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UNIVERSIDADE PAULISTA - Campus Flamboyant - Goiânia 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRANKLIN CARVALHO CUNHA B798DC-8 
THIAGO CLAUDINO BICALHO B7784E-7 
TURMA EC5V42 NOTURNO 
 
 
 
 
 
 
 
VISITA TECNICA A CENTRAL DE CONCRETO 
COOPERMIX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia 
2015 
 1 
FRANKLIN CARVALHO CUNHA B798DC-8 
THIAGO CLAUDINO BICALHO B7784E-7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VISITA TECNICA A CENTRAL DE CONCRETO 
COOPERMIX 
 
 
 
 
Trabalho de Atividade Pratica Supervisionado 
do Curso de Engenharia Civil apresentado à 
Universidade Paulista - UNIP, como parte dos 
requisitos do currículo acadêmico na matéria 
APS - Atividade Pratica Supervisionada. 
 
 
 
 
Prof. Marcus Martins 
Engenheiro Civil 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia 
2015 
 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicamos este trabalho a todos acadêmicos 
de Engenharia Civil a nossa família, amigos e a 
cada profissional da Coopermix Concretos. 
 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradecemos primeiramente Deus pela fonte 
de vida, sabedoria e ciência do Universo. 
Agradecemos ao colaborador Kleyvson Wenner 
que orientou no processo produtivo do concreto 
e todos que contribuíram de forma direta ou 
imperceptível para esta realização do estudo. 
 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, 
mas lutei para que o melhor fosse feito. Não 
sou o que deveria ser, mas Graças a Deus, não 
sou o que era antes.” 
 
(Martin Luther King) 
 5 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
 
 
Figura 1: Caminhão Betoneira ------------------------------------------------------------------- 11 
Figura 2: Caminhão Bomba Concreto e Basculante ---------------------------------------- 11 
Figura 3: Pá Carregadeira ------------------------------------------------------------------------- 12 
Figura 4: Silo de Cimento Tradicional ---------------------------------------------------------- 24 
Figura 5: Modelos de Silo de Cimento---------------------------------------------------------- 24 
Figura 6: Modelo de Central de Mistura de Agregados ------------------------------------- 25 
Figura 7: Painel de Controle ---------------------------------------------------------------------- 25 
Figura 8: Modelo de Central de Mistura de Agregados ------------------------------------- 26 
Figura 9: Modelo de Bomba Lança -------------------------------------------------------------- 27 
Figura 10: Modelo de Bomba Estacionária ---------------------------------------------------- 27 
Figura 11: Modelo de Betoneiras ---------------------------------------------------------------- 28 
Figura 12: Explicação de Slump Test ----------------------------------------------------------- 29 
Figura 13: Maquinas de Capear e Prensa Hidráulica --------------------------------------- 29 
Figura 14: Agregado Miúdo ----------------------------------------------------------------------- 31 
Figura 15: Agregado Graúdo --------------------------------------------------------------------- 32 
Figura 16: Insumos líquidos ----------------------------------------------------------------------- 32 
Figura 17: Tanque de água 1 --------------------------------------------------------------------- 33 
Figura 18: Tanque de água 2 --------------------------------------------------------------------- 33 
Figura 19: Silo de Abastecimento de Cimento------------------------------------------------ 33 
Figura 20: Abastecimento de brita na Balança ----------------------------------------------- 34 
Figura 21: Abastecimento de Areia Média ----------------------------------------------------- 34 
Figura 22: Abastecimento de Pó de Brita e Painel de Pesagem ------------------------- 35 
Figura 23: Operação de mistura ----------------------------------------------------------------- 35 
Figura 24: Operação documental, adicionamento de agua reciclada e lacramento. 36 
Figura 25: Pátio de estacionamento dos veículos e abastecimento dos insumos --- 36 
Figura 26: Recipientes e corpo de prova ------------------------------------------------------ 37 
Figura 27: Registro da Visita a Coopermix ---------------------------------------------------- 37 
 6 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 7 
2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 9 
 2.1 Objetivo ............................................................................................................. 9 
 2.2 Instituição Organizacional ................................................................................. 9 
3. REVISÃO BIBLIOGRAFICA ................................................................................. 13 
 3.1 Produção do Concreto ..................................................................................... 13 
 3.2 Mistura ............................................................................................................. 15 
 3.2.1 Mistura Manual .......................................................................................... 16 
 3.2.2 Mistura Betoneira Estacionaria .................................................................. 17 
 3.2.3 Concreto Usinado ...................................................................................... 17 
 3.3 Transporte ....................................................................................................... 18 
 3.3 1 Transporte Horizontal ................................................................................ 18 
 3.3 2 Transporte Inclinado .................................................................................. 19 
 3.3 3 Transporte Vertical .................................................................................... 19 
 3.3 4 Transporte Bombeado ............................................................................... 19 
 3.4 Lançamento ..................................................................................................... 20 
 3.5 Adensamento .................................................................................................. 20 
 3.5.1 Adensamento Manual ................................................................................ 21 
 3.5.2 Adensamento Mecânico ............................................................................ 21 
 3.6 Cura ................................................................................................................. 22 
 3.7 Equipamentos e Veículos ................................................................................ 23 
 3.7.1 Equipamentos de armazenamento ............................................................ 23 
 3.7.2 Veículos ..................................................................................................... 26 
 3.8 Laboratório ...................................................................................................... 28 
4. PARTE PRATICA ................................................................................................. 31 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................38 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 39 
 
 
 7 
INTRODUÇÃO 
 
 
O presente estudo traz como informação o processo de fabricação de 
concreto em uma CDC - Central Dosadora de Concreto em Aparecida de Goiânia. O 
concreto é um dos materiais da construção de suma importância na engenharia civil, 
sendo de primordial necessidade o entendimento e conhecimento, sendo assim é 
preciso saber como a produção desse produto acontece dentro de uma central 
dosadora de concreto. 
 
