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Introdução
 No trabalho há o conceito de Ditadura e as diversas vertentes envolvidas com o tema. 
 Grande parte das ditaduras de todo o mundo serão expostas e citadas no decorrer da leitura do mesmo, com explicações aprofundadas e simplistas que permitem o entendimento de toda a história desse regime em diversos países que passaram por ele. 
 Há também nomes importantes que fizeram parte dessas ditaduras e curiosidades sobre o que cada um deles fez e pretendia. Além dos acontecimentos que isso acarretou para cada país e como seus povos reagiram em cada momento.
Ditadura na América 
Ditadura da Guatemala
Em 27 de junho de 1954, 10 anos antes da ditadura brasileira, um golpe de Estado fomentado pelos serviços secretos norte-americanos derruba o governo de Jacobo Arbenz Guzmán, eleito democraticamente na Guatemala.
O objetivo era impedir a expropriação de vastas terras não exploradas de propriedade da United Fruit Company, empresa que desejava desenvolver a monocultura da banana. Uma junta militar imediatamente reconhecida pelos EUA, toma poder, dando surgimento aos movimentos de guerrilha.
O poeta Pablo Neruda criou a expressão "república bananeiras" - as repúblicas da América central submetidas às companhias norte-americanas.
Jacobo Arbenz foi substituído por uma brutal ditadura militar. A United Fruit Company, empresa em que os secretários de Estado, John Foster Dulles, e seu irmão Allen(diretor da cia) tinham interesses pessoais, e os bancos colaboraram com a cia para proteger seus interesses, assim convencendo a administração estadunidense de que Arbenz era comunista. Esse acontecimento foi nomeado de: operação Êxito.
O presidente Arbenz havia nacionalizado 390 mil hectares da empresa para iniciar a única reforma agrária que a Guatemala teve em sua história, ele renunciou em 27 de junho e foi exilado.
Como consequência, contam-se cerca de 200mil indígenas e muitos não indígenas assassinados em 30 anos de guerra civil, com ausência de democracia e violações dos direitos humanos. Washington impôs novo governo militar e além disso, relacionou uma lista de pessoas que deveriam ser de imediato eliminadas.
A empresa pediu ao governo 15 milhões de dólares por suas terras expropriadas. Arbenz recusou, a empresa então pede ajuda ao programa interamericano de ajuda mútua. A resposta chegou em aviões carregados de armamento em Honduras e Nicarágua enquanto seus governos rompiam relações com a Guatemala. A agressão armada começa, Arbenz apelou ao conselho de segurança das nações unidas, mas não adiantou.
Foi enviado um ultimato a Arbenz para renunciar. O povo pediu armas ao presidente e ele ordenou que elas fossem entregues às organizações populares, contudo o chefe das forças armadas já estava no golpe. 
Instituiu-se uma junta de governo a qual entregou-se uma lista de comunistas que deveriam ser eliminados.
Em seguida, Carlos Castillo Armas foi declarado presidente da república consumando-se o golpe de Estado que inaugurou um prologado período de terror sangrento contra trabalhadores, estudantes, camponeses pobres que deixou 200 mim assassinatos e desaparecimentos.
Ditadura do Paraguai
O dia 15 de agosto de 1954 marca o início de um período de três décadas e meia marcado por fraudes eleitorais, forte repressão a opositores e crimes contra a humanidade como assassinatos, prisões ilegais, torturas, deportações e desaparecimentos, tudo isso sob comando do ditador Alfredo Stroessner.
Alfredo Stroessner tinha uma carreira militar bem sucedida, atingindo a patente de general de brigada.
Filiou-se ao partido colorado e comanda a destituição do presidente Federico Chaves, do mesmo partido. Foi eleito sem oposição.
Chaves levava a cabo uma política nacionalista e contrária ao fundo monetário internacional (FMI), Stroessner, por sua vez, realizou um governo alinhado com os EUA. Por sua postura anticomunista durante a guerra fria, tinha apoio estratégico, militar e financeiro norte-americano, fato que contribuiu para o aumento da dívida externa do país.
Em 1989, após 35 anos no poder (foi eleito sete vezes), o general foi derrubado por um golpe de Estado liderado por seu sogro, outro general. Ele acaba fugindo para o Brasil.
O Paraguai, por sua vez não encontrou estabilização política após a saída do ditador.
Ocorreram duas tentativas de golpe de Estado, uma contra Juan Carlos Wasmosy, em 1994, e outra contra Raul Cubas, em 2000.
Em 2012 o ex bispo Fernando Lugo, presidente, foi deposto por uma aliança entre colorados e liberais raciais, deus ex apoiadores. Frederico Franco tomou seu lugar. A medida foi considerada um golpe pelos demais vizinhos sul- americanos. Em consequência, o Paraguai foi suspenso da Unasul (união das nações Sul-americanas) e do Mercosul (mercado comum do cone sul) até a posse de um presidente democraticamente eleito. 
Ditadura na Argentina
A ditadura na Argentina começou com um golpe de Estado dado por militares que assumirá o poder do país. A Argentina passou por uma situação semelhante à do Brasil em relação à existência de um governos militar ditatorial. 
O presidente Arturo Illia, que exercia o cargo legalmente dentro da constituição, foi deposto no dia 28 de junho daquele ano e a partir de então se sucedeu uma série de governos militares até 1973.
O tempo de vigência da ditadura Argentina durou sete anos, tempo suficiente para as várias atrocidades cometidas pelos governos autoritários.
O Estatuto da revolução Argentina legalizou as atividades militares o intuito dos golpistas era de permanecer por tempo indeterminado no poder, enquanto fosse necessário para sanar todos os problemas argentinos. A nova constituição proibia a atividade dos partidos políticos e cancelava quase todos os direitos civis, sociais e políticos por conta de um quase constante estado de sítio.
Juan Carlos Onganía governou de 1966 a 1970 e entregou o poder debilitado por conta de protestos. Em seu lugar, a junta de comandantes em chefe das forças armadas assumiram e decidiram pela indicação do general Roberto Marcelo Levingston para a presidência. Em seu lugar entrou o general Alejandro Augustín Lanusse. 
As crescentes manifestações populares causaram as eleições para novo presidente na Argentina.
A população queria Perón no governo do país, mas o candidato do povo foi barrado pelo então presidente militar que alterou as leis eleitorais da constituição de forma que barrasse sua candidatura. Impossibilitado de ser eleito, Perón e o povo passaram a defender a candidatura de Héctor José campos, que saiu vitorioso.
O período da ditadura Militar na Argentina foi cruel e sangrento.
Ditadura na Bolívia
Em 1964 o presidente esquerdista Victor Paz Estenssoro foi derrubado na Bolívia. A partir de então o país mergulhou numa série de golpes e governos, a maioria militares. A democracia só voltou em 1985, quando o mesmo paz Estenssoro foi novamente eleito pelo povo.
Ditadura na República Dominicana
Começou em 1965. Juan Emilio Bosch Gaviño tinha sido escolhido presidente do país em eleições livres, fato que não acontecia por lá desde 1914, mas durou sete meses. Depois ele foi deposto pelos militares.
Ditadura no Peru
Ele nacionalizou a empresa internacional Em 1968 os militares tomaram o poder, derrubando o presidente Fernando Belaunde Terry. Quem assumiu o poder foi o general Juan Velasco Alvarado, que tomou uma atitude inesperada.
Petroleum company, dona da principal concessão de exploração de óleo do país. A empresa estava com impostos atrasados. O governo Velasco foi também a primeira ditadura do continente a promover uma reforma agrária.
