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curso 75144 aula 04 v1

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Livro Eletrônico
Aula 04
Assistência Social (1 a 6) p/ SEDEST-DF (Técnico em Assistência
Social) Com Videoaulas - Pós-Edital
Rubens Mauricio Corrêa
38604078134 - SHIRLEY DE SOUZA MEIRELLES
 
 
 
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Aula 4 (Aula EXTRA) 
 
Revisão Geral do Curso 
 
Simulado Final com 
questões dos assuntos estudados 
Questões de provas anteriores e inéditas 
 
 
SUMÁRIO 
1. Introdução ..................................................................................................................... 2 
2. Revisão Geral do Curso .................................................................................................. 2 
3. Questões de Provas Anteriores e Inéditas ................................................................... 22 
3.1. Questões Comentadas ............................................................................................................. 36 
4. Questionário de Revisão .............................................................................................. 67 
4.1. Respostas Comentadas do Questionário de Revisão ............................................................... 68 
5. Considerações Finais da Aula ....................................................................................... 73 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
Olá, pessoal! Estamos chegando ao final de uma importante etapa no nosso 
processo de preparação. 
Nesta nossa aula iremos fazer uma revisão geral do curso, seguido de uma 
bateria de questões de provas anteriores. 
Que Deus os abençoe e consolide o aprendizado de hoje. 
 
 
 
2. REVISÃO GERAL DO CURSO 
Benefício de Prestação Continuada 
 
x O Benefício de Prestação Continuada previsto no art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de 
dezembro de 1993, é a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência 
e ao idoso, com idade de sessenta e cinco anos ou mais, que comprovem não possuir 
meios para prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família. 
x O Instituto Nacional do Seguro Social - INSS é o responsável pela operacionalização do 
Benefício de Prestação Continuada, nos termos do Regulamento. 
x Para os fins do reconhecimento do direito ao benefício de prestação continuada, 
considera-se: 
o idoso: aquele com idade de sessenta e cinco anos ou mais; 
o pessoa com deficiência: aquela que tem impedimentos de longo prazo de 
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com 
diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade 
em igualdade de condições com as demais pessoas; 
o incapacidade: fenômeno multidimensional que abrange limitação do 
desempenho de atividade e restrição da participação, com redução efetiva e 
acentuada da capacidade de inclusão social, em correspondência à interação 
entre a pessoa com deficiência e seu ambiente físico e social; 
 
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o família incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou do idoso: 
aquela cuja renda mensal bruta familiar dividida pelo número de seus integrantes 
seja inferior a um quarto do salário mínimo; 
o família para cálculo da renda per capita: conjunto de pessoas composto pelo 
requerente, o cônjuge, o companheiro, a companheira, os pais e, na ausência de 
um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados 
solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto; e 
o renda mensal bruta familiar: a soma dos rendimentos brutos auferidos 
mensalmente pelos membros da família composta por salários, proventos, 
pensões, pensões alimentícias, benefícios de previdência pública ou privada, 
seguro-desemprego, comissões, pro-labore, outros rendimentos do trabalho não 
assalariado, rendimentos do mercado informal ou autônomo, rendimentos 
auferidos do patrimônio, Renda Mensal Vitalícia e Benefício de Prestação 
Continuada, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 19. 
 
x não serão computados como renda mensal bruta familiar: 
o benefícios e auxílios assistenciais de natureza eventual e temporária; 
o valores oriundos de programas sociais de transferência de renda; 
o bolsas de estágio curricular; 
o pensão especial de natureza indenizatória e benefícios de assistência médica; 
o rendas de natureza eventual ou sazonal, a serem regulamentadas em ato 
conjunto do Ministério do Desenvolvimento Social e do INSS; e 
o remuneração da pessoa com deficiência na condição de aprendiz. 
 
x Considera-se impedimento de longo prazo aquele que produza efeitos pelo prazo 
mínimo de dois anos. 
x O beneficiário não pode acumular o Benefício de Prestação Continuada com qualquer 
outro benefício no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, inclusive o seguro-
desemprego, ressalvados o de assistência médica e a pensão especial de natureza 
indenizatória, bem como a remuneração advinda de contrato de aprendizagem no caso 
da pessoa com deficiência. 
x A acumulação do benefício com a remuneração advinda do contrato de aprendizagem 
pela pessoa com deficiência está limitada ao prazo máximo de dois anos. 
x A condição de acolhimento em instituições de longa permanência, como abrigo, hospital 
ou instituição congênere não prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficiência 
ao Benefício de Prestação Continuada. 
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x Para fazer jus ao Benefício de Prestação Continuada, o idoso deverá comprovar: 
o I - contar com sessenta e cinco anos de idade ou mais; 
o II - renda mensal bruta familiar, dividida pelo número de seus integrantes, inferior 
a um quarto do salário mínimo; e 
o não possuir outro benefício no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, 
inclusive o seguro-desemprego, salvo o de assistência médica e a pensão especial 
de natureza indenizatória. 
 
x Para fazer jus ao Benefício de Prestação Continuada, a pessoa com deficiência deverá 
comprovar: 
o a existência de impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, 
intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, obstruam 
sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as 
demais pessoas; 
o renda mensal bruta familiar do requerente, dividida pelo número de seus 
integrantes, inferior a um quarto do salário mínimo; e 
o não possuir outro benefício no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, 
inclusive o seguro-desemprego, salvo o de assistência médica e a pensão especial 
de natureza indenizatória, bem como a remuneração advinda de contrato de 
aprendizagem 
 
x O Benefício de Prestação Continuada deverá ser requerido junto às agências da 
Previdência Social ou aos órgãos autorizados para este fim 
x O Benefício de Prestação Continuada será devido a mais de um membro da mesma 
família enquanto atendidos os requisitos exigidos neste Regulamento. 
x O valor do Benefício de Prestação Continuada concedido a idoso não será computado 
no cálculo da renda mensal bruta familiar, para fins de concessão do Benefício de 
Prestação Continuada a outro idoso da mesma família. 
x O Benefício de Prestação Continuada será devidocom o cumprimento de todos os 
requisitos legais e regulamentares exigidos para a sua concessão, devendo o seu 
pagamento ser efetuado em até quarenta e cinco dias após cumpridas as exigências. 
x O Benefício de Prestação Continuada não está sujeito a desconto de qualquer 
contribuição e não gera direito ao pagamento de abono anual. 
x O Benefício de Prestação Continuada é intransferível, não gerando direito à pensão por 
morte aos herdeiros ou sucessores. 
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x O desenvolvimento das capacidades cognitivas, motoras ou educacionais e a realização 
de atividades não remuneradas de habilitação e reabilitação, dentre outras, não 
constituem motivo de suspensão ou cessação do benefício da pessoa com deficiência. 
x A cessação do Benefício de Prestação Continuada concedido à pessoa com deficiência, 
inclusive em razão do seu ingresso no mercado de trabalho, não impede nova concessão 
do benefício desde que atendidos os requisitos exigidos neste Decreto 
x O Benefício de Prestação Continuada deverá ser revisto a cada dois anos, para avaliação 
da continuidade das condições que lhe deram origem, conforme dispõe o art. 21 da Lei 
nº 8.742, de 1993, passando o processo de reavaliação a integrar o Programa Nacional 
de Monitoramento e Avaliação do Benefício de Prestação Continuada 
x O Benefício de Prestação Continuada será suspenso se identificada qualquer 
irregularidade na sua concessão ou manutenção, ou se verificada a não continuidade 
das condições que deram origem ao benefício 
 
 
Análise dos Principais Pontos da Lei nº 8.742/1993 e Decreto nº 6.214/2007 
 
x A assistência social tem por objetivos: 
o a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da 
incidência de riscos, especialmente: 
ƒ a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; 
ƒ o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; 
ƒ a promoção da integração ao mercado de trabalho; 
ƒ a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua 
integração à vida comunitária; e 
ƒ a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com 
deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria 
manutenção ou de tê-la provida por sua família. 
 
o a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade 
protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de 
vitimizações e danos; 
o a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das 
provisões socioassistenciais. 
 