Apresentando o processo para dosar o concreto, bem como os materiais 
utilizados no traço: agregados miúdos e graúdos, aditivo e a água, todo controle feito 
pela central dosadora e como a utilização do laboratório é importante para o 
desenvolvimento da dosagem, seus equipamentos, o funcionamento da central de 
comando responsável por controlar a quantidade de materiais a serem inseridos no 
traço de concreto e o sistema de transporte interno e externo. 
 
Com intuito de desenvolver este conhecimento de grande valia para o 
acadêmico e futuros Engenheiros, fez se necessário observa os métodos de 
fabricação e dosagem do concreto, pois o conhecimento dos procedimentos e 
matérias e produto final servirá como auxilio básicos na carreira profissional sendo 
um dos ingredientes mais utilizados no processo construtivo. 
 
Buscando adequar os conteúdos do trabalho, foram organizados e 
elaborados de maneira a facilitar o manuseio, leitura e compreensão. 
 
O capítulo Desenvolvimento realiza a abordagem contextual histórica da 
organização e demonstra a finalidade do trabalho a respeito da forma que acontece 
toda logística dentro de uma central dosadora de concreto. 
 
No capítulo Revisão Bibliográfica, tem por finalidade a explanação das 
referências estudadas para familiarizar com o conteúdo abordado de forma 
sistemática, ou seja, o corpo do trabalho a sua espinha dorsal. Inicia com uma breve 
cronologia do uso do concreto em construção civil, datada em período egípcio. 
 8 
Inserido no texto a primeira fabrica de cimento no Brasil e descrevendo a formas 
técnicas dos agregados, aditivos e água. Ilustrando os equipamentos e veículos 
utilizados em todo processo logístico. Referenciado o processo de dosagem do 
produto final e suas características em uma central de concreto e as influencias dos 
materiais constituintes do concreto em suas propriedades mecânicas. 
 
O Capítulo Parte Pratica é apresentado através de imagem o processo de 
dosagem e produção de concreto o arranjo físico da empresa, os equipamentos e 
veículos na logística e a comprovação dos acadêmicos na empresa. 
 
No capítulo Considerações Finais são apresentados às informações 
relevantes absorvidos pelos acadêmicos, inserindo de forma textual a respeito da 
Visita Técnica realizada na central dosadora de concreto. 
 
Considera-se que a visita técnica traz um incremento no aprendizado de 
acadêmicos e profissionais que deseja acrescentar o conhecimento a respeito do 
processo em Central de Concreto e sobre a Engenharia Civil voltada para Obras que 
tem índice enorme da utilização do concreto. 
 9 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
 
O desenvolvimento apresenta o objetivo deste trabalho e o contexto 
histórico e atual da Central Dosadora de Concreto situada em Aparecida de Goiânia 
que fora feita a visita técnica pelos acadêmicos de Engenharia Civil do 5° período da 
Universidade Paulista, em 09 de Maio de 2015. 
 
 
2.1 Objetivo 
 
 
O objetivo do presente trabalho é apresentar uma Central Dosadora de 
Concreto na cidade de Aparecida de Goiânia, demonstrando os componentes 
tecnológicos que a constituem em seu processo produtivo, apresentar o método de 
dosagem e os seus testes de qualidade através dos materiais utilizados para 
fabricação do Concreto. 
 
 
2.2 Instituição Organizacional 
 
 
Nome da Empresa: Coopermix Ltda 
Endereço: Rua Javaés Qd. 59 Lts 13/24 DIMAG – Distrito Industrial Municipal de 
Aparecida de Goiânia, Setor Eldorado – Aparecida de Goiânia – Goiás 
Telefone: (62) 3255 0400 
Site: coopermix.com 
Email: atendimento@coopermix.com 
 
A empresa visitada fora a Coopermix Concreto situado na Rua Javaés 
Quadra 59 lote 13 a 24 no DIMAG – Setor Eldorado, Aparecida de Goiânia, 
atualmente conta com o quadro de colaboradores de vinte e cinco profissionais 
distribuídos entre área produtiva e administrativa. Sendo a equipe formada pelos 
gestores da área administrativa e na parte produtiva, dividi-se entre: Operador de 
 10 
Controle, Bombista, Motoristas de Pá Carregadeira, Caminhão Betoneira e 
Caminhão Basculante. Todos profissionais são treinados e capacitados para cada 
atividade designada. 
 
A empresa iniciou suas atividades em meados de Agosto de 2010 pela 
necessidade do mercado em expansão com o fundador senhor Edson Naciff, 
deslumbrando a oportunidade nesse nicho de mercado os primeiros passos para o 
processo produtivo de concreto precisou de parceiros do ramo laboratorial, sendo a 
empresa Carlos Campos auxiliadora nessa caminhada. Atualmente a Coopermix 
Concreto tem o engenheiro registrado no CREA-GO responsável pela formulação 
dos traços. 
 
A organização em seu compromisso com o mercado goiano busca 
atender de forma pontual e diferenciada aos seus clientes sendo empresas de 
engenharia/construtoras, pré-moldados e empresas de outros ramos, em resposta a 
esse compromisso a Coopermix conta com frota de caminhões betoneira e bombas 
de lançamentos para atender as mais diversificadas obras. Tem como clientes as 
empresas: Metálica Engenharia, Átrio Arquitetura, Primus Engenharia e Construções 
entre outras empresas. 
 
