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AULA 5 – 05/03/2015 �ENGELS, Friedrich. A Origem da família, da propriedade Privada e do Estado: trabalho relacionado com as investigaçõesrelacionado com as investigações de L. H. Morgan. 16. ed. Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 2002. RESUMO DIDÁTICO �Obra de influência marxista (conjunto de ideias filosóficas, econômicas, políticas e sociais elaboradas primariamente por Karlelaboradas primariamente por Karl Marx e Friedrich Engels); �Resgata desde o início dos tempos a análise materialista do desenvolvimento da civilização; �Classificação dos tipos de família; RESUMO DIDÁTICO �Estudo aprofundado baseado nas descobertas de campo do antropólogo norte- americano Lewis Henry Morgan (século XIX) e em seu livro A sociedade Antiga (Ancient Society) sobre a gens (na Roma(Ancient Society) sobre a gens (na Roma Antiga, gens ou genos era um grupo de pessoas ou clã que compartilhavam o mesmo nome de família) dos indígenas norte-americanos da nação iroquesa (grupo nativo norte-americano) que foi adotado pelos senecas (outro grupo); RESUMO DIDÁTICO �Passagem do matriarcalismo ou comunismo primitivo ao patriarcalismo, correlacionado ao início da propriedade privada, queinício da propriedade privada, que se relaciona com o início do Estado; �Matriarcalismo (forma de organização social em que a mulher- mãe tem uma posição dominante na família e na comunidade); RESUMO DIDÁTICO �Comunismo primitivo (segundo Marx, de acordo com o livro Manifesto do Partido Comunista de 1848, teria surgido nas sociedades1848, teria surgido nas sociedades pré-históricas, antes da formação do Estado e das classes sociais. Engels retoma o assunto utilizando a metodologia materialista desde o início da civilização); RESUMO DIDÁTICO �Patriarcalismo (Patriarcado é uma palavra derivada do grego árjo, que significa “mandar”, e patér, que significa “pai”, e se refere a um território ou jurisdição governado por um patriarca. Ojurisdição governado por um patriarca. O uso do termo no sentido de orientação masculina da organização social aparece pela primeira vez entre os hebreus no século IV a. C. para qualificar o líder de uma sociedade judaica). CONSIDERAÇÕES �Nos primórdios da família havia uma grande indefinição dos laços de ascendência; �Os grupos familiares viviam em tribos junto com todos os seus correlatos, e asjunto com todos os seus correlatos, e as relações se davam de maneira generalizada: filhos e filhas de irmãs eram considerados filhos pelo pai, filhos e filhas de seu irmão eram considerados sobrinhos; �Em uma tribo era possível ter vários pais e mães; CONSIDERAÇÕES �Dentro dessas concepções de família existia apenas um empecilho, o ciúme do macho; �Necessidade de se estabelecer como o macho, o marido, o pai. Esta situação é superada com os casamentos em grupo, para tornar assim o homem menos animalizado e fazê-lo perceber as vantagens do grupo, isso encerra o ciúme, pois no grupo todos se pertencem mutuamente; CONSIDERAÇÕES �A constituição de famílias ainda estava atrelada a promiscuidade, pois não havia a definição de costumes; �Por exemplo, Engels mostra que dentro das famílias cosanguíneas o incesto era aceito; �Pais e filhos não podem se relacionar, mas irmãos e irmãs, primos e primas, podem; �Engels segue demonstrando a evolução da família por partes. FAMÍLIA PUNALUANA �Significa associação, casamento em grupos; �O incesto gradativamente passou a ser proibido, fazendopassou a ser proibido, fazendo com que aquelas sociedades se desenvolvessem mais rápido; �O matrimônio está ainda em seu início. FAMÍLIA SINDIÁSMICA �Surge após a proibição do incesto, pois esse critério dificultava os casamentos em grupos; �O homem é casado com uma mulher, mas, a infidelidade e a poligamia ainda são direitos seus, e estes eram espoliados das mulheres, estas deviam ser fieis a seus maridos oficiais e esta concepção monogâmica deve-se as mulheres, que procuraram ter esse direito a castidade e ao casamento com apenas um homem; FAMÍLIA SINDIÁSMICA � Esta formação de família reduzia o número de mulheres com as quais um homem podia se relacionar, é nesse período que se inicia o rapto de mulheres e os casamentos arranjados; � Dentro da família, agora constituída por dois seres que se desconhecem, o poder era em maiorseres que se desconhecem, o poder era em maior parte feminino, pois, ela era quem definia as relações sanguíneas, definia quem seria o pai, eram as verdadeiras senhoras do lar; � Engels mostra que as mulheres nem sempre foram submissas aos homens. Sua sexualidade era mais respeitada, em eventos ou cerimônias em templos, a mulher poderia escolher seu parceiro sexual; FAMÍLIA SINDIÁSMICA �A família Sindiásmica é o limite entre a barbárie e o Estado; �Altera toda a concepção de família e poder feminino; �As riquezas produzidas durante a vida do homem haviam crescido bastante, porém, esta riqueza era repassada para os descendentes genéticos da mulher, fazendo com que os filhos dos homens fossem deixados de lado; FAMÍLIA SINDIÁSMICA �O homem estava ganhando mais poder e usou esse poder em seu favor para suprimir a mulher, retirando o direito materno e todas as regalias da filiação feminina; �Heterismo (prevalência do homem sobre a�Heterismo (prevalência do homem sobre a mulher). Engels considera esta a maior derrota da mulher, logo elas foram reduzidas a objetos do prazer masculino sem direitos; �Essa mudança é o ponto principal da evolução da família Sindiásmica para a Monogâmica. FAMÍLIA MONOGÂMICA �O homem é o centro do poder; a família é mais sólida, pois, somente o homem pode encerrar o casamento; �O homem tem o direito irrestrito de ser infiel e satisfazer sua libido. A mulher éinfiel e satisfazer sua libido. A mulher é totalmente expropriada desse direito, pois, por razões econômicas, o homem precisa ter seus filhos legítimos, filhos da sua mulher oficial. Para garantir que estes filhos sempre fossem seus, a mulher jamais poderia se relacionar com outro; FAMÍLIA MONOGÂMICA �A mulher deve ser tolerante, sua função era conceber herdeiros, governar a casa e vigiar as escravas, que mais tarde tornavam-se amantes de seu marido; �Com essa nova conjuntura surgem duas figuras sociais frequentes: amante da mulher casada e o marido corneado; �Nessa circunstância, o homem devia aceitar que os filhos de sua mulher sempre seriam seus filhos, mesmo que fosse traído; FAMÍLIA MONOGÂMICA �Nessa versão atualizada da monogamia, a mulher tinha um pouco mais de liberdade, pelo menos na teoria; Esse novo tipo de monogamia pode ter�Esse novo tipo de monogamia pode ter sido a primeira formação que permitia união por amor sexual moderno ou até amor conjugal, já que todas as outras relações desde a família Sindiásmica tinham sido arranjadas.
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