Ditadura do Chile
Em junho de 1973 o Chile é dominado pelos militares, que derrubaram o presidente democraticamente eleito, Salvador Allende. Quem assumiu o poder foi o general Augusto Pinochet.
Pinochet só foi tirado do poder em 1990
Ditadura no Uruguai
No Uruguai a ditadura durou 12 anos. Em 1973 o presidente eleito Juan Maria Bordaberry suspendeu a constituição, fechou o congressoe passou a governar como ditador. Em 2010 ele foi condenado a 30 anos de prisão por assassinatos e desaparecimentos durante a ditadura.
Ditadura na Colômbia
Ao contrário do Brasil, que passou 21 anos sob regime militar, a Colômbia ficou apenas quatro anos em governo semelhante, entre 1953 e 1957. Posteriormente, as duas principais forças políticas da época -- liberais e conservadores -- elaboraram um acordo para que se alternassem no poder, que ficou conhecido como Frente Nacional. 
Os assassinatos de inúmeras pessoas realizados por soldados foi um dos principais temas da campanha, os chamados "falsos positivos". Até mesmo representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) apontaram "graves problemas" na política de segurança do país. 
Ditadura em Cuba
A ditadura cubana iniciada pela revolução conduzida por Fidel Castro em 1959 é o regime mais sanguinário em impacto relativo à sua população entre as diversas autocracias espalhadas pela América Latina na segunda metade do século 20.
Ditadura Militar – conceito/definição
O significado de ditadura se refere a qualquer regime de governo em que todos os poderes estão sobre autoridade de um indivíduo ou de um grupo.
No caso de uma ditadura formada por militares, estes chegam ao poder quase sempre através de um golpe de Estado.
Ditadura é uma forma de governo em que o governante (presidente, rei, primeiro ministro) exerce seu poder sem respeitar a democracia, ou seja, governa de acordo com suas vontades ou com as do grupo político ao qual pertence.
Na ditadura não há respeito à divisão dos poderes (executivo, legislativo e judiciário). O ditador costuma exercer todos eles.
Para evitar oposição, as ditaduras costumam proibir ou controlar os partidos políticos. Outras táticas ditatoriais envolvem a prisão de opositores políticos, censura aos meios de comunicação, controle dos sindicatos, proibição de manifestações públicas de oposição e supressão dos direitos civis.
Os governos ditatoriais costumam apoiar seu poder no uso das forças armadas.
Ditadura militar, que foi o caso do Brasil, é uma forma de governo cujos poderes políticos são controlados por militares.
O Golpe Militar no Brasil
 O golpe militar ocorreu graças aos diversos acontecimentos no governo de João Goulart - vice de Jânio Quadros que mantinha o poder presidencial.
 João Belchior Marques Goulart, era do Partido dos Trabalhadores (PTB), considerado um grande herdeiro do nacionalismo varguista.
 Apesar de ter ocorrido no ano de 1964, o golpe passou a ser desenhado desde as primeiras medidas de João Goulart, conhecido como Jango. 
 O cenário de sua posse em 07 de setembro de 1961 já era conturbado: desestabilidade política, inflação, esgotamento do ciclo de investimentos do governo Juscelino Kubitschek, grande desigualdade social e intensas movimentações em torno da questão agrária.
 Diante desse cenário e de acordo com suas tendências políticas, declaradamente de esquerda, Jango apostou nas Reformas de Base, dentre essas reformas constavam a reforma agrária, a bancária, financeira, a universitária, a ampliação do direito ao voto, e outras medidas que pretendiam atenuar as desigualdades sociais no país e enfrentar os desafios lançados a seu governo. 
 As Reformas de Base inquietaram setores mais conservadores da sociedade, como os supracitados militares, os proprietários de terras e a interferência de setores políticos estadunidenses na política brasileira, o que consequentemente causou problemas para a posição de Jango por gerarem um clima de insatisfação e medo para ela.
 Além disso, dois fatores fizeram com que o presidente fosse considerado como ilegal pelos militares – A revolta de marinheiros que ele anistiou e o discurso que ele fez com baixas patentes militares sobre políticos, mexendo assim com a hierarquia e a disciplina militar.
 Esse conjunto de fatores acarretou em uma crise militar e na Marcha da família com Deus pela liberdade (uma série de manifestações públicas que pediam a derrubada do presidente). O golpe militar teve início no dia trinta e um de março e se concretizou em primeiro de abril. A partir daí inicia-se a ditadura que duraria 21 anos.
Governo de Castelo Branco (1964-1967)
 Humberto de Alencar Castelo Branco foi filho de general, nascido em 1897, no Estado do Ceará. Ingressou na carreira militar em 1918, com os estudos na Escola Militar do Realengo. Tornou-se general do exército em julho de 1962. Durante o governo presidencial de João Goulart, o general Castelo Branco articulou um golpe militar no país conjuntamente ao general Artur da Costa e Silva, o vice-almirante Augusto Rademaker, e o tenente-brigadeiro Francisco de Assis Correia Melo. Respectivamente, esses três últimos mencionados eram ministros militares do exército, da marinha, e da aeronáutica.
 Em 9 de abril de 1964, foi promulgado o Ato Institucional n° 1 do governo militar que possibilitava ao poder executivo cassar mandatos eleitos, suspender direitos políticos, e declarar o estado de sítio. 
 No dia seguinte, o Congresso elegeu o general Humberto Castelo Branco presidente da República. 
 Castelo Branco era um militar da vertente moderada das forças armadas, próximo à política estadunidense, realizou um governo que teve por base de apoio a parcela mais conservadora da União Democrática Nacional, militares, tecnocratas, e parcelas da classe média. 
 Após um ano de governo, a base de apoio nos setores médios urbanos começou a diminuir devido às medidas repressivas. Assim, a situação do regime foi derrotada pela oposição nas eleições em Estados importantes como Guanabara e Minas Gerais. Em decorrência disso foi implementado, em 27 de outubro de 1965, o Ato Institucional n° 2 que dissolveu os partidos políticos existentes.
 Desse modo passou a vigorar no país o bipartidarismo: o partido governista era a Aliança Renovadora Nacional (Arena), e a oposição era representada pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB). 
 E, em 5 fevereiro de 1966, foi instaurado o Ato Institucional n° 3 que estabeleceu eleições indiretas para os cargos de governadores estaduais e presidente da República. 
 Castelo Branco vai estruturando a ditadura, fazendo a limpeza política da oposição ao governo e a partir também do Serviço Nacional de Informação (SNI), que servia para a supervisão e investigação de informações.
 O governo de Castelo Branco é considerado e nomeado como a ditadura envergonhada pelo fato dele não gostar de ser visto como um ditador e ter em mente a proposta de devolver o poder aos civis apesar desses dois fatores não terem parecido, seu governo tornou-o impopular por conta das medidas econômicas, anti-inflacionárias, para garantir o pagamento de dívidas no exterior, e por causa das medidas repressivas que atingiram até mesmo políticos apoiadores do Golpe Militar, assim tornando o regime ainda mais fechado e perseguindo cruelmente a oposição. Sob as manifestações do MDB no Congresso, em outubro de 1966, o governo do general Castelo Branco foi substituído pelo governo do general Artur da Costa.
Governo de Artur da Costa e Silva (1967 a 1969)
 Arthur da Costa e Silva nasceu no dia 3 de outubro de 1902 em Taquari, Rio Grande do Sul. Filho de portugueses, estudou no colégio Militar de Porto Alegre, na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Armada e na Escola de Estado-Maior do exército.
 Foi o segundo presidente do regime militar e por muitos, considerado a entrada da linha dura. 
 A família do presidente Costa e Silva sempre fez de tudo para que ele fosse considerado um homem democrático que prezava pela democracia apesar da memória não relatar isso.