A empresa Coopermix Concreto conta com parceiros que presta serviços 
de transporte, manutenção em maquinas/equipamentos, fornecedores de agregados 
miúdos e graúdos, cimento e aditivos. Alguns fornecedores parceiros informado no 
site: InterCement, Cimpor, Ciplan fornecedores de cimento; MC Bauchemie 
fornecedor de aditivos; e empresas multinacionais como Schwing Stetter no 
seguimento de central de concreto; Grupo Leibherr em equipamentos de grande 
porte. Encontra os parceiros das matérias primas (agregados miúdos, graúdos) 
sendo em parte transportado pela própria empresa em outra pela Transportadora 
Terra SJ; fornecedores de serviço de manutenção de maquinas e equipamentos e 
veículos. 
 
A organização possui equipamentos e materiais capazes de suprir uma 
alta demanda de obras simultâneas, assim mantêm o alto padrão de atendimento 
em todas as obras, em construções de calçada, tubulão, pisos, laje, viga e etc. 
 11 
A Coopermix conta com um engenheiro próprio que auxilia e supervisiona 
a produção dos produtos, oferecendo mais qualidade e segurança ao cliente em 
todos os tipos de concretos. Conta com um laboratório próprio, visando o maior 
controle de qualidade, segurança e agilidade na emissão de laudos de corpos-de-
prova. 
 
Segue imagens de equipamentos e veículos que são utilizados em todo 
processo logístico da empresa Coopermix. 
 
Figura 1: Caminhão Betoneira 
Fonte: Foto retirada do site da empresa em 10/05/2015. 
 
Esse é um dos veículos mais utilizado pela empresa, estacionado na 
central dosador o caminhão betoneira, esses demais são utilizados no 
bombeamento do concreto e o caminhão basculante no transporte da matéria prima 
 
Figura 2: Caminhão Bomba Concreto e Basculante 
Fonte: Foto retirada do site da empresa em 10/05/2015. 
 12 
A Pá Carregadeira é o veiculo que faz o papel fundamental no transporte 
dos agregados miúdos e graúdos. 
 
Figura 3:Pá Carregadeira 
Fonte: Foto retirada do site da empresa em 10/05/2015. 
 
 13 
3. REVISÃO BIBLIOGRAFICA 
 
 
Fora baseado o conhecimento feito pesquisa em sites e livros e através 
de aulas presenciais relacionados ao assunto, sendo a referência bibliográfica do 
livro Materiais de Construção de Luiz Alfredo Falcão Bauer como base na revisão, 
auxiliando a pesquisa as bibliografias: Tecnologia do Concreto e Técnicas e Praticas 
Construtivas para Edificações e site afins. 
 
Antes de desenvolver as informações técnicas de uma Central Dosadora 
de Concreto, teremos a textualização do produto principal, sendo o concreto que é 
uma mistura de agregados miúdos e graúdos, cimento e água, esses materiais 
reunidos e bem misturados, constituem uma massa plástica que endurece ao final 
de algumas horas. Sendo que o uso dos aditivos é empregado para modificar ou 
proporcionar certas propriedades do concreto fresco e/ou endurecido 
 
 
3.1 Produção do Concreto 
 
 
Produção do Concreto é feita através de uso de materiais e equipamentos 
conjunto com a mão de obra. No processo produtivo do concreto, encontram-se os 
passos: mistura, transporte, lançamento, adensamento e cura. 
 
No contexto histórico da produção das argamassas e concreto data em 
períodos remotos antes de conhecimento tecnológicos atuais, tendo pesquisas 
arqueológicas comprovado com uso de concreto no território do Oriente Médio. 
 
Segundo Bauer (2013, p.186), “Em uma escavação arqueológica 
procedida no Iraque, foi descoberta uma construção de mais ou menos 4000 a.C., 
executada parcialmente em concreto”. 
 
Fica evidente que desde os tempos antigos a sociedade no processo 
construtivo de argamassa e concreto veio melhorando tanto os materiais usados 
 14 
como a execução do processo. Com o decorrer do tempo o contexto da utilização 
desse material foi aprimorando, os egípcios e os etruscos já utilizava argamassa na 
construção das pirâmides e túmulos. No período Romano desenvolveram o emprego 
da cal+pozolana, tendo em vista pouca ou quase nenhuma evolução no período 
romano até no século XVIII da argamassa. 
 
Segundo Bauer (2013, p.186) “Em 1756, o engenheiro britânico, JONH 
SMEATON, descobriu o emprego do cimento hidráulico e o aplicou na reconstrução 
do farol de Eddystone”. 
 
Com passar dos anos esse emprego do cimento hidráulico foi sendo 
estudado e melhorando sua qualidade, procediam-se o uso de calcário argiloso, 
pozolana, rocha de cimento natural, terra siliciosa ou sílica. 
 
Em 1926, foi construída a primeira indústria de cimento no Brasil e em 
1936, foi fundada a Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP, para prover 
as fabricas assistências técnicas no processo de produção dos cimentos, com o 
propósito de aperfeiçoa através de pesquisa e aprimoramento da qualidade do 
cimento e assistência técnica ao usuário do produto. 
 
Segundo Bauer, (2013 p.195) “Os estudos referente aos concretos 
prosseguiram até os fins da década dos 30, o concreto era preparado manualmente 
em proporções de argamassa: agregados graúdo 3:4, 2:3, 1:2, ou por meio 
betoneira em proporções da ordem 1:2 e 1:1,6.” Sendo atualmente os concretos 
feitos em CDC em grandes proporções. 
 
Para construção dessa massa plástica necessita dos agregados 
miúdos/graúdos.que são dimensionados conforme a sua granulométrica. 
 
O processo granulométrico tem por finalidade distingue os agregados 
graúdos e miúdos. 
 
Definição: É a distribuição, em porcentagem, dos diversos tamanhos de 
grãos. É a determinação das dimensões das partículas do agregado e de suas 
 15 
respectivas porcentagens de ocorrência. 
 
Motivo: A composição granulométrica tem grande influência nas 
propriedades das argamassas e concretos. 
 
