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Modulo_II_Empreendedorismo_Corporativo

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Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC 
Curso de: ________________________________________ 
Disciplina de Empreendedorismo 
Professor: João B. da Silva, Msc 
 
 
Módulo II: Empreendedorismo Corporativo e Comportamento Empreendedor nas 
Organizações 
 
 
Objetivo: o módulo tem como objetivo estudar o empreendedorismo dentro das organizações, a 
importância da organização empreendedora e do colaborador empreendedor e como fazer para 
tornar a organização e seus colaboradores empreendedores. 
 
 
Tema 01: Empreendedorismo Corporativo 
 
 
Empreendedorismo Corporativo: do que se trata 
 
 Quando falamos de empreendedorismo logo pensamos em pessoas que criam novas 
empresas, iniciam uma atividade, já o tema empreendedorismo corporativo, intra-empreendedor 
ou empreendedorismo interno, é a aplicação dos conceitos e características do empreendedor de 
start-up dentro da organização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vamos entender melhor: 
 
 Você é colaborador de uma organização, não tem interesse em iniciar um negócio próprio, 
portanto, não quer ser empreender de start-up. Logo, você deve ser um colaborador 
empreendedor, alguém que seja responsável pelo bom andamento de sua organização. O fato de 
ser responsável pelo bom andamento de sua organização já o torna um empreendedor 
corporativo. 
 
Dica: vamos lembrar o que estudamos no módulo 01, características do empreendedor. 
 
 
 
 
 
Empreendedor de START-UP é quem 
inicia uma atividade nova, cria um 
negócio novo. 
Desafio: relacione abaixo as características do empreendedor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ótimo, então você se considera um empreendedor, porque é: 
 
 Persistente: não desiste, procura resolver os problemas; 
 Flexibilidade: aceita a opinião, sugestão de outras pessoas, trabalha em equipe; 
 Conhecimento: procura estar atualizado. Preocupa-se em buscar informações sobre sua 
empresa, produto, matéria prima, processos de produção, seu cliente. Esta sempre estudando; 
 Criatividade: procura melhorar o processo de produção, o produto; 
 Comprometimento: esta sempre envolvido com a empresa, procura ajudar os colegas, 
 
Você, a partir desse momento já sabe o que é ser um empreendedor corporativo. 
 
Desafio: Relaciona as características que você possui que o tornam um empreendedor 
corporativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vamos ler alguns conceitos sobre empreendedor. 
 
“Empreendedorismo significa fazer algo novo, diferente, mudar a situação atual e buscar, de 
forma incessante, novas oportunidade de negócio, tendo como foco a inovação e a criação de 
valor” (DORNELAS 2003, p. 35). 
 
“[...] fazer diferente, empregar os recursos disponíveis de forma criativa, assumir riscos 
calculados, buscar oportunidades e inovar”. (DORNELAS, 2003, p. 35). 
“Empreendedorismo é o processo de criação de valor, através da utilização dos recursos de forma 
diferente, buscando explorar uma oportunidade”. (STEVENSON apud DORNELAS (2003, p. 
35) 
 
“Empreendedor é aquele que busca novos negócios e oportunidades, criando novos produtos, 
novos métodos de produção, novos mercados ao mesmo tempo em que se preocupa em 
melhorar antigos métodos menos eficientes e mais caros de produção.” (PALETTA, 2001, p. 
13). 
 
 Observe na definição acima. O autor destaca a importância do empregado como 
empreendedor corporativo: 
 
 Busca novos métodos de produção; 
 Busca novos mercados (para o seu produto); 
 Busca melhorar antigos métodos menos eficientes e mais caros de produção. 
 
 Essa definição atende as premissas necessárias a empresa empreendedora, ao 
empreendedorismo corporativo. 
 
Seja um colaborador pró-ativo, mostre-se, apareça, procure resolver os problemas, faça. 
 
Para Dornelas (2003, p. 35), “trata-se de ampliar a definição de empreendedorismo e 
aplicá-la a outras áreas, sem perda conceitual.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 02: Papel do empreendedor corporativo 
 
 No item anterior trabalhamos a definição do que é ser um colaborador corporativo. Agora 
vamos trabalhar o papel do empreendedor corporativo, seu papel que pode ir além de por em 
prática as características empreendedoras, vamos estudar que este pode ser também, um 
empreendedor de start-up. 
 
