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Roteiro mobilizações articulares

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ROTEIRO – RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS (RTM) - Professor: Jaime Reis Galvão Júnior 
Mobilizações Intra-articulares 
 
 
Articulação Glenoumeral (GU) 
Deslizamento GU posterior 
 
 
Indicações: Para aumentar a flexão; para 
aumentar a rotação interna 
Posição do paciente: Decúbito dorsal, com 
o braço na posição de repouso. 
Posição do fisioterapeuta e das mãos: 
 Ficar em pé de costas para o paciente, entre o tronco e o braço dele. 
 O fisioterapeuta deve apoiar o braço contra seu tronco, segurando o úmero distal com
 sua mão lateral. Essa posição provê separação grau I à articulação. 
Posicionar a borda lateral da mão de cima logo distal a margem anterior da articulada, 
com os dedos apontados superiormente. Essa mão fornece a força mobilizadora 
Força mobilizadora: O fisioterapeuta deve deslizar a cabeça umeral posteriormente movendo 
todo o braço a medida que dobra seu joelho. 
Tração/ separação da articulação GU 
Indicações: Para teste; no início do tratamento (grau sustentado II); controle da dor (oscilação 
grau I e II); mobilidade geral (grau III) 
Posição do paciente: Decúbito dorsal, com o braço na posição de repouso, apoiando o 
antebraço entre o tronco e o cotovelo do fisioterapeuta 
Posicionamento das mãos: Usar as mãos posicionadas distalmente no úmero 
Força mobilizadora: Oscilação com o corpo no sentido caudal. 
Deslizamento GU posterior 
 
 
Indicações: 
Para aumentar a flexão; aumentar a rotação interna. 
Posição do paciente: 
Decúbito dorsal, com o braço na posição de repouso 
Posição do Fisioterapeuta: 
 Ficar em pé de costas para o paciente, entre o tronco e o braço dele. 
 Deve apoiar o braço contra seu tronco, segurando o úmero distal com sua mão lateral. 
Essa posição provê separação grau 1 à articulação 
Força mobilizadora 
Deslizar a cabeça umeral posteriormente movendo todo o braço à medida que mobiliza o 
próprio tronco. 
 
Deslizamento Posterior da Articulação acrômioclavicular 
Indicações: 
Aumentar a mobilidade articular e arco final da ADM do ombro 
Posicionamento das mãos 
Fisioterapeuta com cotovelo estendido. Os dedos do fisioterapeuta posicionados 
anteriormente a porção distal da clavícula. 
Força mobilizadora 
Movimento oscilatório do tronco . 
 
 
 
 
 
COTOVELO E COMPLEXO DO ANTEBRAÇO 
Articulação umeroulnar (UU) 
 
Tração/separação da articulação UU 
Indicações 
Para teste; no início do tratamento(grau sustentado II); controle da dor (oscilação grau I ou II); 
para aumentar a flexão ou a extensão. 
Posição do paciente 
Decúbito dorsal, cotovelo na beira da maca de tratamento ou suportado com um enchimento 
proximal ao olecrano. O punho apóia contra o ombro do fisioterapeuta, permitindo que o 
cotovelo fique na posição de repouso. 
Posicionamento das mãos 
Usando a mão medial, posicionar os dedos sobre a ulnaa proximal na superfície palmar; dar 
um reforço com a outra mão. 
Força mobilizadora 
Forçar contra a ulna proximal em um ângulo de 45 graus com o corpo. 
 
Articulação radioulnar (RU) proximal 
A margem convexa da cabça do rádio articula-se com a incisura radial côncava da ulna. 
Posição de repouso 
Cotovelo 70 graus, antebraço com 35 graus de supinação . 
Plano de tratamento 
Na incisura radial da ulna, paralelamente ao eixo da ulna 
 
Estabilização 
Ulna proximal 
Indicação: 
Aumentar a pronação 
Força mobilizadora 
Forçar a cabeça do rádio na direção palmar . 
 
Articulação radioulnar distal 
A incisura ulnar côncava do rádio articula-se com a cabeça convexa da ulna. 
 
 
Posição de repouso 
10 graus de supinação 
Indicações 
Deslizamento dorsal, para aumentar a supinação; deslizamento palmar; para aumentar a 
pronação. 
Força mobilizadora 
Deslizar o rádio distal dorsalmente ou na direção palmar, paralelamente à ulna. 
 
COMPLEXO DO PUNHO 
 
Tração da articulação CM do polegar 
Indicações: Para testes; tratamento inicial; controle da dor; mobilidade geral. 
 
Posição do paciente: Antebraço e mão apoiados na mesa de tratamento. 
Posicionamento das mãos: Fixar o trapézio com a mão que esta mais próxima do paciente. 
Segurar o metacarpo do paciente envolvendo os dedos em torno dele. 
Força mobilizadora: Aplicar tração no eixo longo para separar as superfícies articulares. 
 
Deslizamento das articulações MF e IF 
 
Indicações: Para aumentar a flexão, deslizamento no sentido palmar; para aumentar a 
extensão, deslizamento no sentido dorsal; para aumentar a abdução ou a adução, 
deslizamento radial ou ulnar (dependendo do dedo). 
Força mobilizadora: a força do deslizamento é aplicada pelo polegar contra a extremidade 
proximal do osso a ser movido. 
ARTICULAÇÃO TIBIOFEMORAL(TF) 
 
 
Deslizamento posterior da articulação TF 
Indicações: Para teste; para aumentar a flexão. 
 
