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Teste de Conhecimento Responsabilidade Civil

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Exercício: CCJ0268_EX_A1_201707219672_V1 26/03/2020 
Aluno(a): CLAUDIO ROBERTO SANTANA COELHO 2020.1 
Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707219672 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
A responsabilidade Civil é um instituto altamente dinâmico e flexível, em constante 
transformação para atender às necessidades sociais que se manifestam cotidianamente. A 
noção de responsabilidade civil esta relacionada a noção de não prejudicar um terceiro, é a 
obrigação que pode determinar a uma pessoa a reparar um prejuízo causado a outrem. Em 
sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de: 
 
 Ato ilícito que causa dano a outrem. 
 Limites impostos pelo seu fim econômico ou social. 
 Ato unilateral de vontade. 
 Obrigação, encargo e contraprestação. 
 Fato constitutivo de seu direito. 
Respondido em 26/03/2020 04:42:39 
 
 
Explicação: 
Em seu sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de obrigação, encargo, 
contraprestação. Em sentido jurídico, o vocábulo não foge dessa ideia. Designa o dever de 
alguém ter de reparar o prejuízo decorrente da violação de outro dever jurídico. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
(OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à 
permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear 
o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. 
 
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve 
ser responsabilizado. 
 Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade 
civil. 
 
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. 
 
Faltaram todos os elementos que configuram a responsabilidade civil, como por exemplo, a conduta humana, não 
ficando configurada a responsabilidade civil. 
 
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a 
responsabilidade civil. 
Respondido em 26/03/2020 04:45:44 
 
 
Explicação: 
 Para a configuração da responsabilidade civil é necessário que estejam presentes alguns pressupostos. Sobre os mencionados 
pressupostos, Sergio Cavalieri Filho (2015, p. 70) entende que ¿a responsabilidade civil requer a existência de uma conduta culposa, 
nexo causal e um dano, dispensando o elemento culpa quando se tratar de responsabilidade objetiva¿. 
O nexo causal entre a conduta do ofensor e o dano sofrido pela vítima demonstra que o ofensor somente será responsabilizado pelo 
dano causado se a sua conduta realmente for a causa da lesão sofrida. Nesse sentido, Maria Helena Diniz (2012, p. 129) afirma: O 
vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou 
como sua consequência previsível. Tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o 
produziu, de tal sorte que esta é considerada como sua causa. 
O liame de causalidade pode ser afastado pela ocorrência de caso fortuito, força maior, fato exclusivo da vítima ou de terceiro, os 
quais afastam a responsabilização. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual: 
 
 é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou morais 
eventualmente sofridos; 
 
na verdade, todas as alternativas estão incorretas; 
 
só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial; 
 
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente; 
 
é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente; 
Respondido em 26/03/2020 04:47:21 
 
 
Explicação: Responsabilidade entre Cônjuges 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a convivência 
em sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem produzir significativos efeitos 
no mundo, na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, por 
regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos que devem estar presentes e que configure 
um dano que, de fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que manifesta a conduta 
necessária para termos o início da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que 
violente o direito de outrem. A este elemento a legislação descreve como: 
 
 Dano de forma atípica. 
 Nexo Causal atípico. 
 Ato ilícito. 
 Dano de forma típica. 
 Nexo Causal. 
Respondido em 26/03/2020 04:49:24 
 
 
Explicação: 
Ato ilícito 
É a conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização 
jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem de não ter violado 
o direito à incolumidade. Sua expressa previsão está nos artigos 186 e 187 da Lei 
10.406 de 2002: Título III - Dos Atos Ilícitos: 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, 
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato 
ilícito. 
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede 
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou 
pelos bons costumes. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO: 
 
 
Dolo ou culpa em sentido estrito. 
 Dano moral. 
 
Dano 
 
Nexo de Causalidade 
 
Conduta comissiva ou omissiva. 
Respondido em 26/03/2020 04:50:35 
 
 
Explicação: 
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da 
responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. 
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. 
Quando se fala na possibilidade de indenização por dano moral é porque houve a violação de um direito da personalidade. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TJ-PE; Prova: Juiz Substituto. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa: 
 
 
sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova. 
 
quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil subjetiva. 
 
somente nos casos especificados em lei. 
 quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de 
outrem. 
 
apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa concessionária de serviço público, no 
exercício de seu trabalho. 
Respondido em 26/03/2020 04:52:26 
 
 
Explicação: 
Código Civil 
Estabelece o art. 927, CC: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,fica obrigado a repará-lo. Parágrafo 
único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade 
normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO a firmar que: 
I - na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não 
culposa. 
II - na responsabilidade civil objetiva o fundamento está na teoria do risco. 
III - na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o 
autor do dano e o lesado 
 
 
Somente a I e III estão corretas 
 Todas estão corretas 
 
Todas as alternativas estão incorretas 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 Somente a I e II estão corretas. 
Respondido em 26/03/2020 04:54:15 
 
 
Explicação: 
Para que haja a obrigação de reparar o dano, em se tratando de responsabilidadeobjetiva, faz-se a demonstração, pela vitima, do 
nexo de causalidade entre a conduta ilícita do autor do fato danoso e o dano por ela sofrido. 
Para teoria do risco, toda pessoa que exerce alguma atividade que cria um risco de dano para terceiros, deve ser obrigada a repará-
lo, ainda que sua conduta seja isenta de culpa. Isso significa dizer que a responsabilidade civil desloca-se da noção de culpa para a 
idéia de risco. 
Em relação à Responsabilidade Civil Extracontratual, também conhecida como aquiliana, o agente não tem vínculo contratual com 
a vítima, mas, tem vínculo legal, uma vez que, por conta do descumprimento de um dever legal, o agente por ação ou omissão, com 
nexo de causalidade e culpa ou dolo, causará à vítima um dano. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva: 
 
 
c) dano 
 
b)nexo de causalidade 
 
e) ato ilícito. 
 
a)ação ou omissão voluntária 
 d) culpa. 
Respondido em 26/03/2020 04:56:24 
 
 
Explicação: Na responsabilidade objetiva deve-se provar a conduta (ação ou omissão), o dano e o nexo causal entre a conduta e o 
dano. Exclui-se, portanto, a culpa (que é elemento essencial para a responsabilidade subjetiva). art. 927, parágrafo único, CC: 
Haverá obrigação de reparar o dano, independentementede culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade 
normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
 
Exercício: CCJ0268_EX_A2_201707219672_V1 26/03/2020 
Aluno(a): CLAUDIO ROBERTO SANTANA COELHO 2020.1 
Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707219672 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves 
prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar: 
 
 Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; 
 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; 
 
Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; 
 
Nenhuma das alternativas. 
 
Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; 
Respondido em 26/03/2020 04:59:06 
 
 
Explicação: 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
O ato ilícito é uma das fontes das obrigações, junto com os contratos e os atos 
unilaterais de vontade; obrigação esta que pode incumbir um agente a reparar o dano 
causado a outrem, por fato deste próprio agente, por fato de pessoa ou coisas que 
dependam do agente. O ato ilícito decorre de uma conduta humana, eivada de culpa. 
Pergunta-se, além da conduta da pessoa humana, comitiva ou omissiva, qual o ente 
jurídico pode ter de reparar um dano a terceiro: 
 
 Entes despersonalizados. 
 Os hipossuficientes. 
 Sociedade com intuito lucrativa. 
 Pessoa jurídica. 
 Sociedade de fato. 
Respondido em 26/03/2020 05:00:51 
 
 
Explicação: 
Ato ilícito gênero (ou puro) - Tal fundamento gera a responsabilidade civil. É, 
em regra, o elencado para qualificar o ato ilícito. Decorre de uma conduta 
humana (comitiva ou omissiva), eivada de culpa (lato sensu), a qual se faz 
contrária ao ordenamento jurídico (ilicitude), e que causou dano à outrem. 
Destaca-se que a conduta humana não exime a pessoa não humana (pessoa 
jurídica). 
 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
(DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar 
responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode 
ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de 
vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato 
de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos 
danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais 
em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas. 
 