 Para Dornelas (2003, p. 59) empreendedor corporativo: “são pessoas ou equipes de 
pessoas com características especiais, que são visionárias, que questionam, que ousam, que 
querem algo diferente, que fazem acontecer, ou seja, que empreendem”. 
 
 Dornelas (2003), caracteriza os empreendedores como pessoas diferentes, motivadas, que 
gostam do fazem, querem ser diferentes da multidão. São pessoas que procuram inovar, 
procurando fazer as coisas de forma diferente, sempre buscando e colaborando para o bom 
andamento da organização. 
 
 O papel do colaborador hoje, é procurar agir de forma empreendedora, identificando 
oportunidades de negócios para sua organização, ser criativo e saber trabalhar em equipe. 
(DORNELASS, 2003, p. 61). 
 
 Desafio: qual o papel do empreendedor corporativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 03: O processo do empreendedor corporativo 
 
 Vamos trabalhar nesse tópico o processo necessário a prática empreendedora, a 
implementação do empreendedorismo corporativo. 
 
 Para Dornelas (2003), três são as etapas no processo, necessárias a prática 
empreendedora: 
 
 Oportunidade (identificação, avaliação e exploração); 
 Recursos alocados para exploração da oportunidade; 
 Pessoas, equipe que colocará em prática (são os empreendedores corporativos). 
 
 A prática adotada pelas organizações para implementação do empreendedorismo 
corporativo é Planejamento, através do Plano de Negócio (Business Plan). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nota: no módulo V, estudaremos detalhadamente a elaboração do Plano de Negócio. 
 
 O Plano de Negócio permite a equipe avaliar a oportunidade, a viabilidade do futuro 
empreendimento. 
 
 A figura a seguir mostra a forma equivocada como a organização tradicional vê o 
empreendedorismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É um conjunto de dados e informações sobre o futuro empreendimento, que 
define suas principais características e condições para proporcionar uma 
análise da sua viabilidade e dos seus riscos, bem como para facilitar sua 
implantação. É uma espécie de plano de viabilização de uma idéia, um 
pequeno check list para não deixar passar nada despercebido. 
(CHIAVENATO, 2005, p. 128). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 01: forma equivocada de se ver o empreendedorismo corporativo 
Fonte: Timmons apud Dornelas (2003, 43). 
 
 
 A figura a seguir mostra a forma como a organização empreendedora trata o 
empreendedorismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 02: processo do empreendedorismo corporativo 
Fonte: Timmons apud Dornelas (2003, 42). 
 
 
 
Oportunidade 
 
Orçamento 
 
Subordinados 
Acabar 
identificando 
uma 
oportunidade? 
Mesmos 
componentes, 
atitudes diferente! 
Identificar 
riscos Iniciar com um 
orçamento 
Estabelece uma 
base operacional 
 
 
Oportunidade 
 
Recursos 
 
Equipe 
Forças 
Externas 
business 
plan 
Liderança 
CriatividadeComunicação 
Mercado 
de 
Capitais 
Ambigüidades 
Incertezas 
 Na figura 01, podemos observar que a empresa ainda não despertou para o 
empreendedorismo, a oportunidade surge, defini-se um orçamento e alocam-se subordinados. 
 
 Na figura 02, a oportunidade surge da necessidade de melhorar, inovar, forças externas a 
organização produzem a necessidade de inovação. Internamente a organização esta preparada, a 
cultura empreendedora age para o processo de melhoria e quando necessário para a elaboração do 
Plano de Negócio para um novo empreendimento. 
 
 A empresa esta preparada para atuar diante das forças externas, a incerteza, sabe buscar 
capital para um novo empreendimento. 
 
 Na figura a seguir, Dornelas (2003, p. 44) mostra de forma seqüencial o processo do 
empreendedor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 03: forma seqüencial de se analisar o processo empreendedor 
Fonte: Dornelas (2003, p. 44) 
 
 Para Dornelas (2003), uma série de fatores podem influenciar o processo empreendedor 
nas organizações, dentre eles, a influência do ambiente, o perfil empreendedor dos empregados e 
recursos disponíveis. 
 
