trabalho (art. 932, III e 933). 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Quanto à responsabilidade dos Pais pelos filhos, é possível afirmar que: 
 
 
a responsabilidade dos Pais cessa se houver Emancipação; 
 
todas as alternativas estão incorretas. 
 a responsabilidade dos Pais continua ainda que o filho seja emancipado; 
 
a responsabilidade dos Pais cessa com a Emancipação, apenas se for voluntaria, permanecendo das demais modalidades; 
 
a responsabilidade é objetiva, portanto persiste ainda que não haja culpa do filho pelo prejuízo; 
Respondido em 26/03/2020 15:43:00 
 
 
Explicação: Fixar hipótese de responsabilidade dos pais 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
(TRT/20ª Região/2012/FCC) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, 
mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque: 
 
 
a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivosdonos. 
 
exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem. 
 há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito. 
 
as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus 
estabelecimentos. 
 
há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando 
nos estabelecimentos referidos. 
Respondido em 26/03/2020 15:44:15 
 
 
Explicação: 
Os donos dos estabelecimentos de hospedagem possuem, de acordo com o Código Civil de 2002, duas formas de responsabilidade 
que, quando não observadas, podem angariar prejuízos muitas vezes evitáveis. 
O primeiro formato de responsabilidade remete ao art. 932, inciso IV do Código Civil de 2002. Segundo o mesmo o hospedeiro se 
responsabiliza pelos prejuízos causados pelos hóspedes seja a um outro hóspede, seja a um terceiro. 
Tal responsabilidade decorre de dois aspectos. O primeiro se funda no dever do hospedeiro de impor regras e condutas a serem 
observadas pelos hóspedes em seu estabelecimento, assegurando sempre o cumprimento das mesmas. Outro dever imposto é na 
escolha e seleção dos hóspedes, tendo em vista que, diante de comportamentos manifestamente danosos, deve o proprietário evitar 
a formação do contrato. 
Donos de hotéis, hospedarias ou casas de albergue somente terão sua responsabilidade exonerada caso comprovem que o fato 
ocorreria independentemente da sua atuação, ou seja, naqueles casos em que o evento não poderia ser evitado. Trata-se de 
excludentes de responsabilidade, como caso fortuito, força maior ou mesmo culpa exclusiva ou concorrente da vítima, fatos estes em 
que a atuação do hospedeiro em nada mudaria os resultados práticos. Deve este, no entanto, empenhar todas as suas forças para 
evitar a ocorrência do evento danoso, pois, sendo estas insuficientes ou negligentes continuará a responder pelas avarias. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
O prejuízo causado por um animal que alguém possui a guarda, é caso de: 
 
 
culpa subjetiva; 
 
culpa in vigilando; 
 
culpa in omitendo; 
 
n.d.a; 
 culpa in custodiando; 
Respondido em 26/03/2020 15:46:13 
 
 
Explicação: Responsabilidade por animais 
 
Exercício: CCJ0268_EX_A7_201707219672_V1 26/03/2020 
Aluno(a): CLAUDIO ROBERTO SANTANA COELHO 2020.1 
Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707219672 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
(FUNESP/2017/TJ/SP- adaptada) - Vítima de acidente automobilístico, Joana fica hospitalizada durante 90 (noventa) dias. Joana é 
contratante individual de plano de assistência médica e hospitalar. A administradora do plano de saúde se recusa a cobrir a 
totalidade dos custos da internação, alegando que o contrato limita a obrigação a 30 (trinta) dias. Durante o período de 
hospitalização, Joana deixa de efetuar o pagamento das prestações mensais do plano de saúde. Após se recuperar, Joana propõe 
ação requerendo seja o plano de saúde condenado ao pagamento das despesas referentes a todo o período de internação. Por sua 
vez, a administradora do plano de saúde apresenta contestação e propõe reconvenção pleiteando a condenação de Joana ao 
pagamento das prestações em atraso, acrescido da multa contratual de 10% (dez por cento). É correto afirmar que a ação de Joana 
deve ser julgada 
 
 
Nenhuma das respostas acima. 
 procedente, pois é abusiva a cláusula contratual que limita o tempo de internação hospitalar; a reconvenção é parcialmente 
procedente, pois Joana está obrigada ao pagamento das mensalidades do plano de saúde, mesmo diante da recusa de 
cobertura, mas a multa contratual não pode exceder 2% (dois por cento). 
 
parcialmente procedente, devendo as partes dividirem equitativamente os custos da internação hospitalar que 
ultrapassaram o limite de 30 (trinta) dias, como forma de não gerar desequilíbrio contratual; a reconvenção é improcedente, 
pois ao plano de saúde não é lícito, enquanto não cumprir sua obrigação, exigir o cumprimento daquela atribuída a Joana. 
 
improcedente, pois não há abusividade na cláusula contratual que limita o tempo de internação hospitalar; a reconvenção é 
procedente, pois o ilícito contratual foi praticado por Joana, que está obrigada ao pagamento das mensalidades do plano de 
saúde, com acréscimo da multa contratual de mora. 
 
procedente, pois a limitação temporal da internação hospitalar é admitida somente nos contratos coletivos de assistência 
médica; a reconvenção é improcedente, pois a conduta abusiva da administradora do plano de saúde exclui a obrigação de 
Joana efetuar o pagamento das mensalidades referentes ao período de hospitalização. 
Respondido em 26/03/2020 15:49:20 
 
 
Explicação: 
A Súmula 302 do Superior Tribunal de Justiça considera abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita o tempo de 
internação do consumidor/paciente. 
Ao adotar esse posicionamento, o STJ reconhece como sendo inválidas as cláusulas nesse sentido, presentes em contratos de plano 
de saúde, mesmo que estejam expressas ou constem de contratos firmados anteriormente à Lei 9.656/98, que disciplinou o setor. 
A publicação da Súmula, além de representar a consolidação do entendimento do Tribunal na matéria, significa o reconhecimento da 
vulnerabilidade do paciente/consumidor, a prevalência do princípio da boa-fé objetiva e opção por uma solução humanista para o 
problema. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
(EMAGIS) Em relação à responsabilização civil de médicos e de hospitais, assinale a alternativa correta: 
 
 Assim como o plano de saúde responde objetivamente pelo erro provocado por seu médico credenciado, o hospital 
responde objetivamente por médico pertencente ao seu corpo clínico. 
 
É jurisprudência pacífica aquela no sentido de que o hospital sempre responde objetivamente pelo evento ¿ erro médico ¿ 
ocorrido em seu interior. 
 
É entendimento jurisprudencial do STJ a noção de que a cirurgia estética implica em caso de responsabilização objetiva do 
médico, e não subjetiva. 
 
Maria compareceu para realização de uma cirurgia de retirada de um câncer de pele, operação feita com um cirurgião 
plástico, com a finalidade de promover correções estéticas após a retirada da ¿mancha¿ maligna na pele. Nesse caso, pode-
se afirmar que o médico responde objetivamente em caso de erro. 
 