Determinação: É determinada através de peneiramento, através de 
peneiras com determinada abertura constituindo uma série padrão. 
 
Objetivo: Conhecer a distribuição granulométrica do agregado e 
representá-la através de uma curva. Possibilitando assim a determinação de suas 
características físicas. 
 
Classificação. 
Os agregados são classificados em graúdos e miúdos. 
Os agregados Graúdos ficam retidos na peneira 4,8 mm; 
Os agregados Miúdos passam pela peneira 4,8 mm 
Métodos Granulométricos 
 
1 – Por peneiramento, quando temos solos granulares como as areias e 
os pedregulhos; 
2 – por sedimentação, no caso de solos argilosos; 
3 - pela combinação de ambos os processos; 
 
E a água o elemento base para o processo de mistura que por sua vez 
tem influencia o concreto decorrente a sua qualidade. E de forma bem resumida o 
papel de outro liquido e os aditivos que são empregados para modificar ou 
proporcionar certas propriedades do concreto fresco e/ou endurecido. 
 
 
3.2 Mistura 
 
 
Mistura subsistir essencialmente na rotação ou agitação, é a forma de 
fabricar o concreto, através de esta determinar ou obter um conjunto homogêneo, 
 16 
promovendo o agrupamento interno dos agregados. 
 
Segundo Neville, (2013 p.122) “A operação de mistura consiste 
essencialmente na rotação ou agitação com o objetivo cobrir todas as superfícies 
das partículas de agregados com pasta de cimento e misturar todos os ingredientes 
do concreto até uma massa uniforme”. 
 
Essa operação é uma etapa muito importante na fabricação do concreto. 
Se não feita corretamente terá seus agregados sem homogeneidade com a 
argamassa de cimento, causando pontos fracos na estrutura. Dependendo do 
volume, tipo de obra é o modelo do misturador, a mistura de concreto pode ser 
classificada em três tipos: a mistura manual, betoneira estacionária e concreta 
usinada. Sendo essa ultima o modelo estudado no trabalho, tendo capacidade de 
mistura de até 8 m³ em um único traço. 
 
 
3.2.1 Mistura Manual 
 
 
Utilizada em obras de pequeno porte com pouco volume de concreto, 
envolve somente a força braçal, feito em baias ou superfícies planas impermeáveis e 
resistentes. 
 
A NBR 6118/80( com errata de 1995), no item 12.3, estabelece em: “o 
amassamento manual do concreto, a empregar-se especialmente em pequenos 
volumes ou em obras de pouca importância, devirá ser realizado sobre um estrado 
ou superfície plana impermeável e resistente. Misturar-se-ão primeiramente, a seco, 
os agregados e o cimento de maneira a obter-se cor uniforme, em seguida, 
adicionar-se-á aos poucos a água necessária, prosseguir-se a mistura até 
conseguir-se massa de aspecto uniforme. Não será permitido, amassar-se, de cada 
vez, volume de concreto superior ao correspondente a 100 kg de cimento”. 
 
 
 
 17 
3.2.2 Mistura Betoneira Estacionaria 
 
 
É uma mistura mecanizada, obtida em maquinas especiais, formadas de 
um tambor ou cuba, basculante ou não basculante em torno do seu eixo que pode 
ser vertical, horizontal ou inclinada. É um equipamento muito eficiente que traz uma 
homogeneidade entre o concreto e a argamassa se dosado corretamente existem 
quatro tipos de betoneiras: a betoneira basculante, a betoneira não basculante e a 
betoneira de tambor duplo. 
 
A sequência mais utilizada nos canteiros de obras: coloca a pedra na 
betoneira, depois adiciona metade da água e mistura porá um minuto, logo após 
coloque o cimento e por ultimo, coloque a areia e o resto de água. 
 
Para Salgado (2014, p. 101) “A betoneira precisa estar livre de pó, água 
suja e restos da última utilização, o tempo de mistura não deve ser menor que três 
minutos, aumentar o tempo em 15 segundos para cada m3 adicional, cuidados 
especiais devem ter os operadores durante o funcionamento do equipamento e as 
suas partesmecânicas e elétricas devem estar devidamente protegidas, somente 
operadoras habilitadas devem ter acesso ao equipamento, uma limpeza imediata 
após o uso é fundamental para o prolongamento da vida útil do equipamento, bem 
como uma manutenção preventiva das partes móveis e elétricas.” 
 
 
3.2.3 Concreto Usinado 
 
 
Os concretos dosados em central quando á necessidade do controle de 
qualidade ou o canteiro de obra é pequeno e o volume chega ser maior que 3 m³ e 
não tem um espaço para destinar, baias de areia, pedra e cimento. 
 
O custo do concreto é mais elevado do que a da mistura manual e 
betoneira estacionária, mas isso é diligentemente compensado pela economia na 
organização do canteiro, na fiscalização da produção e o consumo de cimento. 
 18 
Esse concreto usinado é intitulado como concreto pré-misturado e 
existem duas categorias: concreto misturado em central e concreto misturado em 
trânsito. Quando a uma necessidade de um volume maior e não a atraso na 
execução desse concreto, ele é misturado na usina e é transportado por um 
caminhão betoneira com agitação. A mistura em trânsito quando á um atraso na 
execução ou um deslocamento maior então o concreto é parcialmente misturado na 
central e concluído em trânsito. 
 
 
3.3 Transporte 
 
 
Não adianta uma boa mistura se o transporte não for feito corretamente, 
ele tem que manter o concreto uniforme. 
 
Para Bauer (2013, p.245) “A condição principal imposta ao sistema de 
transporte é a de manter a homogeneidade do material em geral, a segregação se 
dá porque os concreto é uma mistura de materiais heterogêneos em dimensões, 
pesos e densidades: portanto, logo após a sua fabricação, há forças internas e 
externas atuando para separar esses materiais”. 
 
