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01 intoxicao espontnea por brachiaria decumbens em ovinos no estado da bahia

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ISSN: 2238-9970 Arquivos de Pesquisa Animal, v.1, n.2, p.58-63, 2012 
 
Intoxicação espontânea por Brachiaria decumbens em ovinos no Estado 
da Bahia 
 
Natural poisoning by Brachiaria decumbens in sheep in the State of Bahia, Brazil 
 
Ricardo S. de Oliveira
1
, Reanne M.M. da Silva
1
, Patrícia A. Dutra
2
, Eucimar A. Ferreira
1
, 
Emmanuel E.G. Pinheiro, Juliana T.S.A. Macêdo
1 
& Pedro M.O. Pedroso
1* 
 
ABSTRACT 
 
An outbreak of poisoning by Brachiaria decumbens in sheep Santa Ines breed in Bahia, Brazil, is descri-
bed. From a herd of 140 sheep, coming from a native area to an area of grass B. decumbens, fifty-three 
died. Twelve lambs of a total of fifty born on the farm that were introduced in the paddocks also died. 
The mortality rate of the farm was 34.2% (65/190). Clinical signs included weight loss, edema of the 
eyelid and ears, ocular and nasal discharge, alopecia around the eyes, difficulty walking, frequent falls 
and death. Three animals were necropsied. Gross lesions included, scar retraction of the ears, yellowish 
mucosae, and the liver was yellowish. Histologically, the changes occurred mainly in the liver and 
consisted of lymphoplasmocytic cholangitis, scattered necrosis of hepatocytes, discrete bile stasis, foamy 
macrophages, and some multinucleated cells were found. Birefringent crystals were observed in the liver 
of one case. The diagnosis was based on epidemiology, clinical signs and pathological changes. 
 
Keywords: poisoning, Brachiaria decumbens, sheep, cholangitis, Bahia. 
 
RESUMO 
 
Descreve-se um surto de intoxicação por Brachiaria decumbens em ovinos Santa Inês na Bahia. De um 
total de 140 ovinos que haviam sido transferidos de uma área de campo nativo para uma área de capim 
braquiária morreram cinquenta e três matrizes. Nesse período, doze cordeiros de um total de cinquenta 
nascidos na fazenda que foram introduzidos nos piquetes de capim Braquiária também morreram. A taxa 
de mortalidade da fazenda foi de 34,2% (65/190). Os sinais clínicos observados foram emagrecimento, 
edema de pálpebra e de orelha, secreção ocular e nasal, alopecia ao redor dos olhos, dificuldade de 
locomoção, caiam com frequência e morte. Três animais foram necropsiados. As principais alterações 
macroscópicas consistiam de escore corporal baixo, crostas nas bordas das orelhas, mucosa ocular ictérica 
e fígado de coloração amarelada. Microscopicamente, observou-se colangite linfoplasmocitária, necrose 
aleatória de hepatócitos, discreta bilestase intraductal, presença de macrófagos espumosos e alguns 
hepatócitos multinucleados. Em um ovino foi observado imagens negativas de cristais no ducto biliar. O 
diagnóstico foi baseado na epidemiologia, sinais clínicos e alterações patológicas. 
 
Palavras-chave: intoxicação, Brachiaria decumbens, ovinos, colangite, Bahia. 
 
 
 
 
1
Laboratório de Patologia Veterinária, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Rua Rui Barbosa 
710, Campus Universitário, CEP 44380-000, Cruz das Almas, Bahia. 
2
Doutoranda do Programa de Pós-
Graduação em Zootecnia - Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia. *Autor para correspondência: 
pedrosovet@yahoo.com.br. 
 