O STJ modificou recentemente sua jurisprudência, por meio de sua Terceira Turma, passando, pela primeira vez, a admitir 
que o hospital também responda subjetivamente pelo defeito do serviço prestado. 
Respondido em 26/03/2020 15:50:18 
 
 
Explicação: 
Quando o médico é credenciado do plano de saúde, o caso é de responsabilização objetiva e solidária da operadora do plano e do 
médico realizador do procedimento. Há um evidente acidente de consumo por falha na prestação do serviço: 
 
¿PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. 
CIRURGIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. 1. OPERADORA DO PLANO DE SAÚDE. LEGITIMIDADE E RESPONSABILIDADE 
SOLIDÁRIA. POSSIBILIDADE. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS E HOSPITALARES. SÚMULA 83/STJ. 2. QUINHÃO 
CABÍVEL AOS DEVEDORES. 50%. O CREDOR PODE EFETUAR A COBRANÇA INTEGRAL EM RELAÇÃO A QUALQUER UM DELES. 3. 
AGRAVO IMPROVIDO. 
1. No que concerne à legitimidade da agravante para figurar no polo passivo da demanda, a orientação jurisprudencial desta Corte 
Superior se firmou no sentido de que "Se o contrato é fundado na prestação de serviços médicos e hospitalares próprios e/ou 
credenciados, no qual a operadora de plano de saúde mantém hospitais e emprega médicos ou indica um rol de conveniados, não há 
como afastar sua responsabilidade solidária pela má prestação do serviço" (REsp 866.371/RS, Rel. Ministro Raul Araújo, Quarta 
Turma, Julgado em 27/3/2012, DJe 20/8/2012). 
2. No que se refere ao quinhão que caberia a cada devedor, em se tratando de responsabilidadesolidária, mostra-se cabível no 
percentual de 50% para cada um, ressalvado previsão em contrato. 
Ademais, não se mostra imperativa a discussão acerca do grau de responsabilidade dos co-devedores, na medida em que, na 
responsabilidade solidária, todos os devedores respondem cada qual pela sua dívida, tendo o credor o direito de efetuar a cobrança 
integral da dívida em relação a qualquer um deles, podendo, inclusive, ser apresentado contra o outro ação de regresso para reaver 
o valor excedente à cota parte por ele paga. 
3. Agravo regimental a que se nega provimento.¿ 
(AgRg no REsp 1533920/RS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 01/12/2016, DJe 12/12/2016) 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
(CREMEB/BA/ 2017) - De acordo com a Lei n o 9.656/1998, é ação obrigatória a cobertura: 
 
 dos planos de emergência, como tal definidos os que implicarem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o 
paciente, caracterizado em declaração do médico assistente. 
 
dos planos de urgência, assim entendidos como somente os resultantes de acidentes pessoais, caracterizados em 
declaração do médico assistente. 
 
de qualquer caso de emergência ou de urgência, com dispensa da declaração do médico assistente. 
 
dos planos de urgência, assim entendidos como somente os resultantes de acidentes pessoais. 
 
dos planos de emergência, como tal definidos os que implicarem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o 
paciente. 
Respondido em 26/03/2020 15:51:25 
 
 
Explicação: 
Nos planos regulamentados pela Lei nº 9.656, de 1998 é obrigatória a cobertura às próteses, órteses e seus acessórios que 
necessitam de cirurgia para serem colocados ou retirados (materiais implantáveis). No entanto, em seu artigo 10, a mesma Lei 
permite a exclusão de cobertura ao fornecimento de órteses e próteses não ligadas ao ato cirúrgico (ou não implantáveis), tais como 
óculos, coletes ortopédicos, próteses de substituição de membros. 
A RN nº 211 também determina cobertura integral nos casos em que as operadoras ofereçam internação domiciliar como 
alternativa à internação hospitalar, independentemente de previsão contratual. Se isso ocorrer, a operadora deverá cobrir 
medicamentos e todos os materiais necessários. Nos outros casos em que a atenção domiciliar não substitua a internação, a 
cobertura estará condicionada ao contrato. 
 
A atenção à saúde mental teve importante ganho com a edição desta RN. Um destaque pode ser dado ao fim da limitação de 180 
dias de atendimento em hospital-dia para a saúde mental, reforçando a política de substituição das internações psiquiátricas. 
Cada vez mais, a regulação busca a integração entre procedimentos e sua forma de utilização, visando à segurança para os 
pacientes e ao aprimoramento da prática médica. Para tanto, foi ampliado o número de diretrizes de utilização (critérios que devem 
ser preenchidos para que a cobertura seja obrigatória) e a incorporação de diretrizes clínicas (guias de orientação da prática clínica 
baseadas nas melhores evidências disponíveis) produzidas pela Associação Médica Brasileira. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Os planos de saúde poem escolher funcionar no modelo de livre escolha de médicos e hospitais. Nesta forma de contratação indaga-
se, caso Maria Guilhermina não ficasse satisfeita com o atendimento do Dr Avelino Silva e Silva ela poderia acionar o plano de 
saúde? 
 
 
Não, pois não se pode considerar que a insatisfação e o descontentamento seja motivo de indenização, vez que nesta 
modalidade de responsabilidade civil não se admite dano moral 
 Não, pois não há nexo de causalidade e consequentemente não se pode responsabilizar o plano de saúde pela desídea do 
médico. 
 
Sim, mas apenas o hosital, credenciado direto do hospital, pois o médico só possi relação empregatícia com o hospital e 
não com o plano de saúde 
 
Sim, mas apenas o médico, responsável direto pelo atendimento, pois só ele é preposto do plano de saúde 
 
Sim, pois o médico é o preposto do plano de saúde asssim como o hospital, devendo a paciente realizar o processo com 
litisconsórcio passivo obrigatório 
Respondido em 26/03/2020 15:52:46 
 
 
Explicação: 
As ações ineficientes por parte do médico ou do hospital não são de responsabilidade do plano de saúde pela lei 9656/98 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
(CESGRANRIO/Petrobras 2017) - 
Ao requerer autorização de funcionamento junto ao órgão competente, uma determinada operadora de planos privados de 
assistência à saúde omitiu-se em informar a descrição pormenorizada de suas instalações, os equipamentos destinados à prestação 
de serviços e a especificação dos recursos humanos qualificados e habilitados, inclusive com responsabilidade técnica de acordo com 
as leis que regem a matéria. 
Assim sendo, e de acordo com a Lei no 9.656/1998 e posteriores alterações, fica a referida operadora: 
 
 
impedida de proceder a internações e cirurgias eletivas. 
 
autorizada a funcionar parcialmente, até que complemente o restante da documentação. 
 
impedida de proceder a atendimentos emergenciais. 
 
autorizada a funcionar, desde que apresente a documentação pendente no prazo de 15 dias. 
 impedida de funcionar até que apresente a documentação pendente, no prazo estabelecido pela autoridade competente. 
Respondido em 26/03/2020 15:53:53 
 
