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DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

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AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
PSICOLOGIA JURÍDICA 
Aula 5: Evolução histórica dos direitos da criança e 
adolescente sob a ótica da doutrina da situação irregular 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Desenvolvimento histórico dos direitos da criança e adolescente. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Um breve histórico - Da Roda dos Expostos ao Estatuto 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Origem: europeia. 
 
Finalidade: preservar o anonimato dos bebês enjeitados. 
Brasil século XVIII – responsabilidade das Santas 
Casas de Misericórdia, que detinham o monopólio 
da assistência à infância abandonada com auxílio 
das Câmaras Municipais. 
Tensão entre CM e SCM pela manutenção financeira do sistema. 
1828 – Lei dos Municípios retira das Câmaras a responsabilidade sobre a roda, 
deixando a tarefa apenas às Santas Casas de Misericórdia. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
O que dizem as leis sobre a proteção da criança e do adolescente? 
 
 No Brasil Colônia não havia qualquer proteção destinada à criança e ao adolescente. 
 
 Nesse período, meninas órfãs eram trazidas de Portugal para se casarem com os súditos da 
Coroa residentes no Brasil. “Nas embarcações, além de “obrigadas a aceitar abusos sexuais 
(justificavam o abuso com a desculpa de que não havia mulheres) de marujos rudes e 
violentos”, eram deixadas de lado em caso de naufrágio.” 
 
 As crianças, chamadas de “grumetes”, tinham expectativa de vida muito baixa, até por volta 
dos 14 anos. Por isso, utilizava-se logo toda a sua força de trabalho – realizavam a bordo todas 
as tarefas que normalmente seriam desempenhadas por um homem. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Período colonial 
 
A Constituição Política do Império (1824) não fazia qualquer menção à proteção ou garantia às 
crianças e aos adolescentes. 
 
Na vigência desse instrumento legal – Constituição Federal de 1824 – o Código Criminal de 1830 
trazia a doutrina penal do menor, mantendo-se no Código Penal de 1890. 
 
 
 
 
Não havia proteção ou menção constitucional no que diz respeito à evolução jurídica do direito 
infanto-juvenil. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
A Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, em 24 de fevereiro de 1891, também 
não mencionava garantias de proteção à criança e ao adolescente. 
O Código de Menores de 1927 – primeira norma legal brasileira. 
 
Instituído pelo Decreto 17.943-A (12/10/1927) – conhecido como 
“Código Mello Mattos”. 
 
Nesse Código, o termo “menor”, foi utilizado para designar aqueles 
que se encontravam em situações de carência material ou moral, e 
que tinham cometido alguma infração. 
 
Fazia menção aos sujeitos menores de 18 anos, abandonados e 
delinquentes – o desvalido: aquele que causa a desordem, 
geralmente pobre, sujo e mal vestido, que precisa ser punido com o 
encarceramento, ainda que separadamente dos adultos. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
 
Importante frisar que com o advento do 
Código de Menores a punição pela 
infração cometida deixa de ser vista 
como sanção-castigo, para assumir um 
caráter de sanção-educação, por meio da 
assistência e reeducação de 
comportamento, sendo dever do Estado 
assistir os menores desvalidos. 
 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Constituição de 1934 – é a primeira a fazer menção, no art. 138, aos direitos da criança e do 
adolescente. 
 
 Foi o primeiro documento a referir-se à defesa e à proteção dos direitos de todas as crianças e 
dos adolescentes. 
 
Entre as proteções apontadas por essa Constituição de 1934, temos: 
 
• A proteção ao trabalho de crianças e adolescentes, com repressão ao trabalho noturno de 
menores com idade inferior 16 anos; 
 
• Proibição de trabalho em indústrias insalubres aos menores de 18 anos; 
 
• Previsão de amparo à maternidade e à infância. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Constituição de 1937 – Getúlio Vargas – Estado Novo 
 
O Estado chamou para si a responsabilidade de assegurar as garantias da infância e da juventude, 
conforme artigo 127 da Constituição. 
Art 127 - A infância e a juventude devem ser objeto de cuidados e 
garantias especiais por parte do Estado, que tomará todas as medidas 
destinadas a assegurar-lhes condições físicas e morais de vida sã e de 
harmonioso desenvolvimento das suas faculdades. 
 