Identificar e avalia 
a oportunidade 
 
Criação a 
abrangência 
da oportunidade 
 
Valores percebidos 
e 
reais da 
oportunidade 
 
Riscos e retorno 
da oportunidade 
 
Oportunidade versus 
habilidade e metas 
pessoais / 
corporativas 
 
Situação dos 
competidores 
Desenvolve o Plano 
de Negócios 
 
1. Sumário Executivo 
 
2. O conceito do 
negócio 
 
3. Equipe de Gestão 
 
4. Mercado e 
competidores 
 
5. Marketing e 
vendas 
 
6. Estrutura e 
operação 
 
7.Análise estratégica 
 
8.Plano financeiro 
 
Anexos 
 
 
 
Determinar e 
captar os 
recursos 
necessários 
 
Recursos da área 
 
Recursos Extras 
 
Recursos 
específicos para 
projetos de 
inovação 
 
Recursos externos 
 
Gerenciar o 
negócio 
 
Estilo de Gestão 
 
Fatores críticos de 
sucesso 
 
Identificar 
problemas atuais e 
potenciais 
 
Implementar um 
sistema de 
controle 
 
Entrar em novos 
mercados 
 
Avaliação de 
resultados 
 
Colheita 
 Influência do ambiente: a organização esta inserida em um ambiente e como tal sofre 
influencia desse ambiente. É importante analisar e gerenciar o grau de influencia sofrido pela 
organização. 
 
 Perfil empreendedor: outro fator importante é o grau de empreendedorismo da 
organização, o empreendedorismo já faz parte da cultura da organização. O empreendedorismo 
deve ser visto de forma integrada em toda a organização e não apenas como uma ação isolada que 
acontece esporadicamente (DORNELAS, 2003). 
 
Recursos disponíveis: o empreendedorismo deve ser encarado como um processo que 
envolve investimentos. Investir na melhoria dos produtos / serviços, em novos produtos, na 
melhoria do processo. 
 
 Para Dornelas (2003), o empreendedorismo não deve ser visto como ação isolada e de 
forma esporádica com envolvimento de uma pessoa ou grupo de pessoas. O empreendedorismo 
deve ser visto e trabalhado de forma integrada em toda a organização. O empreendedorismo deve 
ter como objetivo influenciar a maneira de trabalhar da organização e isso somente poderá 
ocorrer com a orientação empreendedora presente na missão e visão da organização, nas 
estratégias e objetivos. Deve fazer parte da cultura da organização. 
 
Dica: missão, visão, objetivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você pode estar pensando, o que define se uma organização é ou não empreendedora? 
 
 Para Dornelas (2003), toda organização pode ter um pouco de empreendedorismo. Para 
mensurar o grau de empreendedorismo é preciso levar em consideração as três dimensões-chave 
do empreendedorismo: inovação, propensão para assumir riscos e proatividade. 
 
 O grau de inovação pretendido pela organização vai depender dos objetivos 
organizacionais, podendo ser inovação de base tecnológica ou até inovação do modelo de 
negócios. 
 
 
 
 
 
 
Missão: é aquilo que você quer que sua empresa seja. 
Identifica o negócio. 
Visão: é um sonho de longo prazo. A visão deve retratar um 
estado futuro desejado. 
Objetivo: descrição geral do resultado final que se quer 
atingir. Objetivo é o que você quer. É onde se quer chegar. 
Dica: inovação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dica: a inovação pode ser de ordem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nota: no módulo IV, estaremos trabalhando o conceito de inovação. 
 
 Assumir riscos calculados, quando trabalhamos essa equação, devemos entendê-la. Você 
provavelmente esta se perguntando - existem riscos calculados? O empreendedor é a pessoa que 
assume riscos calculados. Você deve pensar nos possíveis resultados decorrentes da tomada de 
decisão. Não pense somente que tudo vai dar certo. Pense na possibilidade de não dar certo. 
Análise friamente a possibilidade de não vir a dar certo o seu negócio. Quais as conseqüências de 
não obter sucesso? Dessa forma você estará preparado para aceitar as conseqüências positivas e 
negativas, decorrentes de seu desejo de ser empreendedor. 
 
Dica: riscos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando pensar em inovação, pense em 
melhorias: no produto, na realização de sua 
atividade. 
Incremental: melhoria no produto. 
Radical: algo novo 
As oportunidades sempre trazem consigo uma certa 
dose de risco. 
Desafio: relacione abaixo pessoas empreendedoras que você conhece e que não lograram êxito 
em seu desejo de ser empreendedor. Elas estavam preparadas para a experiência negativa (risco 
calculados). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em uma organização, o que significa assumir riscos calculados? 
 