 
Explicação: 
No caso de empresas que pretendem ingressar no setor de saúde suplementar, primeiro deve-se solicitar o Registro de Operadora 
(1ª etapa) e após a concessão deste Registro, apresentar o pedido de registro de produto(s) (2ª etapa). Após a concessão do 
registro de operadora, a empresa deve enviar uma correspondência para a Diretoria de Desenvolvimento Setorial ¿ DIDES 
solicitando a concessão de senha ¿TXT¿ que permitirá o acesso aos aplicativos da ANS e assim solicitar o registro de produto(s). As 
operadoras que possuem registro provisório junto à ANS, podem solicitar o registro de operadora e o registro de produto(s) 
simultaneamente. 
Na conferência da documentação enviada pela empresa, a ANS verifica se estão presentes os documentos mínimos necessários 
constantes da lista para o início do processo de solicitação de registro de operadora. Caso não seja constatada a pertinência de 
algum(ns) documento(s) ou de toda a documentação, a ANS expedirá ofício à empresa solicitante restituindo a documentação que 
não está em conformidade com as normas que regulamentam a matéria. 
Verificação pela ANS se a documentação está completa: Documentação incompleta: ANS envia ofício informando que 
documentação não foi aceita. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
O termo responsabilidade tem sua etimologia no verbo latino respondere, dai a sua significação ser: a obrigação de que alguém terá 
que assumir com as consequências jurídicas de sua atividade,onde qualquer dano deve ser resarcido. 
Diante disso indaga-se o plano de saúde ao abrir um hospital próprio, a fim de optimizar seus serviços e diminuir os custos maximizando 
seus lucros é responsável pelos danos que atingirem os paciente em razão de qual teoria da respnsabilidade civil? 
 
 
teroria da responsabilidade objetiva irrestrita 
 teroia do risco do empreendimento 
 
teoria da causalidade adequada 
 
teroria civilista da culpa 
 
teoria das causas diretas e imediatas 
Respondido em 26/03/2020 15:55:25 
 
 
Explicação: 
Pela teoria do risco do empreendimento, diz Cavalieri: ¿todo aquele que se disponha a exercer alguma atividade 
no mercado de consumo tem o dever de responder pelos eventuais vícios ou defeitos dos bens e serviços 
fornecidos, independentemente de culpa¿. 
Ou seja, qualquer pessoa que pretenda fornecer bens de produção ou serviços ao mercado, com habitualidade, 
deve ter consciência de que, por ser ¿o titular do conhecimento técnico acerca do que lança no mercado de 
consumo, assume posição de superioridade técnica em relação aos consumidores que desfrutam de seu produto 
ou serviço¿. (Antonio Carlos Efing) 
Em suma,os riscos do empreendimento correm por conta do fornecedor (de produtos e serviços) e não do 
consumidor. O fornecedor só afasta a sua responsabilidade se provar (ônus seu) a ocorrência de uma das causas 
que excluem o próprio nexo causal, enunciadas no § 3º do art. 14, do CDC: inexistência do defeito e culpa 
exclusiva do consumidor ou de terceiro. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Assinale a alternativa que se refere ao seguinte conceito legal: "prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais 
a preço pré ou pós estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, 
pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede 
credenciada, contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga integral ou parcialmente 
às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor" : 
 
 
Operadora de Plano de Assistência à Saúde 
 
Carteira 
 
Regulamentação da ANS 
 Plano Privado de Assistência à Saúde 
 
Sistema Único de Saúde 
Respondido em 26/03/2020 15:57:06 
 
 
Explicação: 
art. 1º, I da Lei 9656/98 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
(XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Um homem foi submetido a cirurgia para remoção de cálculos renais em hospital privado. A 
intervenção foi realizada por equipe médica não integrante dos quadros de funcionários do referido hospital, apesar de ter sido 
indicada por esse mesmo hospital. Durante o procedimento, houve perfuração do fígado do paciente, verificada somente três dias 
após a cirurgia, motivo pelo qual o homem teve que se submeter a novo procedimento cirúrgico, que lhe deixou uma grande cicatriz 
na região abdominal. O paciente ingressou com ação judicial em face do hospital, visando a indenização por danos morais e 
estéticos. Partindo dessa narrativa, assinale a opção CORRETA: 
 
 
O hospital não responderá pelos danos, uma vez que se trata de responsabilidade objetiva da equipe médica, sendo o 
hospital parte ilegítima na ação porque apenas prestou serviço de instalações e hospedagem do paciente. 
 O hospital responde objetivamente pelos danos morais e estéticos decorrentes do erro médico, tendo em vista que ele 
indicou a equipe médica. 
 
O hospital não responderá pelos danos, tendo em vista que não se aplica a norma consumerista à relação entre médico e 
paciente, mas, sim, o Código Civil, embora a responsabilidade civil dos profissionais liberais seja objetiva 
 
O hospital responderá pelos danos, mas de forma alternativa, não se acumulando os danos morais e estéticos, sob pena de 
enriquecimento ilícito do autor. 
Respondido em 26/03/2020 15:58:27 
 
 
Explicação: 
A responsabilidade civil é objetiva porque o hospital é responsável pelos danos causados por seus empregados. Porém, se a ação 
fosse proposta diretamente em face do profissional liberal estaríamos diante da responsabilidade civil subjetva devendo ser 
analisada a culpa. 
 
 
Exercício: CCJ0268_EX_A8_201707219672_V1 26/03/2020 
Aluno(a): CLAUDIO ROBERTO SANTANA COELHO 2020.1 
Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707219672 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
(OAB/MG-Agosto /2008) Sobre a OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR assinale a opção INCORRETA: 
 
 O detentor de animal ressarcirá o dano por este causado mesmo que a vítima tenha culpa exclusiva no evento 
 
A responsabilidade civil é independente da criminal 
 
A cobrança de dívida já paga gera o direito de indenização equivalente ao dobro do valor exigido, salvo se houve 
prescrição 
 
O direito de exigir reparação pelo dano causado transmite-se com a herança. 
Respondido em 26/03/2020 16:01:00 
 
 
Explicação: 
A culpa exclusiva da vítima isenta o autor do dano do dever de indenizar. O mesmo se verifica no caso do animal, em regra o dono 
responde pelos danos causados por este, contudo se o dano se perpetrou por ato exclusivo da vítima, ou seja o dono tomou todas 
as precausoes necesárias, mas mesmo assim o dano se verificou por um ato de total responsabilidade da vítima, ele dono, não é 
mais responsabilizado pelos eventuais prejuízos. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Com base na lei 12.965, DE 23 DE ABRIL DE 2014, que estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no 
Brasil, a disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios, exceto: 
 
 
Garantia da liberdade de expressão 
 Limitação e regulação dos modelos de negócios promovidos na internet 
 
Proteção da privacidade 
 
Proteção dos dados pessoais, na forma da lei 
 
Preservação e garantia da neutralidade de rede; 
Respondido em 26/03/2020 16:04:32 
 
 
Explicação: 
de acordo com a o dispositivo legal a únca alternativa errada é a assinalada: Limitação e regulação dos modelos de negócios 
promovidos na internet 
Art. 3o A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios: 
I - garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, nos 
termos da Constituição Federal; 
II - proteção da privacidade; 
III - proteção dos dados pessoais, na forma da lei; 
IV - preservação e garantia da neutralidade de rede; 
V - preservação da estabilidade, segurança e funcionalidade da rede, por meio de medidas 
técnicas compatíveis com os padrões internacionais e pelo estímulo ao uso de boas práticas; 
VI - responsabilização dos agentes de acordo com suas atividades, nos termos da lei; 
VII - preservação da natureza participativa da rede; 
VIII - liberdade dos modelos de negócios promovidos na internet, desde que não conflitem com 
os demais princípios estabelecidos nesta Lei. 
Parágrafo único. Os princípios expressos nesta Lei não excluem outros previstos no 
ordenamento jurídico pátrio relacionados à matéria ou nos tratados internacionais em que a 
República Federativa do Brasil seja parte. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte 
tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a 
indenizasse pelos danos causados ao veículo. Diante do fato narrado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a 
prestação para Joana. 
 