O abandono moral, intelectual ou físico da infância e da juventude 
importará falta grave dos responsáveis por sua guarda e educação, e cria 
ao Estado o dever de provê-las do conforto e dos cuidados indispensáveis 
à preservação física e moral. 
 
Aos pais miseráveis assiste o direito de invocar o auxílio e proteção do 
Estado para a subsistência e educação da sua prole. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
O advento do Código Penal de 1940 
 
O Código Penal alterou o Código de Menores de 1927, determinando a responsabilidade penal 
aos 18 anos. 
 
Essa responsabilização teve como análise a imaturidade do menor que, até então, era sujeito 
apenas à pedagogia corretiva sem distinção entre delinquentes e abandonados. 
 
 
Em 1941, foi criado o Serviço de Assistência ao Menor (SAM), tendo como objetivo: 
 
Amparar, socialmente, os menores carentes abandonados e infratores, centralizando a 
execução de uma política de atendimento, de caráter corretivo-repressivo-assistencial em 
todo território nacional. Na verdade, o SAM foi criado, para cumprir as medidas aplicadas aos 
infratores pelo juiz, tornando-se mais uma administradora de instituições do que, de fato, 
uma política de atendimento ao infrator (Liberati, 2002, p.60). 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
O SAM funcionava de forma equivalente a um sistema penitenciário (funcionava como um sistema 
prisional, disfarçado de “internações” no qual na verdade eram “penas de prisão”) voltado para os 
menores de idade, com separação entre os adolescentes que teriam praticado ato infracional e o 
menor abandonado. 
 
Para o primeiro, era feita a internação em reformatórios ou em casas de correção, enquanto os 
abandonados eram encaminhados para aprender algum ofício. 
 
Na década de 1960 
 
O SAM não cumpriu com o seu objetivo, por isso foi extinto pela mesma lei que criou a Fundação 
Nacional do Bem Estar do Menor (FUNABEM). 
 
1964 – Golpe Militar – formular e implantar uma Política Nacional do Bem-estar do Menor (PNBEM). 
A PNBEM tem assim sua estrutura autoritária resguardada pela Escola Superior de Guerra. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologiajurídica 
As diretrizes estabelecidas pela Fundação Nacional do Bem-estar do Menor (FUNABEM) eram 
contrárias aos métodos aplicados pelo Serviço de Assistência a Menores (SAM). Elas visavam: 
 
• À garantia de programas direcionados à integração da criança e do adolescente na comunidade; 
• Valorizar a família, criando instituições que se aproximassem dos ideais da vida familiar; 
• Respeitar as necessidades de cada região do país. 
 
1979 – Um novo Código de Menores foi promulgado (Lei 6.697/79). 
 
Imprimindo o mesmo cunho assistencialista e repressivo, foi direcionado ao menor em situação 
irregular, expressão que substituiu as expressões menor abandonado, delinquente, infrator, 
transviado, desvalido, exposto, centralizando todas as decisões na figura do juiz da infância, 
mantendo a visão conservadora, higienista e punitiva. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Não estabelecia as diferenças das situações decorrentes da conduta do jovem ou daqueles que o 
cercam, por diversas vezes, mantinha juntos infratores e abandonados, vitimizados por abandono e 
maus-tratos com autores de conduta infracional, pois, de acordo com a interpretação da lei, todos 
estariam em “situação irregular”. 
 
Estariam em situação irregular as crianças e os adolescentes até 18 anos que praticassem: 
• Atos infracionais; 
• As que estivessem sobre a condição de maus-tratos familiares; 
• Em estado de abandono pela sociedade. 
 