Existem vários métodos de transporte, podendo ser classificados de 
várias maneiras: Transporte horizontal, transporte inclinado, transporte vertical e 
bombeado. 
 
 
3.3 1 Transporte Horizontal 
 
 
Os mais utilizados em obras são os carrinhos de mão de uma roda com 
capacidade para 50 l e as jericas carros com duas rodas capacidade de 160 l.Tem 
que evitar a vibração durante o transporte, para não haver desagregação do 
material. 
 
 19 
3.3 2 Transporte Inclinado 
 
 
Em determinadas obras é indicada o transporte inclinado ele é feito 
mediante as calhas, chicanas e esteiras transportadoras, as quais substituem o 
transporte vertical de queda livre, esse método apresenta grande inconveniente de 
segregação completa, precisando de uma no mistura. 
 
 
3.3 3 Transporte Vertical 
 
 
Segundo Bauer (2013, p.246) “Feito em geral por guinchos, de descarga 
automática ou não, por guindaste equipado por caçambas de descarga pelo fundo, 
de manobra ou mecanicamente comandada por sistema elétrico ou ar comprimido”. 
 
Hoje são de grande a aplicação esse método de transporte em obras 
verticais, sua capacidade varia entre algumas centenas de litros ate uma dezenas de 
metros cúbicos. 
 
 
3.3 4 Transporte Bombeado 
 
 
Esse tipo de transporte é bastante especializado, flexível e fácil 
trabalhabilidade, mais utilizando em concretagem de edifícios verticais, devido a sua 
rapidez de execução. A vantagem deste método de transporte que as construções 
de grandes portes ou de quantidades elevadas de concreto, podem ser aplicadas o 
uso deste material, através deste sistema por meio de tubulações pode ser grandes 
distâncias e a locais onde não é fácil o acesso por outros meios. 
 
Segundo Neville (2013, p.127) “A escolha do método obviamente 
depende de considerações econômicas e da quantidade de concreto a ser 
transportada”. 
 20 
3.4 Lançamento 
 
 
Lançamento é a colocação do concreto nas formas ou local de aplicação, 
é importante ressaltar os três fatores indispensáveis no lançamento, ou seja, a 
preparação da base onde vai ser executada, a colocação do material transportado 
no local da aplicação e por último como deve ficar de modo a receber o concreto. 
 
Da mesma forma o concreto pode ser lançado, seja por bomba ou por 
tremonha. Neste método de execução necessita de mão de obra especializada. O 
tempo de lançamento é muito importante, se passar do prazo de lançamento o 
concreto começa a perder sua trabalhabilidade. 
 
Segundo Bauer, (2013, p.250) “O concreto deverá ser lançado logo após 
o amassamento, não sendo permitido entre o fim deste e o de lançamento intervalo 
superior a uma hora; se for utilizada agitação mecânica, esse prazo será contado a 
partir do fim da agitação. Quando houver necessidade de aumentar esse intervalo, 
deverá ser utilizado retardador de pega e endurecimento”. 
 
A altura de queda livre não poderá ultrapassar de 2m, quando 
ultrapassada essa altura é necessário medidas especiais para evitar a segregação 
dos materiais contidos no concreto. 
 
 
3.5 Adensamento 
 
 
O adensamento e o lançamento são independentes, mas são feitos quase 
simultaneamente, para obter um concreto compacto com o mínimo de vazios e 
promover uma perfeita acomodação em toda forma, esse processo é feito logo após 
o lançamento, com o uso de vibradores, apiolamento, mecânico, centrifugação ou a 
vácuo. 
 
Esse seguimento deve ser acompanhado e fiscalizado, pelo responsável 
 21 
pela concretagem, normalmente o mestre de obras. O operário deve ser treinado e 
habilitado para manuseio desses equipamentos, pois com falta de vibração os 
vazios do concreto não são preenchidos e se houver excesso de vibração pode 
promover segregação do concreto agravando assim a sua qualidade e eficiência. 
 
O processo de adensar pode ser executado de duas formas dependendo 
do tipo de estrutura, adensamento manual ou adensamento mecânico. 
 
 
3.5.1 Adensamento Manual 
 
 
Adensamento Manuel é praticado em obras de pequenos portes, são 
mais executados em concreto plásticos, como abatimento medido entre 5 e 12 cm. 
 
Segundo Bauer. (2013, p.257) “A espessura máxima a ser compactada é 
de 20 cm e essa compactação só deve cessar quando aparece na superfície do 
concreto uma camada lisa de cimento e elemento finos do concreto”. 
 
 
3.5.2 Adensamento Mecânico 
 
 
É definido adensamento mecânico onde há energia e a compactação 
mecânica, esse tipo é o mais utilizado nas obras pela sua eficiência. Consiste 
essencialmente em acabar o ar contido e forçar que as partículas tenha um aspecto 
de maior proximidade. 
 
Nesse processo mecanizado é possível vibrar conjuntos extremamente 
secos e ásperos, ou seja, comparado com o adensamento anterior pode-se obter 
uma resoluta resistência com menor consumo de cimento. Contudo os dois métodos 
são eficientes se a mistura e a mão de obra forem qualificadas. Da mesma forma 
ambos os métodos podem produzir concretos de má qualidade. 
 
 22 
Segundo Neville (2013, p.135 – 136) No caso do adensamento manual, a 
falha mais comum é o mau adensamento, enquanto no caso de vibração, o 
adensamento não uniforme pode ocorrer por vibração inadequada ou excesso de 
vibração, que causa segregação. Esta última pode ser prevenida pelo uso de 
mistura bem graduada e mais seca. 
 
Como visto o processo de ter uma CDC apta a fornecer um concreto de 
qualidade ficam evidentes as etapas subsequentes após a saída da central. 
 