Nenhuma das alternativas é correta. 
 
Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. 
 
Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. 
 Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse 
adimplido sua prestação no termo ajustado. 
Respondido em 26/03/2020 16:05:08 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(Exame Unificado/OAB/adaptada) - Recentemente, foi amplamente noticiado nas redes sociais o caso envolvendo a divulgação de 
fotos da atriz Carolina Dieckmann nua. Levando Em consideração a posição majoritária do STJ sobre a responsabilidade dos 
provedores de internet, assinale a opção CORRETA. 
 
 Mesmo que o provedor seja o próprio responsável pela página, sua responsabilidade pela divulgação de conteúdo ilegal 
será apurada mediante a verificação de culpa. 
 
No caso de veiculação de conteúdo ilegal em sites de relacionamento, o provedor responde de forma subjetiva e 
subsidiariamente. 
 
Via de regra, o provedor não responde de forma objetiva, salvo se for o próprio responsável pela página, hipótese em que 
será responsável objetivamente, consoante as regras do CDC. 
 
O provedor, mesmo sendo o mantenedor da página, responde subsidiariamente. 
 
No caso de veiculação de conteúdo ilegal em sites de relacionamento, o provedor responde de forma objetiva. 
Respondido em 26/03/2020 16:06:29 
 
 
Explicação:Para que haja a conexão, faz-se necessária a figura do provedor de Internet. Apesar de habitualmente falar-se apenas na expressão 
genérica ¿provedor de Internet¿, M. Leonardi esclarece que ¿provedor de Internet é a pessoa natural ou jurídica que fornece 
serviços relacionados ao funcionamento da Internet, ou por meio dela¿, sendo que ¿provedor de serviços é o gênero do qual as 
demais categorias (...) são espécies". 
Logo, apesar de muitos entenderem que o provedor desenvolve diferentes atividades, como se único fosse, sua particularização 
interferirá diretamente em possíveis casos de responsabilização civil por ilícitos causados no meio virtual, sendo aplicáveis, ou não, 
ao provedor, de acordo com cada espécie. 
Em seu artigo 19 ((Lei 12.965/2014, MCI), o Marco Civil da Internet dispõe que a responsabilidade civil dos provedores de 
aplicações de internet é de natureza subjetiva e oriunda do não cumprimento da ordem judicial que determinou a exclusão ou a 
indisponibilização de determinado conteúdo. Essa ordem judicial pode ser emitida por meio de decisão liminar e a própria Lei 12.965 
determina a competência dos juizados especiais para essa finalidade. 
A responsabilidade não deriva, portanto, do descumprimento de uma notificação privada. As exceções à essa regra são pontuais e 
encontram-se previstas no texto da lei, quais sejam: para os conteúdos protegidos por direitos autorais (§2º do artigo 19) e para os 
casos de divulgação, sem autorização de seus participantes, de imagens, de vídeos ou de outros materiais contendo cenas de nudez 
ou de atos sexuais de caráter privado (artigo 21), o que engloba a chamada pornografia de vingança. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
João das Couves, pai de Margarida das Couves faleceu a cerca de 10 anos. João era uma pessoa conhecida no bairro onde morava 
pois fazia brinquedo de madeira para as crianças da região, chegando até mesmo a se vestir de Papai Noel no natal. Ocorre que a 
uma semana fotos antigas de João das Couves começaram a circular em uma famosa rede social com anotações depreciativas sobre 
ela. Margaria te procura notória advogada especializada em direito da internet, e indaga se poderia ela ser autora de uma ação 
contra que realizou o meme. 
 
 
Margarida não pode itentar nenhuma ação pois direito a personalidade é personalíssimo, ou seja apenas João da Couves 
poderia entrar com esta ação 
 Margarida como parente em linha reta descendente tem plena capacidade para postular a ação 
 
Margarida como parente em linha reta tem plena capacidade para postular a ação desdeque em litisconsórcio ativo 
obrigatório com sua mãe 
 
Margarida como parente em linha reta descendente não tem plena capacidade para postular a ação, só tendo os 
parentes em linha reta ascendente 
 
Margarida não poderia entrar com nenhuma ação, pois, apenas a sua mãe seria legitimada 
Respondido em 26/03/2020 16:08:12 
 
 
Explicação: 
• Lei 10.406 de 2002: 
 
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem 
prejuízo de outras sanções previstas em lei. 
 
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge 
sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. 
 
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a 
divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa 
poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama 
ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. (Vide ADIN nº 4.815/2012, publicada no DOU de 26/6/2015, 
p. 1). 
 
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os 
ascendentes ou os descendentes. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
(FGV/XXI Exame de Ordem Unificado/2016 - adaptada) - Tomás e Vinícius trabalham em uma empresa de assistência técnica de 
informática. Após diversas reclamações de seu chefe, Adilson, os dois funcionários decidem se vingar dele, criando um perfil falso em 
seu nome, em uma rede social. Tomás cria o referido perfil, inserindo no sistema os dados pessoais, fotografias e informações diversas 
sobre Adilson. Vinícius, a seu turno, alimenta o perfil durante duas semanas com postagens ofensivas, até que os dois são descobertos 
por um terceiro colega, que os denuncia ao chefe. Ofendido, Adilson ajuíza ação indenizatória por danos morais em face de Tomás e 
Vinícius. 
 
A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Tomás e Vinícius apenas poderão responder, cada um, por metade do valor fixado a título de indenização, pois cada um 
poderá alegar a culpa concorrente do outro para limitar sua responsabilidade. 
 Tomás e Vinícius são corresponsáveis pelo dano moral sofrido por Adilson e devem responder solidariamente pelo dever 
de indenizar. 
 
Vinícuis sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por Adilson, devendo, portanto, receber duas 
indenizações autônomas. 
 
Adilson sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por Vinícius, devendo, portanto, receber duas 
indenizações autônomas. 
 