Na década de 1980 
 
A busca pela democracia levou à intensa mobilização popular, institucionalizada ou não, assim como 
o esgotamento do modelo econômico, provocam o fim da ditadura militar e a formação da 
Assembleia Nacional Constituinte, originando a primeira Constituição Cidadã do Brasil. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Constituição de 1988 
 
Maior ênfase à proteção e à garantia dos direitos da criança e do adolescente, tirando a 
responsabilidade plena do Estado e atribuindo-a também à família e à sociedade, conforme o art. 
227 do referido Diploma Jurídico: 
 
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, 
com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à 
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e 
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, 
exploração, violência, crueldade e opressão. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Constituição de 1988 
A Constituição Federal reconhece, portanto, a doutrina da proteção integral, com três aspectos 
fundamentais, a saber: 
 
• Crianças e adolescentes adquirem a condição de sujeitos de direitos; 
 
• Infância e adolescência são reconhecidas como fases especiais do processo de desenvolvimento 
humano, ou seja, são reconhecidas como pessoas em desenvolvimento; 
 
• A prioridade absoluta em relação às crianças e aos adolescentes passa a ser princípio 
constitucional. 
 
Para dar efetividade à doutrina da proteção integral à criança e ao adolescente, entendidos enquanto 
sujeitos de direitos e não mais como objeto de ações estatais punitivas é aprovado o Estatuto da 
Criança e do Adolescente, Lei 8.069 em 13 de julho de 1990. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Constituição de 1988 
 
Art. 227-§1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do 
adolescente e do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante 
políticas específicas e obedecendo aos seguintes preceitos: 
 
I - aplicação de percentual dos recursos públicos destinados à saúde na assistência materno-infantil; 
 
II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para os portadores de 
deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente portador de 
deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos 
bens e serviços coletivos, com a eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos. 
 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Constituição de 1988 
 
§2º - A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de 
fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas 
portadoras de deficiência. 
 
§3º - O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos: 
 
I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7º, XXXIII; 
 
II - garantia de direitos previdenciários e trabalhistas; 
 
III - garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola; 
 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Constituição de 1988 
 
IV - garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, igualdade na relação 
processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo dispuser a legislação tutelar 
específica; 
 
V - obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de 
pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida privativa da liberdade; 
 
VI - estímulo do Poder Público, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, nos 
termos da lei, ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente órfão ou 
abandonado; 
 
VII - programas de prevenção e atendimento especializado à criança e ao adolescente dependente de 
entorpecentes e drogas afins. 
 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Constituição de 1988 
 
§4º - A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do 
adolescente. 
 
§5º - A adoção será assistida pelo Poder Público, na forma da lei, que estabelecerá casos e 
condições de sua efetivação por parte de estrangeiros. 
 
§6º - Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos 
e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. 
 
§7º - No atendimento dos direitos da criança e do adolescente levar-se-á em consideração o 
disposto no art. 204. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Constituição de 1988 
 
§8º A lei estabelecerá: 
 
I - o estatuto da juventude, destinado a regular os direitos dos jovens; 
 
II - o plano nacional de juventude, de duração decenal, visando à articulação das várias esferas do 
poder público para a execução de políticas públicas. 
 
 
É possível observar, por meio da breve leitura deste artigo da Constituição Federal praticamente todo 
o alicerce doutrinário e legislativo da Doutrina da Proteção Integral, que fundamenta o Estatuto da 
Criança e do Adolescente. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
1990 – O Estatuto da Criança e do Adolescente adota o princípio da proteção integral. 
 
Esse documento legal, ECA, insere os aspectos: 
• Preventivos; 
• Protetivos; 
• Socioeducativos. 
 