 II e IV. 
 
III e V. 
 
I e III. 
 
II e V. 
 
I e IV. 
Respondido em 26/03/2020 05:03:29 
 
 
Explicação: 
II e IV. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de 
uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo: 
 
 
praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. 
 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. 
 
praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo. 
 
não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 
 responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
Respondido em 26/03/2020 05:04:03 
 
 
Explicação: 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
(OAB/MG Abril/2008) Exemplo de ato ilícito em sentido amplo, em que pode haver conseqüências independentemente de culpa é: 
 
 
Todo caso de responsabilidade objetiva. 
 
Todo caso em que ocorra força maior ou caso fortuito. 
 o abuso de direito e o enriquecimento sem causa. 
 
A hipótese de estado de necessidade. 
Respondido em 26/03/2020 05:07:27 
 
 
Explicação: 
Atos ilícitas são todos aqueles praticados em desacordo com as normas vigentes no país, como exemplo enriquecimento sem causa 
e o abuso do direito, tornando esta alternativa correta 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
O instituto da Responsabilidade Civil está associado à regra geral de que ninguém poderá lesar, 
prejudicar a outrem, e, caso que isso ocorra a violação da norma, ou seja, o acontecimento de 
um ato ilícito, deverá o violador do direito de outrem ser obrigado pelo Estado-juiz a reparar ou 
indenizar os danos sofridos pela vítima. Essa conduta, o ato ilícito, pode ser caracterizado por 
ato ilícito gênero e ato ilícito espécie. O ato ilícito gênero também é conhecido como: 
 
 Ato ilícito equiparado. 
 Ato ilícito por imprudência. 
 Ato ilícito por omissão. 
 Ato ilícito voluntário. 
 Ato ilícito puro. 
Respondido em 26/03/2020 05:08:56 
 
 
Explicação: 
Ato ilícito gênero (ou puro) - art. 186 da Lei 10.406 de 2002: 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, 
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato 
ilícito. - Tal fundamento gera a responsabilidade civil. É, em regra, o elencado para 
qualificar o ato ilícito. Decorre de uma conduta humana (comitiva ou omissiva), eivada 
de culpa (lato sensu), a qual se faz contrária ao ordenamento jurídico (ilicitude), e 
que causou dano à outrem. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte 
tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a 
indenizasse pelos danos causados ao veículo. 
 
 
Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a 
prestação para Joana. 
 
Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. 
 Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que 
tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. 
 
Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. 
 
Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. 
Respondido em 26/03/2020 05:10:43 
 
 
Explicação: Como o prazo estabelecido no contrato para devolvero veículo estava vencido, podemos afirmar que Lúcia estava em 
mora. Trata-se da mora do devedor ex re, pois decorre do estabelecido em contrato. Sendo a obrigação positiva e líquida, com data 
fixada para o cumprimento, o inadimplemento implica em mora de forma automática, sem necessidade de qualquer providência do 
credor (mora de pleno direito ¿ art. 397, caput, CC). É o que a doutrina chama de dies intepellat pro homine, ou seja, o termo (a 
data certa) interpela em lugar do homem (credor). Estando o devedor em mora, ele responde ainda que a impossibilidade para o 
cumprimento posterior resulte de caso fortuito ou força maior (tempestade). A única forma de isenção de culpa seria provar que o 
dano ocorreria, ainda que a obrigação fosse cumprida oportunamente. É o que determina o art. 399, CC: O devedor em mora 
responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes 
ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse 
oportunamente desempenhada. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
(TST/2012) - Segundo o Código Civil, 
 
 o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo 
seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
 
o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro. 
 
a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, constitui ilícito. 
 
o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico. 
 
o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na substância e na forma, é anulável. 
Respondido em 26/03/2020 05:15:04 
 
 
Explicação: 
Francisco Amaral (2003, p. 550) ensina que: "O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito subjetivo, de modo a causar 
dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, 
o titular do direito subjetivo, no uso desse direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o 
dano". 
 
 
Exercício: CCJ0268_EX_A3_201707219672_V1 26/03/2020 
Aluno(a): CLAUDIO ROBERTO SANTANA COELHO 2020.1 
Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707219672 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no seguinte fato: o veículo do réu 
(José) colidiu com a porta do veículo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do mesmo, decepando-lhe três 
dedos da mão esquerda. Em contestação, o réu alega e prova que o autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a porta do 
veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa 
correta, justificadamente: 
 
 
A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 do C.Civil). 
 
O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a ocorrência de culpa. 
 
O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível que alguém poderia saltar de um veículo 
parado em fila dupla. 
 O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima. 
Respondido em 26/03/2020 06:17:08 
 
 
Explicação: 
Existe uma excludente de nexo causal. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
O Direito Civil aceita determinadas causas de exclusão de responsabilidade. Indique, dentre as alternativas abaixo, aquela que NÃO 
exerce essa função. 
 
 Culpa concorrente da vítima 
 
Exercício regular de direito 
 
Culpa ou fato de terceiro 
 
Culpa exclusiva da vítima 
 
Caso fortuito ou força maior 
Respondido em 26/03/2020 06:19:18 
 
 
Explicação: 
Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a 
gravidade da sua culpa, em confronto com a do autor do dano. 
Na culpa concorrente o dever de indenizar não é afastado. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância 
estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade 
civil do acidente deve ser imputada 
 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade 
para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na 
viatura estadual. 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a 
responsabilidade objetiva. 
Respondido em 26/03/2020 06:20:08 
 
 
Explicação: R:No âmbito da responsabilidade objetiva, o nexo de causalidade é o fundamento da responsabilidade civil do Estado, 
sendo que esta deixará de existir ou incidirá de forma atenuada quando a atividade administrativanão for a causa do dano ou 
quando estiver aliado a outras circunstâncias, ou seja, quando não for a causa única.Na culpa exclusiva da vítima, haverá o 
afastamento por completo da responsabilidade do Estado, até porque em tal caso não houve qualquer conduta da Administração, 
faltando, assim, requisitos básicos para a responsabilização do ente público. 
(http://www.estudodeadministrativo.com.br/novosite/noticias-ver-noticia.php?id=7940 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o 
produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A 
imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a 
elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma 
excludente de nexo de causalidade: 
 
 Culpa não concorrente 
 
Fato de terceiro 
 
Força maior ou caso fortuito. 
 
Culpa de terceiro 
 
Culpa exclusiva da vítima 
Respondido em 26/03/2020 06:23:07 
 
 
Explicação: 
LETRA B 
São excludentes do nexo de causalidade: 
- fato exclusivo da vítima 
- caso fortuito e força maior 
- fato/culpa de terceiro 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que: 
 
 
Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato. 
 
A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade. 
 
Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| 
 A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 
 
O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável. 
Respondido em 26/03/2020 06:25:27 
 
 
Explicação: 
A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos tópicos mais discutidos sobre 
este tema. Os elementos definidores da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão tem razão 
direta ligada a seus agentes, exemplificada por este comportamento omisso, o dano, o nexo de causalidade 
e, repetindo, a culpa do servidor público. Neste sentido, o resultado da omissão será relevante: 
 
 É diferencial se por si só for capaz de mudar o nexo causal. 
 Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o faz. 
 Se o evento danoso já existia. 
 Isenção da responsabilidade do autor. 
 É capaz de acarretar o resultado. 
Respondido em26/03/2020 06:26:17 
 
 
Explicação: 
Causalidade na omissão 
A relevância do instituto encontra sua justificativa, conforme Sérgio Cavalieri Filho.Progama de Responsabilidade Civil, (fl. 63) 
que: (...embora a omissão não dê causa a nenhum resultado, não desencadeie qualquer nexo causal, pode ser causa para não 
impedir o resultado.). 
A omissão não gera o dano propriamente dito. Mas, é relevante se considerarmos a conduta do agente causador no que tange 
o seu comportamento. Pois, a omissão somente será relevante quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não 
o fizer. Fora isso, se não há o já citado dever legal não haverá implicância no nexo de causalidade. 
Para a doutrina majoritária que não existe nexo causal entre a omissão e o resultado, ou seja, não existiria liame entre a 
conduta omissiva e o resultado causado por esta conduta. Neste sentido Bitencourt (BITENCOURT: 2004) pontua: ¿ Na doutrina 
predomina o entendimento de que na omissão não existe causalidade, considerada sob o aspecto naturalístico, pois do nada 
não pode vir nada¿. 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
(FGV/VIII Exame de Ordem Unificado/2012 - adaptada) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com 
velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não 
teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. 
 
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
 Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade 
civil. 
 
No caso está presente um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por 
isso, deve ser responsabilizado. 
 
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a 
responsabilidade civil. 
 
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. 
 
Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve 
ser responsabilizado. 
 
Respondido em 26/03/2020 06:27:55 
 
 
Explicação: 
A responsabilidade pode ser excluída quando: o agente tiver agido sob uma excludente de ilicitude, ou quando não houver nexo 
causal entre a conduta do agente e o dano sofrido pela vítima. 
Portanto, quando ausente o nexo causal, não há que se falar em responsabilidade do agente. "Causas de exclusão do nexo causal 
são, pois, casos de impossibilidade superveniente do cumprimento da obrigação não imputáveis ao devedor ou agente" (CAVALIERI, 
Sérgio. Programa de responsabilidade civil, 2006, pág. 89). 
Na hipótese de fato da vítima o agente causador do dano o é apenas na aparência, porque efetivamente quem propiciou o evento 
danoso foi o próprio lesado. Exemplo clássico é o suicida que de inopino se lança sobre a via pública, impossibilitando ao veículo 
atropelador evitar o resultado dano. 
A doutrina corriqueiramente fala em fato exclusivo da vítima, porque mesmo no exemplo acima citado, se o automóvel estivesse em 
alta velocidade e tal condição fosse a causa para o dano, mesmo havendo fato da vítima, seria possível invocar a responsabilização 
do agente por excesso de velocidade, ainda que atenuada. 
De todo adequada a expressão fato da vítima ¿ mais ampla ¿ e não culpa da vítima, mais estrita. Nesta matéria não se está a 
perquirir culpabilidade. Caso uma criança infortunadamente se precipite sobre um automóvel que trafega normalmente, não cabe 
falar-se em culpa, mas em fato da vítima. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
(FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. 
 
 
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência 
recíproca. 
 
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais 
 O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa 
exclusiva da vítima e a força maior. 
 
O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a 
ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-
se a recomposição do patrimônio lesado 
 
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, 
no uso do carro alugado. 
Respondido em 26/03/2020 06:30:11 
 
 
Explicação: 
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa 
exclusiva da vítima e a força maior. 
 
 
Exercício: CCJ0268_EX_A4_201707219672_V1 26/03/2020 
Aluno(a): CLAUDIO ROBERTO SANTANA COELHO 2020.1 
Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707219672 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
(Ano: 2015, Banca: CETAP, Órgão: MPCM, Prova: Analista - Direito) Um navio da empresa X deixou vazar substancia química em 
águas onde a pesca era regularmente autorizada. Em decorrência da poluição das águas provocadas pelo vazamento, a pesca na 
região foi proibida pelos órgãos municipais e ambientais por um mês. Por conta disso, João, pescador profissional, ficou privado de 
exercer suas atividades nesse período. Neste caso, de acordo com a jurisprudência consolidada do STJ, João tem direito a ser 
indenizado pela empresa X: 
 
 pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso. 
 
apenas pelos danos emergentes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa. 
 
apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da 
empresa. 
 
apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso. 
 
pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa. 
Respondido em 26/03/2020 08:41:05 
 
 
Explicação: 
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele 
efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar. 
O dano emergente envolve efetivamente a repação pelo dano acusado. Já o lucro cessante está ligado ao período que ficará sem 
poder atuar em suas atividades e deve ser contadao da data em que sofreu um dano. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
O Dano é a lesão - diminuição ou destruição - que devido a certo evento, sofre uma pessoa, contra sua vontade, em qualquer bem 
ou interesse jurídico, patrimonial ou moral. Diante dos requisitos abaixo relacionados, qual não se aplica ao Dano: 
 
 
Diminuição ou destruição de um bem jurídico, patrimonial ou moral. 
 
Ausência de causas excludentes de responsabilidade. 
 Ausência de legitimidade. 
 
Subsistência do dano no momento da reclamação do lesado. 
 
Efetividade da certeza do Dano. 
Respondido em 26/03/2020 08:42:34 
 
 
Explicação: A pergunta tem como tema central o Dano, que é toda lesão a um bem juridicamente protegido, causando prejuízo de 
ordem patrimonial ou extra-patrimonial. Sem que tenha ocorrido dano a alguém, não há que se cogitar em responsabilidade civil. 
Assim, a legitimidade é um dos requisitos para reparação deste possível dano.Assim, são legitimados para agir, ativa e 
passivamente, os titulares dos interesses em conflito; legitimação ativa terá o titular do interesse afirmado na pretensão; passiva 
terá o titular do interesse que se opõe ao afirmado na pretensão - O art. 1º do Código Civil Brasileiro, prescreve que "toda pessoa é 
capaz de direitos e deveres na ordem civil", assim, "o direito de ação compete a quem tem o interesse legítimo à pretensão. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Sobre dano moral, é correto afirmar:O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor fundamental protegido pela Constituição 
Federal de 1988. 
 
O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos humanos desagradáveis, como dor ou 
sofrimento, por isso não se pode falar em dano moral da pessoa jurídica. 
 A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre 
o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano. 
 
A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos. 
 
Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima obtenha direito de resposta em caso de 
atentado contra honra praticado por veículo de comunicação, sendo possível apenas o recebimento de quantia em dinheiro. 
Respondido em 26/03/2020 08:44:24 
 
 
Explicação: 
A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título 
de compensação por tal espécie de dano. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(TRT 4ª 2012 - FCC - Juiz do Trabalho Substituto) De acordo com o Código Civil, assinale a opção CORRETA: 
 
 
por expressa disposição, a configuração do abuso do direito demanda a comprovação de culpa. 
 
o incapaz nunca responde pelos prejuízos que causar. 
 a ofensa à boa-fé objetiva, quando implicar danos, dá azo a obrigação de indenizar. 
 
a regra geral é a da responsabilidade objetiva, sendo excepcional a responsabilidade subjetiva. 
 
os empresários individuais e as sociedades empresárias respondem somente nos casos de culpa pelos danos causados pelos 
produtos postos em circulação. 
Respondido em 26/03/2020 08:46:01 
 
 
Explicação: 
Nos casos de abuso de direito não há necessidade de comprovação de culpa. 
A responsabililidade civil subjetiva será ultizada sempre que não for o caso de responsabilidade objetiva, por isso, não é uma 
situação excpecional e sim residual. 
O incapaz pode responder pelos prejuízos que causar estando diante do que determina o art. 928 do CC. 
Os empresários irá responder independentemente de culpa, ou seja, trata-se de responsabilidade civil objetiva. 
É importante saber que tanto a boa-fé objetiva quanto a boa-fé subjetiva dá margem a indenização. É a opção correta. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
(PGE/SC 2009) Assinale a alternativa incorreta. 
 
 
A teoria do dano direto e imediato é aplicável ao sistema de responsabilidade civil brasileiro. 
 De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo. 
 
A indenização mede-se pela extensão do dano. 
 
O fato exclusivo da vítima e o caso fortuito e de força maior são excludentes da causalidade. 
 
De acordo com o Novo Código Civil, a responsabilidade civil dos pais pelos atos dos filhos é regulada pela teoria da 
responsabilidade objetiva. 
Respondido em 26/03/2020 08:47:20 
 
 
Explicação: 
De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
(TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) - O abuso de direito acarreta: 
 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão 
judicial 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
Respondido em 26/03/2020 08:48:29 
 
 
Explicação: 
Francisco Amaral (2003, p. 550) preleciona que: “O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito subjetivo, de modo a causar 
dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, 
o titular do direito subjetivo, no uso desse direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o 
dano”. 
Caio Mário da Silva Pereira (2007, p. 673) esclarece que: “Não se pode, na atualidade, admitir que o indivíduo conduza a utilização 
de seu direito até o ponto de transformá-lo em causa de prejuízo alheio. Não é que o exercício do direito, feito com toda regularidade, 
não seja razão de um mal a outrem. Às vezes é, e mesmo com freqüência. Não será inócua a ação de cobrança de uma dívida, o 
protesto de um título cambial, o interdito possessório que desaloja da gleba um ocupante. Em todos esses casos, o exercício do direito, 
regular, normal, é gerador de um dano, mas nem por isso deixa de ser lícito o comportamento do titular, além de moralmente 
defensável. Não pode, portanto caracterizar o abuso de direito no fato de seu exercício causar eventualmente um dano ou motivá-lo 
normalmente, porque o dano pode ser o resultado inevitável do exercício, a tal ponto que este se esvaziaria de conteúdo se a sua 
utilização tivesse de fazer-se dentro do critério da inocuidade”. 
É por isso que todas as teorias que tentam explicar e fundamentar a teoria do abuso de direito têm necessidade de desenhar um outro 
fator, que com qualquer nome que se apresente estará no propósito de causar o dano, sem qualquer outra vantagem. Abusa, pois, 
de seu direito o titular que dele se utiliza levando um malefício a outrem, inspirado na intenção de fazer mal, e sem proveito próprio. 
O fundamento ético da teoria pode, pois, assentar em que a lei não deve permitir que alguém se sirva de seu direito exclusivamente 
para causar dano a outrem. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
A indenização por ato ilícito: 
 
 será devida, ainda que o dano seja exclusivamente moral. 
 
não será devida, se ficar configurado apenas abuso de direito. 
 
Súmula do Superior Tribunal de Justiça adota entendimento de que não é possível a cumulação das indenizações de 
dano estético e dano moral 
 
Em todas as possibilidades de responsabilização, só será devida na hipótese de se apurar dolo ou culpa grave do agente. 
 
só será devida quando ficar configurado dano material. 
Respondido em 26/03/2020 08:50:02 
 
 
Explicação: a letra "a" está errada porque a Constituição, o código civil e o código consumerista consagram a possibilidade jurídica 
de responsabilização por danos que atingem a esfera extrapatrimonial da vítima, não apenas a material. A letra b" é falsa porque o 
regramento contido no artigo 187 do código civil autoriza a responsabilização por ato decorrente do excesso, ainda que no exercício 
de um direito. a letra "c" é a opção correta a letra d" está errada porque apenas a responsabilidade subjetiva prescinde de aferição 
do dolo e da culpa do agente. e a letra "e" está em dissonância com a súmula 387 do STJ que autoriza de forma expressa a 
acumulação de dano estético com dano moral. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional 
liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. 
Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-
lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão 
e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já 
que, aparentemente, o carro funcionava bem. 
No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio 
do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente 
foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham 
sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do 
carro. 
Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o carro 
estava aparentemente funcionandobem no momento da tradição 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme 
previsto no contrato 
 
Nenhuma das alternativas anteriores. 
 Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total 
do carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto 
já existente ao tempo da tradição. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana. 
 
 
Exercício: CCJ0268_EX_A5_201707219672_V1 26/03/2020 
Aluno(a): CLAUDIO ROBERTO SANTANA COELHO 2020.1 
Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707219672 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Estão obrigados a reparação civil, exclusivamente pelo regime da responsabilidade subjetiva, 
 
 
e)os pais pelos atos dos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia. 
 
b)os donos de hotéis, pelos atos de seus hóspedes. 
 
d)aqueles que habitarem prédio pelo dano proveniente das coisas que dele caírem. 
 a)aqueles que, por ato ilícito, causarem dano a outrem 
 
c)os tutores e curadores pelos atos dos pupilos e curatelados. 
Respondido em 26/03/2020 08:54:33 
 
 
Explicação: Responsabilidade subjetiva em regra. Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica 
obrigado a repará-lo.Em regra a responsabilidade civil será subjetiva, devendo-se comprovar o dolo ou a culpa. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Doutrinariamente definindo Responsabilidade Civil como a situação de quem sofre consequência da violação de uma norma, ou como 
a obrigação que incumbe a alguém de reparar o prejuízo causado a outrem, pela sua atuação ou em virtude de danos provocados 
por pessoa ou coisas dele dependentes. Concluímos que o dever jurídico de reparar o prejuízo a outrem, caso haja a violação de 
uma obrigação que poderá ser: 
 
 
contratual ou extracontratual. 
 
Contratual ou Conjugal. 
 
Contratual ou extrajudicial. 
 Contratual ou obrigacional. 
 
Contratual ou hereditária. 
Respondido em 26/03/2020 08:56:14 
 
 
Explicação: 
O dever jurídico de reparar, caso haja a violação de uma obrigação. Que poderá ser contratual ou extracontratual. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que 
vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma 
faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o 
veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade 
civil, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre 
todos os envolvidos. 
 
Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. 
 Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo. 
 
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao 
veículo de Ricardo. 
 