Tomás e Vinícius devem responder pelo dano moral sofrido por Adilson, sendo a obrigação de indenizar, nesse caso, 
fracionária, diante da pluralidade de causadores do dano. 
Respondido em 26/03/2020 16:10:37 
 
 
Explicação: 
O ordenamento jurídico tem como finalidade a proteção do que é lícito ao indivíduo, bem como cercear o ilícito, ou seja, o direito 
procura amparar a conduta com a lei, a moral e os bons costumes, tal como refuta, concomitantemente, a conduta daquele que o 
contraria. 
As redes sociais também transformaram o relacionamento entre as pessoas e a sociedade com tamanha diversidade de informações 
instantâneas e demandas imediatas, assim como trouxe muitos problemas, cabendo ao direito a árdua tarefa de acompanhar e 
proteger a sociedade daqueles que a utilizam para causar prejuízo a terceiros, praticando atos como postagens com conteúdo injurioso, 
difamatório, calunioso ou inverídico e que causam grave lesão ao direito do indivíduo, muitas vezes com dezenas ou centenas de 
compartilhamentos, violando os direitos básicos previstos no Art. 5º da Constituição Federal. 
Elencado no inciso X, da Constituição Federal de 1988, o ordenamento prevê que são invioláveis ¿a intimidade, a vida privada, a honra 
e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação¿. 
Em caso de violação de direitos e lesões aos prejudicados, através de atos praticados nas redes sociais, o causador do dano ou seus 
responsáveis legais poderão ser chamados a reparar o dano moral e material causado, o que, em alguns casos, pode corresponder 
até mesmo ao custeio de tratamento psicológico ao ofendido, tamanha é a possibilidade de lesão causada. 
A função da responsabilidade civil é a completa satisfação da vítima (reparação integral), buscando-se fazer com que ela retorne ao 
´status quo´ anterior ao evento danoso. Restando demonstrado satisfatoriamente os elementos caracterizadores da responsabilização, 
de forma que a indenização por danos materiais deve também abranger a restituição dos dispêndios realizados na busca pelos seus 
direitos, não há alternativa que não seja a possibilidade da condenação em tal reparação. 
Previsto no art. 186, art. 187 e art. 927 do Código Civil, a responsabilidade civil consiste no dever de reparar o dano por todo aquele 
que violar um dever jurídico, através de um ato ilícito, sendo atualmente aplicável à responsabilidade das redes sociais, como a 
responsabilidade de seus usuários. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
(INSTITUTO AOCP/2017) - Acerca dos direitos e deveres consagrados pelo art. 5º da Constituição Federal de 1988, assinale a 
alternativacorreta. 
 
 São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo 
dano material ou moral decorrente de sua violação. 
 
É plena a liberdade de associação para fins lícitos, inclusive a de caráter paramilitar. 
 
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, não comportando, no 
entanto, indenização por dano moral ou à imagem. 
 
É livre a manifestação do pensamento, sendo autorizado o anonimato. 
 
Aos autores, pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, direito este de caráter 
personalíssimo, sendo intransmissível, mesmo aos herdeiros. 
Respondido em 26/03/2020 16:11:31 
 
 
Explicação: 
A doutirna ao analisar a regra do artigo 5º, inciso V da CRFB/88, teoriza que a imagem pode ser de dois tipos: a ¿retrato¿, que é 
literalmente o aspecto físico da pessoa; e a ¿atributo¿, que corresponde à exteriorização da personalidade do indivíduo, a forma 
como a pessoa é vista socialmente. Quanto à sua violação, tanto a sua utilização indevida quanto o desvio de finalidade de seu uso 
autorizado caracterizam-na. Pode ser melhor entendido se o inciso anterior de tal dispositivo for levado em consideração. De 
maneira simples, a pessoa que se sentiu de alguma forma prejudicada com a livre manifestação do pensamento de outrem, pode, 
mover o judiciário de modo a valer-se do inciso V para defender-se utilizando o direito de resposta e podendo ser indenizado com a 
responsabilização penal e cível dos autores. 
Ementa: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. OFENSA REALIZADA POR MENSAGEM ELETRÔNICA. DANO MORAL 
INEXISTENTE. LIBERDADE DE EXPRESSÃO DO PENSAMENTO. LIMITES NÃO ULTRAPASSADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS DIREITO 
DA PERSONALIDADE DO RECORRENTE. A leitura da mensagem eletrônica faz concluir que a figura do síndico-recorrente não teve 
sua honra abalada. Seu nome não foi citado, nem tampouco narrado fato concreto que pudesse causar lesão aos direitos da sua 
personalidade. Direito fundamental à preservação da honra e imagem tem sua aplicação de forma compatível e ponderada com o 
direito fundamental à livre manifestação e expressão do pensamento, nos termos do art. 5º inciso IV e V da Constituição Federal: ?V 
- é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; IV - é 
livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;? No presente caso, as afirmações do recorrido, pela sua absoluta 
falta de fundamento e inconsistência são insusceptíveis de causar qualquer dano moral ao autor. O recorrente agiu corretamente em 
cumprimento do seu dever na defesa do condomínio, do qual é síndico, ao obter um exitoso acordo em reclamatória, sem custos, 
devidamente homologado pelo Juízo Trabalhista. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Honorários pelo recorrente, na forma do 
art. 55 da Lei n. 9099/95, no valor de R$ 100,00 (cem reais), mais custas. Decisão proferida nos termos do art. 46 da Lei n. 
9099/95. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Joaquim foi moralmente ofendido em uma determinada rede social, com palavras de baixo calão, agressões psicológicas, morais, 
xingamentos, etc por um perfil "fake", isto é, por um perfil anônimo, cuja identidade precisa é impossível de se determinar. Visando 
obter uma compensação pelo dano moral experimentado, Joaquim ingressa com a competente ação judicial cível, peticionando ao 
juiz da causa que fosse requisitado ao responsável pela guarda dos dados as informações relativas aos registros de conexão, 
registros de acesso a aplicações de internet, e demais documentos necessários para a formação do conjunto probatório. Diante da 
situação hipotética narrada, assinale a opção correta: 
 
 
A requisição em processo judicial, conforme o caso apresentado, se dá, unicamente, em caráter autônomo 
 
Nas ações onde há a requisição dessas informações, não é possível a decretação do segredo de justiça 
 
O requerimento judicial não precisa contes justificativa motivada da utilidade dos registros solicitados para fins de 
investigação ou instrução probatória, tendo em vista, o princípio da repartição dos Poderes 
 Sem prejuízo dos demais requisitos legais, o requerimento deverá conter, sob pena de inadmissibilidade, o período ao qual 
se referem os registros 
 
Apenas admite-se a requisição deste tipo de informação em processos judiciais penais 
Respondido em 26/03/2020 16:13:08 
 
 
Explicação: 
 è necessária a paresentação do período que se deseja as informações para que só seja divulgado o que está sob amparao judicial e 
a privacidade dos demais períodos seja respeitada 
 
 
Exercício: CCJ0268_EX_A9_201707219672_V1 26/03/2020 
Aluno(a): CLAUDIO ROBERTO SANTANA COELHO 2020.1 
Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707219672 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
O CDC é aplicado as instituições financeiras em todas as situações abaixo, exceto: 
 
 
no fornecimento de produtos como o talonário de cheques 
 
nos contratos de poupança e CDB 
 
nos contratos de conta corrente 
 Na fixação dos juros de mercado 
 
Na disponibilidade de cartões de crédito 
Respondido em 26/03/2020 16:15:40 
 
 
Explicação: 
A Adin 2.591, julgada em 07/06/2006, foi assim ementada: 
 