 
3.6 Cura 
 
 
Esse termo “cura do concreto” é muito utilizado na obra, tem como 
objetivo evitar a evaporação da água utilizada na mistura do concreto, ou seja, para 
reagir com o cimento, hidratando-o. 
 
Portanto a perda prematura da água do concreto deve ser evitada com o 
processo da cura, para não haver posteriormentefissuras de retração, podendo 
comprometer a estrutura, e prevenir a penetração de umidade no concreto, 
promovendo ao longo do tempo um processo de corrosão nas armaduras. 
 
Segundo Salgado (2014, p.108) “Após a concretagem e o endurecimento 
da superfície do concreto, deve-se promover abundante irrigação da peça 
concretada, inclusive nas formas, durante os sete primeiros dias (nas primeiras 48 
horas é fundamental)”. 
 
Além do processo de produção de concreto em uma CDC tem com 
prioridade os processos de mistura e transporte sendo esse até de alguma forma 
responsável pelo lançamento, porem fica ao encargo do cliente o cuidado de 
adensamento e cura. 
 
 
 
 23 
3.7 Equipamentos e Veículos 
 
 
Nesse tópico serão apresentados os equipamentos de forma ilustrativa e 
os veículos utilizados em uma central dosadora de concreto e seus veículos 
utilizados para mistura, transporte e lançamento. Sendo apresentadas informações 
retiradas de sites de empresa que fabrica equipamentos e veículos de central de 
concreto e empresas do ramo afins. 
 
Serão ilustrados os principais componentes para o processo de mistura 
de todos agregados e insumos até o veículo betoneira. 
 
 
3.7.1 Equipamentos de armazenamento 
 
 
Na central pode ser o que destaca dos demais o Silo de Cimento podendo 
ser pelo posicionamento vertical em sua altura (Figura 4, p.25), porem existe os 
modelos de silos fixos e moveis, tendo os silos fixos modelo comum e excêntrico, 
moveis: silo móvel para cimento – horizontal e silo transportável para cimento – 
horizontal. 
 
O silo de cimento armazena esse agregado miúdo que para inserir nele é 
feito por ar comprimido. Sendo encontrados no mercado vários modelos, porém de 
forma geral segue essa padronização podendo encontrar de silos duplos e 
excêntricos. 
 
De forma ilustrativa (Figura 5, p.25) imagens dos modelos de silos de 
cimento em suas mais diversas formas, silos fixos e moveis. Esses recipientes 
podem ser feitos de madeiras, alvenaria ou próprio concreto, porem o mais utilizado 
são os de aços. Os silos podem ser construídos com uma ou mais células, que 
podem ser colocadas lado a lado. Estas células possuem aberturas no topo e na 
base (tremonha), por onde se faz o enchimento e o esvaziamento, respectivamente. 
 
 24 
Figura 4: Silo de Cimento Tradicional
 
Fonte: Imagem retirada do site: http://www.bekengenharia.com.br em 15 de Maio de 2015. 
 
Figura 5: Modelos de Silo de Cimento 
Fonte: Imagem retirada do Google Imagem em 15 de Maio de 2015. 
 25 
Algo necessário para o processamento dos agregados são as centrais de 
misturas que podem ser de vários tamanhos e modelos. Serão demonstrados alguns 
modelos de Centrais. 
 
Figura 6: Modelo de Central de Mistura de Agregados 
Fonte: Central de concreto rolado e misturado transportável, http://www.convicta.com.br/ em 15 de 
Maio de 2015. 
 
São centrais de mistura sendo a de concreto rolado voltado pra uso em 
pavimentação usando o rolo compactador e a de mistura transportável facilitando o 
processo de locação. 
 
Porém de forma mais abrangente as mais utilizadas em empresa de 
produção de concreto são as estações fixas (figura 7, p.27) que possam variar de 
modelo e carga de armazenamento e também modo de mudança de local. 
 
Sendo todo esse processo feito através de comandos eletrônicos (Figura 
7), fora apresentado de forma resumida, porém existem vários equipamentos que 
não são apresentados de forma ilustrativos, porem de suma importância para o 
processo produtivo. Como os toneis de aditivos e água demonstrados no (cap.4) do 
trabalho, sendo esses insumos e equipamentos de suma importância. 
 
Figura 7: Painel de Controle 
Fonte: fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. 
 26 
Figura 8: Modelo de Central de Mistura de Agregados 
Fonte: Central de mistura, retirada em http://www.convicta.com.br/ acessado em 15 de Maio de 2015. 
 
 
3.7.2 Veículos 
 
 
Como visto no tópico (3.3 Transporte, p.18) existe o transporte do 
concreto, porém a um transporte feito por veículos com cada um tendo o seu 
propósito dentro e fora da central dosadora e atendendo os mais variados tipos de 
construção. Será apresentado os veículos de transporte dos agregados para a 
balança misturadora, o auto betoneira e a bomba lançadora. O veiculo utilizado para 
o lançamento dos agregados graúdos e miúdos na balança é a pá carregadeira 
apresentado na (Figura 3, p.12) 
 
 27 
Figura 9: Modelo de Bomba Lança 
Fonte: Bomba Lança de mistura retirada imagem em: www.convicta.com.br acessado em 15 de Maio 
de 2015. 
 
O veiculo Bomba Lança tem como auxiliar o caminhão betoneira que 
despeja o concreto em sua tremonha e esse por sua vez lança os concretos em 
distancia variados tendo lança de ate 52 metros, não muito diferente existe as Auto 
Bombas que faz o mesmo processo que os caminhões de Bomba Lança porem 
seguem um conjunto de guarnições, curvas e mangueiras podendo ter um variado 
tipo de caminho desde que observado as implicações do lançamento. 
 