Somente Sandro tem dever de indenizar 
Respondido em 26/03/2020 09:09:09 
 
 
Explicação: A regra geral do sistema (art. 927) é a responsabilidade subjetiva, é a responsabilidade baseada na culpa, contudo, o 
próprio CC abre exceção e estabelece a responsabilidade civil independentemente de culpa em duas hipóteses: por força de lei ou 
por decisão judicial. Art. 927, CC: ¿Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. 
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a 
atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.¿ Essa regra 
geral da responsabilidade baseada na culpa transfere para a vítima o ônus de prova dessa culpa. É a vítima que deve provar a culpa. 
Contudo, alguns casos previstos em lei invertem o ônus da prova. É a chamada culpa presumida. Culpa presumida são aquelas 
hipóteses previstas em lei em que se inverte o ônus de prova e presume-se a culpa do agente. Ou seja, cabe ao agente provar que 
não atuou culposamente. Isso não se trata de responsabilidade objetiva, pois responsabilidade objetiva é responsabilidade sem 
culpa. Isso é responsabilidade subjetiva com culpa presumida, portanto, com inversão do ônus da prova. Um bom exemplo são as 
hipóteses de responsabilidade contratual. Aqui presume-se a culpa do contratante pelo inadimplemento contratual. Outro exemplo é 
o que se convencionou chamar de ¿culpa contra a legalidade¿. Trata-se de presunção de culpa decorrente da violação de uma 
norma. Quando a conduta do agente consiste na violação de uma norma, presume-se a sua culpa. É o caso da responsabilidade civil 
automobilística. Quem anda na contra mão de direção presumivelmente é culpado. Quem bate atrás é presumivelmente culpado, 
pois não manteve a distância regulamentar. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
A responsabilidade do causador do dano ao meio ambiente: 
 
 
é subjetiva dependendo de apuração em processo judicial assegurado o exercício do contraditório e da ampla defesa; 
 é objetiva, tendo como legitimado tanto o Ministério Público como outras instituições o que poderá ser pleiteado através de 
ação civil pública ou ação popular; 
 
é objetiva, tendo como legitimado somente o Ministério Público na condição de fiscal da lei; 
 
nenhum das alternativas está correta; 
 
é objetiva, tendo como legitimado somente associações criadas para tal fim através de ação civil pública ou ação popular; 
Respondido em 26/03/2020 08:58:26 
 
 
Explicação: 
é objetiva, tendo como legitimado tanto o Ministério Público como outras instituições o que poderá ser pleiteado 
através de ação civil pública ou ação popular; 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
(TRT 1ª 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com 
uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A 
responsabilidade civil do acidente deve ser imputada 
 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade 
objetiva. 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para 
ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura 
estadual. 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. 
Respondido em 26/03/2020 08:58:46 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Prova: FCC - 2015 - TCM-GO - Auditor Controle Externo - Jurídica No direito brasileiro, a responsabilidade civil é 
 
 
tanto subjetiva como objetiva, nesse último caso enquadrando-se a responsabilidade do profissional liberal e dos 
fornecedores de produtos e serviços. 
 
objetiva, em regra, na modalidade de risco atividade, configurando-se independentemente de culpa. 
 subjetiva, em regra, implicando a necessidade de prova da ação ou omissão voluntária, nexo causal, culpa e dano 
 
sempre subjetiva, com a necessidade de compro- vação de imprudência, negligência ou imperícia, além do nexo causal e 
dano. 
 
é sempre objetiva, na modalidade de risco criado ou risco atividade, sem necessidade de demonstração de imprudência, 
negligência ou imperícia. 
Respondido em 26/03/2020 09:01:17 
 
 
Explicação: 
subjetiva, em regra, implicando a necessidade de prova da ação ou omissão voluntária,nexo causal, culpa e dano. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
2015 - Banca: FGV - Órgão: TJ-PI - Prova: Analista Judiciário -Escrivão Judicial - Isis, advogada, dirige-se ao cartório de certa Vara 
Cível para consultar os autos de um processo no qual representa os interesses de uma das partes. Chegando ao local, após 
enfrentar uma fila demorada, ela é informada pela serventuária que os autos estão indisponíveis à consulta em razão de conclusão. 
Isis, então, insulta a funcionária, diante de um número considerável de pessoas, utilizando termos de baixo calão e depreciativos. 
Sobre o ocorrido, pode-se verificar que a advogada: 
 
 pela violação à integridade moral da serventuária, responderá civilmente à serventuária de forma objetiva. 
 embora esteja no exercício profissional, responderá civilmente pelos danos morais causados à serventuária; 
 
por exercer direito legalmente reconhecido, não comete ato ilícito e não responderá civilmente à serventuária; 
 
por estar representando os interesses do seu cliente, não será responsabilizada por sua conduta perante a serventuária; 
 
por gozar de inviolabilidade constitucionalmente prevista, ainda que cause dano, não responderá civilmente à 
serventuária; 
Respondido em 26/03/2020 09:06:07 
 
 
Explicação: 
O fato de estar o exercício da função não afastará o dever de indenizar a serventuária. Não há que se falar em imunidade quando 
causar dano a outra pessoa. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Daniel, morador do Condomínio Raio de Luz, após consultar a convenção do condomínio e constatar a permissão de animais de 
estimação, realizou um sonho antigo e adquiriu um cachorro da raça Beagle. Ocorre que o animal, muito travesso, precisou dos 
serviços de um adestrador, pois estava destruindo móveis e sapatos do dono. Assim, Daniel contratou Cleber, adestrador renomado, 
para um pacote de seis meses de sessões. Findo o período do treinamento, Daniel, satisfeito com o resultado, resolve levar o 
cachorro para se exercitar na área de lazer do condomínio e, encontrando-a vazia, solta a coleira e a guia para que o Beagle possa 
correr livremente. Minutos depois, a moradora Diana, com 80 (oitenta) anos de idade, chega à área de lazer com seu neto Theo. Ao 
percebe presença da octogenária, o cachorro pula em suas pernas, Diana perde o equilíbrio, cai e fratura o fêmur. Diana pretende 
ser indenizada pelos danos materiais e compensada pelos danos estéticos. 
 
 Há responsabilidade civil valorada pelo critério objetivo e extracontratual de Daniel, havendo obrigação de indenizar e 
compensar os danos causados, haja vista a ausência de prova de alguma das causas legais excludentes do nexo causal, 
quais sejam, força maior ou culpa exclusiva da vítima. 
 
Há responsabilidade civil valorada pelo critério subjetivo e solidária de Daniel e Cleber, aquele por culpa na vigilância do 
animal e este por imperícia no adestramento do Beagle, pelo fato de não evitarem que o cachorro avançasse em terceiros. 
 
Não há de se falar em obrigação de indenizar no caso em tela. 
 
Há responsabilidade valorada pelo critério subjetivo e contratual apenas de Daniel em relação aos danos sofridos por 
Diana; subjetiva, em razão da evidente culpa na custódia do animal; e contratual, por serem ambos moradores do 
Condomínio Raio de Luz. 
 
Não há responsabilidade civil de Daniel valorada pelo critério subjetivo, em razão da ocorrência de força maior, isto é, da 
chegada inesperada da moradora Diana, caracterizando a inevitabilidade do ocorrido, com rompimento do nexo de 
causalidade.. 
 
Disc.: RESPONSABILIDADE CIVIL 
Aluno(a): CLAUDIO ROBERTO SANTANA COELHO 201707219672 
Acertos: 10,0 de 10,0 24/03/2020 
 
 
 
 
1a Questão (Ref.:201710213849) Acerto: 1,0 / 1,0 
(TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de 
direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta 
velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: 
 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos 
apurados na viatura estadual. 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de 
causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a 
responsabilidade objetiva. 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. 
Respondido em 24/03/2020 07:17:42 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201708428576) Acerto: 1,0 / 1,0 
Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo 
(30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no 
veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu 
tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava 
bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total 
do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as 
pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. 
Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. 
 
 Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o 
perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição. 
 
Ricardo não responde por qualquer dano. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana. 
 
Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em 
vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada 
conforme previsto no contrato. 
Respondido em 24/03/2020 07:20:05 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201710261287) Acerto: 1,0 / 1,0 
O instituto da Responsabilidade Civil está associado à regra geral de que ninguém poderá lesar, 
prejudicar a outrem, e, caso que isso ocorra a violação da norma, ou seja, o acontecimento de 
um ato ilícito, deverá o violador do direito de outrem ser obrigado pelo Estado-juiz a reparar ou 
indenizar os danos sofridos pela vítima. Essa conduta, o ato ilícito, pode ser caracterizado por 
ato ilícito gênero e ato ilícito espécie. O ato ilícito gênero também é conhecido como: 
 
 Ato ilícito equiparado. 
 Ato ilícito puro. 
 Ato ilícito por omissão. 
 Ato ilícito voluntário. 
 Ato ilícito por imprudência. 
Respondido em 24/03/2020 07:21:31 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201710261640) Acerto: 1,0 / 1,0 
O Artigo 187, Código Civil, dispõe: Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um 
direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim 
econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes., ou seja, diferentemente 
da responsabilidade ¿pura¿, esta trata-se do chamado Ato Ilícito Equiparado, 
também referendado como Abuso de Direito. Diferentemente do Ato Ilícito Puro, 
onde a conduta nasce ilícita, no Ato Ilícito Equiparado o causador do dano seria 
sujeito de direito, e, via de regra, poderia exercer o ato sem qualquer limite. Dentre as 
afirmativas abaixo, assinale a que exemplifica um ato Ato Ilícito Equiparado: 
 
 Deterioração ou destruição de coisa alheia, a fim de remover 
perigo iminente. 
 Estrito cumprimento do dever legal. 
 Desrespeito ao Direito de Vizinhança. 
 Estado de Necessidade. 
 LegítimaDefesa. 
Respondido em 24/03/2020 07:23:10 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201707949016) Acerto: 1,0 / 1,0 
FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson comprou um veículo usado de Cláudio pelo preço de trinta mil 
reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma parcelada e que a transferência perante o DETRAN 
somente seria feita após o pagamento integral do preço, não obstante a entrega do bem tenha ocorrido 
imediatamente após a celebração do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento integral do preço e 
da transferência do bem para o nome do adquirente, Anderson, utilizando o veículo para trabalhar, por imprudência, 
perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa que caminhava pela calçada. Verifica-se na hipótese que: 
 
 
há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a Cláudio. 
 
há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, por ter atropelado a 
vítima, mas a obrigação não é solidária. 
 há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio. 
 
há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o direito regressivo 
posteriormente perante Anderson. 
 
há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do veículo. 
Respondido em 24/03/2020 07:25:09 
 
 
 
6a Questão (Ref.:201708132776) Acerto: 1,0 / 1,0 
Marque a alternativa correta: 
 
 Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal; 
 
É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do 
trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja responsabilidade é subjetiva; 
 
Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro obrigatório, danos 
nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado; 
 
A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que houve negligência em 
relação aos cuidados necessários decorrente da guarda. 
 
Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização decorrente do seguro 
obrigatório (DPVAT); 
Respondido em 24/03/2020 07:26:28 
 
 
 
7a Questão (Ref.:201710281839) Acerto: 1,0 / 1,0 
A responsabilidade civil se manifesta por alguns requisitos para sua configuração, 
sendo indispensável a sua comprovação por parte de quem busca uma reparação na 
esfera judicial. O dano, embora não seja fundamental no ato ilícito, figura como um 
dos requisitos indispensáveis para configuração da responsabilidade civil. Os danos 
em espécie podem ser divididos em dos grupos: dano típico e dano atípico. Dentre as 
afirmativas abaixo, assinale aquela que se configura como dano atípico: 
 
 Dano pela perda de uma chance. 
 Dano a Honra Objetiva. 
 Dano material ou patrimonial. 
 Dano a Honra Subjetiva. 
 Dano emergente. 
Respondido em 24/03/2020 07:29:15 
 
 
 
8a Questão (Ref.:201708362578) Acerto: 1,0 / 1,0 
Sobre dano moral, é correto afirmar: 
 
 
O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor fundamental protegido pela 
Constituição Federal de 1988. 
 
Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima obtenha direito de resposta 
em caso de atentado contra honra praticado por veículo de comunicação, sendo possível apenas o recebimento 
de quantia em dinheiro. 
 
A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos. 
 A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de 
imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano. 
 
O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos humanos desagradáveis, 
como dor ou sofrimento, por isso não se pode falar em dano moral da pessoa jurídica. 
Respondido em 24/03/2020 07:30:58 
 
 
 
9a Questão (Ref.:201708103120) Acerto: 1,0 / 1,0 
(2014 - IDECAN - Órgão: Prefeitura de Ubatuba - SP) - Considere que determinado cidadão tenha dado entrada em 
hospital público municipal com sintomas de dengue e que, em face da ausência de equipamentos adequados ao 
diagnóstico e inexperiência da equipe de plantão, tenha sido medicado com substância anticoagulante, vindo a falecer 
em função de hemorragia generalizada.¿ Diante da hipótese apontada, em face da teoria da ¿Responsabilidade Civil 
do Estado¿, é correto afirmar que 
 
 
o Sistema Único de Saúde deve ser responsabilizado pelo dano, em face da ausência de equipamentos 
adequados ao diagnóstico. 
 
não cabe responsabilização na esfera municipal, posto que a responsabilidade é objetiva do Estado em face 
dos danos causados a terceiro. 
 
caberá responsabilização do Município, se provado pela família da vítima que os equipamentos médicos eram 
inadequados e que a equipe plantonista foi negligente. 
 o Município responde objetivamente pelo dano, independentemente de comprovação de dolo ou culpa da 
equipe médica. 
 
Nenhuma das anteriores 
Respondido em 24/03/2020 07:32:29 
 
 
 
10a Questão (Ref.:201710195305) Acerto: 1,0 / 1,0 
(OAB/ XV /2014/adaptada) - Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo 
pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando 
razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, 
distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a 
colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. 
 
Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser 
repartida entre todos os envolvidos. 
 
Apenas Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. 
 
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá 
indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo. 
 Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo. 
 
Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. 
Respondido em 24/03/2020 07:33:50 
 
 
Exercício: CCJ0268_EX_A6_201707219672_V1 26/03/2020 
Aluno(a): CLAUDIO ROBERTO SANTANA COELHO 2020.1 
Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707219672 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Ano: 2015; Banca: VUNESP; Órgão: Câmara Municipal de Itatiba ¿ SP; Prova: Advogado . Assinale a alternativa CORRETA sobre a 
responsabilidade civil do particular. 
 
 
Se um empregado, de forma negligente, colide com outro veículo, estando na direção de um automóvel de propriedade da 
empresa para a qual trabalha, tanto o motorista como seu empregador responderão subjetivamente perante a vítima do 
acidente. 
 
A responsabilidade civil independe da criminal, podendo questionar-se sobre a existência do fato ou sobre quem é seu 
autor, mesmo que tais questões se achem decididas no juízo criminal. 
 
O direito de exigir a reparação dos danos causados e a obrigação de prestá-la é pessoal e não se transmitem por herança. 
 