 O fato de um general sair do poder para dar lugar a outro deixa explícito para a população que os militares vieram para ficar.
 Isso causou grande frustração daqueles que apoiaram o golpe acreditando na volta do poder para os civis o que acarretou em diversas manifestações contra o regime, foram conhecidoscomo anos rebeldes.
 A repressão consequentemente também aumenta e ocorre um evento simbólico - a morte do estudante Edson Luis a partir de uma invasão militar num restaurante, sua morte foi um marco para a oposição naquele momento, a notícia chega até a opinião pública que acaba mobilizando intelectuais, artistas e grande massa para a maior manifestação de repúdio ao governo até então, a passeata dos cem mil.
 Como resposta às críticas, Costa e Silva instituiu o polêmico AI-5, que conferia ao presidente da República poder para fechar o Parlamento, cassar políticos e professores, indicar governadores e prefeitos. A partir desse momento começam os anos de chumbo.
 A economia apresentou crescimento durante o período, tanto na área industrial quanto na facilidade de crédito, política salarial e estabilidade na inflação. 
 Em agosto de 1969, Costa e Silva sofreu uma trombose cerebral e foi afastado do cargo, sendo substituído por uma junta militar. Faleceu no Rio de Janeiro, em 17 de dezembro de 1969.
Governo de Médici (1969-1974)
 Emílio Garrastazu Médici nasceu em Bagé, no Rio Grande do Sul, no dia 4 de dezembro de 1905. Filho de um rico fazendeiro de origem italiana. Seu governo foi o auge da repressão política pelo fato da guerrilha, a luta armada (conjunto de ações organizadas, lideradas por militantes com orientação política de esquerda, cujo significado político é conquistar a independência do povo ao derrubar um governo repressor) - que já existia se intensificar pelo fato do ai-5 ter fechado todas as formas e possibilidades de lutar contra o governo.
 No seu governo houve o conhecido "milagre brasileiro", que representou uma significativa melhora na economia brasileira, com aumento do PIB (Produto Interno Bruto), estabilização da inflação em índices inferiores a 20%, aumento da produção industrial, melhora dos níveis de emprego e do mercado interno.
 O crescimento geral da economia, e da indústria automobilística em especial, gerava novos empregos, possibilitava o desenvolvimento de outros setores econômicos e aumentava a arrecadação do Estado através dos impostos. O comércio exterior cresceu em níveis recordes e a produção industrial cada vez mais ganhava espaço nos mercados mundiais. 
 O Brasil tornava-se uma potência econômica do mundo.
 No final do governo Médici já se fazia sentir a falência do "milagre econômico", que entrou em derrocada a partir de 1973, juntamente com a crise internacional do petróleo. A falta e o aumento do preço desse produto deu início a uma crise de energia no Brasil. Nessa época, o país importava 80% do combustível que consumia.
 Seu governo possuiu grande legitimidade política dentro de um aparato ideológico pelo fato da igreja e a tv apoiarem o regime e coisas boas como o milagre econômico e a taça da copa anularem de certa forma as coisas ruins, a parte ruim desse regime. O que ajudou muito pelo fato de nenhuma ditadura se sustentar apenas com violência.
Governo de Geisel (1974-1979)
 Ernesto Geisel nasceu no Rio Grande do Sul, pertencia à linha moderada das forças armadas, pois concebia o regime militar como transitório para assegurar o liberalismo no país. 
 Durante o governo Geisel iniciou a transição para a democracia liberal que ele mesmo designou que deveria ocorrer de forma “lenta, gradual e segura”. Algumas prerrogativas dos Atos Institucionais expiraram, como o caso da cassação aos direitos políticos de algumas personalidades pelo AI-1, e outras foram suplantadas, como a proibição à propaganda política pelo AI-5. 
 Seu governou lançou o segundo plano nacional de desenvolvimento (marcha forçada) que pretendia crescer forçadamente, ou seja- fazer o país crescer mesmo com todas as dificuldades, o fato do mercado não ser favorável, por exemplo. O Brasil, para progredir economicamente fez empréstimos a juros flutuantes. 
 A crise do petróleo fez com que o Brasil precisasse ir a busca de novas fontes energéticas. O governo brasileiro criou o pró-álcool e o pró-carvão além de projetos. 
 Há também grandes investimentos na Petrobrás.
 Geisel era pressionado por todas as vertentes já que o período foi marcado por conflitos políticos e sociais, já que o processo de redemocratização entrava em choque com interesses dos militares, por isso seu governo ficou conhecido como o governo da sístole e da diástole, onde ele reprimia quando necessário e afastava os militares da linha dura quando isso convinha.
 Ele promove o fim do ato institucional número 5, mas demora pra efetuar isso porque o ato foi uma ferramenta de bastante importância para ele.
Seu mandato foi encerrado em 15 de março de 1979. Em junho de 1980, tornou-se presidente da Norquisa-Nordeste e do Copene (Conselho de Administração da Companhia Petroquímica do Nordeste). 
 Faleceu no Rio de Janeiro, em 12 de setembro de 1996.
Governo de Figueiredo (1979-1985)
 João Baptista Figueiredo nasceu no Rio de Janeiro, em 1918, o governo do general João Figueiredo na presidência da República foi o último do regime militar. 
 O general João Figueiredo deu continuidade ao projeto iniciado no governo anterior de abertura do regime, como designado pelos militares de maneira “lenta, gradual e segura”. Desse modo, em agosto de 1979, assinou a Lei de Anistia Política que anulou as punições aos brasileiros feitas desde 1964. Com essa lei foram revogadas as penalidades propostas nas legislações do regime militar como o exílio, a perda de direitos políticos, as aposentadorias compulsórias, dentre outras punições. 
 As absolvições foram concedidas tanto aos militares que atuavam em favor do regime, quanto aos demais cidadãos que se opuseram ao regime. Dessa forma, os crimes cometidos pelos agentes do regime também não poderiam ser julgados.
 Além da Lei da Anistia, foi aprovada a Lei Orgânica dos Partidos que possibilitou a criação de outros partidos e, consequentemente, a extinção do bipartidarismo e dos partidos existentes durante o regime: Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e Aliança Renovadora Nacional (ARENA).
 E, durante novembro de 1979, foram previstas eleições diretas para os governadores de Estados, e foi extinta a eleição indireta para senadores. Somente no ano de 1982 foram realizadas as eleições diretas para compor os quadros executivos dos estados e da Câmara Federal, sendo a oposição majoritariamente vitoriosa nesses pleitos.
 A abertura política não contentava todas as parcelas das forças armadas e da extrema direita, e havia grupos que promoviam ataques terroristas para coibir a ação de grupos de esquerda. Bancas de jornal que vendiam impressos de esquerda eram atingidas por bombas lançadas por esses grupos. Em agosto de 1980, foram enviadas cartas-bombas para o dirigente da Ordem dos Advogados do Brasil e para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, sucedendo a morte e mutilação de funcionários dessas instituições.
 Dentre esses atentados o que mais se destacou foi o caso da explosão de uma bomba dentro do carro de militares, no Rio de Janeiro, onde se realizava a comemoração do dia do trabalhador, em 1981. 
 Os militares foram inocentados, e o governo do general Figueiredo foi afetado por uma crise por causa desse atentado.