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x Consideram-se entidades e organizações de assistência social aquelas sem fins lucrativos que, 
isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários 
abrangidos por esta Lei, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos. 
 
o Atendimento: aquelas entidades que, de forma continuada, permanente e planejada, 
prestam serviços, executam programas ou projetos e concedem benefícios de 
prestação social básica ou especial, dirigidos às famílias e indivíduos em situações de 
vulnerabilidade ou risco social e pessoal, nos termos desta Lei, e respeitadas as 
deliberações do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). 
o Assessoramento: aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, 
prestam serviços e executam programas ou projetos voltados prioritariamente para o 
fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de usuários, formação e 
capacitação de lideranças, dirigidos ao público da política de assistência social, nos 
termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS. 
o Defesa e garantia de direitos: aquelas que, de forma continuada, permanente e 
planejada, prestam serviços e executam programas e projetos voltados 
prioritariamente para a defesa e efetivação dos direitos socioassistenciais, construção 
de novos direitos, promoção da cidadania, enfrentamento das desigualdades sociais, 
articulação com órgãos públicos de defesa de direitos, dirigidos ao público da política 
de assistência social, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS. 
 
 
x A assistência social rege-se pelos seguintes princípios: 
o supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de 
rentabilidade econômica; 
o universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial 
alcançável pelas demais políticas públicas; 
o respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e 
serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se 
qualquer comprovação vexatória de necessidade; 
o igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer 
natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; 
o divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem 
como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão. 
 
 
x A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes: 
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o descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo; 
o participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação 
das políticas e no controle das ações em todos os níveis; 
o primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social 
em cada esfera de governo 
 
x A gestão das ações na área de assistência social fica organizada sob a forma de sistema 
descentralizado e participativo, denominado Sistema Único de Assistência Social (Suas). 
 
x Objetivos do Sistema Único de Assistência Social (Suas): 
o consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os 
entes federativos que, de modo articulado, operam a proteção social não contributiva; 
o integrar a rede pública e privada de serviços, programas, projetos e benefícios de 
assistência social; 
o estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na organização, regulação, 
manutenção e expansão das ações de assistência social; 
o definir os níveis de gestão, respeitadas as diversidades regionais e municipais; 
o implementar a gestão do trabalho e a educação permanente na assistência social; 
o estabelecer a gestão integrada de serviços e benefícios; e 
o afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos. 
 
x As ações ofertadas no âmbito do Suas têm por objetivo: 
o a proteção à família; 
o à maternidade; 
o à infância; 
o à adolescência; e 
o à velhice. 
 
x O Suas é integrado: 
o pelos entes federativos; 
o pelos respectivos conselhos de assistência social; e 
o pelas entidades e organizações de assistência social. 
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x A assistência socialorganiza-se pelos seguintes tipos de proteção: 
o proteção social básica: conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da 
assistência social que visa a prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por 
meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de 
vínculos familiares e comunitários; 
o proteção social especial: conjunto de serviços, programas e projetos que tem por 
objetivo contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa 
de direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção de famílias 
e indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de direitos. 
 
x As proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas precipuamente no Centro de 
Referência de Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de 
Assistência Social (Creas), respectivamente, e pelas entidades sem fins lucrativos de 
assistência social. 
 
x O Cras é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores 
índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços 
socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e 
projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias. 
 
x O Creas é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, 
destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de 
risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções 
especializadas da proteção social especial. 
 
x Os Cras e os Creas são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do Suas, que possuem 
interface com as demais políticas públicas e articulam, coordenam e ofertam os serviços, 
programas, projetos e benefícios da assistência social. 
 
x As instâncias deliberativas do Suas, de caráter permanente e composição paritária entre 
governo e sociedade civil, são: 
o o Conselho Nacional de Assistência Social; 
o os Conselhos Estaduais de Assistência Social; 
o o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal; 
o os Conselhos Municipais de Assistência Social. 
 
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x O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é órgão superior de deliberação colegiada, 
vinculado à estrutura do órgão da Administração Pública Federal responsável pela 
coordenação da Política Nacional de Assistência Social, cujos membros: 
o são nomeados pelo Presidente da República; 
o têm mandato de 2 (dois) anos, permitida uma única recondução por igual período. 
x O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é composto por 18 (dezoito) membros e 
respectivos suplentes, cujos nomes são indicados ao órgão da Administração Pública Federal 
responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social, de acordo com os 
critérios seguintes: 
o 9 (nove) representantes governamentais, incluindo 1 (um) representante dos Estados 
e 1 (um) dos Municípios; 
o 9 (nove) representantes da sociedade civil, dentre representantes dos usuários ou de 
organizações de usuários, das entidades e organizações de assistência social e dos 
trabalhadores do setor, escolhidos em foro próprio sob fiscalização do Ministério 
Público Federal. 
 
x O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é presidido por um de seus integrantes, 
eleito dentre seus membros, para mandato de 1 (um) ano, permitida uma única recondução 
por igual período. 
 
x O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) contará com uma Secretaria Executiva, a 
qual terá sua estrutura disciplinada em ato do Poder Executivo. 
 
x Compete ao Conselho Nacional de Assistência Social: 
o aprovar a Política Nacional de Assistência Social (PNAS); 
o normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no 
campo da assistência social; 
o acompanhar e fiscalizar o processo de certificação das entidades e organizações de 
assistência social no Ministério do Desenvolvimento Social; 
o apreciar relatório anual que conterá a relação de entidades e organizações de 
assistência social certificadas como beneficentes e encaminhá-lo para conhecimento 
dos Conselhos de Assistência Social dos Estados, Municípios e do Distrito Federal; 
o zelar pela efetivação do sistema descentralizado e participativo de assistência social; 
o a partir da realização da II Conferência Nacional de Assistência Social em 1997, 
convocar ordinariamente a cada quatro anos a Conferência Nacional de Assistência 
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Social, que terá a atribuição de avaliar a situação da assistência social e propor 
diretrizes para o aperfeiçoamento do sistema; 
o apreciar e aprovar a proposta orçamentária da Assistência Social a ser encaminhada 
pelo órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política 
Nacional de Assistência Social; 
o aprovar critérios de transferência de recursos para os Estados, Municípios e Distrito 
Federal, considerando, para tanto, indicadores que informem sua regionalização mais 
equitativa, tais como: população, renda per capita, mortalidade infantil e 
concentração de renda, além de disciplinar os procedimentos de repasse de recursos 
para as entidades e organizações de assistência social, sem prejuízo das disposições da 
Lei de Diretrizes Orçamentárias; 
o acompanhar e avaliar a gestão dos recursos, bem como os ganhos sociais e o 
desempenho dos programas e projetos aprovados; 
o estabelecer diretrizes, apreciar e aprovar os programas anuais e plurianuais do Fundo 
Nacional de Assistência Social (FNAS); 
o indicar o representante do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) junto ao 
Conselho Nacional da Seguridade Social; 
o elaborar e aprovar seu regimento interno; 
o divulgar, no Diário Oficial da União, todas as suas decisões, bem como as contas do 
Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) e os respectivos pareceres emitidos. 
 
