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CRVG COM RELAÇÃO AO PLANO DE CONTAS UTILIZADO NAS SEGURADORAS, SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO E ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR, ASSINALE A ALTERNATIVA INCORRETA: As receitas e as despesas devem ser apropriadas e registradas contabilmente no período em que ocorrem, independente do pagamento da despesa ou recebimento da receita, respeitando o princípio da prudência. O plano de contas das sociedades seguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar, além de outras funções, deve possibilitar a análise, avaliação do desempenho e o controle, de modo que as demonstrações elaboradas expressem, com fidedignidade e transparência, a situação econômico-financeira das sociedades seguradoras. O atual Plano de contas das Sociedades Seguradoras tem por finalidade, dentre outras: uniformizar os registros contábeis, racionalizar a utilização de contas e estabelecer regras, critérios e procedimentos O plano de contas das sociedades seguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar, devem possibilitar o acompanhamento da Comissão de Valores Mobiliários - CVM. A Comissão Contábil, constituída por representantes da SUSEP, da FENASEG, da ANAPP, do CFC e do IBRACON, possui a atribuição de acompanhar o Plano de Contas, assim como propor eventuais alterações que venham a ser consideradas necessárias. 2. O CPC 11 especifica o reconhecimento contábil para contratos de seguro por parte de qualquer entidade que emite tais contratos (denominada neste Pronunciamento como seguradora) até que este Comitê de Pronunciamentos Contábeis complete a segunda fase do projeto sobre contratos de seguro, em consonância com as normas internacionais de contabilidade as quais prevêem, para essa segunda fase, o aprofundamento das questões conceituais e práticas relevantes. Desta feita, pode-se afirmar: O pronunciamento determina ilimitadas melhorias na contabilização de contratos de seguro pelas seguradoras. A divulgação dos valores resultantes de contratos de seguro nas demonstrações contábeis da seguradora deve ajudar os usuários dessas demonstrações a compreender o valor, a tempestividade e a incerteza de fluxos de caixa futuros originados de contratos de seguro. O CPC 11 trata de diversos aspectos da contabilidade de seguradoras, como a contabilização de ativos financeiros mantidos pelas seguradoras e de passivos financeiros emitidos pelas seguradoras. As Seguradoras devem aplicar o CPC 11 para contratos de seguro emitidos, restando ao CPC14 o pronunciamento acerca da aplicabilidade das Normas Internacionais de Contabilidade às operações de resseguros. O CPC 11 resulta da necessidade de adequação das Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pelos IASB que, sobre forte influência da Contabilidade Germânica, conduz a contabilidade contemporânea com a primazia econômica em detrimento dos aspectos fiscais. 3. Operação utilizada pelas companhias resseguradoras para distribuir pelo mercado segurador interno a responsabilidade que ultrapassar os limites de sua capacidade de indenizar as seguradoras. Cosseguro; Prêmio; Resseguro; Retrocessão Risco Financeiro; 4. A margem de solvência é um índice importante na análise e conjuntura operacional das companhias seguradoras, preparado mensalmente e enviado à aprovação da SUSEP através do Formulário de Informações Periódicas - FIP e, poderia ser definida como as garantias oferecidas em coberturas de riscos decorridos. a capacidade da seguradora em honrar seus compromissos futuros. o lucro que as operações de retrocessões do IRB proporcionam à seguradora. 60% do montante correspondente à margem de solvência. as garantias oferecidas em coberturas de riscos a decorrer. 5. As provisões técnicas são passivos constituídos pelas seguradoras para garantir ao segurado os pagamentos de sinistros ocorridos ou a ocorrer em função dos riscos assumidos. Conforme a SUSEP uma dessas provisões é a "PROVISÃO DE PRÊMIOS NÃO GANHOS". Essa conta recebe os lançamentos referentes a: Representa a parcela dos sinistros que aconteceram mas ainda não foram avisados à seguradora. Também é conhecida como "Provisão de Sinistros ocorridos e não avisados" São provisões constituídas quando há insuficiência de reserva. Devem ser contabilizadas nessa conta o valor dos prêmios que os segurados não pagaram no vencimento, inclusive dos seguros que foram cancelados por falta de pagamento. Refere-se a sinistros avisados à seguradora e ainda não pagos relativos a segurados e cosseguros aceitos, líquidos das recuperações de cosseguros e resseguros cedidos. Representa a parcela correspondente ao período de risco não ainda decorrido. A constituição das provisões é realizada pela competência, com base nos prêmios retidos, reconhecendo, em resultado, os prêmios de pró-rata temporis, diariamente, conforme a vigência do seguro. 6. Por efeito da Circular 517/2015/SUSEP, as seguradoras, EAPC e resseguradores locais deverão elaborar estudo atuarial que contemple diversos elementos que fundamentem o resultado do TAP, dentre as características do estudo, podemos destacar: A Susep, caso verifique inadequação na TAP, determinará que sejam procedidos ajustes nos métodos, critérios, parâmetros e premissas utilizados pelas seguradoras, EAPC e resseguradores locais, mediante ação judicial. As supervisionadas deverão elaborar estudo atuarial que inclua, dentre outros aspectos mínimos, os métodos atuariais, estatísticos e financeiros que não se aplicaram na metodologia. O estudo referente à data-base 31 de dezembro deverá ser encaminhado à Susep em conjunto com as demonstrações financeiras. As Supervisionadas poderão autorizar a utilização de métodos, critérios, tábuas biométricas, ETTJ, parâmetros e premissas diferentes das estabelecidas na Circular 517/2015. O estudo atuarial contendo o TAP deverá ficar à disposição da Susep, na sede da seguradora, EAPC ou ressegurador local. 7. Acerca das provisões técnicas nos termos do Art. 6º da Circular 517/Susep, pode-se considerar a assertiva ERRADA como sendo: A PEF deverá ser constituída para garantir os valores destinados à distribuição de excedentes financeiros, conforme regulamentação em vigor, caso haja sua previsão contratual. A PET deverá ser constituída para garantir os valores destinados à distribuição de excedentes decorrentes de superávit técnicos na operacionalização de seus contratos, caso haja sua previsão contratual. A PDR deverá ser constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros. A PVR abrange os valores de resgates a regularizar, das devoluções de prêmios ou fundos, das portabilidades solicitadas e, por qualquer motivo, transferidas para a seguradora ou EAPC receptora e aos prêmios recebidos e não cotizados. A PCC deverá ser constituída, quando for constatada insuficiência nas provisões técnicas. 8. O resultado _____________________________________, se positivo, deverá ser reconhecido na PCC- Provisão Complementar de Cobertura. do teste de adequação do passivo
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