 O desgaste da ditadura militar levou à criação de uma frente da oposição ao regime pela realização de eleições diretas, esse movimento ficou conhecido como “Diretas já”. Assim, uma Emenda Constitucional acerca das eleições diretas foi elaborada pelo deputado Dante de Oliveira, no entanto, não foi aprovada pelo Congresso. Em janeiro de 1985 realizaram-se eleições indiretas para presidente da República, os candidatos governistas Paulo Maluf e Flávio Marcílio foram derrotados pela oposição. Sucedeu o governo do general Figueiredo, o civil José Sarney. Tancredo Neves que havia sido eleito para o cargo de presidente da República não chegou a assumir o posto por não ter sobrevivido a diversas cirurgias. Assim, o vice-presidente José Sarney tornou-se presidente, e o regime militar foi encerrado.
Ditadurana Europa
Alemanha (Nazismo)
A partir de 1930, o movimento nazista que teve como líder Adolf Hitler cresceu, ele aproveitou do descontentamento da população com as crises econômica e política. O Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP) era antidemocrático, antissemita e de um nacionalismo exaltado. Com uma pregação pseudorrevolucionária,, tornou-se a maior força política em 1932. Com a demissão de Franz von Papen, o último chefe de governo da República de Weimar, o presidente Hindenburg chamou Hitler para constituir o novo governo.
Nomeado chanceler do Reich em 30 de janeiro de 1933, Hitler, que usava o cargo apenas como um passo para a tomada do poder total, começou imediatamente a montar um sistema ditatorial, desfazendo rapidamente dos aliados que permitiram sua ascensão.
O incêndio do prédio do Reichstag (Parlamento), em 27 de fevereiro de 1933, logo foi ligado aos comunistas. Isso serviu de pretexto para a aprovação de leis que revogaram direitos fundamentais dos cidadãos, puseram fim à liberdade de imprensa e acabaram com os sindicatos, principal desenrolar dos movimentos sociais contrários ao movimento nazista.
Repressão e Antissemitismo
A partir de então, não havia instância policial ou estatal capaz de conter os distúrbios e agressões das SA (Sturmabteilung ou Divisão de Assalto), liderada por Ernst Röhm, capitão do exército conhecido por sua grande organização e capacidade de comando. O Esquadrão SS (Schutzstaffel ou Esquadrão de Proteção) liderado por Heinrich Himmler, passou a ocupar o espaço da SA após a conduta homossexual de Röhm.
Qualquer tentativa de resistência era brutalmente sufocada. O regime perseguia impiedosamente não só adversários políticos a começar por comunistas e social - democratas, como todas as pessoas que não eram do seu agrado. Milhares foram presas e, sem qualquer processo judicial, enviadas a campos de concentração construídos da noite para o dia.
Hitler mal chegou ao poder, já começou a pôr em prática seu programa antissemita. Passo a passo, os judeus foram destituídos de seus direitos individuais e civis, proibidos de exercer a profissão, limitados em seu direito de ir e vir, expulsos de universidades, agredidos, forçados a entregar ou vender empresas e propriedades. Quem podia, tentava fugir para o exterior para escapar das humilhações que iriam sofrer no futuro.
A perseguição política e a ausência de liberdade de expressão e informação levaram milhares de pessoas a abandonar o país. A emigração forçada de intelectuais, artistas e cientistas de renome representou uma perda irreparável para a vida cultural da Alemanha.
Militarização e Recuperação Econômica 
Com a morte do marechal Paul Hindenburg em 1934, Hitler se torna presidente. Sua política militarista tomava forma e as Forças Armadas passaram a prestar juramento como der Führer (líder ou guia). Em 1935, foram declaradas extintas todas as restrições militares presentes no Tratado de Versalhes, introduzindo-se o serviço militar obrigatório no país. Restabeleceu-se assim a soberania militar do Reich.
A frágil República de Weimar (de 1919 a 1932) não durou o suficiente para que o sistema liberal-democrático fixasse raízes na sociedade alemã. O caos durante esse período deixou muitos alemães propensos à ditadura nacional-socialista. Os violentos conflitos internos, manifestados em sangrentas batalhas de rua entre adversários políticos, e o desemprego em massa abalaram a confiança do povo no Estado.
Hitler, porém, conseguiu restaurar novamente a economia. Seu regime impôs uma combinação extremada de capitalismo e socialismo estatal, em que tanto os proprietários de grandes empresas como os operários se subordinavam ao controle do Estado e ao poder público totalitário. Programas de geração de empregos e a produção de armas levaram à diminuição da multidão de desempregados. O fim da crise econômica mundial favoreceu tal política. Os judeus foram sendo excluídos da vida econômica, tendo seus bens confiscados em novembro de 1938
Politica Externa 
No LUGAR da política externa, Hitler também conseguiu, inicialmente, impor seus objetivos. A pouca resistência encontrada foi fortalecendo sua posição. Em 1935, a região do Sarre, até então sob a administração da Liga das Nações, foi reintegrada ao território nacional. Em 1936, as tropas alemãs invadiram a Renânia, zona desmilitarizada desde 1919. A assinatura de um pacto com o Reino Unido, em 1935, permitiu o rearmamento naval do país. Desmoronava, assim, todo o esquema de contenção da Alemanha armado pelos franceses após a Primeira Guerra Mundial.
Vertentes Importantes 
1933: Brecht foge da Alemanha
Bertolt Brecht fugiu da Alemanha nazista em 28 de fevereiro de 1933, um dia após o incêndio do Reichstag. O escritor sabia que logo começaria a caça à esquerda e aos opositores do regime de Hitler.
1933: Aprovação da Lei Plenipotenciária
Em 23 de março de 1933, o Reichstag aprovou a Lei Plenipotenciária, com a resistência dos social-democratas. Com ela, o regime nazista podia impor leis sem aprovação prévia do Parlamento. Era o início da ditadura.
1933: Grande queima de livros pelos nazistas
No dia 10 de maio de 1933, foram queimadas em praça pública, em várias cidades da Alemanha, as obras de escritores alemães inconvenientes ao regime.
 
1934: Regime nazista intervém na Justiça
No dia 5 de dezembro de 1934, Hitler mandou fechar as secretarias estaduais da Justiça, iniciando a perseguição dos juristas e a imposição dos ditames nazistas.
1935: Nazistas caçam cidadania alemã de escritores e oposicionistas
Em 8 de junho de 1935, o Ministério do Interior do Reich divulgava a quarta lista com pessoas que perdiam a cidadania alemã, incluindo nomes famosos como Bertolt Brecht e Erika Mann.
1936: Jogos Olímpicos de Berlim
Em 1º de agosto de 1936, Hitler abria oficialmente os Jogos Olímpicos de Berlim, com os quais os nazistas pretendiam apresentar uma imagem positiva do regime. Mas o destaque acabou sendo um atleta negro: Jesse Owens.
 
1938: Noite dos Cristais 
Em 9 de novembro de 1938, nazistas mataram judeus, incendiaram sinagogas, saquearam e destruíram lojas da comunidade judaica. O governo nazista impediu a ação de polícia e bombeiros.
Rússia (Stalinismo)
O Stalinismo na URSS foi um regime totalitário de caráter comunista desencadeado na Rússia, que durou de 1927 a 1953, sob a figura do ditador antifascista Josef Stalin.
Após a derrubada do czarismo na Revolução Russa de 1917, liderado sob a figura do marxista Lênin, começa a disputa pelo poder na URSS.
Além disso, a Rússia encontrou-se diante de diversos problemas sociais e econômicos com as diversas derrotas obtidas durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Assim, com a morte de Lênin em 1924, Leon Trótski (líder do exército vermelho) e Stalin (Chefe do Partido Comunista) possuíam diferenças políticas e ambos lutavam pelo poder da URSS.
No entanto, Trotski foi afastado do governo e do Partido Comunista e expulso da URSS sendo assassinado no México em 1940, por ordens de Stalin.