Dos Programas de Assistência Social: 
x Os programas de assistência social compreendem ações integradas e complementares com 
objetivos, tempo e área de abrangência definidos para qualificar, incentivar e melhorar os 
benefícios e os serviços assistenciais. 
x O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif) integra a proteção social básica 
e consiste na oferta de ações e serviços socioassistenciais de prestação continuada, nos Cras, 
por meio do trabalho social com famílias em situação de vulnerabilidade social, com o 
objetivo de prevenir o rompimento dos vínculos familiares e a violência no âmbito de suas 
relações, garantindo o direito à convivência familiar e comunitária. 
x O Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi) integra a 
proteção social especial e consiste no apoio, orientação e acompanhamento a famílias e 
indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos, articulando os serviços 
socioassistenciais com as diversas políticas públicas e com órgãos do sistema de garantia de 
direitos. 
x O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), de caráter intersetorial, é integrante 
da Política Nacional de Assistência Social, que, no âmbito do Suas, compreende transferências 
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de renda, trabalho social com famílias e oferta de serviços socioeducativos para crianças e 
adolescentes que se encontrem em situação de trabalho. 
x O Peti tem abrangência nacional e será desenvolvido de forma articulada pelos entes 
federados, com a participação da sociedade civil, e tem como objetivo contribuir para a 
retirada de crianças e adolescentes com idade inferior a 16 (dezesseis) anos em situação de 
trabalho, ressalvada a condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos. 
x As crianças e os adolescentes em situação de trabalho deverão ser identificados e ter os seus 
dados inseridos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), 
com a devida identificação das situações de trabalho infantil. 
 
Dos Projetos de Enfrentamento da Pobreza: 
x Os projetos de enfrentamento da pobreza compreendem a instituição de investimento 
econômico-social nos grupos populares, buscando subsidiar, financeira e tecnicamente, 
iniciativas que lhes garantam meios, capacidade produtiva e de gestão para melhoria das 
condições gerais de subsistência, elevação do padrão da qualidade de vida, a preservação do 
meio-ambiente e sua organização social. 
x O incentivo a projetos de enfrentamento da pobreza assentar-se-á em mecanismos de 
articulação e de participação de diferentes áreas governamentais e em sistema de 
cooperação entre organismos governamentais, não governamentais e da sociedade civil. 
 
Do Financiamento da Assistência Social: 
x O financiamento dos benefícios, serviços, programas e projetos estabelecidos na lei far-se-á 
com os recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, das demais 
contribuições sociais previstas no art. 195 da Constituição Federal, além daqueles que 
compõem o Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS). 
x Cabe ao órgão da Administração Pública responsável pela coordenação da Política de 
Assistência Social nas 3 (três) esferas de governo gerir o Fundo de Assistência Social, sob 
orientação e controle dos respectivos Conselhos de Assistência Social. 
x O financiamento da assistência social no Suas deve ser efetuado mediante cofinanciamento 
dos 3 (três) entes federados, devendo os recursos alocados nos fundos de assistência social 
ser voltados à operacionalização, prestação, aprimoramento e viabilização dos serviços, 
programas, projetos e benefícios desta política. 
x Os recursos de responsabilidade da União destinados à assistência social serão 
automaticamente repassados ao Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), à medida que 
se forem realizando as receitas. 
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x Os recursos de responsabilidade da União destinados ao financiamento dos benefícios de 
prestação continuada poderão ser repassados pelo Ministério do Desenvolvimento Social 
diretamente ao INSS, órgão responsável pela sua execução e manutenção. 
x É condição para os repasses, aos Municípios, aos Estados e ao Distrito Federal, a efetiva 
instituição e funcionamento de: 
o Conselho de Assistência Social, de composição paritária entre governo e sociedade 
civil; 
o Fundo de Assistência Social, com orientação e controle dos respectivos Conselhos de 
Assistência Social; 
o Plano de Assistência Social. 
 
x É, ainda, condição para transferência de recursos do FNAS aos Estados, ao Distrito Federal e 
aos Municípios a comprovação orçamentária dos recursos próprios destinados à Assistência 
Social, alocados em seus respectivos Fundos de Assistência Social. 
x O cofinanciamento dos serviços, programas, projetos e benefícios eventuais, no que couber, 
e o aprimoramento da gestão da política de assistência social no Suas se efetuam por meio 
de transferências automáticas entre os fundos de assistência social e mediante alocação de 
recursos próprios nesses fundos nas 3 (três) esferas de governo. 
x As transferências automáticas de recursos entre os fundos de assistência social efetuadas à 
conta do orçamento da seguridade social, conforme o art. 204 da Constituição Federal, 
caracterizam-se como despesa pública com a Seguridade Social. 
x Caberá ao ente federado responsável pela utilização dos recursos do respectivo Fundo de 
Assistência Social o controle e o acompanhamento dos serviços, programas, projetos e 
benefícios, por meio dos respectivos órgãos de controle, independentemente de ações do 
órgão repassador dos recursos. 
x A utilização dos recursos federais descentralizados para os fundos de assistência social dos 
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal será declarada pelos entes recebedores ao ente 
transferidor, anualmente, mediante relatório de gestão submetido à apreciação do 
respectivo Conselho de Assistência Social, que comprove a execução das ações na forma de 
regulamento. 
x Os entes transferidores poderão requisitar informações referentes à aplicação dos recursos 
oriundos do seu fundo de assistência social, para fins de análise e acompanhamento de sua 
boa e regular utilização. 
x O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), por decisão da maioria absoluta de seus 
membros, respeitados o orçamento da seguridade social e a disponibilidade do Fundo 
Nacional de Assistência Social (FNAS), poderá propor ao Poder Executivo a alteração dos 
limites de repasse mensal dos benefícios previstos em lei. 
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Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução 109/2009) 
Serviços de Proteção Social Básica: 
a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF); 
b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos; 
c) Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas. 
 
Serviços de Proteção Social Especial de Média Complexidade: 
a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI); 
b) Serviço Especializado em Abordagem Social; 
c) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de 
Liberdade Assistida (LA), e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC); 
d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias; 
e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua. 
 
Serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade: 
x Serviço de Acolhimento Institucional, nas seguintes modalidades: 
ƒ abrigo institucional; 
ƒ Casa-Lar; 
ƒ Casa de Passagem; 
ƒ Residência Inclusiva. 
x Serviço de Acolhimento em República; 
x Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora; 
x Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências. 
 