Prioriza o atendimento às necessidades sociais da família,de modo que ela se fortaleça ou adquira 
condições de exercer o cuidado de seus filhos de forma digna. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
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Psicologia jurídica 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90) – nos tempos da proteção integral 
A Doutrina da Proteção Integral e o Estatuto da Criança e do Adolescente foram resultado de décadas 
de discussões e batalhas sociais dos diversos campos do conhecimento, deste processo participaram 
grupos heterogêneos da sociedade como: Advogados, Assistentes Sociais, Educadores, a Igreja 
Católica, Promotores, Psicólogos, Sociólogos etc. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Documentos Internacionais 
 
 É possível apontar como marcos legais internacionais os seguintes textos jurídicos: 
 - Regras de Beijing – Regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da Justiça da Infância 
e da Juventude 1985. 
 
 - Diretrizes de Riad – Diretrizes das Nações Unidas para a Prevenção da Delinquência Juvenil 1990. 
 
 - Regras Mínimas das Nações Unidas para a Proteção dos Jovens Privados de Liberdade 1990. 
 
 - Convenção sobre os Direitos da Criança ONU 1989 Dec. 99.710, de 22.11.90. 
 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90) – nos tempos da proteção integral 
 
 Esses documentos internacionais influenciaram e impulsionaram muitas discussões que a 
Constituição Federal de 1988 trouxe para os direitos da infância e juventude, assim como o 
próprio desenvolvimento do Estatuto da Criança e do Adolescente. 
 
 Fundamentalmente, foi uma resposta aos movimentos da sociedade que pendiam uma nova 
política de atendimento às crianças e aos adolescentes que não se baseassem no 
assistencialismo nem na repressão herdada da época da Funabem e ratificada pelo Código de 
Menores. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90) – nos tempos da proteção integral 
 
Os Direitos da Criança e do Adolescente encontram fundamento jurídico essencial 
• Na convenção internacional sobre os direitos da criança; 
• Na constituição da república federativa do brasil; 
• No estatuto da criança e do adolescente; 
• Nas convenções internacionais de proteção aos direitos humanos. 
 
No entanto, para sua adequada compreensão, é fundamental percorrer seus princípios 
fundamentais. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente: 
 
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. 
 
A Doutrina da Proteção Integral inaugura o Estatuto da Criança e do Adolescente, estabelecendo a 
proteção integral à criança e ao adolescente como o seu objeto. 
 
Qual o conceito de Doutrina da Proteção Integral? 
 
Reconhecer que cada fase do desenvolvimento da criança deve ser reconhecida como singular e 
especial com um conjunto de direitos próprios de cada fase, que crianças e adolescentes são 
pessoas a caminho da plenitude a ser consumada na idade adulta e que cada etapa, é, à sua 
maneira, um período de plenitude que deve ser compreendido, acatado e protegido pelo Direito. 
 
(Wilzon Donizete - aula de pós graduação de Direitos da Criança e do Adolescente no ISMP/RJ). 
 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente: 
 
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, 
e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. 
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas 
entre dezoito e vinte e um anos de idade. 
 
• Criança – pessoa até 12 anos incompletos. 
• Adolescente – pessoa entre 12 e 18 anos de idade. 
 
Convenção sobre os Direitos da Criança: Criança – pessoa menor de 18 anos, salvo se a maioridade 
for alcançada pela lei do país. Não faz distinção entre criança e adolescente. 
IMPORTANTE: É possível a aplicação do Estatuto para pessoas entre 18 e 21 anos de idade. 
 
Requisitos: a) medida excepcional; 
b) casos expresso em lei. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente: 
 
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa 
humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por 
outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, 
mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. 
 
Como podemos inferir, além dos direitos fundamentais, a criança e o adolescente devem receber 
proteção integral e todos os meios que lhes permitam o desenvolvimento físico, mental, moral, 
espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. 
 
Assim, a legislação brasileira deixa de fazer referência ao menor em situação irregular e passa a fazer 
referência à criança e ao adolescente como pessoas em desenvolvimento e sujeitos de direitos. 
 
Evitar e reprimir as violações aos direitos das crianças e dos adolescentes passam a ser o objetivo 
principal da legislação. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente: 
 
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com 
absoluta prioridade, a efetivação dos diretos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, 
ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à 
convivência familiar e comunitária. 
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: 
a) a primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; 
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; 
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais; 
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância 
e) e juventude. 
 
