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OCUPAÇÃO E TRABALHO O QUE NOS FAZ BEM EM NOSSO TRABALHO?

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CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO - EAD
GESTÃO PÚBLICA - CURSO TECNOLÓGICO
OCUPAÇÃO E TRABALHO
O QUE NOS FAZ BEM EM NOSSO TRABALHO?
Elizeu Afonso dos Santos
RA 8058156
Belo Horizonte / Minas Gerais
Abril de 2018
CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO - EAD
GESTÃO PÚBLICA - CURSO TECNOLÓGICO
OCUPAÇÃO E TRABALHO
O QUE NOS FAZ BEM EM NOSSO TRABALHO?
Elizeu Afonso dos Santos
RA 8058156
Portfólio Acadêmico baseado em uma palestra em
vídeo do economista comportamental Dan Ariely,
solicitado pelo professor Marcos José Garcia,
disciplina Comportamento Organizacional.
Belo Horizonte / Minas Gerais
Abril de 2018
SUMÁRIO
 Página
INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
1ª EXPERIÊNCIA ........................................................................................ 3
2ª EXPERIÊNCIA ........................................................................................ 3
3ª EXPERIÊNCIA ........................................................................................ 4
4ª EXPERIÊNCIA ........................................................................................ 4
CONCLUSÃO .............................................................................................. 5
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ................................................................ 6
1 INTRODUÇÃO
Afim de compreender as várias experiências sobre motivação apresentadas pelo economista comportamental Dan Ariely em palestra em vídeo, apresento um relatório explicando, com minhas palavras, quatro, de várias experiências apresentadas que mais gostei. Concluo o portfólio citando como os empresários e colaboradores poderiam utilizar esses conhecimentos para maior desempenho de suas funções.
2 1ª EXPERIÊNCIA
As pessoas são como ratos em um labirinto e tudo que elas preocupam é com o dinheiro. Quando recebem dinheiro podemos direcioná-las para onde queremos. Elas trabalham e se parecem com o mercado de trabalho.
Esta é uma ideia inicialmente catastrófica a respeito do que motivam as pessoas a produzir. Na verdade, muitas pessoas agem desta forma e só funcionam, somente produzem quando o que lhes alimentam é o pagamento. Isto as tornam exatamente como o mercado de trabalho que visa apenas o lucro.
3 2ª EXPERIÊNCIA
Escalar montanhas. A impressão que se tem é que as pessoas que fazem isto estão felizes quando as fazem. Mas isto não é verdade. Pois naquele momento é um tormento, um pavor, um momento difícil. Escalar montanhas exige muito esforço físico, enfrentar baixas temperaturas, isto é um grande desafio. Parece perigoso, mas as pessoas voltam novamente para experimentar. Isto indica que querem atingir um ápice, um pico, há um prazer nos desafios. Isto Indica que existem muitas outras coisas que motivam a um comportamento aventureiro.
Existem atividades, funções no trabalho, que no dia a dia levam seus executores a passarem por emoções fortes, decisões importantíssimas, arriscadas, de alta relevância em grande escala. O que traz uma ideia errônea, para quem está do lado de fora, que pensa ser tudo muito bonito, que são fatos apenas agradáveis e interessantes. Traz uma ideia de felicidade no que se faz. Mas, na verdade são momentos de tensão, às vezes, insegurança, pavor. Mas isto não é suficiente para que elas parem. Assim que terminam, que solucionam tais problemas já estão prontas novamente para novas experiências e decisões importantes. Mesmo debaixo de muita pressão ainda encontram prazer no que fazem.
4 3ª EXPERIÊNCIA
Um aluno trabalhava em um grande banco e preparou um trabalho em Power point que exigiu montagem de gráficos, planilhas, tabelas, por mais de 2 semanas em função de uma importante ação naquele banco. Foram muitas horas, noites de trabalho duro investidas neste projeto. Findo o prazo, ao enviar toda aquela apresentação para seu chefe, este lhe noticia que a ação estava cancelada. Esta notícia deixou-lhe perplexo, pois seu trabalho não seria utilizado pela empresa, trabalho que investira horas e horas de grande investimento. Isto o levou a refletir sobre o fruto do seu trabalho.
Muitas pessoas não percebem que seu investimento em produzir determinado trabalho, mesmo que, por algum motivo, não seja utilizado no momento ou posteriormente, isso lhe trouxe aprendizado e crescimento. Fora uma chance de desenvolver ideias e planejamentos interessantes. A decepção gerada pelo cancelamento da utilização de seu árduo investimento não deveria anular totalmente a satisfação da realização adquirida pelo desenrolar da ideia desenvolvida naquele projeto. Parte do benefício ele já obtivera.
5 4ª EXPERIÊNCIA
Dar um lego para as pessoas montarem alguma peça e oferecer 3 dólares por esta montagem. Após montarem a peça, receberam os 3 dólares. Em seguida, este boneco montado é retirado e colocado debaixo da mesa, sendo oferecido 2,70 dólares para fazer uma nova peça montada de lego. E assim sucessivamente, de 0,30 em 0,30 centavos a menos, é oferecido um valor para a montagem do boneco até chegar o momento em que a pessoa diz: agora não vale mais a pena para mim. É pouco o valor pago para este trabalho. 
Este é um típico evento desmotivador no trabalho e ao mesmo tempo retira a ideia de progresso para aquele que o sofre. O fato de montar e ver todo o seu trabalho desfeito novamente, por um valor tão pequeno não seria algo compensador. Saber que não está construindo alguma coisa importante se torna frustrante. Todo trabalho deve trazer consigo sua recompensa de maneira justa. Ao contrário do que se vê neste exemplo, o decréscimo da recompensa desvia o foco da satisfação pessoal. A motivação é como o pagamento para o trabalhador, acrescentando significado, criação, desafio, sua identidade, orgulho, satisfação. Estas coisas fazem com que as pessoas sejam mais produtivas, mais felizes.
6 CONCLUSÃO
Acredito que as empresas deveriam não buscar satisfazer apenas o lucro financeiro, pois existem muitos outros benefícios que podem ser adquiridos na realização de suas ações empresariais e profissionais. 
As pessoas que constantemente tomam decisões de alto risco, aquelas que ocupam posições de maior responsabilidade nas empresas, deveriam ser vistas como pessoas normais, serem observadas de maneira mais humana, sendo-lhes exigido apenas o que têm capacidade de suportar. Por várias vezes, percebe-se que tais profissionais não conseguem ter uma vida familiar equilibrada, não há tempo para cuidar da própria saúde, ou ainda, não existe a possibilidade de ter uma vida social e até mesmo religiosa.
A valorização das ações realizadas na empresa, os investimentos aplicados, a participação efetiva nas reuniões, o zelo nos relatórios apresentados, a dedicação no dia a dia em realizar suas funções, tudo isso deverá ser pontuado em alguma recompensa devida ao funcionário. Isto ser-lhe-á motivador.
Todo ser humano, emocionalmente equilibrado, deseja prosperar naquilo que executa. O desperdício não pode ser considerado algo normal e aceitável em uma organização. Ninguém, em sã consciência, deseja realizar um trabalho e ter sua recompensa a cada dia reduzida. Isto não é equilíbrio. A ascensão profissional deve ser considerada como um fator de grande relevância motivacional. A possibilidade de crescimento não pode ser estancada, mas sim, cultivada, constantemente. 
7 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ARIELY, D. O que nos faz sentir bem em nosso trabalho? TEDx Rio de La Plata, 2012. Disponível em:
<https://www.ted.com/talks/dan_ariely_what_makes_us_feel_good_about_our_work?language=pt-br>.

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