Intoxicação espontânea por Brachiaria decumbens em ovinos no Estado da Bahia 
 
 
Arquivos de Pesquisa Animal, v.1, n.2, p.58-63, 2012 
 INTRODUÇÃO 
 
 intoxicação por Brachiaria spp. 
(Poaceae) (B. decumbens, B. 
humidicola, B. brizantha) afeta 
bovinos, ovinos, caprinos, búfalos e equinos 
(RIET-CORREA & MÉNDEZ, 2007; 
ALBERNAZ et al., 2010; TOKARNIA et al., 
2012). Ovinos são mais sensíveis à 
intoxicação por Brachiaria spp. que bovinos, 
embora seja bem mais comum observarem-se 
surtos de fotossensibilização em bovinos, 
dado que a pecuária ovina é mais restrita que 
a bovina nos trópicos (TOKARNIA et al., 
2012). 
Anteriormente a toxicidade da 
Brachiaria decumbens era associada à 
presença do fungo Pithomyces chartarum, 
mas posteriormente foi demonstrado que a 
intoxicação em ruminantes é causada por 
saponinas esteroidais litogênicas presentes na 
gramínea (CRUZ et al., 2000; BRUM et al., 
2007). Além da fotossensibilização, descreve-
se na intoxicação por Brachiaria decumbens, 
uma síndrome de emagrecimento progressivo 
(RIET-CORREA et al., 2002). Considerando-
se que grande parte das pastagens no país é 
constituída de Brachiaria spp. e que surtos 
ocorrem todos os anos, fica evidente que os 
prejuízos econômicos são significativos 
(TOKARNIA et al., 2012). Tratando-se da 
Bahia, o Estado possui o maior rebanho 
caprino e o segundo maior rebanho de ovinos 
do Brasil (IBGE, 2010), sendo a criação de 
pequenos ruminantes uma importante fonte de 
renda para pequenos e/ou grande produtores. 
Em muitas situações há casos de intoxicação 
por Brachiaria spp., principalmente em 
ovinos, porém são subnotificados e não há 
registros na literatura no Nordeste Brasileiro. 
O objetivo do presente trabalho foi descrever 
os principais achados epidemiológicos, 
clínicos e alterações patológicas de um surto 
de intoxicação por Brachiaria decumbens em 
uma propriedade de ovinos no Estado da 
Bahia. 
 
RELATO DE CASO 
 
O surto ocorreu em uma propriedade 
rural de criação semi-extensiva de ovinos 
localizada no município de Ruy Barbosa 
(latitude 12º17'02" sul, longitude 40º29'38" 
oeste, altitude de 368 metros) mesorregião do 
Centro-Norte Baiano. O histórico clínico e 
dados epidemiológicos foram obtidos com o 
médico veterinário e pelo proprietário da 
fazenda. Três ovinos foram necropsiados 
(ovinos 1, 2 e 3). Na necropsia foram 
coletados fragmentos de órgãos da cavidade 
abdominal, cavidade torácica e sistema 
nervoso central e fixados em formol 10%, 
processados de forma rotineira para 
histologia, emblocados em parafina, cortados 
a 5 micras de espessura e corados pela 
hematoxilina e eosina (HE). 
A propriedade apresentava um 
rebanho total de 340 ovinos da raça Santa 
Inês e mestiços de Santa Inês, de ambos os 
sexos sob regime de criação semi-extensivo. 
No mês de setembro de 2011, correspondente 
a época seca na região, foram adquiridos 140 
ovinos fêmeas para servirem de matriz na 
fazenda. Os animais eram provenientes do 
município de Iaçu (latitude Sul 12º46’, 
longitude Oeste 40º13’, altitude de 280 
metros, a 91,9 Km de distância de Ruy 
Barbosa). Os animais eram criados em 
vegetação nativa (caatinga). A média de idade 
dos animais era de 1 ano e apresentavam bom 
escore corporal. 
A 
OLIVEIRA et al. 
 