Figura 10: Modelo de Bomba Estacionária 
 
Fonte: Bomba Estacionária imagem retirada do site da empresa Schwing Stette, acessado em 15 de 
Maio 
 28 
O veiculo de transporte de capacidade volumétrica de até 8 m³ de 
concreto os caminhões betoneiras são de vários modelos, existindo atualmente o 
Auto Carregável, o caminhão betoneira que tem a bomba acoplada e a betoneira 
estacionaria elétrica movida por motor de 75 CV – cavalo vapor de potência sendo 
essa ultima propicia pra fazer grandes quantidade em um canteiro de obra. 
 
Figura 11: Modelo de Betoneiras 
Fonte: Bomba Lança de mistura retirada em imagem: www.convicta.com.br acessado em 15 de Maio 
 
Fica evidente que cada fabricante busca inovação em seus equipamentos 
e veículos em um mercado tão concorrido como da área de CDC sendo todos os 
itens sempre passando por transformação em tamanho em melhor eficiência de tal 
forma a atender de forma rápida, segura e econômica a exigência do cliente. 
 
 
3.8 Laboratório 
 
 
Apresentados equipamentos para teste das analises de qualidade do 
 29 
concreto na forma pastosa e endurecida. Sendo a fôrma tronco-cônica (Slump Test) 
para o molde do concreto fresco e método de prensa hidráulica para o corpo de 
prova separado por período iguais de sete dias ate a quarta etapa após 28 dias, 
quando a cura ou resistência máxima chega o concreto. 
 
Figura 12: Explicação de Slump Test 
 Fonte: Imagem Google - teste tronco de cone, acessado em 15 de Maio 
 
O método da Fôrma tronco-cônica serve para medir a consistência do 
concreto, sendo o índice ou grau de dado pelo abatimento do concreto, expresso em 
milímetros para controlar o fator A/C - água por cimento. E conforme for o concreto 
será medido pela área e não mais pelo abatimento, sendo o concreto auto 
adensável analisado pela área de abrangência partindo do ponto central. 
 
Figura 13: Maquinas de Capear e Prensa Hidráulica 
 
Fonte: fornecido ao acadêmico por meio eletrônico da empresa em 12/05/2015. 
 30 
Esses equipamentos servem para analise da carga resistente do concreto 
endurecido é utilizado o capeador que retirar uma pequena camada alisando a 
superfície do corpo de prova (Figura 26, p.37) e inserindo na prensa hidráulica para 
verificar a carga suportada. 
 
 31 
4. PARTE PRATICA 
 
 
A visita fora realizada na Coopermix Concreto com a supervisão do 
Operador de Controle Kleyvson Wenner no dia 08 de Maio de 2015 no período 
matutino. Através da visita técnica e orientação do profissional os acadêmicos 
deslumbraram o processode dosagem, carregamento dos agregados, pesagem e 
saída do veiculo betoneira com o concreto preparado para atender o cliente da 
empresa. 
 
Serão apresentados os insumos (agregados miúdos e graúdos; cimento; 
aditivo e água) que são utilizado para fazer o produto final. 
 
São utilizados dois tipos de agregados miúdos: pó de brita lavado e areia 
média. 
 
Figura 14: Agregado Miúdo 
 
Fonte: Imagem dos agregados miúdos fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. 
 
Para cada traço de concreto é composto um percentual do pó de brita 
informado como areia artificial, sendo essa a ultima a ser lançada na balança. A 
areia como demonstrado na imagem fica lançada em uma área bem grande 
enquanto a areia artificial fica dividida em uma baia feita por blocos de concreto. 
 32 
As baias dos agregados graúdos, sendo utilizada pela Coopermix a brita 0 
(dimensão de 4,8 mm a 9,5 mm) e brita 1 (dimensão de 9,5 mm a 19 mm). 
 
Figura 15: Agregado Graúdo 
Fonte: Imagem dos agregados graúdos fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. 
 
Os insumos líquidos utilizados no processo de fabricação do concreto 
pela empresa são: Água poço artesiano e reciclada e os aditivos. 
 
Os Aditivos são auxiliadores no retardo e a água sendo essa utilizada 
pelo poço artesiano e por reciclagem, tendo um processo de decantação na própria 
empresa, sendo a água o elemento que proporciona a homogeneidade da mistura. 
 
Figura 16: Insumos líquidos 
Fonte: Imagem do tonel de aditivos e caixa d’água fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. 
 
Na Coopermix tem dois tanques de decantação sendo um próximo a 
central de concreto e o outro localizado ao lado da área de limpeza dos veículos. 
 
Essa água reciclada é utilizada em uma quantidade pequena no 
caminhão betoneira. 
 
 
 33 
Figura 17: Tanque de água 1 
Fonte: Imagem da área de abastecimento e ao lado tanque de decantação fotografado pelo 
acadêmico em 10/05/2015. 
 
Figura 18: Tanque de água 2 
Fonte: Imagem da área de limpeza dos veículos e tanque de decantação fotografado pelo acadêmico 
em 10/05/2015. 
 
A imagem do armazenamento do principal ingrediente no processo de 
liga, o cimento sendo esse levado por ar comprimido para o silo. 
 
Figura 19: Silo de Abastecimento de Cimento 
Fonte: Silo de Cimento fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. 
 34 
Após apresentação dos insumos para fabricação do concreto e alguns 
locais da empresa é apresentado o método na pratica. Explicado pelo profissional 
kleyvson, (processo de fabricação pela Coopermix de 3,5 m³ de concreto com a 
resistência de 15 Fck – resistência característica do concreto), após o pedido do 
cliente o operador da central repassa o peso dos agregados graúdo e miúdo para o 
Operador da Pá Carregadeira. Esse por sua vez deposita primeiramente o agregado 
graúdo, segundo areia media e por fim a reia artificial na balança. 
 