Liberati (1991, p. 450) relata que, dentro da escala de preocupação, uma creche, uma escola, um 
posto de saúde, atendimento preventivo de gestantes, moradias e trabalhos dignos terão prioridade 
em relação às grandes obras de concretos. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente: 
 
Quem fiscaliza essa garantia de prioridade? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Ministério Público tem como uma de suas funções institucionais essa tarefa. Art. 127, CF. 
Ação Civil Pública - ECA 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, 
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer 
atentado, por ação ou omissão,aos seus direitos fundamentais. 
 
O que quer dizer a expressão “atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais” da 
lei? 
 
O Estatuto busca proteger a criança e o adolescente de qualquer forma de abuso, seja cometido 
pela família, pela sociedade ou indiretamente pelo próprio Estado. 
 
Negligência é uma omissão no atendimento das necessidades mínimas, tais como alimentação, 
saúde e educação. Esse descuido deve ser imputado a quem possua o dever legal de satisfazer tais 
necessidades. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
Toda atribuição de responsabilidade deve ser analisada 
caso a caso, ou seja, depende de caso concreto. 
Exemplo: Se a família é responsável pela 
alimentação, mas se encontra em estado 
hipossuficiente, tal responsabilidade se desloca 
para a sociedade e para o Estado. 
Discriminação é o tratamento diferenciado e injustificado que venha prejudicar a criança ou o adolescente, 
em situações com a distinção em razão de cor, sexo, religião ou situação econômica. 
AULA 5: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR 
Psicologia jurídica 
A exploração é o abuso da criança e do adolescente fisicamente vulneráveis. Ocorre com maior frequência 
no seio familiar, em que criança e adolescente começam a trabalhar antes da idade permitida, ou seja, 14 
anos na condição de aprendiz, e 16 anos para o início das atividades laborais. 
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A violência é o constrangimento físico ou moral, 
também tem os maiores índices no seio familiar. 
A chamada pseudoeducação, baseada em 
punições, castigos, sofrimentos. 
 
A crueldade é a perversidade. O cruel é violento 
por prazer. 
A tortura é crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia por força do art. 5º, XLIII, CF. 
 
A opressão é a tirania, é o abuso do poder familiar. 
 
Sanções para desrespeito deste artigo: art 24, ECA – perda e suspensão do poder familiar; artigo 38 – 
destituição da tutela. Além das sanções de natureza penal, Código Penal, art. 136 – crime de maus-tratos. 
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Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as 
exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da 
criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento. 
 
Na nova abordagem jurídica da infância e adolescência, estes não são mais objetos ou personagens 
secundários que devem ter seu desenvolvimento assistido somente nos casos de abandono ou 
infração, e sim como sujeitos de direitos. O juiz atenderá aos fins sociais a que a Lei se dirige e às 
exigências do bem comum, isto é, à defesa e à efetivação dos direitos da infância e da juventude. 
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Doutrina da Situação Irregular x Doutrina da Proteção Integral 
 
 
Ao longo de toda a história da humanidade, a ideologia tutelar em qualquer âmbito resultou em um 
sistema processual punitivo inquisitório. 
 
O tutelado sempre o tem sido em razão de alguma inferioridade (teológica, racial, cultural, biológica 
etc). “Colonizados, mulheres, doentes mentais, minorias sexuais, entre outros foram psiquiatrizados 
ou considerados inferiores e, portanto, necessitados de tutela”. 
 