Assim, Stalin tomou o poder e governou a URSS sob um regime totalitário de esquerda que durou até sua morte, 1953.
Baseado no nacionalismo, unipartidarismo (partido único, o Partido Comunista), centralização política e na ditadura democrática, o stalinismo soviético foi um período de militarização do país e de censura dos meios de comunicação.
Com isso, Stalin transformou a União Soviética numa potência militar, onde grande parte da população russa viveu uma época presa pela falta de liberdade de expressão o que resultou na morte, deportação e exílio de milhões pessoas.
Diante do cenário que a Rússia se encontrava após a primeira grande guerra, Stalin focou sobretudo, no desenvolvimento econômico e industrial do país, contribuindo para o avanço da economia russa ao criar os "planos quinquenais".
Dessa forma, o regime stalinista se apropriou de terras cultiváveis e distribuiu aos sovkhozes (fazendas do Estado) e kolkhozes (fazendas cooperativas).Aqueles que resistiram foram mortos ou deportados para Sibéria ou Ásia.
Além disso, Stalin propôs uma grande expansão territorial na URSS conquistando diversos territórios e derrotando a Alemanha nazista, na segunda guerra mundial (1939-1945).
Stalinismo e A Guerra Fria
Com o fim da segunda guerra mundial e a dominação de vários territórios pela URSS como: Polônia, Checoslováquia, Bulgária, Hungria, Romênia e Alemanha, Stalin encontrou outro grande desafio, os Estados Unidos da América.
A Guerra Fria foi, portanto, um grande confronto entre as maiores potências do mundo na época que lutavam pela liderança mundial.
De um lado, estava a URSS, líder do socialismo e de outro, os Estados Unidos, líder do capitalismo.
Essa disputa pelo poder teve fim somente em 1989, com a Queda do Muro de Berlim, que unificou a Alemanha (Ocidental e Oriental)
Macartismo 
Foi caracterizado pela intensa de repressão e perseguição política, baseada em métodos de censura e difamação pela prática de acusações de traição ou subversão, publicadas sem evidências, mas com grande impacto negativo na vida dos denunciados.
Itália (Fascismo)
Entre 1922 e 1924, Benito Mussolini governou de forma respeitosa, não se sobrepondo ao poder do rei Vítor Emanuel 3º, o que não agradou a muitos dos membros do Partido Nacional Fascista, que queriam a instalação de uma ditadura. Mas aos poucos Mussolini foi organizando um governo paralelo.
Em janeiro de 1923, as milícias fascistas foram transformadas na Milícia Voluntária de Segurança Nacional, ao mesmo tempo, se formou o Grande Conselho Fascista, que se reunia secretamente, ambos eram partidos que estavam sob o comando de Mussolini.
Em 1924 ocorreram eleições parlamentares na Itália, depois de uma ampla reforma eleitoral que privilegiava os interesses do PNF. Em meio a espancamentos e fraudes, os fascistas e seus aliados conseguiram 2/3 das cadeiras do Parlamento.
Numa das primeiras sessões do novo Congresso, em maio de 1924, o deputado socialista Giacomo Matteotti fez um discurso apresentando provas das inúmeras fraudes durante as eleições, exigindo sua anulação. Poucos dias depois, Matteotti foi sequestrado e assassinado, e seu corpo foi encontrado apenas em agosto.
Violência 
Diversos grupos antifascistas lançaram manifestos culpando Mussolini pelo assassinato do deputado Matteotti, o que só fez aumentar a violência das milícias fascistas, que aproveitavam da situação para pressionar o governo a acelerar a implantação da ditadura no país.
Em janeiro de 1925, Mussolini discursou diante da Câmara dos Deputados, assumindo a responsabilidade por todos os acontecimentos passados, sem especificar quais eram esses acontecimentos.
Entre 1925 e 1926, com o apoio do rei, dos industriais, do Exército e da Marinha, Mussolini promoveu uma ampla perseguição política, impondo o PNF como partido único, e iniciando a ditadura fascista, em que ele era o Duce (o guia) da nova fase política pela qual acaba de ser iniciada
A Ditadura
A partir de 1925 a economia passou a ser firmemente controlada pelo Estado, com o apoio dos capitalistas italianos. Os prefeitos das cidades passaram a ser nomeados pelo rei, por indicação de Mussolini. A censura foi ampliada: a educação, as artes, os esportes, as rádios, o cinema e, até mesmo, o lazer da população seguiam as orientações fascistas. Foi criado o Tribunal Especial de Defesa do Estado, responsável pelo julgamento de "crimes" políticos, onde os juízes eram os oficiais da Milícia.
A filiação ao PNF era quase uma obrigatoriedade entre os italianos, pois só assim se poderia prestar concursos públicos, ter livre passagem entre as várias regiões ou exercer qualquer cargo no funcionalismo público. A sigla do partido fascista, PNF, era explicada comicamente, no humor popular como "Per necessitá familiare" (Por necessidade familiar).
Foi criada em abril de 1926 uma nova legislação trabalhista, onde patrões e empregados deveriam participar das 22 corporações organizadas pelo Estado, a fim de resolver seus embates dentro das leis impostas. Em cada corporação, empresários e empregados tinham o mesmo direito, o problema era que os primeiros apoiavam o fascismo e os segundos eram representados por sindicatos fascistas, os únicos que tinham permissão para participar das corporações.
A negociação não acontecia, mas era uma tentativa de acabar com a luta de classes através do modelo corporativista fascista. Dessa forma Mussolini pretendia destruir as organizações trabalhistas e, ao mesmo tempo, aumentar o poder do Estado sobre as relações sociais. Mesmo não resolvendo as questões trabalhistas, o modelo corporativista era usado como propaganda de uma nova sociedade que o fascismo se propunha a construir.
Tratado de Latrão (1929)
Na perspectiva de resolver tal dilema e, ao mesmo tempo, ganhar o apoio dos católicos, Mussolini assinou com o papa Pio 11 três acordos, que ficaram conhecidos como Tratado de Latrão:
1. A Santa Sé teria sua soberania política dentro do Estado do Vaticano, ao mesmo tempo que reconheceria o Estado Italiano;
2. A Itália indenizaria o Vaticano pelos danos causados durante as guerras de unificação;
3. A religião católica seria a religião oficial do Estado Italiano, sendo ensinada obrigatoriamente em todas as escolas.
Apesar das medidas de Mussolini serem bem centralizadas, o Estado Totalitário não se implantou efetivamente na Itália, pois a monarquia foi mantida, garantindo ao Rei Vitor Emanuel 3º parte do poder, ao mesmo tempo em que, a Igreja Católica, depois do Tratado de Latrão, passou a ter maior participação no cenário internacional e, também, na educação e na cultura italiana.
França de Vinchy
Em 1939 os exércitos de Hitler invadiram a Polônia, tendo como consequência a deflagração da Segunda Guerra Mundial. Inglaterra e França foram as primeiras nações a declarar guerra à Alemanha. Pouco tempo depois, o exército francês é capturado por Hitler e seus soldados, forçando a França a redenção total perante ao regime nazista. Humilhada, a França, através do marechal Philippe Pétain, assinou o acordo de rendição à Alemanha, sendo dividida em duas zonas principais: ocupada e não ocupada. A chamada França ocupada, que consistia na parte norte e ocidental, toda a costa do Atlântico Norte e a capital Paris, passou a ser controlada diretamente pelo regime nazista, a parte não ocupada passou a ser administrada por um suposto ``regime livre´´, liderado por Pétain.