Segue de forma ilustrativa o processo antes de ser iniciado o processo 
pela Casa de Comando. 
 
1º Passo: Transporte do agregado graúdo para central de dosagem pela 
pá carregadeira. 
 
Figura 20: Abastecimento de brita na Balança 
Fonte: Processo de logística dos agregados fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. 
 
2º Passo: Transporte do agregado miúdo para central de dosagem pela 
pá carregadeira, colocado primeiramente a areia media e após o pó de brita para 
balança, sendo sempre informado o peso da carga pelo painel ao operador. 
 
Figura 21: Abastecimento de Areia Média 
Fonte: Processo de logística dos agregados fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. 
 35 
3º Passo: Transporte do agregado miúdo para central de dosagem pela 
pá carregadeira, colocado por ultimo o pó de brita na balança e observado a carga 
total colocado na Balança Acumulativa. 
 
Figura 22: Abastecimento de Pó de Brita e Painel de Pesagem 
 
 Fonte: Processo de logística dos agregados e o Painel do Valor da carga, fotografado pelo 
acadêmico em 10/05/2015. 
 
4º Passo: Após o processo feito pelo operador da pá carregadeira os 
passos seguintes ficam no encargo do operador de controle. As informações chega 
ao operador pelo painel de controle e através da tabela de traço o profissional 
iniciara o processo de transporte dos agregados através da esteira, com as 
dosagens de aditivos, cimento e água. 
 
Figura 23: Operação de mistura 
 
 Fonte: Processo de informação e transporte dos agregados, fotografado pelo acadêmico em 
10/05/2015. 
 
Essa parte é feita tudo mecanicamente o operador faz as liberações dos 
insumos de tal forma à melhorar o desempenho dos equipamentos liberando a 
quantidade de água conjunto ao cimento e colocando pela esteira a brita que é 
elevada saindo com aspecto misturada com a areia e adicionado o solução de 
aditivos. Após todo o processo produtivo a operador emite a nota fiscal com o lacre 
numerado que é colocado na lança de concreto do caminhão betoneira. Sendo após 
 36 
toda a mistura é deixado em falta a quantidade de água para ser colocado uma 
pequena dosagem da água reutilizada feita pelo processo de decantação. 
 
5º Passo: Sendo de forma geral o último processo a parte documental a 
nota fiscal e o acréscimo de água reciclada ao caminhão betoneira.sendo feito a 
mistura com uma rotação mais forte do tambor. 
 
Figura 24: Operação documental, adicionamento de agua reciclada e lacramento. 
 
 Fonte: Processo nota fiscal, mistura e lacramento para transporte do caminhão betoneira, 
fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. 
 
Algumas imagens da área da empresa Coopermix Concreto 
 
Figura 25: Pátio de estacionamento dos veículos e abastecimento dos insumos 
Fonte: fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015 
 
 37 
Após a liberação do caminhão betoneira fica a parte laboratorial a qual faz 
as analise do corpo de prova verificando a carga de compreensão em prensa 
hidráulica. 
 
Figura 26: Recipientes e corpo de prova 
Fonte: fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015 
 
Segue imagem dos acadêmicos registrando a sua presença na unidade 
 
Figura 27: Registro da Visita a Coopermix 
 
 
Fonte: fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015 
 38 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
A vista técnica a CDC da Coopermix possibilitou o entendimento de forma 
clara sobre o funcionamento da mesma, nós possibilitou ver com clareza a 
importância de um concreto bem dosado e a responsabilidade que tem a central 
dosadora de concreto sobre uma construção vertical e horizontal, tanto no aspecto 
prático quanto teórico. 
 
O controle de qualidade serve tanto para analise dos traços projetados e 
teste atual do concreto, servindo de base para projeção de futuros traços e 
aperfeiçoamento, Possibilitando a resposta algum erro na dosagem, mistura e 
lançamento. Fica evidente que o teste de controle pode se estender até o local de 
lançamento do concreto demonstrando a importância dos ensaios que devem ser 
realizados e após com os corpos de provas através do teste de compreensão com a 
prensa hidráulica. Sendo uma necessidade de seguir totalmente as normas técnicas 
que regulamentam o processo e principalmente o quanto precisamos estar 
atualizados e sempre nós apoiar nas normas vigente que está sempre inovando 
para melhora das construções. 
 
 Observa-se a importância das empresas do ramo de produção de 
concreto a preocupação da sustentabilidade pelo meio ambiente, a Coopermix tendo 
no mercado goiano o processo de decantação reaproveitamento da água. 
 
Foi possível observar durante a visita que além dos controles de 
qualidade obrigatórios é necessário criar procedimentos para rastrear toda matéria 
que compõemo concreto, com isso é possível evitar futuros problemas ocasionados 
por informações erradas fornecidas pelos fornecedores em geral e analise da 
qualidade da água sendo um dos fatores que interfere na qualidade do concreto. 
 
 
 39 
REFERÊNCIAS 
 
 
BAUER, Luiz Alfredo Falcão. Materiais de Construção. Vol. 1. São Paulo: Editora 
Ltc, 2013. 
 
DESCONHECIDO. Portal de Concreto: Ensaios. 2015. Disponível em: 
<http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/ensaios.html>. Acesso em: 
18 de maio. 2015 
 
NEVILLE, A, M; BROOKS, J.J. Tecnologia do Concreto, São Paulo:Bookman,2013. 
 
SALGADO, J C P. Técnicas e Práticas Construtivas para Edificação. 3° ed. São 
Paulo: Editora Erica, 2014. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de 
estruturas de concreto — Procedimento. Rio de Janeiro, 2014. 
 
http://www.convicta.com.br 
 
http://www.portaldoconcreto.com.br 
 
http://www.schwingstetter.com.br

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