O incapaz jamais responderá pelos prejuízos por ele causado, pois não está apto aos atos da vida civil. 
 O dono de um animal que avança sobre um transeunte e o fere, ressarcirá o dano causado, independentemente de 
existência de culpa. 
Respondido em 26/03/2020 15:30:01 
 
 
Explicação: 
A doutrina convencionou denominar essa responsabilidade como "responsabilidade pela guarda da coisa", ou "responsabilidade pela 
guarda das coisas inanimadas" ou, ainda, "responsabilidade pelo fato das coisas". 
Para esses casos, a legislação prevê a responsabilidade do dono ou detentor do animal, prevista no art. 936,do atual Código Civil: "O 
dono ou detentor do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior". 
Ensina Silvio de Salvo Venosa que: "a teoria da responsabilidade pela guarda da coisa representa um avanço em torno do princípio da 
responsabilidade objetiva. Presume-se a responsabilidade do dono da coisa pelos danos por ela ocasionados a terceiros. Somente se 
elide essa responsabilidade provando-se culpa exclusiva da vítima ou caso fortuito. Essa posição, no curso da história da 
responsabilidade civil, representa, sem dúvida, palpável avanço em relação à responsabilidade com culpa. 
Na lei atual, a responsabilidade do dono ou detentor do animal não pode ser elidida pela simples guarda ou vigilância com cuidado 
preciso do animal, como regulava o Código de 1916 em seu art. 1527, pois, partindo-se da teoria do risco, o guardião somente se 
eximirá se provar quebra do nexo causal em decorrência da culpa exclusiva da vítima ou evento de força maior, não importando a 
investigação de sua culpa. 
Ressalte-se que, se o dano ocorre estando o animal em poder do próprio dono, dúvida não há no sentido de ser este o responsável 
pela reparação, pelo fato de ser o seu guardião presuntivo. Se, entretanto, transferiu a posse ou a detenção do animal a um terceiro 
(caso do comodato ou da entrega a amestrador), entende-se que o seu dono se exime de responsabilidade, por não deter o poder 
de comando sobre ele. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Considere: I. O empregador e os atos praticados por seus empregados no exercício do trabalho que lhes competir ou em razão dele. 
II. Os donos de hotéis e os atos praticados pelos seus hóspedes. De acordo com o Código Civil brasileiro, em se tratando de 
reparação civil, nas hipóteses I e II: 
 
 
Ambos respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, desde que haja culpa de sua parte. 
 Ambos respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, independentemente da existência de culpa de sua 
parte. 
 
Somente os donos de hotéis respondem pelos atos de seus hóspedes independentemente da existência de culpa de sua 
parte. 
 
Somente o empregador responde pelos atos de seus empregados independentemente da existência de culpa de sua 
parte. 
 
Ambos não respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, existindo ou não culpa de sua parte. 
Respondido em 26/03/2020 15:32:08 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
(IX EXAME UNIFICADO/2012/adaptada) - Renato, menor com 17 anos, estava passeando com seu cachorro pelo parque da sua 
cidade, quando avistou José, com quem havia se desentendido, do outro lado do parque. Com a intenção de dar um susto em José, 
Renato solta a coleira do seu cachorro e o estimula a atacar José. Diante dessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Os pais de Renato não podem ser responsabilizados civilmente pelos atos de Renato. 
 
Renato ficará isento de qualquer responsabilidade civil, mesmo que seu desafeto seja atacado por seu cachorro, em razão 
da sua idade. 
 Renato responderá pelos prejuízos que causar apenas se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo 
ou não dispuserem de meios suficientes. 
 
Renato ficará isento de qualquer responsabilidade civil, em razão da sua idade. 
 
Caso Renato fosse maior de idade iria responder pelo dano causado pelo seu cachorro mesmo que tal dano fosse 
provocado por culpa exclusiva da vítima ou pela ocorrência de um evento de força maior. 
Respondido em 26/03/2020 15:33:43 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio onde Mirtes mora já advertiu a moradora do 
risco da queda dos vasos e de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio. Num dia de forte ventania, os vasos de Mirtes 
caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos. Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes: 
 
 
somente deverá indenizar os lesado se tiver agido dolosamente 
 deverá indenizar os lesados, pois tem responsabilidade objetiva pelo dano causado. 
 
poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados. 
 
está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo. 
Respondido em 26/03/2020 15:35:41 
 
 
Explicação: 
Verificar art. 938 do CC. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
(FGV/XXIII Exame de Ordem Unficado/2017 - adaptada) - André é motorista da transportadora Via Rápida Ltda. Certo dia, enquanto 
dirigia um ônibus da empresa, se distraiu ao tentar se comunicar com um colega, que dirigia outro coletivo ao seu lado, e precisou 
fazer uma freada brusca para evitar um acidente. Durante a manobra, Olívia, uma passageira do ônibus, sofreu uma queda no interior 
do veículo, fraturando o fêmur direito. Além do abalo moral, a passageira teve despesas médicas e permaneceu por semanas sem 
trabalhar para se recuperar da fratura. Olívia decide, então, ajuizar ação indenizatória pelos danos morais e materiais sofridos. 
Em referência ao caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Olívia apenas pode demandar, nesse caso, em face de André, mas esta terá direito de regresso em face da 
Transportadora, se for condenado ao dever de indenizar. 
 
André e a transportadora são solidariamente responsáveis e podem ser demandados diretamente por Olívia, mas aquele 
que vier a pagar a indenização não terá regresso em face do outro. 
 
Olívia deve, primeiramente, ajuizar a ação em face da transportadora, e apenas demandar André se não obtiver a 
reparação pretendida, pois a responsabilidade do motorista é subsidiária. 
 
Olívia apenas pode demandar, nesse caso, a transportadora, mas esta terá direito de regresso em face de André, se for 
condenada ao dever de indenizar. 
 Olívia pode ajuizar ação em face da transportadora e de André, simultânea ou alternativamente, pois ambos são 
solidariamente responsáveis. 
Respondido em 26/03/2020 15:37:54 
 
 
Explicação: 
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: 
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do 
trabalho que lhes competir, ou em razão dele; 
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja 
culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos. 
Conforme observa-se a regra geral, a culpa, em lato sensu, foi mantida como requisito para o 
direito à indenização. 
Súmula 341 do STF ¿ É presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo do 
empregado ou preposto. 
Dessa forma, a nova lei, através do art. 186, ratifica o entendimento sumulado. É o que se 
denomina no direito de responsabilidade SUBJETIVA, exige prova de dolo ou culpa 
(negligência, imperícia ou imprudência), aplica-se entre empregado e seu empregador, por 
dispositivo constitucional: 
Responde o empregador de forma objetiva, pelos atos praticados por seus prepostos ¿ 
empregados, no exercício do trabalho (art. 932, III e 933). 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Quanto à responsabilidade dos Pais pelos filhos, é possível afirmar que: 
 
 
a responsabilidade dos Pais cessa se houver Emancipação; 
 
todas as alternativas estão incorretas. 
 a responsabilidade dos Pais continua ainda que o filho seja emancipado; 
 
a responsabilidade dos Pais cessa com a Emancipação, apenas se for voluntaria, permanecendo das demais modalidades; 
 
a responsabilidade é objetiva, portanto persiste ainda que não haja culpa do filho pelo prejuízo; 
Respondido em 26/03/2020 15:43:00 
 
 
Explicação: Fixar hipótese de responsabilidade dos pais 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
(TRT/20ª Região/2012/FCC) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, 
mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque: 
 
 
a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivosdonos. 
 
exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem. 
 há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito. 
 
as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus 
estabelecimentos. 
 
há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando 
nos estabelecimentos referidos. 
Respondido em 26/03/2020 15:44:15 
 