O período em que a França livre foi governada pela cidade de Vichy e os alemães durou de 1940 a 1944, e é conhecido como o período mais obscuro do país. Pétain construiu um regime colaboracionista com os nazistas, movido pela direita conservadora e moralista. Durante quatro anos, as Milícias de Vichy prenderam cidadãos que se opunham ao regime, fuzilou suas lideranças, entregou os judeus franceses aos alemães, além de adotar a política nazista da segregação racial, enviando ciganos, prostitutas, indigentes, homossexuais e outras minorias para os campos de concentração.
Do outro lado da França de Vichy surgiu a Resistência Francesa, movimento liderado por oponentes idealista, que com operações logísticas de inteligência de guerra, sabotavam, combatiam e lutavam por um país livre da ocupação nazista e do regime infame governado por Pétain. O regime da França de Vichy só se extinguiu com a chegada das forças Aliadas ao país, a libertação da opressão nazista e o fim da Segunda Guerra Mundial.
Portugal (Salazarista)
O golpe foi imposto no país em 1926 pelas forças armadas. Contudo, a instabilidade política e os problemas económicos persistiram o que fez agravar a crise orçamental e a dívida externa do país. Foi neste contexto de grande instabilidade que o general Óscar Carmona foi eleito Presidente da República em 1928.
Após toar posse da presidência, Carmona convidou António Oliveira Salazar, um professor universitário, para ministro das finanças. Ele aceitou o lugar, nas condições de supervisionar os ministérios e de ter direito de veto sobreos aumentos das despesas.
Salazar conseguiu aumentar em muito o valor das receitas do país, graças à redução das despesas da Saúde, Educação, dos funcionários públicos e de outras despesas.
O seu poder se baseia em criar um estado forte, que garantisse a ordem, o que não se verificava no período da Primeira República, entre 1910 a 1926. Para ele um estado forte devia conter essencialmente no reforço do poder executivo, em que seria o seu chefe. Assim, substituía-se um partido pluralista por um partido único e abolia-se os sindicatos livres.
Em primeiro lugar, Salazar, defendia a preservação de valores tradicionais tais como Deus, Pátria e Família, de modo a formar uma sociedade educada e com bons princípios de moral.
O estado forte caracteriza-se ainda pelo imperialismo colonial e nacionalismo económico, à semelhança de Mussolini e de Hitler.
A influência de Salazar dominava todos os sectores da vida portuguesa, em que o período do Estado Novo é, muitas vezes, denominado de “salazarismo.” A característica PIDE utilizava a tortura, física e psicológica, para obter confissões e denúncias, mandava prender, opositores ao regime, violava correspondência e invadia residências. Possuía ainda uma grande rede de informadores nas escolas, no trabalho e nos centros de convívio.
Todos estes meios do período salazarista ajudaram a consolidar o poder de Salazar e a manter a ordem. O ensino era controlado através da adopção de manuais únicos que ensinavam os valores do Estado Novo
Espanha (Fraquismo)
O Franquismo foi um regime político ditatorial que vigorou na Espanha entre os anos de 1939 e 1976. Assim que se encerrou a guerra civil em território espanhol, teve início o maior conflito internacional do século XX, a Segunda Guerra Mundial. Francisco Franco, que recebeu apoio da Itália e da Alemanha durante a Guerra Civil Espanhola, tratou de retribuir a ajuda apoiando esses regimes fascistas que integravam um dos grupos durante a guerra. O Franquismo era baseado na ditadura do líder que dava nome ao regime e tinha como característica uma forte repressão aos opositores do sistema. As bases do regime eram definidas pelo catolicismo e o anticomunismo. Mas apesar da afinidade com o capitalismo e o pólo ideológico liderado pelos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial, o que marcou a Guerra Fria, a política econômica e a incompetência governamental do ditador Francisco Franco fizeram com que a Espanha parasse de crescer. O regime era mantido por efeito da força radical e eliminadora de adversários que o governo desfrutava.
O governo personalista do Franquismo era apoiado ainda pela Igreja Católica e pelo Exército. Com isso, a ditadura comandava os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Estes poderes eram mantidos somente para dar um indício de que se praticava uma democracia na Espanha, o que era creditado por algumas pessoas.
O Franquismo só chegou ao fim, como regime político, com a morte do ditador Francisco Franco em 1975, o que abriu espaço para a transição para uma democracia parlamentar. Em 2006, as Cortes Espanholas e o Parlamento Europeu condenaram o Franquismo com a justificava de que há provas suficientes para demonstrar que os direitos humanos foram violados durante o período de governo do ditador. Mas, mesmo assim, há ainda muitos seguidores e nostálgicos da ideologia Franquista na Espanha. Suas manifestações só não são mais visíveis porque foram proibidas em 2006 também.
Mais cidades que já tiveram uma ditadura imposta
Grécia
Na manhã do dia 21 de abril de 1967, um golpe militar instaurou uma ditadura pró-americana, consagrada pela história como o “Regime dos Coronéis” – uma série de governos militares que chefiaram o país durante o período 1967-1974. O regime bloqueou a evolução política e isolou a Grécia da Europa.
Polônia
Desde que a extrema-direita assumiu o poder na Polônia, no ano passado, o governo está estabelecendo uma ditadura no País. O Partido da Lei e da Justiça (PIS) modificou o Tribunal Constitucional indicando novos membros para tomar o controle do tribunal, em fevereiro. Grandes protestos tomaram as ruas, mas a decisão continuou. Depois disso, o PIS também tomou o controle das redes estatais de comunicação. Outra medida que o novo governo está preparando é uma restrição ainda maior ao aborto. O aborto na Polônia só seria permitido em caso de risco de morte da mulher grávida. A nova lei aumenta as penas para quem fizer aborto e para quem der informações sobre como e onde fazer aborto. Uma lei para aumentar o poder do Estado sobre a população e autorizar mais punições.
Hungria
O Partido Comunista da Hungria (em húngaro: Kommunisták Magyarországi Pártja, KMP) foi um partido político comunista fundado em 24 de novembro de 1918 na Rússia por Béla Kun e outros exilados comunistas húngaros, com o objetivo de promover o marxismo-leninismo na Hungria e propiciar a tomada de poder e a ditadura do proletariado. Com a sua entrada no governo, chegou a instituir a República Soviética da Hungria, mas não conseguiu perpetuar o seu poder e terminou desaparecendo em 1943.
Romênia 
Contudo, no dia 21 de dezembro de 1989, na qualidade de secretário-geral do Partido Comunista romeno, Ceausescu convocou um comício, durante o qual prometeu aos trabalhadores melhorias na previdência social e aposentadorias mais elevadas.
A reação que se seguiu foi o início de uma reviravolta dramática no país: os presentes vaiaram e bradaram slogans hostis contra o ditador, forçando-o a abandonar de helicóptero o quartel-general do partido. Logo a violência se espalhou, as forças de segurança, ainda leais a Ceausescu, se chocaram nas ruas com a oposição. Ao todo, foram mortas quase 1.500 pessoas, das quais se crê que muitas eram manifestantes desarmados.
Três dias mais tarde, Nicolae e sua esposa, Elena, eram entregues ao Exército romeno. Em 25 de dezembro, após processo de apenas duas horas de duração, foram fuzilados por um esquadrão de execução
 
Ditadura na Ásia 
China
A China é considerada uma ditadura clássica. Além do rígido controle do Estado sobre a política, a censura rola solta: desde a imprensa até a escolha dos filmes que podem entrar nos cinemas. Só existe o Partido Comunista e as eleições são feitas dentro dele, já que membros do partido são os únicos que podem se candidatar e votar.