Entretanto, não foi sempre assim. A Adin 2.591, julgada em 07/06/2006, foi assim ementada: 
 
Ementa: Código de defesa do consumidor. Art. 5º, XXXII, da CB/88. Art. 170, v, da CB/88. Instituições financeiras. Sujeição delas 
ao código de defesa do consumidor, excluídas de sua abrangência a definição do custo das operações ativas e a remuneração das 
operações passivas praticadas na exploração da intermediação de dinheiro na economia [art. 3º, § 2º, do CDC]. Moeda e taxa de 
juros. Dever-poder do Banco Central do Brasil. Sujeição ao código civil. 
Logo, a decisão revelou-se aplicável o CDC às instituições financeiras, exceto com relação à volatilidade do mercado (juros). 
Outra consequência, e não poderia ser diferente, considerando a hierarquia e as competências atribuídas têm a decisão o STJ o 
seguinte: 
 
Súmula STJ nº 297- O código de defesa do consumidor é aplicável às instituições financeiras. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
(BANPARÁ/2017/adaptada) - Tendo em vista o vigente entendimento dos Tribunais Superiores, marque a única resposta CORRETA. 
 
 
As disposições do Decreto nº 22.626/33 se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operações 
realizadas por instituições públicas ou privadas que integrem o Sistema Financeiro Nacional. 
 
A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados no regime da comunhão universal de 
bens, implica a ineficácia total da garantia. 
 
É vedada a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do 
Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/03/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada como MP nº 2.170-36/2001), desde 
que expressamente pactuada. 
 Nos contratos bancários, na impossibilidade de comprovar a taxa de juros efetivamente contratada ¿ por ausência de 
pactuação ou pela falta de juntada do instrumento aos autos ¿ aplica-se a taxa média de mercado, divulgada pelo Banco 
Central do Brasil, praticada nas operações da mesma espécie, salvo se a taxa cobrada for mais vantajosa para o devedor. 
 
A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados no regime da comunhão parcial de bens, não 
implica a ineficácia total da garantia. 
Respondido em 26/03/2020 16:17:20 
 
 
Explicação: 
Para cada modalidade e período dos contratos de empréstimos concedidos pelas instituições financeiras, o Banco Central do Brasil 
(BC) apresenta a média de juros e outros encargos praticados pelo o mercado. Esse dado tem sido utilizado pela Justiça para 
constatação de abusividade de cobrança de juros. 
Assim, apesar de não haver limite legal para juros em contratos bancários, o Poder Judiciáriopode revisar a taxa se no caso 
concreto houve manifesta discrepância em relação àquela que em média se aplica no mercado, com base nos art. 39, V, 51 caput 
e § 1º, III do CDC. 
Exemplificando: conforme entendimento jurisprudencial, julgamento do REsp. 1.061.530/RS, Relatora Ministra Nacy Andrighi do 
Superior Tribunal de Justiça (STJ), a taxa de juros prevista no contrato não pode ser superior ao dobro da média do mercado, pois 
configura abusividade por parte do fornecedor sobre a desvantagem do consumidor. 
Sendo assim, o sistema financeiro além de seguir as normas estipuladas pelo Banco Central, deve estar atento ao Código de Defesa 
do Consumidor. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Paulo recebeu em sua residência, sem qualquer requisição prévia, um cartão de crédito do Banco ROUBAMAIS S/A. Diante da 
situação hipotética narrada, assinale a opção correta: 
 
 
Ainda que não tenha solicitado, Paulo deverá arcar com o pagamento da anuidade do cartão, até a data de seu efetivo 
cancelamento 
 
A prática realizada pelo Banco é comumente aceita e não pode ser considerada como abusiva 
 
Paulo poderá desbloquear o cartão e utilizá-lo sem a necessidade de arcar com qualquer custo, tendo em vista, tratar-se 
de uma amostra grátis 
 
A entrega de produto, sem a solicitação prévia, não poderá ser equiparada à amostra grátis 
 É vedado, com base no CPDC, o envio, sem solicitação prévia, de qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço 
Respondido em 26/03/2020 16:18:05 
 
 
Explicação: 
Prevê o artigo 39, inciso III: ¿É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas, enviar ou entregar 
ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço¿. 
O inciso descrito é complementado pelo parágrafo único, que determina que ¿os serviços prestados e os produtos remetidos ou 
entregues ao consumidor, na hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento¿. 
Rizzato Nunes analisa essa prática abusiva da seguinte maneira:¿A norma é taxativa em proibir o envio ou a entrega ao consumidor 
sem que este tenha previamente solicitado qualquer produto ou serviço. O parágrafo único sanciona a violação à proibição, dispondo 
que o produto e o serviço enviado ou entregue sem solicitação tornem-se gratuitos, equiparando-se às conhecidas ¿amostras grátis¿ 
que os fornecedores utilizam para promover seus produtos e serviços.¿ 
Tal prática, conforme constatado também pelo doutrinador, infelizmente, é uma prática muito comum no meio social brasileiro na 
atualidade, o que por diversas vezes já movimentou o Poder Judiciário. 
O julgado recente do Superior Tribunal de Justiça, confirma o entendimento de que o envio de cartão de crédito sem prévia 
solicitação de fato é uma prática abusiva e enseja a condenação a danos morais: 
RECURSO ESPECIAL. CONSUMIDOR. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. ENVIO DE CARTÃO DE CRÉDITO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA 
COMERCIAL ABUSIVA. ABUSO DE DIREITO CONFIGURADO. 1. O envio do cartão de crédito, ainda que bloqueado, sem pedido 
pretérito e expresso do consumidor, caracteriza prática comercial abusiva, violando frontalmente o disposto no artigo 39, III, 
do Código de Defesa do Consumidor. 2. Doutrina e jurisprudência acerca do tema. 3. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. (STJ, REsp 
1199117/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/12/2012, DJe 04/03/2013) 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) No que se refere a indenização, 
assinale a opção correta. 
 
 Não gera o dever de indenizar o simples travamento de porta giratória nos estabelecimentos bancários com usuário dentro. 
 
O soar de alarme nas saídas das lojas por si só acarreta o dever de indenizar o cliente. 
 
Tendo em vista que a indenização se mede pela extensão do dano, o juiz somente poderá reduzir equitativamente a 
indenização, havendo excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, no caso de haver pedido expresso da 
parte. 
 
