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Dentição Suína 1

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS 
FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADRIANA HERTEL 
CRISTIANE CORDEIRO 
LUDIMILA ALMEIDA 
ROFERSON BORGES DA LUZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DENTIÇÃO SUÍNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTA GROSSA 
2019 
 
 
 
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS 
FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADRIANA HERTEL 
CRISTIANE CORDEIRO 
LUDIMILA ALMEIDA 
ROFERSON BORGES DA LUZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DENTIÇÃO SUÍNA 
 
 
 
 
 
Trabalho escrito apresentado na disciplina de Anatomia II do 
Curso Superior de Medicina Veterinária do Centro de Ensino 
Superior dos Campos Gerais Faculdades Integradas dos 
Campos Gerais para obtenção parcial de nota. 
Professor (a): Profª. M.Sc. Carolina Santos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTA GROSSA 
2019 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 – Anatomia da cabeça suína. ................................................................................ 8 
Figura 2 – Osteologia da cabeça suína e nomes de diferentes partes anatômicas sobre 
o plano rostral dorsal e ventral. ............................................................................................ 8 
Figura 3 – Divisão anatômica do dente com suas divisões e subdivisões ........................... 9 
Figura 4 - Sistema digestório suíno ................................................................................... 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Período de eclosão da dentição decídua e permanente dos suínos. ................. 7 
Tabela 2 - Número de lesões cariosas em suínos. ............................................................ 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 6 
2 ANATOMIA DENTÁRIA DO SUÍNO ...................................................................... 7 
2.1 Fisiologia dos dentes dos leitões ................................................................ 7 
2.2 Divisão anatômica do dente suíno ............................................................... 9 
2.2.1 Estrutura do dente .................................................................................. 10 
3 DENTIÇÃO SUÍNA E SUA PARTICIPAÇÃO NO SISTEMA DIGESTÓRIO ........ 11 
 ................................................................................................................................ 12 
4 MÉTODOS DE MANEJO DENTÁRIO ................................................................. 13 
4.1 Alicate ........................................................................................................... 13 
4.2 Desgastador ................................................................................................. 13 
4.3 Manutenção dos dentes intactos ............................................................... 14 
5 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 15 
6 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Os porcos domésticos descendem dos javalis, que habitavam a Europa e a Ásia e 
que foram domesticados sofrendo, com o passar do tempo, transformações não só 
relacionadas com seus hábitos, mas também na sua forma, tempo de desenvolvimento e 
produção. 
Os primeiros suínos que chegaram às Américas foram trazidos por Cristóvão 
Colombo em uma viagem a São Domingos, no ano de 1493 e no Brasil foram introduzidos 
em 1532 por Martim Afonso de Souza. 
As raças que chegaram até aqui foram inicialmente a Alentejana, a Transtagana, a 
Galega, a Bizarra, a Beiroa a Macau e a China, sendo que as raças nacionais são 
justamente o resultado dos cruzamentos entre os animais dessas raças, embora haja 
também influência de outras raças, inclusive americanas. 
Os suínos no geral alimentam-se de tudo, comendo diferentes tipos de capins, 
vegetais, raízes, tubérculos, grãos e outros produtos de origem vegetal, além de rações 
balanceadas exclusivas para a espécie. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2 ANATOMIA DENTÁRIA DO SUÍNO 
 
Quando nasce, o suíno possui os dentes 3º incisivos e caninos decíduos, ou seja, 
encontram-se erodidos e devido a isso são lixados ou cortados no manejo do leitão no pós-
parto. 
No primeiro mês de vida, os primeiros incisivos decíduos e 3º e 4º pré-molares 
decíduos germinam. Pelo segundo e terceiro mês, respectivamente, o 2º pré-molar e 2º 
incisivo decíduos eclodem, para completarem a dentição decídua (SISSON, 1986). 
Por volta dos seis meses de idade, o primeiro dente permanente eclode, mas 
substituições dos dentes decíduos não ocorrerão nos próximos meses. A dentição 
permanente geralmente estará completa até os 18 meses de idade. Essas informações 
constam da Tabela 1. 
 
Tabela 1 - Período de eclosão da dentição decídua e permanente dos suínos. 
 