 
Explicação: 
Os donos dos estabelecimentos de hospedagem possuem, de acordo com o Código Civil de 2002, duas formas de responsabilidade 
que, quando não observadas, podem angariar prejuízos muitas vezes evitáveis. 
O primeiro formato de responsabilidade remete ao art. 932, inciso IV do Código Civil de 2002. Segundo o mesmo o hospedeiro se 
responsabiliza pelos prejuízos causados pelos hóspedes seja a um outro hóspede, seja a um terceiro. 
Tal responsabilidade decorre de dois aspectos. O primeiro se funda no dever do hospedeiro de impor regras e condutas a serem 
observadas pelos hóspedes em seu estabelecimento, assegurando sempre o cumprimento das mesmas. Outro dever imposto é na 
escolha e seleção dos hóspedes, tendo em vista que, diante de comportamentos manifestamente danosos, deve o proprietário evitar 
a formação do contrato. 
Donos de hotéis, hospedarias ou casas de albergue somente terão sua responsabilidade exonerada caso comprovem que o fato 
ocorreria independentemente da sua atuação, ou seja, naqueles casos em que o evento não poderia ser evitado. Trata-se de 
excludentes de responsabilidade, como caso fortuito, força maior ou mesmo culpa exclusiva ou concorrente da vítima, fatos estes em 
que a atuação do hospedeiro em nada mudaria os resultados práticos. Deve este, no entanto, empenhar todas as suas forças para 
evitar a ocorrência do evento danoso, pois, sendo estas insuficientes ou negligentes continuará a responder pelas avarias. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
O prejuízo causado por um animal que alguém possui a guarda, é caso de: 
 
 
culpa subjetiva; 
 
culpa in vigilando; 
 
culpa in omitendo; 
 
n.d.a; 
 culpa in custodiando; 
Respondido em 26/03/2020 15:46:13 
 
 
Explicação: Responsabilidade por animais 
 
Exercício: CCJ0268_EX_A7_201707219672_V1 26/03/2020 
Aluno(a): CLAUDIO ROBERTO SANTANA COELHO 2020.1 
Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707219672 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
(FUNESP/2017/TJ/SP- adaptada) - Vítima de acidente automobilístico, Joana fica hospitalizada durante 90 (noventa) dias. Joana é 
contratante individual de plano de assistência médica e hospitalar. A administradora do plano de saúde se recusa a cobrir a 
totalidade dos custos da internação, alegando que o contrato limita a obrigação a 30 (trinta) dias. Durante o período de 
hospitalização, Joana deixa de efetuar o pagamento das prestações mensais do plano de saúde. Após se recuperar, Joana propõe 
ação requerendo seja o plano de saúde condenado ao pagamento das despesas referentes a todo o período de internação. Por sua 
vez, a administradora do plano de saúde apresenta contestação e propõe reconvenção pleiteando a condenação de Joana ao 
pagamento das prestações em atraso, acrescido da multa contratual de 10% (dez por cento). É correto afirmar que a ação de Joana 
deve ser julgada 
 
 
Nenhuma das respostas acima. 
 procedente, pois é abusiva a cláusula contratual que limita o tempo de internação hospitalar; a reconvenção é parcialmente 
procedente, pois Joana está obrigada ao pagamento das mensalidades do plano de saúde, mesmo diante da recusa de 
cobertura, mas a multa contratual não pode exceder 2% (dois por cento). 
 
parcialmente procedente, devendo as partes dividirem equitativamente os custos da internação hospitalar que 
ultrapassaram o limite de 30 (trinta) dias, como forma de não gerar desequilíbrio contratual; a reconvenção é improcedente, 
pois ao plano de saúde não é lícito, enquanto não cumprir sua obrigação, exigir o cumprimento daquela atribuída a Joana. 
 
improcedente, pois não há abusividade na cláusula contratual que limita o tempo de internação hospitalar; a reconvenção é 
procedente, pois o ilícito contratual foi praticado por Joana, que está obrigada ao pagamento das mensalidades do plano de 
saúde, com acréscimo da multa contratual de mora. 
 
procedente, pois a limitação temporal da internação hospitalar é admitida somente nos contratos coletivos de assistência 
médica; a reconvenção é improcedente, pois a conduta abusiva da administradora do plano de saúde exclui a obrigação de 
Joana efetuar o pagamento das mensalidades referentes ao período de hospitalização. 
Respondido em 26/03/2020 15:49:20 
 
 
Explicação: 
A Súmula 302 do Superior Tribunal de Justiça considera abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita o tempo de 
internação do consumidor/paciente. 
Ao adotar esse posicionamento, o STJ reconhece como sendo inválidas as cláusulas nesse sentido, presentes em contratos de plano 
de saúde, mesmo que estejam expressas ou constem de contratos firmados anteriormente à Lei 9.656/98, que disciplinou o setor. 
A publicação da Súmula, além de representar a consolidação do entendimento do Tribunal na matéria, significa o reconhecimento da 
vulnerabilidade do paciente/consumidor, a prevalência do princípio da boa-fé objetiva e opção por uma solução humanista para o 
problema. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
(EMAGIS) Em relação à responsabilização civil de médicos e de hospitais, assinale a alternativa correta: 
 
 Assim como o plano de saúde responde objetivamente pelo erro provocado por seu médico credenciado, o hospital 
responde objetivamente por médico pertencente ao seu corpo clínico. 
 
É jurisprudência pacífica aquela no sentido de que o hospital sempre responde objetivamente pelo evento ¿ erro médico ¿ 
ocorrido em seu interior. 
 
É entendimento jurisprudencial do STJ a noção de que a cirurgia estética implica em caso de responsabilização objetiva do 
médico, e não subjetiva. 
 
Maria compareceu para realização de uma cirurgia de retirada de um câncer de pele, operação feita com um cirurgião 
plástico, com a finalidade de promover correções estéticas após a retirada da ¿mancha¿ maligna na pele. Nesse caso, pode-
se afirmar que o médico responde objetivamente em caso de erro. 
 
O STJ modificou recentemente sua jurisprudência, por meio de sua Terceira Turma, passando, pela primeira vez, a admitir 
que o hospital também responda subjetivamente pelo defeito do serviço prestado. 
Respondido em 26/03/2020 15:50:18 
 
 
Explicação: 
Quando o médico é credenciado do plano de saúde, o caso é de responsabilização objetiva e solidária da operadora do plano e do 
médico realizador do procedimento. Há um evidente acidente de consumo por falha na prestação do serviço: 
 
¿PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. 
CIRURGIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. 1. OPERADORA DO PLANO DE SAÚDE. LEGITIMIDADE E RESPONSABILIDADE 
SOLIDÁRIA. POSSIBILIDADE. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS E HOSPITALARES. SÚMULA 83/STJ. 2. QUINHÃO 
CABÍVEL AOS DEVEDORES. 50%. O CREDOR PODE EFETUAR A COBRANÇA INTEGRAL EM RELAÇÃO A QUALQUER UM DELES. 3. 
AGRAVO IMPROVIDO. 
1. No que concerne à legitimidade da agravante para figurar no polo passivo da demanda, a orientação jurisprudencial desta Corte 
Superior se firmou no sentido de que "Se o contrato é fundado na prestação de serviços médicos e hospitalares próprios e/ou 
credenciados, no qual a operadora de plano de saúde mantém hospitais e emprega médicos ou indica um rol de conveniados, não há 
como afastar sua responsabilidade solidária pela má prestação do serviço" (REsp 866.371/RS, Rel. Ministro Raul Araújo, Quarta 
Turma, Julgado em 27/3/2012, DJe 20/8/2012). 
2. No que se refere ao quinhão que caberia a cada devedor, em se tratando de responsabilidade

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