 Para uma organização, risco calculado provém de estudos e análises feitas possibilitando a 
organização estar ciente do que pode acontecer caso o risco torne-se realidade. 
 
 Por último, a proatividade, esta orientada para a ação, ter iniciativa. E não permitir que 
as coisas aconteçam para depois reagir. Deve-se pró-agir. A organização não deve ficar 
esperando pelo que pode ocorrer em seu ambiente, mas agir antecipando-se as mudanças, 
superando as expectativas dos clientes. Trata-se de buscar as oportunidades no mercado e se 
antecipar às mudanças do ambiente o que segundo Dornelas (2003, p. 47) pode ser manifestado 
de três formas: 
 
 Buscar novas oportunidades que podem não estar relacionadas com o que a empresa faz no 
momento presente; 
 
 Introduzir novos produtos e marcas à frente dos competidores, antecipando-se aos mesmos; 
 
 Agir de forma estratégica, eliminando operações que estejam nos estágios de maturidade ou 
declínio do ciclo de vida. 
 
Para Dornelas (2003), a pró-atividade esta diretamente relacionada a pré-disposição dos 
empregados em agirem para influenciar o ambiente no qual estão inseridos, eles buscam mudar 
seu próprio ambiente. É agir além do que determina seu cargo, é fazer o que deve ser feito para 
que a atividade seja concretizada, é não desanimar no primeiro obstáculo, é ter iniciativa. 
 
 Lendo o artigo Você é um gerente/colaborador empreendedor? Berg (2007), considerei 
oportuno socializar com vocês o que escreve o autor sobre a importância do empreendedorismo 
dentro das organizações e como devemos agir para nos tornarmos colaboradores 
empreendedores. São treze as metas das quais destaquei apenasdez para leitura e reflexão. São 
elas: 
 
1. Estabelecimento de metas: a grande diferença entre realizar e não realizar está no 
estabelecimento de metas. Pessoas que estabelecem metas realizam seus objetivos; pessoas que 
não o fazem quase sempre acabam realizando pouco. 
 
2. Tome a iniciativa: não espere que as coisas aconteçam ao seu redor. Faça-as acontecer. Tome 
a iniciativa de agir. Sugira novos métodos e processos mais eficazes de trabalho. Nas reuniões, 
participe ativamente – em vez de entrar mudo e sair calado -, dando idéias, sugerindo ações, 
colocando-se à disposição para ajudar, participando de projetos. Seja ativo e participativo. 
 
3. Conheça sua organização em detalhes: conheça sua organização tanto interna quanto 
externamente, ou seja, sua estrutura e o mercado em que atua. No âmbito interno, quanto mais 
você souber sobre como operam os outros departamentos, melhor poderá trabalhar com eles. 
Conhecer bem a sua empresa traz enormes compensações. Procure saber quais são as diretorias e 
os vários departamentos de cada diretoria, quem são as pessoas-chave da organização, quais são 
os produtos e serviços de sua companhia, em que segmento de mercado atua, quem são os 
clientes, os fornecedores, os concorrentes. Conhecendo sua organização, você estará mais 
qualificado e posicionado para aproveitar promoções ou participar de novos projetos. 
 
4. Procure trabalhar em algo que você seja o melhor: então as pessoas realmente passarão a 
procurá-lo. Da mesma forma como um bom advogado se especializa em direito criminal ou 
direito tributário, você pode se especializar em gestão de projetos, problemas orçamentários ou de 
pessoal. Procure a excelência no que faz e estará colocando em evidência a sua carreira. 
 
5. Tenha uma visão generalista: tão bom quanto ser especialista é ter uma visão global do 
contexto em que atua. Com isso você estará evitando as limitações e os exageros da 
superespecialização. Em vez de só enxergar a árvore, estará enxergando a floresta toda. Poderá 
chegar a conclusões mais gerais e abrangentes. 
 
6. Faça mais do que é esperado de você: não cumpra apenas o seu dever; faça mais do que o 
esperado. Assim estará realizando mais, aprendendo mais, se destacando na empresa e obtendo 
chances de promoção. Se não proceder dessa forma, estará patinando na vala comum dos 
cumpridores de ordens, que podem ser bons, mas que nada ou pouco fazem para concretizar suas 
aspirações de obter melhores posições na vida. 
 