 
2.1 Fisiologia dos dentes dos leitões 
 
Os leitões ao nascer apresentam oito dentes decíduos completamente expostos, que 
ajudam no procedimento de adequada preensão do teto da porca. Funcionalmente, o palato 
duro, língua e dentes formam um encaixe para facilitar a fixação do bico do teto. Essas 
informações constam da Figura 1 e Figura 2, a seguir: 
 
 
 
8 
 
Figura 1 – Anatomia da cabeça suína. 
 
 
Os dentes do leitão são salientes, projetados para o exterior da cavidade oral e são 
utilizados em mordidas e golpes laterais durante a disputa pelas glândulas de maior 
produção de leite. Durante estas brigas os leitões causam lesões que variam de 
escoriações até cortes profundos no rosto e orelhas. 
Ainda, por excessos na estimulação, golpes podem ferir o aparelho mamário da 
porca, predispondo a mastite, obstrução do canal galactóforo e relutância da porca em 
aleitar a leitegada (MORÉS et al., 1998). Por isso, alguns métodos de ressecção dentária 
foram desenvolvidos para tentar reduzir as lesões. 
 
Figura 2 – Osteologia da cabeça suína e nomes de diferentes partes 
anatômicas sobre o plano rostral dorsal e ventral. 
 
9 
 
 
2.2 Divisão anatômica do dente suíno 
 
O dente é uma estrutura localizada na boca que é dura, saliente e esbranquiçada 
(pela presença de cálcio) composta por polpa, dentina e esmalte originada no maxilar e 
na mandíbula (ou arcada dentária no ser humano) de muitos vertebrados. É usado para 
cortar, prender e triturar alimentos, preparando-os para serem deglutidos. 
Alternativamente, os dentes são utilizados por muitos animais como instrumentos de 
autodefesa ou de ataque. 
Os mamíferos têm dentes adaptados a diferentes tipos de alimentação. Além disso, 
os seus dentes são substituídos de uma forma mais simples, durante as primeiras fases da 
vida do animal, uma característica denominada difiodontia. 
Como os dentes são estruturas que se conservam facilmente, as suas características 
são muito importantes para identificar fósseis, em paleontologia e arqueologia. Os 
diferentes tipos de dentes dão igualmente informação sobre a filogenia das espécies.Figura 3 – Divisão anatômica do dente com suas divisões e subdivisões 
 
 Fonte: Clínica Ammor. 
 
10 
 
A coroa é a parte superior do dente, geralmente é a única parte visível. O formato da 
coroa determina a função do dente. Por exemplo, os dentes anteriores são mais afiados, 
têm forma de um cinzel e servem para cortar, enquanto os molares têm superfície plana e 
servem para triturar os alimentos. 
A raiz é a parte do dente que está dentro do osso. A raiz, que mantém o dente 
inserido no osso, constitui mais ou menos dois terços do seu tamanho. 
O colo é o segmento imediato entre a coroa e a raiz, o colo pode ser de dois tipos: 
clínico e anatômico. O colo anatômico que limita a coroa do dente de sua raiz, já o clínico 
margeia a gengiva. 
 