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1. Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família 
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA 
 
(PAIF); 
2. Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos; 
 
3. Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para 
 
Pessoas com Deficiência e Idosas. 
 
 
1. Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a 
 
 Famílias Indivíduos (PAEFI); 
 
2. Serviço Especializado em Abordagem Social; 
 
Média 
3. Serviço de proteção social a adolescentes emcumpri- 
 mento de medida socioeducativa de Liberdade Assistida 
 Complexidade 
 (LA) e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC); 
 
PROTEÇÃO SOCIAL 
 
4. Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com 
 
Deficiência, Idosas e suas Famílias; 
ESPECIAL 
 
5. Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua. 
 
 
6. Serviço de Acolhimento Institucional; 
 
Alta 
7. Serviço de Acolhimento em República; 
 8. Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora; 
 Complexidade 
 9. Serviço de proteção em situações de calamidades 
 
 
públicas e de emergências. 
 
 
SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA 
SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA PAIF 
O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAIF consiste no trabalho social com famílias, de 
caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus 
vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê 
o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e 
comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo. O trabalho social do PAIF deve 
utilizar-se também de ações nas áreas culturais para o cumprimento de seus objetivos, de modo a ampliar 
universo informacional e proporcionar novas vivências às famílias usuárias do serviço. As ações do PAIF não 
devem possuir caráter terapêutico. 
 
SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS 
Serviço realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições progressivas aos 
seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e 
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prevenir a ocorrência de situações de risco social. Forma de intervenção social planejada que cria situações 
desafiadoras, estimula e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências 
individuais e coletivas, na família e no território. Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, 
desenvolver o sentimento de pertença e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a 
socialização e a convivência comunitária. Possui caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação 
dos direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de alternativas 
emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social. 
 
SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E IDOSAS 
O serviço tem por finalidade a prevenção de agravos que possam provocar o rompimento de vínculos familiares 
e sociais dos usuários. Visa a garantia de direitos, o desenvolvimento de mecanismos para a inclusão social, a 
equiparação de oportunidades e a participação e o desenvolvimento da autonomia das pessoas com deficiência 
e pessoas idosas, a partir de suas necessidades e potencialidades individuais e sociais, prevenindo situações de 
risco, a exclusão e o isolamento. 
 
SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL MÉDIA COMPLEXIDADE 
SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A FAMÍLIAS E INDIVÍDUOS (PAEFI) 
Serviço de apoio, orientação e acompanhamento a famílias com um ou mais de seus membros em situação 
de ameaça ou violação de direitos. Compreende atenções e orientações direcionadas para a promoção de 
direitos, a preservação e o fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais e para o 
fortalecimento da função protetiva das famílias diante do conjunto de condições que as vulnerabilizam 
e/ou as submetem a situações de risco pessoal e social. 
 
SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ABORDAGEM SOCIAL 
Serviço ofertado, de forma continuada e programada, com a finalidade de assegurar trabalho social de abordagem e 
busca ativa que identifique, nos territórios, a incidência de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e 
adolescentes, situação de rua, dentre outras. Deverão ser consideradas praças, entroncamento de estradas, 
fronteiras, espaços públicos onde se realizam atividades laborais, locais de intensa circulação de pessoas e existência 
de comércio, terminais de ônibus, trens, metrô e outros. O Serviço deve buscar a resolução de necessidades 
imediatas e promover a inserção na rede de serviços socioassistenciais e das demais políticas públicas na perspectiva 
da garantia dos direitos. 
 
 
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SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL A ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA 
SOCIOEDUCATIVA DE LIBERDADE ASSISTIDA (LA) E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE 
(PSC) 
O serviço tem por finalidade prover atenção socioassistencial e acompanhamento a adolescentes e jovens em 
cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, determinadas judicialmente. Deve contribuir para 
o acesso a direitos e para a resignificação de valores na vida pessoal e social dos adolescentes e jovens. Para a 
oferta do serviço faz-se necessário a observância da responsabilização face ao ato infracional praticado, cujos 
direitos e obrigações devem ser assegurados de acordo com as legislações e normativas específicas para o 
cumprimento da medida. 
 
SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, IDOSAS E SUAS 
FAMÍLIAS 
Serviço para a oferta de atendimento especializado a famílias com pessoas com deficiência e idosos com algum 
grau de dependência, que tiveram suas limitações agravadas por violações de direitos, tais como: exploração 
da imagem, isolamento, confinamento, atitudes discriminatórias e preconceituosas no seio da família, falta de 
cuidados adequados por parte do cuidador, alto grau de estresse do cuidador, desvalorização da 
potencialidade/capacidade da pessoa, dentre outras que agravam a dependência e comprometem o 
desenvolvimento da autonomia. 
 
SERVIÇO ESPECIALIZADO PARA PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA 
Serviço ofertado para pessoas que utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou sobrevivência. Tem a 
finalidade de assegurar atendimento e atividades direcionadas para o desenvolvimento de sociabilidades, 
na perspectiva de fortalecimento de vínculos interpessoais e/ou familiares que oportunizem a construção 
de novos projetos de vida. 
 
SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL ALTA COMPLEXIDADE 
SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL 
Acolhimento em diferentes tipos de equipamentos, destinado a famílias e/ou indivíduos com vínculos 
familiares rompidos ou fragilizados, a fim de garantir proteção integral. A organização do serviço deverá 
garantir privacidade, o respeito aos costumes, às tradições e à diversidade de: ciclos de vida, arranjos 
familiares, raça/etnia, religião, gênero e orientação sexual. 
 
SERVIÇO DE ACOLHIMENTO EM REPÚBLICAS 
Serviço que oferece proteção, apoio e moradia subsidiada a grupos de pessoas maiores de 18 anos em 
estado de abandono, situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social, com vínculos familiares rompidos 
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ou extremamente fragilizados e sem condições de moradia e autossustentação. O atendimento deve apoiara construção e o fortalecimento de vínculos comunitários, a integração e participação social e o 
desenvolvimento da autonomia das pessoas atendidas. O serviço deve ser desenvolvido em sistema de 
autogestão ou cogestão, possibilitando gradual autonomia e independência de seus moradores. Deve 
contar com equipe técnica de referência para contribuir com a gestão coletiva da moradia (administração 
financeira e funcionamento) e para acompanhamento psicossocial dos usuários e encaminhamento para 
outros serviços, programas e benefícios da rede socioassistencial e das demais políticas públicas. 
 
SERVIÇO DE ACOLHIMENTO EM FAMÍLIA ACOLHEDORA 
Serviço que organiza o acolhimento de crianças e adolescentes, afastados da família por medida de proteção, 
em residência de famílias acolhedoras cadastradas. É previsto até que seja possível o retorno à família de origem 
ou, na sua impossibilidade, o encaminhamento para adoção. O serviço é o responsável por selecionar, capacitar, 
cadastrar e acompanhar as famílias acolhedoras, bem como realizar o acompanhamento da criança e/ou 
adolescente acolhido e sua família de origem. 
 