Embora, na teoria, não seja uma ditadura, na prática a “República Popular da China” tem um dos governos mais autoritários do mundo. O monopólio do poder é garantido em constituição ao Partido Comunista da China (PCC), cujo atual representante – no poder há 8 anos – é o presidente Hu Jintao. O país é severamente criticado pelas frequentes violações aos direitos humanos, com denuncias de censura ampla e generalizada, prisões sem julgamento de ativistas políticos, confissões forçadas, tortura e maus-tratos, entre outras. Cerca de 150 mil chineses vivem com menos de 1 dólar por dia e entre 250 mil e 300 mil dissidentes políticos estão confinados a “campos de reeducação pelo trabalho”.
Coreia do Norte
A Coreia do Norte tem o regime mais autoritário do mundo. O poder é controlado pelo Partido Comunista e pelas Forças Armadas. Como a economia está em frangalhos, para sobreviver, o país recebe ajuda de China, Japão e Coreia do Sul. O penúltimo ditador do país, Kim Il-sung, que morreu em 1994, foi proclamado o “Presidente Eterno da República”. Seus sucessores tiveram de se conformar com o título de Chefe de Estado
pesar de mais notório por comandar um ameaçador programa nuclear, Kim Jong-il era também a mente por trás de uma das mais duras e longas ditaduras do mundo. Ele ficou no poder por 18 anos, após assumir o lugar do pai , Kim Il-sung, que governou por 46 anos. Em 2009, Kim foi “eleito” para continuar no poder com uma taxa de aprovação de 99,9%. Cerca de 250 mil pessoas estão confinadas a “campos de reeducação” no país, sofrendo privação de liberdade e abusos. A má-nutrição assola a população – segundo dados do Programa Mundial de Alimentaçãoda ONU, um menino de 7 anos de idade da Coreia do Norte é cerca de 20 centímetros mais baixo e 9 quilos mais magro que um menino da mesma idade da vizinha Coreia do Sul. O posto de “chefe do estado” será assumido por Kim Jong-Un, o filho mais novo do falecido presidente, que tem menos de 30 anos de idade.
Tailândia
A Tailândia sofreu um golpe militar há pouco mais de dois anos. No dia 20 de maio de 2014, as principais cidades do país foram ocupadas, sob o comando do general Prayuth Chan-ocha. Embora que, na recente história do país, muitos golpes militares aconteceram, devido à dificuldade de montar e gerir um governo democrático.
Já a Tailândia é uma monarquia constitucional desde 1932. Atualmente, o rei do país é Bhumibol Adulyade, chefe de estado do país desde 1946
No entanto, o país passou por uma série de ditaduras militares e é atualmente governado por uma junta militar
Irã
Mohammad Rezā Shāh Pahlavi foi o xá do Irã de 16 de Setembro 1941 até 11 de fevereiro de 1979. Segundo e último monarca da Casa de Pahlavi.
Mohammad Reza Pahlavi chegou ao poder durante a Segunda Guerra Mundial depois que uma invasão anglo-soviética forçou a abdicação de seu pai, Reza Xá.
Na década de 1960, o Xá revelou sua revolução' branco', um ambicioso pacote de reformas sociais e econômicas para desenvolver e modernizar o Irã. Durante seu reinado, a indústria do petróleo iraniana foi estatizada por um breve período, sob o governo democraticamente eleito do primeiro-ministro Mohammed Mossadegh, derrubado pela Operação Ajax que percebeu a transição de Mohammad Reza Pahlavi de um monarca constitucional para um autoritário, que se baseou fortemente no apoio dos Estados Unidos para se manter no poder até a sua própria derrubada em fevereiro de 1979.
Mohammad Reza Pahlavi foi alvo de pelo menos duas tentativas de assassinato sem sucesso.
Ele morreu no Egito de linfoma em 27 de julho de 1980. Ele está enterrado na mesquita de Al-Rifa'i do Cairo.
Cazaquistão
Ele fez o papel de governo da nação desde a dissolução da União Soviética e Presidente do Cazaquistão desde a independência da nação em 1990 .
Cazaquistão elegeu Nursultan Nazarbaev como presidente do Cazaquistão em 1 de dezembro de 1991 . Em abril de 1995, seu mandato foi prorrogado até 2000. Ele foi reeleito em janeiro de 1999 e novamente em dezembro de 2005. Sua última reeleição foi condenada deficiente em conformidade com os padrões da democracia internacional.
Em 4 de dezembro de 2005 , realizaram-se novas eleições presidenciais no Cazaquistão ele ganhou com a maioria de 91,15% (de um total de 6.871.571 participantes votantes).
Em 2011, as eleições presidenciais ocorreram no Cazaquistão , e Nazarbaev só teve três adversários, e com 95,5% dos votos, Nazarbaev ganhou novamente as eleições, julgado pela OSCE ( Organização para a Segurança e Cooperação na Europa ) mais uma vez não muito democrático, devido à autocensura da mídia e a óbvias irregularidades .
E em abril de 2015 foi reeleito com 97,75% dos votos.
Uzbequistão
Islam Abduganievich Karimov foi o presidente da República e chefe de Estado do Uzbequistão de 1991 até sua morte. 2 de setembro de 2016 após sofrer um acidente vascular cerebral
Após o colapso da União Soviética em 1991, foi eleito presidente do Uzbequistão independente. Em 1995, um referendo nacional p sua presidência foi estendida para 2000, quando foi reeleito para outro mandato de cinco anos. Em 2002, outro referendo nacional estendeu a sua presidência para 2007.Karimov ganhou outro mandato em 2015 em meio a preocupações semelhantes quanto à equidade das eleições.
Karimov foi acusado de oprimir a oposição política e aprovar abusos generalizados de direitos humanos no país. Apesar de tais críticas , ele se aliou dos Estados Unidos após os ataques de 11 de setembro de 2001 e ajudou direitos basais às forças dos EUA que operam no Afeganistão em troca de assistência militar e econômica. Karimov também foi apoiado pelo governo russo.
Turquemenistão
Gurbanguly Mälikgulyýewiç Berdimuhammedow 
 é o presidente do Turquemenistão desde 21 de dezembro de 2006, quando se tornou presidente interino após a morte de seu antecessor, Saparmyrat Nyýazow.
Nos termos do artigo 60 da Constituição de Turcomenistão, diz que o presidente interino "não pode candidatar-se à eleição para a Presidência", Berdimuhammedow não teria permissão para se candidatar nas eleições presidenciais de 2007. Porem em 24 de dezembro de 2006, o Conselho Popular votou para remover esta disposição, tornando-o elegível para a eleição como um dos seis candidatos escolhidos, todos membros do Partido Democrata do Turquemenistão. Berdimuhammedow foi apoiado pela elite atual, e os resultados oficiais mostraram que ele ganhou 89% do voto.
Filipinas 
Ferdinand Emmanuel Edralín Marcos , presidente de seu país de 1965 a 1986. veio a ser eleito presidente como candidato do Partido Nacionalista em 1964, sendo reeleito em 1969 e ainda em 1981.
 primeiro mandato de Marcos no cargo intensificou a cobrança de impostos. A taxa de desemprego recuou de 7,20% em 1966 para apenas 5,20% em 1971.
 Em apoio aos esforços militares dos EUA no Vietnã do Sul, ele concordou em enviar as tropas filipinas a essa guerra. Ao longo de seus 21 anos de mandato, Marcos manteve uma estreita aliança com os Estados Unidos . 
O segundo mandato de Marcos foi marcado pelo crescente conflito 
Em 1973, Marcos fez nova constituição que instituiu um sistema parlamentar. Permitiu-lhe servir como presidente e primeiro-ministro durante a duração da lei marcial. Em 1976, Marcos alterou ainda mais a constituição, permitindo-se manter postos até a eleição de uma Assembléia Nacional provisória.