2.2.1 Estrutura do dente 
 
O esmalte é a camada mais externa da superfície do dente. É o tecido mais duro e 
mineralizado de todo o corpo humano, mas pode ser danificado se os dentes não forem 
higienizados adequadamente. 
A dentina é camada dentária situada abaixo do esmalte. Se a cárie conseguir 
atravessar o esmalte, ela passa a atacar a dentina, onde há milhões de pequenos túbulos 
que vão diretamente à polpa do dente. 
A polpa é o tecido mole situado no centro do dente, onde se encontram o nervo e os 
vasos sanguíneos. Quando a cárie atingir essa área, as pessoas geralmente sentem dor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3 DENTIÇÃO SUÍNA E SUA PARTICIPAÇÃO NO SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
A boca utilizada primeiramente para manter, triturar e misturar o alimento com saliva, 
mas além disso, pode ser empregada para manipular o ambiente (pegando objetos) e como 
uma arma de defesa e ataque; ela é a entrada do sistema digestório, composta por dentes, 
língua, lábios, bochechas, palato e glândulas salivares. 
A cavidade oral se divide em vestíbulo e cavidade própria da boca. A cavidade 
própria da boca é o espaço delimitado pelas arcadas dentárias, cercada dorsalmente pelo 
palato duro, ventralmente pela língua que é composta pelas glândulas salivares que são as 
parótidas, mandibulares e sublingual, e pela mucosa refletida, e lateral e rostralmente pelos 
dentes, arcos dentais e gengiva (KONIG, 2016). O espaço externo aos dentes e processos 
alveolares, circundado pelos lábios e bochechas é denominado vestíbulo da boca (EVANS, 
1993). 
O palato é uma divisória composta parcialmente de tecido ósseo e parcialmente de 
tecido mole que separa as passagens digestiva e respiratória da cabeça (KONIG, 2016). É 
o teto da cavidade oral, dividido em palato duro (rostralmente) e palato mole (caudalmente). 
O limite dorsal da boca, céu da boca, é constituído pela abóbada palatina ou palato 
duro (palatum durum), formado pelos processos palatinos dos ossos incisivos, maxilares e 
palatinos (EVANS, 1993). Estendendo-se caudalmente do ducto incisivo, junto à sua 
entrada na cavidade nasal, está o órgão vomeronasal, localizado na ase do septo nasal, 
dorsalmente ao palato duro, sendo um receptor olfatório de estímulos sexuais (EVANS & 
LAHUNTA, 1994). O palato mole ou véu palatino prossegue caudalmente desde o palato 
duro até o óstio intrafaríngeo, cuja margem rostral é formada pela borda caudal do palato 
mole (KONIG, 2016). 
Quanto à dentição, cada espécie apresenta sua dentição característica quanto à 
forma e quantidade de dentes. Os dentes estão dispostos em duas arcadas dentárias, uma 
associada a mandíbula e outra aos ossos incisivos e maxila (FRANDSON; WILKE; FAILS, 
2011). O primeiro conjunto de dentes são os dentes decíduos que já estão presentes 
quando o animal nasce, ou aparecem logo em seguida. Estes dentes mais tarde são 
substituídos pelos dentes permanentes, que propiciam uma melhor mastigação no animal 
adulto. 
A língua é responsável pela captação de água e alimento, pela manipulação do 
alimento dentro da boca e pela deglutição. Ela possui receptores para paladar, temperatura 
e dor e ainda possui papilas. Com base em suas funções, elas se dividem em papilas 
12 
 
mecânicas e papilas gustativas, as quais são cobertas por botões gustativos (KONIG, 
2016). 
As papilas filiformes, fungiformes e circunvaladas são encontradas em todos os 
animais domésticos, enquanto papilas folhadas estão presentes em equinos, suínos e cães, 
mas não nos ruminantes (FRANDSON; WILKE; FAILS, 2011). 
A digestão ocorre através da ação das enzimas digestivas presentes nas secreções 
salivares, gástricas, pancreáticas e entéricas, e através da ação de alguns microorganismos 
que habitam o trato gastrointestinal (Figura 4). 
A mastigação tem como objetivo dividir o alimento em partículas menores e misturá-
lo com a saliva. A saliva é formada por água, mucina, sais inorgânicos e a enzima ptialina. 
Esta enzima atua sobre carboidratos, iniciando sua degradação, e age até o estômago 
(onde é inativada pelo pH estomacal). 
 
Figura 4 - Sistema digestório suíno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
4 MÉTODOS DE MANEJO DENTÁRIO 
 