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Todo o rebanho da fazenda foi 
inserido no sistema de rotação de pastagem, 
com 30 piquetes de 1 hectare formados 
somente por capim Braquiária (Brachiaria 
decumbens). Após dois meses da introdução 
já haviam morrido cinquenta e três matrizes. 
Nesse período, doze cordeiros de um total de 
cinquenta nascidos na fazenda que foram 
introduzidos nos piquetes de capim Braquiária 
também morreram. A taxa de mortalidade da 
fazenda foi de 34,2% (65/190). Segundo 
informações do médico veterinário e do 
proprietário, os animais começaram a 
apresentar os sinais clínicos em média 20 dias 
após serem introduzidos na pastagem. Os 
ovinos doentes ficavam apáticos, 
apresentavam emagrecimento, icterícia, 
edema de pálpebra e de orelha, secreção 
ocular e nasal, alopecia ao redor dos olhos, 
principalmente nos animais de pelagem mais 
clara, dificuldade de locomoção, caiam com 
frequência e morriam depois de dois a três 
dias. Foi realizado tratamentocom antitóxico 
e antiparasitário. Os animais mais antigos e 
nascidos na fazenda não ficaram doentes. Na 
propriedade vizinha também havia histórico 
de mortes em ovinos que foram comprados do 
município de Iaçu e introduzidos em capim 
Braquiária. 
Na necropsia de três ovinos 
intoxicados havia baixo escore corporal, 
secreção ocular serosa, esclera, mucosa ocular 
e tecido subcutâneo ictérico, úlceras 
recobertas por crostas nas bordas das orelhas, 
alopecia nos membros torácicos, fígado de 
coloração amarelada (Fig. 1) com bordos 
levemente arredondados, hidropericárdio, 
linfonodos mesentéricos moderadamente 
aumentados de volume e enegrecidos 
(hepáticos). 
As principais alterações microscópicas 
nos três ovinos foram observadas no fígado, 
caracterizando-se por colangite difusa 
moderada com infiltrado linfo-plasmocitário e 
histiocítico além de moderada fibrose (Fig. 2), 
em um dos casos, observou-se presença de 
imagens negativas de cristais no ducto biliar 
(Fig. 3). Havia também necrose aleatória de 
hepatócitos, discreta bilestase intraductal, 
presença de macrófagos espumosos (“foam 
cells”) que se organizavam em grupos, por 
vezes formando células multinucleadas. 
 
 
 
 
 
 
 DISCUSSÃO 
 
 
O diagnóstico de intoxicação por 
Brachiaria decumbens em uma propriedade 
de criação de ovinos Santa Inês no Estado da 
Bahia foi baseado nos dados epidemiológicos, 
sinais clínicos e alterações patológicas. Na 
epidemiologia da intoxicação por Brachiaria 
spp., deve-se destacar: (1) presença de 
pastagens de Brachiaria spp. na propriedade, 
Figura 1. Intoxicação por Brachiaria decumbens em ovinos 
no Estado da Bahia. Ovino 3. Fígado com coloração 
amarelada. 
Figura 2. Intoxicação por Brachiaria decumbens em ovinos 
no Estado da Bahia. Ovino 02. Colangite com infiltrado 
linfo-plasmocitário, necrose do epitélio do ducto biliar e 
fibrose. HE, Obj.20x. 
Intoxicação espontânea por Brachiaria decumbens em ovinos no Estado da Bahia 
 
 
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(2) categoria de animais jovens sendo mais 
afetada que os adultos, e (3) alta frequência de 
animais acometidos criados em pastagens sem 
essa gramínea, após a introdução em 
pastagens de Brachiaria spp. (RIET-
CORREA et al., 2011). Até então, os ovinos 
desse surto eram jovens e estavam em áreas 
de pastagem nativa sem a presença da 
gramínea. Sabe-se que animais introduzidos 
pela primeira vez em pastagens de capim 
Braquiária são mais suscetíveis à intoxicação 
(RIET-CORREA & MÉNDEZ, 2007). Na 
espécie ovina foi comprovado que animais 
criados em pastagens de Brachiaria spp. 
apresentam maior resistência à intoxicação 
que os ovinos criados em outras pastagens 
(MUSTAFA, 2009). A idade média dos 
animais acometidos foi de 1 ano, sendo uma 
categoria mais suscetível à intoxicação do que 
os adultos. Na intoxicação por capim 
Braquiária, a morbidade é variável, e, 
geralmente, a mortalidade é baixa (RIET-
CORREA & MÉNDEZ, 2007). No presente 
trabalho a mortalidade foi de 34,2% entre 
ovelhas e cordeiros introduzidos na pastagem. 
No Estado do Pará, em dois surtos de 
fotossesnsibilização hepatógena em ovinos 
por B. brizantha, as taxas de mortalidade 
foram de 35,39% e 12,5% respectivamente 
(ALBERNAZ et al., 2010). 
 
