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PRODUÇÃO TEXTUAL – INDIVIDUAL - dependencia - TEMA Construção da Política de Assistência Social e as funções da Proteção Social Especial

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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................4
 
RESGATE DO CÓDIGO DE ÉTICA DO ASSISTENTE SOCIAL ........................... 4
ÉTICA E A LEI DO PROFISSIONAL DE ASSISTENTE SOCIAL FRENTE A PRÁTICA DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL ................................................ 7
CONCLUSÃO .............................................................................................................. 8
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 9
CONTAGEM
2015
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INTRODUÇÃO 
Este trabalho tem o objetivo de proporcionar o aprofundamento e reflexão sobre a nova relação do estado e da sociedade, considerando os aspectos ético, político e social, no âmbito da política de seguridade social com ênfase na Política Social de Proteção Especial.
O trabalho tem o propósito de entendermos os fundamentos do comportamento ético do ser social, os valores éticos e morais, a ética profissional e sua implicação no exercício profissional do serviço social. 
RESGATE DO CÓDIGO DE ÉTICA DO ASSISTENTE SOCIAL
Aprovado através da Resolução CFESS nº 273/93 de 13 de março de 1993, o Código de Ética atual do Assistente Social, prima pela cidadania, com vistas às garantias constitucionais, referente aos direitos sociais, civis e políticos, principalmente no que tange às classes trabalhadoras. 
A Constituição Federal é um marco fundamental desse processo porque reconhece a assistência social como política social que, junto com as políticas de saúde e de previdência social, compõem o sistema de seguridade social brasileiro. 
No Brasil, até 1930, não havia uma compreensão da pobreza enquanto expressão da questão social e quando esta emergia para a sociedade, era tratada como “caso de polícia” e problematizada por intermédio de seus aparelhos repressivos. Dessa forma a pobreza era tratada como disfunção individual.
O Código de Ética do Assistente Social em 1947: “moral ou ética pode ser considerada como a ciência dos princípios e das normas que se devem seguir para fazer o bem e evitar o mal”. Na clara reformulação dos conservadores, Bonetti (2005, p.114) registra o Código de 1975 como “herdeiro e mantenedor, em certa medida, numa linha de continuidade, da moral profissional preconizada desde 1947”.
Em 1986, o novo Código de Ética se opõe ao principio da neutralidade, da visão neotomista e busca consolidar a normatização da ética retomando assim as reflexões acerca da prática do profissional de Assistente Social. Surge a partir daí, a busca em superar os desafios da sociedade, adotando-se um referencial sob as bases maxistas.
Em sua nova formulação, o Código de Ética de 1993, reafirmava os principios da liberdade e justiça sociais, identificando assim os anseios da classe dos Assistentes Sociais, numa perspectiva crítica acerca da realidade e da ordem-econômica, contrapondo a ordem do Capital. 
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) promove o acesso à assistência social às famílias em situação de vulnerabilidade, como prevê o Sistema Único de Assistência Social (Suas). Articulada nas três esferas de governo, a estratégia de atuação está hierarquizada em dois eixos: a Proteção Social Básica e a Proteção Social Especial A Proteção Social Básica tem como objetivo a prevenção de situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que vive em situação de fragilidade decorrente da pobreza, ausência de renda, acesso precário ou nulo aos serviços públicos ou fragilização de vínculos afetivos (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras). Essa Proteção prevê o desenvolvimento de serviços, programas e projetos locais de acolhimento, convivência e socialização de famílias e de indivíduos, conforme identificação da situação de vulnerabilidade apresentada. Esses serviços e programas deverão incluir as pessoas com deficiência e ser organizados em rede, de modo a inseri-las nas diversas ações ofertadas. Os Benefícios Eventuais e os Benefícios de Prestação Continuada (BPC) compõem a Proteção Social Básica, dada a natureza de sua realização. Os programas qualificam e incentivam os benefícios e serviços socioassistencias, como o Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho - ACESSUAS/TRABALHO, que busca a autonomia das famílias usuárias da política de assistência social, por meio do incentivo e da mobilização à integração ao mundo do trabalho. A Proteção Social Básica atua por intermédio de diferentes unidades. Dentre elas, destacam-se os Centros de Referência de Assistência Social e a rede de serviços socioeducativos direcionados para grupos específicos, dentre eles, os Centros de Convivência para crianças jovens e idosas.
A Proteção Social Especial destina-se a famílias e indivíduos em situação de risco pessoal ou social, cujos direitos tenham sido violados ou ameaçados. Para integrar as ações da Proteção Especial, é necessário que o cidadão esteja enfrentando situações de violações de direitos por ocorrência de violência física ou psicológica, abuso ou exploração sexual; abandono, rompimento ou fragilização de vínculos ou afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medidas. Diferentemente da Proteção Social Básica que tem um caráter preventivo, a PSE atua com natureza protética. São ações que requerem o acompanhamento familiar e individual e maior flexibilidade nas soluções. Comportam encaminhamentos efetivos e monitorados, apoios e processos que assegurem qualidade na atenção. 