SERVIÇO DE PROTEÇÃO EM SITUAÇÕES DE CALAMIDADES PÚBLICAS E DE EMERGÊNCIAS 
O serviço promove apoio e proteção à população atingida por situações de emergência e calamidade 
pública, com a oferta de alojamentos provisórios, atenções e provisões materiais, conforme as 
necessidades detectadas. 
 
 
Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de 
Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social ʹ SUAS 
Trata-se de procedimentos acordados para a gestão integrada dos serviços, benefícios 
socioassistenciais e transferências de renda para o atendimento de indivíduos e de famílias 
beneficiárias do PBF, PETI, BPC e benefícios eventuais, no âmbito do SUAS. 
A gestão integrada consiste na articulação entre serviços, benefícios e transferências de renda no 
âmbito do SUAS e tem como diretrizes: 
x a co-responsabilidade entre os entes federados; 
x aos seguranças afiançadas pela Política Nacional de Assistência Social; 
x a centralidade da família no atendimento socioassistencial de forma integral, visando a 
interrupção de ciclos intergeracionais de pobreza e de violação de direitos. 
São co-responsáveis pela gestão integrada de serviços, benefícios e transferências de renda no 
âmbito do SUAS: 
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x A União; 
x os Estados; 
x o Distrito Federal; e 
x os Municípios 
A gestão integrada de serviços, benefícios e transferências de renda no âmbito do SUAS têm como 
objetivos: 
I - Gerais: 
a. Pactuar, entre os entes federados, os procedimentos que garantam a oferta prioritária de 
serviços socioassistenciais para os indivíduos e as famílias beneficiárias do PBF, do PETI e BPC; 
b. Construir possibilidades de atendimento intersetorial, qualificar o atendimento a indivíduos 
e famílias e potencializar estratégias para a inclusão social, o fortalecimento de vínculos 
familiares e comunitários, o acesso à renda e a garantia de direitos socioassistenciais; 
c. Favorecer a superação de situações de vulnerabilidade e risco vividas pelos indivíduos e pelas 
famílias beneficiárias do PBF e do BPC, bem como pelas famílias beneficiárias do PETI, por 
meio da oferta de serviços socioassistenciais e encaminhamentos para a rede 
socioassistencial e das demais políticas públicas e, quando necessário, para órgãos do Sistema 
de Garantia de Direitos (SGD). 
II - Específicos: 
a. Adotar o Cadastro Único para Programas Sociais e o Cadastro do BPC como base de dados para 
a realização de diagnóstico de vulnerabilidade e risco no território; 
b. Padronizar procedimentos de gestão para o atendimento das famílias mencionadas no Art. 
1º; 
c. Estabelecer fluxo de informações entre os entes federados no que diz respeito ao atendimento 
das famílias; 
d. Padronizar procedimentos de gestão, instrumentos para a coleta de dados e geração de 
informações, indicadores para o monitoramento e a avaliação do atendimento das famílias; 
e. Propor mecanismos que fortaleçam sistematicamente a articulação da rede socioassistencial, 
de educação e saúde para monitorar e avaliar o atendimento das famílias beneficiárias de 
programas de transferência de renda, bem como a inclusão, o acesso e a permanência na 
escola dos beneficiários do PBF, PETI e BPC. 
 
Dos Procedimentos Referentes ao Atendimento das Famílias do Programa Bolsa Família, do 
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e Famílias com beneficiários do Benefício de 
Prestação Continuada da Assistência Social - BPC e Benefícios Eventuais 
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O atendimento das famílias será realizado por meio dos serviços ofertados pelo CRAS e pelo CREAS 
(local ou regional), nos territórios que possuem estas unidades. 
O atendimento das famílias residentes em territórios sem cobertura de CRAS e CREAS, até sua 
implementação, será realizado por meio do estabelecimento de equipes técnicas da PSB e da PSE, 
respectivamente, que elaborarão estratégias condizentes com as previstas nesta Resolução para a 
implementação da Gestão Integrada, sob a coordenação do órgão gestor da política de assistência 
social. 
O atendimento das famílias com beneficiários que estão em serviços de acolhimento da rede 
socioassistencial terá como foco a reconstrução e o fortalecimento dos vínculos familiares e 
comunitários, a reintegração familiar e a garantia dos direitos socioassistenciais. 
Nos casos em que for identificada a necessidade de acompanhamento pelo PAIF no CRAS ou pela 
equipe técnica da PSB, o atendimento terá como objetivo enfrentar as situações de vulnerabilidade 
social, prevenir riscos e identificar e estimular as potencialidades das famílias e dos territórios, 
fortalecendo seus vínculos familiares e comunitários. 
Nos casos em que for identificada a necessidade de acompanhamento pelos serviços do CREAS ou 
equipe técnica da PSE, o atendimento terá como objetivo o fortalecimento de vínculos familiares e 
comunitários, a superação de padrões de relacionamento violadores de direitos, a potencialização 
da função protetiva da família e sua inserção em uma rede de proteção que favoreça a superação 
da situação vivenciada e a construção de novos projetos de vida. 
Ao longo do atendimento, o CREAS ou equipe técnica da PSE deverá manter articulação permanente 
com os demais serviços da rede socioassistencial, das demais políticas públicas e do Sistema de 
Garantia de Direitos (SGD). 
Sempre que a criança ou o adolescente estiver sob acompanhamento do Conselho Tutelar, da Justiça 
da Infância e da Juventude e do Ministério Público, o CREAS ou a equipe da PSE responsável deverá 
encaminhar relatórios periódicos, informando-lhes as intervenções realizadas para o 
acompanhamento da família. 
Nos territórios onde houve incidência de situações de negligência, violência e/ou violação de 
direitos, o CRAS ou equipe técnica da PSB deverá promover ações preventivas e de enfrentamento, 
com a participação ativa da comunidade, tais como: campanhas, palestras, oficinas, entre outras. 
 
 
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PAUSA PARA ANOTAÇÕES 
 
Vamos daruma parada. Você estudou diversas informações importantes. 
Anote tudo o que você acha que pode causar problemas para você. 
Certamente você fará bom uso de suas anotações. Pronto, agora é com 
você. Mãos à obra. 
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__________________________________________________________________________ 
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__________________________________________________________________________ 
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__________________________________________________________________________ 
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 さTodo esforço sempre é recompensado!ざ 
 
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3. QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES E INÉDITAS 
1. Ano: 2017 Banca: Alternative Concursos Órgão: Prefeitura de Sul Brasil - SC Prova: Alternative 
Concursos - 2017 - Prefeitura de Sul Brasil - SC - Educador Social 
De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS (Lei n.º 8.742/93), art. 6º -C, § 1º , o 
________ é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores índices 
de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no seu 
território de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de 
proteção social básica às famílias. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna acima: 
A) CREAS 
B) LOAS 
C) SUAS 
D) CRAS 
E) CNAS 
 
2. Ano: 2014 Banca: UFES Órgão: UFES Prova: UFES - 2014 - UFES - Assistente Social 
Sobre a definição da Assistência Social na LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social), é INCORRETO 
afirmar: 
A) É uma política social contributiva que provê os mínimos sociais. 
B) É política de Seguridade Social que provê os mínimos sociais. 
C) É realizada por meio de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade. 
D) É uma política pública que atende os que dela necessitarem. 
E) É direito do cidadão e dever do Estado. 
 
3. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de Rio Branco - AC Prova: FUNCAB - 2014 - 
Prefeitura de Rio Branco - AC - Agente administrativo 
A Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS regulamenta o aspecto de política pública dado pela 
Constituição de 1988 à assistência social e estabelece normas e critérios para a sua organização no 
âmbito do território brasileiro. Um dos princípios definido pela LOAS encontra-se na alternativa: 
A) proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice. 
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B) primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada 
esfera de governo. 
C) universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial 
alcançável pelas demais políticas públicas. 
D) participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das 
políticas e no controle das ações em todos os níveis. 
E) descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e 
comando único das ações em cada esfera de governo. 
 
4. Ano: 2018 Banca: FADESP Órgão: BANPARÁ Prova: FADESP - 2018 - BANPARÁ - Assistente Social 
A Lei Orgânica da Assistência Social ? LOAS ?, de 1993, define como exigência para o repasse dos 
recursos da assistência social para os municípios, estados e o distrito federal, a efetiva instalação e 
funcionamento dos seguintes elementos: 
A) do Conselho de Assistência Social de caráter consultivo e com composição paritária entre 
governo e sociedade civil, do Fundo de Assistência Social e do Plano de Assistência Social. 
B) do Conselho de Assistência Social com composição paritária entre governo e sociedade civil, 
do Fundo de Assistência Social gerido contabilmente pelo Conselho de Assistência Social e do 
Plano de Assistência Social. 
C) do Conselho de Assistência Social comcomposição paritária entre governo e sociedade civil, 
do Fundo de Assistência Social e do Plano de Assistência Social. 
D) do Conselho de Assistência Social com composição tripartite entre governo, sociedade civil e 
trabalhadores da área, do Fundo de Assistência Social e do Comando Único da Assistência 
Social. 
E) do Conselho de Assistência Social de caráter consultivo e composição paritária entre governo 
e sociedade civil, do Comando Único da Assistência Social e do Plano de Assistência Social. 
 
5. Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 - EBSERH - Assistente Social 
De acordo com a Política Nacional de Assistência Social (PNAS), a Lei Orgânica de Assistência Social 
(LOAS) e suas respectivas alterações e a Constituição Federal de 1988, julgue o item subsequente. 
A PNAS e a LOAS possuem princípios democráticos distintos, mas complementares. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
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6. Ano: 2018 Banca: CONSULPLAN Órgão: Câmara de Belo Horizonte - MG Prova: CONSULPLAN - 
2018 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Consultor Legislativo - Ciências Sociais e Políticas 
Couto, Yazbek e Raichelis (2010) afirmam que a literatura especializada sobre políticas sociais no 
�ƌĂƐŝů� “ĞǀŝĚĞŶĐŝĂ�ƋƵĞ�ŚŝƐƚŽƌŝĐĂŵĞŶƚĞ ?�ĞƐƚĂƐ�ƉŽůşƚŝĐĂƐ�ƐĞ�ĐĂƌĂĐƚĞƌŝnjĂŵ�ƉŽƌ�ƐƵĂ�ƉŽƵĐĂ�ĞĨĞƚŝǀŝĚĂĚĞ�ƐŽĐŝĂů�
e por sua subordinação a interesses econômicos dominantes, revelando incapacidade de interferir 
no perfil de desigualdade e pobreza que caracteriza a sociedade brasileira. No quadro da Assistência 
^ŽĐŝĂů�Ġ�ĂŝŶĚĂ�ŵĂŝƐ�ŐƌĂǀĞ ? ?�WƌŽƐƐĞŐƵĞŵ�ĂƐƐĞŐƵƌĂŶĚŽ�ƋƵĞ ?�ĐŽŵ�Ă�>Ğŝ�KƌŐąŶŝĐĂ�ĚĂ��ƐƐŝƐƚġŶĐŝĂ�^ŽĐŝĂů�
(LOAS ? 1993), têm-ƐĞ� Ƶŵ� ŶŽǀŽ� “ĚĞƐĞŶŚŽ� ŝŶƐƚŝƚƵĐŝŽŶĂů ?� ƉĂƌĂ� Ă� ĂƐƐŝƐƚġŶĐŝĂ�ƐŽĐŝĂů ?� ĂĨŝƌŵĂŶĚŽ� ƐĞƵ�
caráter de direito não contributivo, apontando a necessária integração entre o econômico e o social, 
colocando a centralidade do Estado na universalização e garantia de direitos e de acessos a serviços, 
com a participação da população. Na perspectiva da materialização das diretrizes da LOAS e dos 
princípios da Constituição de 1988, a Política Nacional de Assistência Social ? PNAS ? 2004 insere a 
Assistência Social no Sistema de Proteção Social Brasileiro no campo da: 
A) Política Social. 
B) Seguridade Social. 
C) Previdência Social. 
D) Saúde do Trabalhador. 
 
7. A Lei Orgânica da Assistência Social ʹ LOAS ʹ regulamentou o desenho político e institucional 
que deve ordenar e organizar o sistema da assistência social enquanto parte integrante do sistema 
de proteção social definido pela Constituição Federal de 1988. Esse desenho criou uma nova 
relação entre Estado e sociedade, uma vez que a organização da assistência social passou a se 
basear pelas seguintes diretrizes: 
I. descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e 
comando único das ações em cada esfera de governo; II. desconcentração político-administrativa 
para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando compartilhado das ações em cada 
esfera de governo; III. participação da população, por meio de organizações representativas, na 
formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis; IV. adesão espontânea da 
população, individual ou representativa, na formulação das políticas e no controle das ações em 
todos os níveis; V. primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência 
social em cada esfera de governo; VI. primazia da responsabilidade da sociedade civil na condução 
da política de assistência social em cada esfera de governo. 
Estão corretos os itens 
A) I; III; V. 
B) I; IV; V. 
C) II; IV; VI. 
D) II; III; VI. 
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E) II; IV; VI 
 
8. Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal Prova: FCC - 2018 - Câmara 
Legislativa do Distrito Federal - Consultor Técnico-Legislativo - Assistente Social 
A atualização da Lei Orgânica de Assistência Social, por meio da Lei n° 12.435/2011, considera como 
entidade e organização de assistência social sem fins lucrativos, aquelas que prestam atendimento 
e assessoramento aos beneficiários, e também aquelas que atuam para defesa e garantia de direitos. 
Sendo assim, uma organização sem fins lucrativos de assessoramento é aquela que atua para 
A) a gestão da política de assistência social. 
B) a execução de projeto social. 
C) a articulação junto à outros órgãos públicos. 
D) a promoção da cidadania dos usuários da política. 
E) o fortalecimento dos movimentos sociais. 
 