Durante esses anos, seu mandato foi denigrido por uma corrupção altíssima e uma má gestão política por parte de seus parentes e amigos.
No terceiro mandato, a saúde de Marcos piorou rapidamente devido a doenças renais. 
Marcos morreu em Honolulu em 28 de setembro de 1989 de doenças renais, cardíacas e pulmonares. Ele foi enterrado em um mausoléu privado em Byodo-In Temple, na ilha de Oahu.
Iraque
Saddam Hussein Abd al-Majid al-Tikriti foi o quinto presidente do Iraque de 16 de julho de 1979 a 9 de abril de 2003.
Saddam suprimiu vários movimentos, especialmente movimentos xiitas e curdos que pretendiam derrubar o governo ou ganhar independência. Saddam manteve o poder durante a Guerra Irã-Iraque de 1980 a 1988. Em 1990, ele invadiu e saqueou o Kuwait. Enquanto alguns o veneravam pela sua postura agressiva contra Israel, incluindo o ataque com mísseis em alvos israelenses , ele foi amplamente condenado pela brutalidade de sua ditadura.
Em 2001, como uma resposta aos ataques terroristas do 11 de setembro em Nova York e Washington, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, incluiu o Iraque no chamado "eixo do mal Bush acusou o Iraque de ter ou desenvolver armas de destruição em massa. Saddam Hussein, que negou as acusações, acusou Bush de manipular a suposta ameaça que o Iraque representava para a paz mundial e acrescentou que a única coisa que Washington buscava no Iraque era o controle do petróleo no Oriente Médio.
Em 2003, George W. Bush moveu contra Saddam uma guerra para tirá-lo do poder. Saddam foi expulso do poder pelas tropas estado-unidenses e britânicas numa guerra não autorizada pelo Conselho de Segurança da ONU. Sua retirada do poder, porém, não significou paz para o Iraque, mas sua definitiva conflagração.
Em 5 de novembro de 2006, ele foi condenado por acusações ao assassinato de 148 xiitas iraquianos em 1982 e foi condenado à morte por enforcamento. A execução de Saddam Hussein foi realizada em 30 de dezembro de 2006. 
Saddam foi sepultado, no dia 31 de dezembro de 2006, em um mausoléu no vilarejo de Awja
Ditadura Africana
Zimbábue (1987 – 2017)
Robert Mugabe renunciou em novembro de 2017 á presidência do Zimbábue, pondo fim a 37 anos de ditadura no país. Ele foi afastado do poder pelos militares, ainda que estes neguem ter dado um golpe,sendo também destituído do cargo de presidente do partido, renunciando ao cargo mais tarde. Com isso, ele deixou uma lista de líderes autoritários africanos que deixaram o poder, seja por meio de golpes ou por meio de revoltas populares.
Angola (1979 – 2017)
José Eduardo dos Santos, de nome original José Eduardo Van Dunen, assumiu o comando do país após a morte de Agostinho Neto e implementou uma ditadura de tendência socialista enquanto o país passava por uma guerra civil que durou até 2002. Em setembro de 2017, passou o poder para seu indicado, João Lourenço.
Tunísia (1987 – 2011)
Zine El Abidine Bem Ali foi o primeiro ditador derrubado pela Primavera Árabe. Chegou ao poder por meio de um golpe não violento contra o então presidente Habib Bourguiba, de quem era primeiro ministro. Acusado de violações de direitos humanos, renunciou durante a Primavera Árabe em 2011, e fugiu para Arábia Saudita, onde vive até hoje.
Líbia (1969 – 2001)
Muammar Gaddafi governou a Líbia por 42 anos, após um sangrento golpe militar levá-lo ao poder em 1969. Implementou a ditadura dos ares socialistas e matou milhares de opositores. Foi assassinado por rebeldes em 2011, em meio a Primavera Árabe.
Egito (1981 – 2011)
Hosni Mubarak era vice do presidente Anwar Sadat, assassinado em 1981. Assumiu o poder, implementou uma ditadura militar marcada pela corrupção e pela repressão aos opositores. Foi forçado a renunciar em 2011, em meio aos protestos da Primavera Árabe que tomaram o Cairo.
Uganda (1971 – 1979)
Idi Amin assumiu após um golpe militar e liderou a mais sangrenta ditadura do continente. Estima-se que os mortos por seu regime cheguem a 500 mil. Fugiu do país durante a guerra com a Tanzânia , buscou refúgio na Líbia, e depois na Arábia Saudita, onde morreu em 2003.
Guiné (1958 – 1984)
Sékou Touré, primeiro presidente eleito da Guiné, em 1958, baniu todos os partidos políticos exceto o seu . Acusado de diversos casos de execuções extrajudiciais, morreu em 1984, após sofrer um ataque cardíaco.
Chabe (1982 – 1990)
Hissène Habré, depôs o recém-eleito presidente Goukouni Oueddei em 1982 e liderou um regime acusado de matar 40 mil opositores e torturar 200 mil pessoas em 8 anos. Foi deposto pelo seu ex-comandante das Forças Armadas, Idriss Déby, que governa o Chade até hoje.
Guiné Equatorial (1968 – 1979)
Francisco Macías Nguema, cujo nome real era Mez-m Ngueme , foi o primeiro Presidente do país. Executou membros da própria família, ordenou morte de vilarejos inteiros, e proibiu os cidadãos deixarem o país. Foi deposto pelo próprio sobrinho, Teodoro Obiang Nguema, que condenou o tio ao fuzilamento por genocídio.
Nigéria (1993 – 1998)
Sani Abacha, chegou ao poder depois que a eleição de 1993 foi anulada. Derrubou a inflação e aumentou as reservas do país, mas violou diretos humanos e aprisionou grande parte dos opositores. Morreu em 1998, no palácio presidencial, em circunstâncias não esclarecidas.
Guiné Equatorial (desde 1979)
Teodoro Obiang Nguema Mbasogo derrubou o próprio tio, o diretor Francisco Macías Nguema, e implementou uma ditadura de partido único com um culto a própria personalidade; já indicou um filho como sucessor, mas diz não ter planos para deixar o poder.
Camarões (desde 1982)
Paul Biya, após substituir Ahmadou Ahidjo, seu aliado, como presidente, sofreu uma tentativa de golpe em 1984 que o fez aumentar a repressão contra a oposição e implementar uma ditadura que permanece até hoje.
Uganda (desde 1986)
Yoweri Museveni, virou presidente após participar de uma rebelião contra o então ditador Milton Obote. No início, chegou a tomar medidas de caráter democrático, mas desde 2005 fez reformas para consolidar o poder e reprimir a oposição.
Sudão (desde 1989)
Omar al-Bashir, comandou um golpe militar que derrubou o premiê eleito democraticamente Sadiq al-Mahd. É acusado de uma série de crimes contra a humanidade pelos massacres e estupros coletivos cometidos pelo Exército em Darfur, no sul do país.
Chade (desde 1990)
Idriss Déby, com apoio da Líbia de Muammar Gaddafi, comandou uma campanha militar que derrubou o então ditador Hissène Habré e implementou um regime autoritário, com eleições consideradas fraudulentas pela comunidade internacional.
Referências Bibliográficas
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http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/12/1837361-ditadura-cubana-e-a-mais-letal-das-americas.shtml
http://thepahlavidynasty.com/about/royal-family/m-reza-shah.
https://lookup-api.apple.com/it.wikipedia.org/wiki/Nursultan_A'bis'uly_Nazarbaev
https://www.britannica.com/biography/Islam-Karimov
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http://nlp.cs.nyu.edu/meyers/controversial-wikipedia-corpus/english-html/main/main_0249.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Saddam_Hussein