A morte de filho menor que não exercia trabalho remunerado não poderá gerar indenização. 
Respondido em 26/03/2020 16:18:59 
 
 
Explicação: 
¿O fato de ter havido o travamento da porta e a necessidade para que o autor se despojasse dos objetos metálicos e abrisse a pasta 
que portava, não constitui ato ilícito, em nome da segurança de todos que estavam na agência¿. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Camelôs do Rio promoveram violenta manifestação nas ruas do Centro contra a repressão ao comércio ilegal. Entre os muitos 
detidos pela Guarda Municipal, encontrava-se Carlos Chaves, empregado há mais de 10 anos de uma das lojas situadas na área de 
conflito e que não participava da manifestação. Provado o equívoco quanto à prisão de Carlos, é correto afirmar: 
 
 
o Município não responde civilmente porque trata-se de ato judicial pelo qual só o Estado responde; 
 
quem deve responder é o Guarda que efetuou a prisão de Carlos. 
 o Município responde civilmente porque o fato decorreu da sua atividade administrativa; 
 
o Município responde porque é caso de responsabilidade subjetiva e ficou provada a falta do serviço; 
 
o Município não responde civilmente porque houve fato de terceiro ¿ tumulto dos camelôs; 
Respondido em 26/03/2020 16:19:39 
 
 
Explicação: 
O poder público é detentor do poder/dever de impor a ordem, e responsável por todas as ações tomadas neste sentido, inclusive as 
ações tomas pelos seus agentes. Desta forma ao agir de forma arbitrária o guarda torna a administração pública que o elegeu para 
exercer o trabalho responsável pelo dano. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
De acordo com Carlos Roberto Gonçalves, ¿contrato de conta-corrente é aquele em que o banco registra, em contabilidade própria, 
o débito e o crédito, as remessas e os saques, podendo o depositante verificar o saldo a qualquer tempo. Os depósitos são 
escriturados em conta individual dos depositantes. As partes são o banco e o correntista e os depósitos denominam-se remessas¿ 
(Direito civil brasileiro, vol. III. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 643). 
O banco onde Angela Angelicas tem uma conta corrente realizou atividades com o dinheiro desta, resaltando que esta não havia 
concedido autorização para tal. Diante disto indaga-se o banco pode se considerado fornecedor e ter a ele aplicado o CDC para a 
rsponsabilizaçãopelos seus atos? 
 
 
 
O CDC só se aplica a produtos adquididos da instituição financeira o que não é o caso de uma conta corrente e aplicações 
 O CDC pode ser aplicado por decisão sumulada do STJ a institnuições financeiras 
 
O banco é fornecedor, mas não é responsabilizado pois não cometeu ato indevido, ao depositar o dinheiro a cliente 
autoriza o uso deste pelo banco 
 
Não, pois ao contratar a cliente assumiu o risco 
 
Não,pois fornecedor no CDC são apenas os fornecedores de produtos 
Respondido em 26/03/2020 16:21:01 
 
 
Explicação: 
Súmula STJ nº 297- O código de defesa do consumidor é aplicável às instituições financeiras. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Acerca das relações consumeristas com instituições financeiras e, especificamente, sobre os juros, assinale a opção incorreta: 
 
 
É insuscetível de exame na via do recurso especial questão relacionada com a existência da incidência de capitalização de 
juros em contrato bancário, pois, para tanto, é necessário o reexame do respectivo instrumento contratual 
 Do ponto de vista jurídico, são abusivos apenas os juros remuneratórios que destoam da média do mercado, ainda que 
possam ser justificados pelo risco próprio do negócio - conclusão que, no entanto, depende de prova in concreto 
 
A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a 
cobrança da taxa efetiva anual contratada 
 
Juro é o fruto do dinheiro. É o que o credor recebe do devedor, além da importância da dívida 
 
Entende-se por juros oque o credor pode exigir pelo fato de ter prestado ou de não ter recebido o que se lhe devia prestar 
Respondido em 26/03/2020 16:21:45 
 
 
Explicação: 
 Juros são permitidos no sistema legal braslieiro, excetuando-se os que passam do razoável, que são exprocivos e dstroe a livre 
concorência e o mercado 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
(CESGRANRIO/PETROBÁS/2012) - Ao contratar um empréstimo a ser pago em quatro parcelas, no valor total de R$ 20.000,00, 
junto à sua instituição financeira, um correntista optou por pagar juros compostos no valor de 2,5% a.m. Após a quitação do 
empréstimo e considerando que não houve antecipação de pagamento, o valor dos juros pagos será, em reais, de Dado: 
(Considerar duas casas decimais após a vírgula). 
 
 
2.076,26 
 500,00 
 
 
2.000,00 
 
1.537,81 
 1.500,00 
Respondido em 26/03/2020 16:22:45 
 
 
Explicação: 
O contrato de empréstimo, independente da linha, trabalha com juros compostos. Trata-se de juros cobrados sobre juros. Entenda a 
diferença entre juros simples e compostos. 
 Atualmente o sistema financeiro utiliza apenas juros compostos, pois esse é um regime mais lucrativo. Portanto, se você solicitar 
um empréstimo no banco ou com alguma instituição financeira, saiba que estará pagando juros compostos. 
Você paga juros em cima do acumulado da dívida, o montante, por isso é mais lucrativo para os bancos. Na prática, trata-se de 
juro sobre juro. 
Por exemplo, se você paga 10% em cima de R$ 10 mil, na segunda parcela o montante será R$ 11 mil (R$10 mil da dívida mais R$ 
1 mil dos juros), então os juros da segunda parcela serão recalculados em cima de R$ 11 mil ao invés de R$ 10 mil. 
Interessante observar que o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990) não objeta a capitalização de juros. 
Inteligentemente, exige que os contratos de financiamento informem a taxa de juros efetiva anual. a Súmula 297 do Superior 
Tribunal de Justiça esclareceu que o CDC aplica-se às instituições financeiras. 
 
Exercício: CCJ0268_EX_A10_201707219672_V1 26/03/2020 
Aluno(a): CLAUDIO ROBERTO SANTANA COELHO 2020.1 
Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707219672 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
São direitos dos usuários da ANATEL no tocante a liberdade de escolha de sua prestadora; EXCETO: 
 
 não há liberdade de escolha, mas a vinculação do cliente por escolha da operadora 
 
obter, mediante solicitação, a suspensão do serviço prestado; 
 
 
resposta eficiente e pronta, pela prestadora, às suas reclamações, solicitações de serviços, pedidos de informação, consultas 
e correspondências; 
 
 
reparação pelos danos causados pela violação dos seus direitos; 
 
 
 conhecimento prévio de toda e qualquer alteração nas condições de prestação do serviço que lhe atinja; 
Respondido em 26/03/2020 16:25:22 
 
 
Explicação: 
A escolha deve ser livre do cliente, não podendo haver nenhuma forma de pressão por parte da ANTEL ou da prestadora de serviço 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
(TRT5/2009) A respeito da responsabilidade civil, considere: I. Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se 
albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil pelos atos praticados por seus hóspedes, 
moradores e educandos. II. A responsabilidade civil é independente da criminal, motivo porque se pode questionar no juízo cível 
sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal. III. 
Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar 
indevido. Está correto o que se afirma SOMENTE em 
 
 
I. 
 
I e II. 
 
II e III. 
 I e III. 
 