 
 
 
Atualmente sabe-se, que a 
fotossensibilização observada em bovinos e 
ovinos mantidos em pastagem de Brachiaria 
spp no Brasil, são causados pelas próprias 
gramíneas, e não pela toxina esporodesmina 
produzida por esporos do fungo Pithomyces 
chartarum (TOKARNIA et al., 2012). Os 
animais deste relato apresentaram a forma 
subaguda a crônica, sendo esta à forma mais 
frequente observada, com manifestação 
clínica de 15-45 dias após a introdução na 
pastagem (MUSTAFA, 2009). Neste caso, os 
principais sinais clínicos encontrados foram 
anorexia, depressão, perda de peso, edema de 
face e orelhas, conjuntivite, descarga nasal, 
icterícia e dermatite de face e orelhas, sendo 
semelhantes aos casos descritos anteriormente 
na literatura (RIET-CORREA et al., 2011; 
TOKARNIA et al., 2012). Em ovinos de 
pelagem escura da raça Santa Inês, o único 
sinal de fotossensibilização observado é o 
edema periocular com olhos lacrimejantes, 
epífora e conjuntivite (MUSTAFA, 2009; 
RIET-CORREA et al., 2011). 
A principal alteração macroscópica 
observada foi o fígado de coloração 
amarelada (RIET-CORREA et al., 2002). As 
lesões microscópicas observadas nesse 
trabalho foram semelhantes às descritas por 
outros autores (SOUZA et al., 2010; RIET-
CORREA et al., 2011; TOKARNIA et al., 
2012). Algumas lesões são importantes para 
confirmar o diagnóstico, principalmente 
tumefação e necrose individual de hepatócitos 
e a presença de cristais birrefringentes ou 
imagens negativas nos ductos biliares 
(SOUZA et al., 2010; TOKARNIA et al., 
2012). A presença de cristais birrefringentes 
semelhantes a fendas de colesterol, só visíveis 
em aumentos maiores, representa material 
fagocitado por macrófagos (CRUZ et al., 
2000). Esses achados associados a sinais 
clínicos de fotossensibilização, indicam a 
presença de saponinas esteroidais na 
Figura 3. Intoxicação por Brachiaria decumbens em ovinos 
no Estado da Bahia. Ovino 2. Cristais birrefringentes na luz 
de um ducto biliar (setas). HE, Obj. 40x. 
 
OLIVEIRA et al. 
 
Arquivos de Pesquisa Animal, v.1, n.2, p.58-63, 2012 
 
pastagem de Brachiaria spp. (TOKARNIA et 
al., 2012). Deve ser ressaltado que os cristais 
birrefringentes, que não são descritos em 
casos subclínicos de intoxicação, não 
aparecem em todos os casos clínicos da 
mesma, portanto, a sua ausência não descarta 
a intoxicação (SOUZA et al., 2010). Em 
estudo realizado em bovinos intoxicados por 
Brachiaria spp. no Estado de Mato Grosso do 
Sul, em todos os casos de emagrecimento 
progressivo havia lesões hepáticas 
características das causadas pela ingestão de 
Brachiaria spp., incluindo a presença de 
cristais birrefringentes, que anteriormente era 
descrito apenas em casos de 
fotossensibilização (SOUZA et al., 2010). 
Em animais de produção deve-se 
realizar diagnóstico diferencial com as plantas 
que causam fotossensibilização hepatógena. 
No Brasil são descritas a Lantana spp., 
Panicum spp., Myoporum laetum, 
Stryphnodendron spp. e Enterolobium spp. 
Dessas plantas, somente Myoporum laetum 
não se encontra no Estado da Bahia 
(TOKARNIA et al., 2012). O diagnóstico é 
realizado principalmente pelos dados 
epidemiológicos com a identificação da planta 
na propriedade (RIET-CORREA & 
MÉNDEZ, 2007; TOKARNIA et al., 2012). 
As lesões de pele devem ser diferenciadas da 
dermatofilose (MACÊDO et al., 2008). A 
principal diferença é que na 
fotossensibilização por ingestão de 
Brachiaria spp. a retração cicatricial das 
orelhas não é observada na dermatofilose 
(LEMOS & LEAL, 2008). Em casos de 
intoxicação por B. decumbens a medida mais 
eficaz é a não utilização dessa pastagem para 
ovinos e bovinos jovens. No Brasil, nos 
últimos anos tem havido uma substituição das 
pastagens de B. decumbens por outras 
espécies, aparentemente menos tóxicas 
(RIET-CORREA & MÉNDEZ, 2007). 
 
AGRADECIMENTOS 
O presente trabalho foi realizado com o apoio da 
Fundação de Apoio a pesquisa do Estado da Bahia 
(FAPESB). 
 
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Recebido para publicação em 11.09.12. Aprovado em 28.11.12

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