As atividades da Proteção Especial são diferenciadas de acordo com níveis de complexidade (média ou alta) e conforme a situação vivenciada pelo indivíduo ou família. Os serviços de PSE atuam diretamente ligados com o sistema de garantia de direito, exigindo uma gestão mais complexa e compartilhada com o Poder Judiciário, o Ministério Público e com outros órgãos e ações do Executivo. Cabe ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em parceria com governos estaduais e municipais, a promoção do atendimento às famílias ou indivíduos que enfrentam adversidades. O Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas) é a unidade pública estatal que oferta serviços da proteção especial, especializados e continuados, gratuitamente a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos. Além da oferta de atenção especializada, o Creas tem o papel de coordenar e fortalecer a articulação dos serviços com a rede de assistência social e as demais políticas públicas.
ÉTICA E A LEI DO PROFISSIONAL DE ASSISTENTE SOCIAL FRENTE A PRÁTICA DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
Os serviços socioassistenciais estabelecidos na Tipificação Nacional de 2009 é o meio pelo qual o individuo se garante o acesso a seguranças sociais, a produção de aquisições pessoais e sociais e o desenvolvimento das funções de proteção, vigilância e defesa de direitos. Neste ínterim, foi especificado a Proteção Social Especial. 
A proteção social especial está destinada à famílias e a indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos, e ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas sócio-educativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras. A proteção social especial está dividida em dois níveis de complexidade: média e alta complexidade (PNAS/2004).
O CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) é o lugar onde se destinaa prestação de serviços continuados destinados à famílias e indivíduos com violação de seus direitos. É onde se opera a promoção de ações que objetivam atender aos usuários, através de recursos que garantam a proteção social do individuo e/ou família.
 E conforme, o projeto ético-político, respeitando os indivíduos e observando a transferência de direitos. 
CONCLUSÃO
A ética é atenta as mudanças históricas, sociais, as mentalidades e as sensibilidades cabíveis aos desafios decorrentes do processo de transformação da história, e a Moral como se concretiza na vida prática e no cotidiano do individuo, está presente no convívio social desde os tempos primitivos e tem a necessidade de conviver em um sistema de costumes e de exigencias.
O Assistente social é um profissional liberal e está inserido na divisão sociotécnica do trabalho, tendo que manter suas atribuições éticas com o atendimento ao usuário com as instituições as quais mantém vinculos empregaticios, bem como o compromisso ético de cidadania.
O serviço social teve cinco código de ética, após o código etica de 1986, o qual foi revisado com novas direções éticas e oportunizou a concepção do atual código de ética do serviço de 1.993. 
O compromisso do Código de ética do Serviço Social de 1993 diante de seus princípios fundamentais que vêm reforçar os principios norteadores da Constituição Federal de 1988, o que garante a cidadania e os direitos democráticos, bem como o comprometimento com o Sigilo profissional.
O Projeto Ético-politico do Serviço Social tem sua sustentação no Código de Ética do Serviço Social de 1993, a Lei de Regulamentação Profissional de 1993 – Lei nº 8.662/93 e as Diretrizes Curriculares.
A Lei Regulamentação Profissional de 1.993 – Lei nº 8.662/93, estabelece as atribuições privativas e pertinentes da profissão do assistente social.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.
BRASIL. LOAS (1993). Lei Orgânica da Assistência Social. Brasília, MPAS, Secretaria de Estado de Assistência Social, 1999.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfRY0AI/compreensao-aplicacao-projeto-etico-politico-servico-social-brasileiro acessado em 15.05.2015
http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c-v8n2_sonia.htm acessado em 15.05.2015
https://www.caxias.rs.gov.br/_uploads/conselho_assistencia_social/cartilha.pdf acessado em 15.05.2015
http://pt.slideshare.net/juliananunes75033/o-servico-social-na-contemporaneidade-marilda-iamamoto acessado em 15.05.2015
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
 
 Construção da Política de Assistência Social e as funções da Proteção Social Especial
CONTAGEM
2015
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR- Universidade Norte
do Paraná, para a disciplina Interdisciplinar: Ética Profissional; Família, Cultura e
Sociedade; Política Social II.
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Professores:
Clarice da Luz,Kernkamp;
 Maria Ângela Santini;
 Maria Lucimar Pereira. 
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Construção da Política de Assistência Social e as funções da Proteção Social Especial
 
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CONTAGEM
2015

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