(frase do Ministro da Suprema Corte Argentina e Doutrinador de Direito Penal e Criminologia, Raul Zaffaroni) 
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Doutrina da Situação Irregular x Doutrina da Proteção Integral 
 
Quais as diferenças entre o código de menores e o ECA? 
ASPECTO CÓDIGO DE MENORES ESTATUTO (ECA) 
Doutrinário Situação irregular Proteção integral 
Caráter Filantrópico Política pública 
Fundamento Assistencialista Direito subjetivo 
Centralidade Judiciário Município 
Institucional Estatal Cogestão c/sociedade civil 
Organização Piramidal hierárquica Rede 
Gestão Monocrática Democrática 
Fonte: Tabela retirada da obra de Loberto Narciso Brancer (Organização e Gestão do Sistema de Garantia de Direitos da Infância e da 
Juventude – Encontros Pela Justiça na Educação Brasília, 2000 UNDESCOLA/MEC p. 126. 
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Atualizações 
 
Emenda Constitucional número 65 de Julho de 2010, estabelecendo a criação de um Estatuto da 
Juventude, para jovens de 15 a 29 anos. 
Constituição Federal – Redação Anterior Redação Dada Pela EC 65/2010 
Capítulo VII - Da Família, da Criança, do 
}Adolescente e do Idoso 
Capítulo VII - Da Família, da Criança, do 
Adolescente, do Jovem e do Idoso 
Art. 227 - É dever da família, da sociedade e do 
Estado assegurar à criança e ao adolescente, com 
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à 
alimentação, à educação, ao lazer, à 
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao 
respeito, à liberdade e à convivência familiar e 
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda 
forma de negligência, discriminação, exploração, 
violência, crueldade e opressão. 
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do 
Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao 
jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à 
saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à 
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao 
respeito, à liberdade e à convivência familiar e 
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda 
forma de negligência, discriminação, exploração, 
violência, crueldade e opressão. 
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Constituição Federal – Redação Anterior Redação Dada Pela EC 65/2010 
§ 1º - O Estado promoverá programas de 
assistência integral à saúde da criança e do 
adolescente, admitida a participação de entidades 
não governamentais e obedecendo os seguintes 
preceitos: 
§ 1º O Estado promoverá programas de assistência 
integral à saúde da criança, do adolescente e do 
jovem, admitida a participação de entidades não 
governamentais, mediante políticas específicas e 
obedecendo aos seguintes preceitos: 
II - criação de programas de prevenção e 
atendimento especializado para os portadores de 
deficiência física, sensorial ou mental, bem como 
de integração social do adolescente portador de 
deficiência, mediante o treinamento para o 
trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso 
aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de 
preconceitos e obstáculos arquitetônicos. 
II - criação de programas de prevenção e 
atendimento especializado para as pessoas 
portadoras de deficiência física, sensorial ou 
mental, bem como de integração social do 
adolescente e do jovem portador de deficiência, 
mediante o treinamento para o trabalho e a 
convivência, e a facilitação do acesso aos bens e 
serviços coletivos, com a eliminação de obstáculos 
arquitetônicos e de todas as formas de 
discriminação. 
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Constituição Federal – Redação Anterior Redação Dada Pela EC 65/2010 
§ 3º - O direito a proteção especial abrangerá os 
seguintes aspectos: 
III -garantia de acesso do trabalhador adolescente 
à escola; 
 
 
III - garantia de acesso do trabalhador 
adolescente e jovem à escola; 
VII - programas de prevenção e atendimento 
especializado à criança e ao adolescente 
dependente de entorpecentes e drogas afins. 
VII - programas de prevenção e atendimento 
especializado à criança, ao adolescente e ao jovem 
dependente de entorpecentes e drogas afins. 
§ 8º A lei estabelecerá: 
I - o estatuto da juventude, destinado a regular os 
direitos dos jovens; 
II - o plano nacional de juventude, de duração 
decenal, visando à articulação das várias esferas 
do poder público para a execução de políticas 
públicas. 
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O Estatuto da Juventude vem para complementar o que (para alguns) seria uma 
omissão do ECA, ou seja, um tratamento realmente diferenciado às peculiaridades 
da juventude (adolescência e jovens adultos). 
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
A rede de proteção integral e o papel 
do psicólogo nas situações de violência 
doméstica infanto-juventil. 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.

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