Posição do paciente: Decúbito dorsal, com o pé apoiado na mesa. Pode ser usada a posição do 
teste de gaveta para mobilizar a tíbia anterior ou posteriormente, embora não possa ser 
aplicada separação grau I com os deslizamentos. 
Posição do fisioterapeuta e das mãos: Sentado na maca com a coxa fixando o pé do paciente. 
Com as mãos segurar em torno da tíbia, com os dedos apontados posteriormente e os 
polegares anteriormente. 
Força mobilizadora: O fisioterapeuta deve estender seus cotovelos e inclinar, descarregando o 
peso de seu corpo para a frente; empurrar a tíbia posteriormente com seus polegares. 
 
 
 
 
 
Deslizamento posterior da articulação tibiofemoral, posição alternativa e progressão: 
Indicação: para aumentar a flexão. 
Posição do paciente: Sentado, com o joelho fletido na beira da maca de tratamento, 
começando na posição de repouso e progredindo para perto de 90º com a tíbia posicionada 
em rotação interna. 
Assim que o joelho flexionar além de 90º posicionar o paciente em decúbito ventral; colocar 
um pequeno rolo de toalha próximo da patela para minimizar as forças de compressão contra 
ela durante a mobilização. 
 
Posição do fisioterapeuta e das mãos: Quando na posição de repouso ficar em pé no lado 
medial da perna do paciente. Manter a perna distal com a mão distal e posicionar a palma da 
mão proximal ao longo da borda anterior do platô da tíbia. 
Quando próximo de 90º, sentar-se em um banco baixo, estabilizar a perna entre seus joelhos e 
posicionar uma mão na borda anterior do platô da tíbia. 
Quando em decúbito ventral, estabilizar o fêmur com uma das mãos e posicionar a outra ao 
longo da borda do platô da tíbia. 
Força mobilizadora: O fisioterapeuta deve estender seu cotovelo e inclunar, deslocando o 
peso de seu corpo para cima da tíbia, deslizando-a posteriormente. 
Quando progredir fazendo rotação medial da tíbia no final da amplitude de flexão, a força deve 
ser aplicada no sentido posterior contra o lado medial da tíbia. 
 
 
 
 
ARTICULAÇÃO TIBIOFIBULAR 
 
Articulação tibiofibular proximal, Deslizamento Anterior(Ventral) (Fig 6-56) 
Indicações: 
Para aumentar o movimento da cabeça da fíbula; para reposicionar uma cabeça posicionada 
posteriormente 
Posição do paciente: 
 Decúbito lateral com o tronco e o quadril rodados parcialmente para o decúbito 
ventral; 
 
 A perna de cima é flexionada para a frente de 
modo que o joelho e a perna fiquem apoiados na mesa ou 
um travesseiro. 
Posição do Fisioterapeuta e das mãos 
 Ficar em pé atrás do paciente, posicionando uma 
faz mãos sob a tíbia para estabiliza-la 
 Posicionar a base da outra mão posteriormente à 
cabeça da fíbula, envolvendo os dedos anteriormente. 
Força mobilizadora 
Vem do calcanhar de sua mão contra a face posterior da cabeça da fíbula,no sentido ântero-
lateral. 
 
 
 
 
 
 
 
Articulação Tibiofibular distal: Deslizamento anterior(ventral) ou posterior: 
Indicação: 
Para aumentar a mobilidade do encaixe quando ele estiver restringindo a dorsiflexão doo 
tornozelo. 
Posição do paciente: 
Decúbito dorsal ou ventral 
Posicionamento das mãos 
Trabalhando a partir do final da maca, posicionar os dedos da mão mais medial sob a tíbia e o 
polegar sobre ela para estabililza-la. Posicionar a base da outra mão sobre o maléolo lateral, 
com os dedos embaixo. 
Força mobilizadora 
 
Contra a fíbula no sentido anterior quando um decúbito ventral e no sentido posterior quando 
em decúbito dorsal. 
 
Articulação do tornozelo e do tarso: 
Articulação talocrural(TC) 
O tálus convexo articula-se com o encaixe côncavo feito pela tíbia e pela fíbula. 
Tração-separação da articulação TC 
 
Indicações 
Para teste, tratamento inicial; controle da dor; mobilidade geral. 
Posição do paciente 
Decúbito dorsal, com o membro inferior estendido. Começar com o tornozelo na posição de 
repouso. Progredis para o final da amplitude disponível de dorsiflexão. 
Posição do fisioterapeuta e das mãos 
 Ficar em pé no final da mesa; envolver os dedos das mãos no dorso do pé do paciente, 
logo distal ao encaixe. 
 Posicionar os polegares na superfície plantar do pé para mantê-lo na posição de 
repouso. 
Força Mobilizadora 
Tracionar o pé afastando-o do eixo longo da perna no sentido distal, fazendo uma inclinação 
para trás. 
 
 
 
Deslizamento Posterior da articulação Talocrural 
Indicação: 
Para aumentar a dorsiflexão 
Posição do paciente 
Decúbito dorsal, com a perna apoiada na mesa e o calcanhar na beira 
Posição do Fisioterapeuta e das mãos 
 Ficar em pé ao lado do paciente 
 Estabilizar a perna com a mão cranial 
 Posicionar a face palmar do espaço membranoso da outra mão sobre o tálus, logo 
distal ao encaixe. 
 Envolver os dedos e o polegar em torno do pé para manter o tornozelona posição de 
repouso. É aplicada uma força de separação grau I no sentido caudal. 
Força Mobilizadora 
Empurrar o tálus para que deslize posteriormente em relação à tíbia.

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