9. (Prefeitura de Natal RN ʹ Educador Social - IDECAN/2016) Segundo a Resolução MDS nº 07, de 
10 de setembro de 2009, Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de 
ZĞŶĚĂ� ŶŽ� ąŵďŝƚŽ� ĚŽ� ^ŝƐƚĞŵĂ� jŶŝĐŽ� ĚĞ� �ƐƐŝƐƚġŶĐŝĂ� ^ŽĐŝĂů� ?^h�^ ? ?� “ĐŽŵƉĞƚĞ� ĂŽƐ� DƵŶŝĐşƉŝŽƐ� Ğ� ĂŽ�
Distrito Federal no que diz respeito à Implementação da Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e 
Transferências de Renda nŽ�ąŵďŝƚŽ�ĚŽ�^h�^ ? ?��y��dK P 
a) Manter, para os CRAS e CREAS, sigilo sobre o mapeamento atualizado da rede 
socioassistencial e das demais políticas setoriais. 
b) Garantir a articulação da Proteção Social Básica e da Proteção Social Especial com a 
Coordenação Municipal e do Distrito Federal do Programa Bolsa Família para a 
implementação e o monitoramento da Gestão Integrada. 
c) Mapear a ocorrência de situações de vulnerabilidade e riscos, bem como as potencialidades 
sociais presentes nos territórios, definindo estratégias proativas para o desenvolvimento das 
potencialidades e para a prevenção e o enfrentamento das contingências sociais. 
d) Fortalecer o papel de gestão territorial da PSB do CRAS, bem como de oferta, articulação e de 
referência dos serviços socioassistenciais nos territórios e para tanto: instituir, nos termos 
dos convênios firmados, que as entidades prestadoras de serviços socioassistenciais do 
território destinem ao menos 60% de sua capacidade de atendimento aos usuários 
encaminhados pelo CRAS; estabelecer espaços de regulação e aperfeiçoamento dos fluxos de 
articulação da rede socioassistencial local; e, estabelecer fluxos de articulação do CRAS, no 
seu território de abrangência, com os serviços das demais políticas públicas. 
 
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10. (BAHIAGÁS ʹ Analista de Processos Organizacionais - Serviço Social - IESES/2016) A expansão 
da oferta de serviços sócio assistenciais é uma diretriz do Plano Decenal da Assistência Social. É 
somente por meio da oferta simultânea de serviços que a Assistência Social pode assegurar de forma 
integral a promoção e proteção dos direitos e seguranças que lhe cabem afiançar. É no âmbito dos 
serviços que se pode trabalhar efetivamente os aspectos objetivos e subjetivos relacionados aos 
direitos de convivência familiar e comunitária e à segurança de acolhida, conforme determina a 
Política Nacional de Assistência Social (PNAS 2004). Considerando, por um lado, os resultados 
positivos advindos da oferta integrada de renda e de serviços sócio assistenciais e, por outro, a atual 
capacidade instalada para provisão de serviços no âmbito do SUAS, a Comissão Intergestores 
Tripartite (CIT), após um intenso e profundoprocesso de discussão, concebeu e pactuou a Resolução 
CIT n° 7, de 10 de setembro de 2009, pela implantação nacional do Protocolo de Gestão Integrada 
de Serviços, Benefícios e Transferência de Renda no âmbito do SUAS. Nesse sentido: 
 
I. O Protocolo estabelece procedimentos necessários para garantir a oferta prioritária de serviços 
sócio assistenciais para as famílias do Programa Bolsa Família, do Programa de Erradicação do 
Trabalho Infantil e do Benefício de Prestação Continuada, especialmente das que apresentam sinais 
de maior vulnerabilidade. 
II. O Protocolo assume que o descumprimento de condicionalidades no PBF ou no PETI, assim como 
a não presença na escola para as crianças do BPC, constituem situações reveladoras do alto grau de 
vulnerabilidades das famílias e, portanto, orienta que especialmente estas sejam priorizadas no que 
se refere ao atendimento e acompanhamento pelos serviços. 
III. O Protocolo norteia o planejamento e a execução de ações orientadas pela perspectiva da 
Vigilância Social, uma vez que é a partir do processamento e análise das informações que será feita 
a identificação destas famílias, assim como sua localização no território, viabilizando a busca ativa e 
a inserção das mesmas nos serviços sócio assistenciais do SUAS. 
IV. O Protocolo garante que a ação de acompanhamento das famílias pela Assistência Social seja 
respaldada pela manutenção da transferência de renda, de forma a não agravar a situação de 
vulnerabilidade da família, sendo a estratégia mais adequada para se trabalhar a superação das 
vulnerabilidades sociais que impedem ou dificultam que a família cumpra as condicionalidades 
previstas nos Programas. 
 
A sequência correta é: 
a) Apenas as assertivas II e III estão corretas. 
b) Apenas as assertivas I e II estão corretas. 
c) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas. 
d) Apenas as assertivas II e IV estão corretas. 
e) Apenas as assertivas III e IV estão corretas. 
 
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11. (Prefeitura de Fortaleza - Educador Social - Prefeitura de Fortaleza - CE - 2018) De acordo com 
a Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS nº 109, de 11 de novembro de 2009, 
que aprova a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, assinale a alternativa correta 
quanto ao Serviço da Proteção Social Especial de Alta Complexidade. 
a) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua. 
b) Serviço Especializado em Abordagem Social. 
c) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. 
d) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora. 
 
12. (Prefeitura de Fortaleza - Educador Social - Prefeitura de Fortaleza - CE - 2018) De acordo com 
a Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS nº 109, de 11 de novembro de 2009, 
que aprova a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, assinale a alternativa correta 
quanto ao serviço cujos usuários a que se destinam as atenções são: crianças, adolescentes, jovens, 
adultos, idosos e famílias que utilizam espaços públicos como forma de moradia e/ou sobrevivência. 
a) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua. 
b) Serviço de Acolhimento Institucional. 
c) Serviço Especializado em Abordagem Social. 
d) Serviço de Acolhimento em Repúblicas. 
 
13. (IBADE - Assistente Social - IPERON - RO - Analista em Previdência ʹ 2017) De acordo com a 
Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, Resolução CNAS 109/2009, a Proteção Social 
Especial de Alta Complexidade inclui além do Serviço de Acolhimento Institucional; o Serviço de 
Acolhimento em República; o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora e o Serviço (de): 
 
a) Especializado para Pessoas em Situação de rua. 
b) Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências. 
c) Proteção Especial para Pessoas com Deficiências. 
d) Proteção e Atendimento Especializado a Famílias/indivíduos. 
e) Especializado de Abordagem Social. 
 
14. (Prefeitura de Fortaleza - Psicologia - Prefeitura de Fortaleza - CE ʹ 2016) De acordo com a 
Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, assinale a alternativa correta quanto aos Serviços 
de Proteção Social Especial de Média Complexidade. 
a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF). 
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b) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua. 
c) Serviço de Acolhimento Institucional, na modalidade Casa de Passagem. 
d) Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas. 
 
15. (FCC - Técnico de Nível Superior - Assistente Social - Prefeitura de Teresina - PI - 2016) O 
documento que normatiza e padroniza os serviços socioassistenciais em todo território nacional é 
denominado 
a) Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo. 
b) Sistema Único de Assistência Social. 
c) Norma Operacional Básica. 
d) Política Nacional de Assistência Social. 
e) Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais. 
 