II. 
Respondido em 26/03/2020 16:26:07 
 
 
Explicação: 
Existe independência entre as esferas, por exemplo: o autor do dano pode ser absolvido na esfera criminal e mesmo assim ter o 
dever de indenizar na esfera cível. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Com relação à mora é incorreto afirmar: 
 
 
a mora ex re ocorre quando a obrigação é positiva, líquida e tem termo certo para o cumprimento; 
 
na mora ex persona é indispensável a notificação do devedor; 
 
é o retardamento no cumprimento de uma obrigação persistindo, todavia, a possibilidade de cumpri-la; 
 
o devedor em mora responde pelo caso fortuito e a força maior se estes ocorrerem durante o atraso. 
 a mora será sempre do devedor; 
Respondido em 26/03/2020 16:27:14 
 
 
Explicação: 
A mora é o atraso no cumprimento de alguma obrigação, desta forma pode recair sobre o credor ou o devedor, pois a ambos assiste 
obrigações ainda que diversas entre si. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Acerca da ANATEL assinale a opção correta: 
 
 Para o melhor entendimento, a ANATEL não está subordinada a nenhum órgão de governo 
 
a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), criada em 1997, promove o desenvolvimento das telecomunicações 
no país 
 
Realizadas as reclamações, processos administrativos são instaurados e, dependendo do caso, a empresa poderá ser 
multada ou sofrer sanções administrativas 
 
A ANATEL tem a capacidade de expedir normas operacionais e de serviço, como forma de regulamentar a atividade 
econômica fiscalizada 
 
A ANATEL tem independência administrativa e financeira 
Respondido em 26/03/2020 16:28:21 
 
 
Explicação: 
A criação da Anatel fez parte do processo de reformulação das telecomunicações brasileiras iniciado com a promulgação da Emenda 
Constitucional 8/1995, que eliminou a exclusividade na exploração dos serviços públicos a empresas sob controle acionário estatal, 
permitindo a privatização e introduzindo o regime de competição. O Estado passava da função de provedor para a de regulador dos 
serviços. 
De acordo com o planejamento estratégico da Anatel para o período 2015 a 2024, sua missão é "regular o setor de 
telecomunicações para contribuir com o desenvolvimento do Brasil." 
A Agência é uma autarquia administrativamente independente, financeiramente autônoma, não subordinada hierarquicamente a 
nenhum órgão de governo. Última instância administrativa, as decisões da Anatel só podem ser contestadas judicialmente. As 
normas elaboradas pela Agência são antes submetidas a consulta pública, seus atos são acompanhados por exposição formal de 
motivos que os justifiquem. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
As agências reguladoras foram criadas para fiscalizar a prestação de serviços públicos praticados pela iniciativa privada. Além de 
controlar a qualidade na prestação do serviço, estabelecem regras para o setor. Além disso, devem garantir a participação do 
consumidor nas decisões pertinentes do setor regulado. Elas são criadas por leis e, entre as principais funções de uma agência 
reguladora, estão, exceto: 
 
 
Defesa dos direitos do consumidor 
 
Incentivo à concorrência, minimizando os efeitos dos monopólios naturais e desenvolvendo mecanismos de suporte à 
concorrência 
 
Gestão de contratos de concessão de serviços públicos delegados 
 Elaboração de leis gerais para o setor regulado 
 
Fiscalização das normas disciplinadoras 
Respondido em 26/03/2020 16:29:27 
 
 
Explicação: 
Tem por objetivo elaborar as leis gerais. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
(OAB Nacional 2009-II) De acordo com o que dispõe o Código Civil a respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta. 
 
 
Somente há responsabilidade do empregador pelos danos que seus empregados, no exercício de suas funções, causarem a 
terceiros, se ficar demonstrado que o empregador infringiu o dever de vigilância. 
 
O dono de edifício responderá pelos danos causados pela ruína do predito, estando o lesado dispensado de provar que a 
ruína decorreu de falta de reparos e que a necessidade dessas reparações é manifesta 
 
No caso de responsabilidade civil em virtude de ofensa à saúde, o ofendido não tem direito de ser indenizado das despesas 
dos lucros cessantes. 
 O Código Civil consagraa responsabilidade civil objetiva das empresas pelos danos causados pelos produtos postos em 
circulação. 
Respondido em 26/03/2020 16:31:30 
 
 
Explicação: 
As empresas são responsabilizadas pelos danos que seus produtos causem, pois ao realizarem o desenvolvimento do mesmo 
buscando um lucro estão sujeitas ao risco do empreendimento, ou seja, possuem o direito de lucrar com o que produzem mas 
também são responsáveis por todos os danos que eventualmente causem. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Paulo, consumidor do serviço de telecomunicação com a empresa X, faz uma reclamação junto a ANATEL. Diante da premissa acima 
fixada, assinale a opção correta: 
 
 
A ANATEL não possui poderes de outorga 
 
A ANATEL apenas possui poder de fiscalização 
 Os regulamentos expedidos pela ANATEL poderão se sobrepor às normas do CDC se mais benéficos ao consumidor 
 
Os direitos previstos no CPDC excluem outros decorrentes de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas 
competentes, em virtude da hierarquia das leis 
 
A ANATEL apenas poderá aplicar qualquer sanção administrativa à empresa X, após autorização judicial 
Respondido em 26/03/2020 16:32:15 
 
 
Explicação: 
Os regulamentos expedidos pela ANATEL poderão se sobrepor às normas do CDC se mais benéficos ao consumidor 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
(FUMARC/2016/CEMIG) - A organização e a exploração dos serviços de telecomunicações competem: 
 
 
Aos Estados. 
 À União. 
 
Aos Municípios. 
 
Aos Territórios. 
 
Ao Distrito Federal. 
Respondido em 26/03/2020 16:32:58 
 
 
Explicação: 
A Emenda Constitucional nº 8, de 15 de agosto de 1995, que altera a Constituição brasileira no tocante à competência para a 
exploração de serviços de telecomunicações, tem o seguinte teor: "Art. lI!. O inciso Xl e a alínea "a" do inciso XIl do artigo 21 da 
Constituição Federal passam a vigorar com a seguinte redação: "Art. 21. Compete à União: XI - explorar, diretamente ou mediante 
autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos 
serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; XII - explorar diretamente ou mediante autorização, 
concessão ou permissão: a) os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens;" Art. 21!. É vedada a adoção de medida 
provisória para regulamentar o disposto no inciso Xl do artigo 21 com a redação dada por esta emenda constitucional." A leitura 
desta Emenda Constitucional evidencia, desde logo, que a exclusividade conferida à União para explorar todo e qualquer serviço de 
telecomunicações continua a existir. 
Prevê a Emenda Constitucional que explorar serviços públicos essenciais (dentre os quais os telefônicos, telegráficos e de 
transmissão de dados) deixou de ser matéria constitucional. Agora, estes serviços, como quaisquer outros, poderão continuar a ser 
explorados pela União, mas também poderão ser delegados à iniciativa privada, mediante concessões, permissões ou autorizações. 
A Emenda Constitucional poderia dizer apenas isto, repetindo a redação que fora adotada pela Constituição de 1967 e mantida pelo 
texto de 1969, verbis: "Art. se. Compete à União: xv - explorar, diretamente ou mediante autorização ou concessão: a) os serviços 
de telecomunicações."

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