Existem de três alternativas para o manejo dos dentes: alicate (para cortar os 
dentes); desgastador ou desbastador (feito de pedra porosa rotativa que serve para 
fazer o desgaste dos dentes) e manter os dentes intactos. 
4.1 Alicate 
O alicate ainda é a forma convencional de manejo mais difundida na 
suinocultura já que é barata e rápida, com eficiência comprovada na redução de 
lesões causadas pelas brigas dos leitões. Contudo é a técnica de manejo dentário que 
mais predispõe às complicações patológicas dentais e periodontais (WIDOWSKI, 
2002). 
4.2 Desgastador 
Aparelho específico para o desgaste de dentes foi introduzido na suinocultura 
no início dos anos 90 (MORÉS et al., 1998). É uma máquina elétrica que possui uma 
pedra porosa rotativa e um aparato de proteção para que apenas os dentes sejam 
desgastados, protegendo gengiva, língua e comissuras labiais. 
A contenção do leitão é idêntica à do corte com alicate, porém, o desgaste do 
dente é de 2 a 4 milímetros, cuidando para que o dente fique com o ápice rombo. 
Recomenda-se que o aparelho seja desmontado e limpo com freqüência (LEWIS e 
BOYLE, 2003), mas esse procedimento dificilmente é seguido nas granjas. De 
maneira geral, essa limpeza não é feita nem uma vez ao dia. Um operador bem 
treinado pode realizar o desgaste dos dentes de um leitão em 20 segundos. 
Após o desgaste/corte, pode ser iniciado um processo de invasão bacteriana no 
dente em função do aumento de sua porosidade, ocasionado pela remoção do 
esmalte dental. Em consequência da colonização bacteriana da polpa dentária, o 
organismo do leitão tem dificuldade em cicatrizar a lesão. 
A não resolução da lesão determina a permanência de um canal aberto (forame 
periapical) que tem contato íntimo com o interior do osso masseter ou mandíbula, 
mantendo constante pressão de infecção e predispondo ao aparecimento de 
abscessos periapicais. 
As lesões resultantes do corte ou desgaste dos dentes funcionam como uma 
porta de entrada para agentes infecciosos que não podem ser resolvidas pelo 
14 
 
organismo animal, causando ainda um foco de dor constante e levando à piora do seu 
bem-estar (Tabela 2). 
 
Tabela 2 - Número de lesões cariosas em suínos. 
 
4.3 Manutenção dos dentes intactos 
 
Esse método vem sendo adotado após a constatação de que o manejo dos 
dentes pode aumentar a mortalidade na maternidade, reduzindo a habilidade do leitão 
em competir pelos tetos e em ganhar peso. Entretanto, essa prática em geral aumenta 
significativamente as lesões causadas pelas brigas dos leitões (BATES et al., 2003; 
WEARY e FRASER, 1999).Em 2001, com a publicação diretiva dos padrões mínimos de bem- estar animal 
da União Europeia, foi proibido o manejo dentário em criações de suínos como medida 
padrão de manejo, ficando a critério do médico veterinário indicar o manejo, caso seja 
necessário, para promover benefícios à saúde e melhoria do bem-estar animal 
(Directive 91/630/EEC, 2001). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Os dentes são extremamente importantes durante toda a vida do animal, em 
diferentes fases da vida, e em cada fase, sejam dentes decíduos ou permanentes, realizam 
funções indiretas na sobrevivência do suíno, pois através deles ocorre a primeira fase da 
digestão (trituração) e também é assim que os animais conseguem buscar e apreender 
diversos tipos de alimentos dos quais se baseiam toda sua dieta e manutenção alimentar e 
calórica por todos seus anos de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
6 REFERÊNCIAS 
 
GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. 5. Ed. Guanabara, 2013. 
 
Clínica Ammor. Projeto social de Apoio Multiprofissional socioeducativo através da 
Clínica AMMOR. Disponível em: <http://projetoammor.blogspot.com> Acesso em: 
Mar 2019. 
 
LIMA, V. Informática da Anatomia Dental e Escultural. Disponível em: 
<http://infanatodentalescultura.blogspot.com> Acesso em: Mar 2019 
 
GOLICZESKI, T. T., COMANDULLI, R. C.; SALVI, M. H.; LUCINI, R. L.; MATEJEC, 
L. P.; OLIVEIRA, D. S.; MAHL, D. L.; BAZZAN, A. E.; URIO, E. A.; PIEROZAN, M. 
K.; ALMEIDA, M. A.; WRZESINSKI, A.; COPPE, B. C. Técnica de conservação 
anatômica e histológica do sistema digestório de um suíno. Instituto de 
Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai – Faculdades IDEAU. 2017. 
 
SUINOCULTURA INDUSTRIAL. A história do porco. Revista digital. Disponível em: 
<https://www.suinoculturaindustrial.com.br/imprensa/a-historia-do-porco/20091117-
135856-t091>. Acesso em: Mar 2019. 
 
KOLLER, L. F. Manejo dentário em leitões: efeitos no ganho de peso na 
maternidade creche, prevalência de abscessos periapicais e isolamento dos 
agentes bacterianos envolvidos. Porto Alegre, 2006. 
 
Características Gerais dos Suínos Domésticos. Disponível em: 
<https://slideplayer.com.br/slide/5644814/> Acesso em: Mar 2019.

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