16. (INÉDITA). Em relação ao Benefício de Prestação Continuada ? BPC da LOAS, julgue os itens 
abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta: 
I - O Benefício de Prestação Continuada ? BPC da LOAS é a garantia de um salário mínimo mensal à 
pessoa com deficiência e ao idoso, com idade de sessenta anos ou mais, que comprovem não possuir 
meios para prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família. 
II - O Instituto Nacional do Seguro Social - INSS é o responsável pela operacionalização do Benefício 
de Prestação Continuada. 
III - Para os fins do reconhecimento do direito ao benefício de prestação continuada, considera-se 
pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos, ainda que de curto prazo, de natureza física, 
mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua 
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. 
IV - Para os fins do reconhecimento do direito ao benefício de prestação continuada, considera-se 
família incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou do idoso: aquela cuja renda 
mensal bruta familiar dividida pelo número de seus integrantes seja inferior a um salário mínimo. 
a) Todos os itens estão corretos. 
b) Somente os itens I e II estão incorretos. 
c) Somente os itens II e IV estão incorretos. 
d) Somente o item II está correto. 
e) Todos os itens estão incorretos. 
 
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17. (INÉDITA). Em relação ao Benefício de Prestação Continuada ? BPC da LOAS, julgue os itens 
abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta: 
I - Para os fins do reconhecimento do direito ao benefício de prestação continuada, considera-se 
família, para cálculo da renda per capita, o conjunto de pessoas composto pelo requerente, o 
cônjuge, o companheiro, a companheira, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o 
padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, ainda que não 
vivam sob o mesmo teto. 
II - Para os fins do reconhecimento do direito ao benefício de prestação continuada, não serão 
computados como renda mensal bruta familiaro benefícios e auxílios assistenciais de natureza 
eventual e temporária; 
III - Para os fins do reconhecimento do direito ao benefício de prestação continuada, serão 
computados como renda mensal bruta familiar bolsas de estágio curricular. 
IV - Para os fins do reconhecimento do direito ao benefício de prestação continuada, serão 
computados como renda mensal a remuneração da pessoa com deficiência na condição de aprendiz, 
nos primeiros dois anos de trabalho nesta condição. 
a) Todos os itens estão corretos. 
b) Somente os itens I e II estão incorretos. 
c) Somente os itens II e IV estão incorretos. 
d) Somente o item II está correto. 
e) Todos os itens estão incorretos. 
 
18. (INÉDITA). Em relação ao Benefício de Prestação Continuada ? BPC da LOAS, julgue os itens 
abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta: 
I - O beneficiário não pode acumular o Benefício de Prestação Continuada com qualquer outro 
benefício no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, ressalvados o seguro-desemprego, o 
assistência médica e a pensão especial de natureza indenizatória, bem como a remuneração advinda 
de contrato de aprendizagem no caso da pessoa com deficiência. 
II - A acumulação do benefício de prestação continuada ? BPC da LOAS com a remuneração advinda 
do contrato de aprendizagem pela pessoa com deficiência está limitada ao prazo máximo de dois 
anos. 
III - A condição de acolhimento em instituições de longa permanência, como abrigo, hospital ou 
instituição congênere suspende o direito do idoso ou da pessoa com deficiência ao Benefício de 
Prestação Continuada. 
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IV - O Benefício de Prestação Continuada deverá ser requerido exclusivamente junto às agências da 
Previdência Social. 
a) Todos os itens estão corretos. 
b) Somente os itens I e II estão incorretos. 
c) Somente os itens II e IV estão incorretos. 
d) Somente o item II está correto. 
e) Todos os itens estão incorretos. 
 
19. (INÉDITA). Em relação ao Benefício de Prestação Continuada ? BPC da LOAS, julgue os itens 
abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta: 
I - O Benefício de Prestação Continuada não poderá ser pago a mais de um membro da mesma 
família. 
II - O valor do Benefício de Prestação Continuada concedido a idoso será computado no cálculo da 
renda mensal bruta familiar, para fins de concessão do Benefício de Prestação Continuada a outro 
idoso da mesma família. 
III - O Benefício de Prestação Continuada será suspenso se identificada qualquer irregularidade na 
sua concessão ou manutenção, ou se verificada a não continuidade das condições que deram origem 
ao benefício. 
a) Todos os itens estão corretos. 
b) Somente os itens I e II estão incorretos. 
c) Somente os itens II e III estão incorretos. 
d) Somente o item II está correto. 
e) Todos os itens estão incorretos. 
 
20. (INÉDITA). Segundo a Lei nº 8.742/1993, conhecida como Lei Orgânica da Assistência Social ? 
LOAS, que dispõe sobre a organização da Assistência Social, julgue os itens abaixo e, em seguida, 
assinale a alternativa correta: 
I - A assistência social tem por objetivos, dentre outros: a proteção à família, à maternidade, à 
infância, à adolescência e à velhice, bem como o amparo às crianças e aos adolescentes carentes. 
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II - A assistência social tem por objetivos, dentre outros: a promoção da integração ao mercado de 
trabalho, bem como a habilitação e reabilitação profissional das pessoas carentes e desempregadas, 
além da promoção de sua integração à vida comunitária 
III - Consideram-se entidades e organizações de assistência social aquelas com ou sem fins lucrativos 
que, isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários 
abrangidos pela LOAS, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos. 
IV - A assistência social rege-se pelos seguintes princípios, dentre outros: universalização dos direitos 
sociais, respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de 
qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, igualdade de direitos no acesso ao 
atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações 
urbanas e rurais. 
a) Todos os itens estão corretos. 
b) Somente os itens I e II estão incorretos. 
c) Somente os itens II e III estão incorretos. 
d) Somente o item III está correto. 
e) Todos os itens estão incorretos. 
 
21. (INÉDITA). Segundo a Lei nº 8.742/1993, conhecida como Lei Orgânica da Assistência Social ? 
LOAS, que dispõe sobre a organização da Assistência Social, julgue os itens abaixo e, em seguida, 
assinale a alternativa correta: 
I - A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes, dentre outras: 
centralização político-administrativa na União, e comando único das ações nesta esfera de governo. 
II - A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes, dentre outras: a 
participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e 
no controle das ações em todos os níveis. 
III - A gestão das ações na área de assistência social fica organizada sob a forma de sistema 
centralizado, denominado Sistema Único de Assistência Social (Suas). 
IV - O Suas é integrado pelos entes federativos, pelos respectivos conselhos de assistência social e 
pelas entidades e organizações de assistência social. 
a) Todos os itens estão corretos. 
b) Somente os itens I e III estão incorretos. 
c) Somente os itens II e IV estão incorretos. 
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d) Somente o item III está correto. 
e) Todos os itens estão incorretos. 
 
22. (INÉDITA). Segundo a Lei nº 8.742/1993, conhecida como Lei Orgânica da Assistência Social ? 
LOAS, que dispõe sobre a organização da Assistência Social, julgue os itens abaixo e, em seguida, 
assinale a alternativa correta: 
I - A assistência social organiza-se pelos seguintes tipos de proteção: proteção social básica, proteção 
social especial, proteção social participativa e proteção social comunitária. 
II - Considera-se proteção social especial o conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios 
da assistência social que visa a prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por meio do 
desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e 
comunitários; 
III - As proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas precipuamente no Centro de Referência 
de Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), 
respectivamente, e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social. 
IV - O Creas é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores 
índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no 
seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de 
proteção social básica às famílias. 
a) Todos os itens estão corretos. 
b) Somente os itens I e II estão incorretos. 
c)

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