7. Saiba lidar com pessoas: comunique-se, ouça, fale. Promova o seu pessoal, treine-o, faça-o 
participativo, trabalhe em cima das capacidades e potencialidades de sua equipe. Converse com 
pessoas e funcionários de outras áreas da companhia. Esteja aberto ao diálogo, motive. Só para 
lembrar: ninguém que aspire realmente ascender na carreira profissional poderá fazê-lo sem saber 
lidar e trabalhar com pessoas, por mais que você seja um especialista consagrado. No final, tudo 
acabará sendo feito por pessoas – seja um projeto, um produto, um serviço – e, se elas não forem 
bem lideradas, motivadas e treinadas, tudo acabará afundando no pantanal do desinteresse e da 
incompetência. 
 
8. Invista em sua carreira: se não investir em sua carreira, ninguém o fará por você. Logo, 
depende só de você. Participe ativamente de treinamentos não só em sua profissão mas em áreas 
paralelas à sua. Vá regularmente a cursos, seminários, palestras, simpósios, workshops. É nesses 
treinamentos que você vai obter não apenas conteúdo dos palestrantes, mas também estreitar 
relacionamentos com outros participantes que lhe poderão fornecer muitas informações sobre 
suas experiências – como você também – e lhe abrir muitas portas. Assine revistas, periódicos e 
jornais especializados que lhe tragam informações rápidas e atualizadas. No mínimo uma vez por 
mês dê um pulo na livraria da esquina e veja as novas literaturas sobre sua profissão. Aprenda um 
ou dois idiomas estrangeiros. 
 
9. Estabeleça uma rede de contatos: nada pode impulsionar a sua carreira mais rápido e mais 
longe do que ter uma rede de contatos, isto é, uma retaguarda de amigos e conhecidos em posição 
de apoiá-lo e ajudá-lo a atingir suas metas. A rede de contatos é uma via de mão dupla: funciona 
não apenas para que você possa ser ajudado, mas também para que você possa ajudar. Os 
chamados “golpes de sorte” vêm geralmente por intermédio de um contato pessoal; alguém que, 
conhecendo sua capacidade, ponha em suas mãos a tão almejada oportunidade. Mantenha-se em 
circulação e conheça o maior número de pessoas com poder de decisão e influência. Mas quero 
enfatizar: só os contatos não resolvem. É preciso também que você tenha competência, iniciativa, 
seriedade e honestidade para dar conta da oportunidade que surgir. 
 
10. Seja positivo, seja positivo: irradie energia. Cerque-se de pessoas positivas, realizadoras, 
otimistas. Pessoas que irradiam energia são super-realizadoras, não importa o campo em que 
atuem. Adote um comportamento do tipo “tudo é possível fazer”; verá então como os outros irão 
se desdobrar e atacar os trabalhos mais difíceis e superar condições desfavoráveis até chegarem 
ao objetivo. Além disso, se sua atitude for realmente positiva, seu subconsciente se tornará seu 
aliado, pois será favoravelmente sugestionado. Assim que o consciente e o subconsciente 
estiverem sintonizados, alinhados na mesma direção, coisas maravilhosas começarão a acontecer. 
Suas decisões terão maior acerto e atrairão as pessoas certas para o trabalho certo. 
 
Dica: leia o artigo na íntegra acessando o site. 
 
 
 
 
 
 
 Você esta preparado para ser um colaborador empreendedor? 
 
Desafio: dos pontos acima, quais fazem parte do seu dia-a-dia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.artigos.com/artigos/sociais/administracao/recursos-
humanos/voce-e-um-gerente-empreendedor?-parte-ii-1601/artigo/ 
Ótimo. Meus parabéns. Procure melhorar ainda mais. 
 
Desafio: você esta preparando para ser um colaborador empreendedor. Dos pontos acima, quais 
não fazem parte do seu dia a dia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não desanime. Estabeleça um cronograma de treinamento para os pontos que você precisa 
melhorar e, no dia a dia exercite-se. Procure ler sobre o assunto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 04: Semelhanças e diferenças entre o empreendedor de start-up e o empreendedor 
corporativo 
 
 Como já podemos observar, o conceito de empreendedorismo pode ser aplicado às 
organizações sem perda conceitual. Em ambas as situações a aplicação do conceito esta 
vinculado a figura do empreendedor, este como iniciador de algo e, na organização como 
promovedor de melhorias, podendo ocorrer, inclusive, um novo negócio. 
 
 Na tabela a seguir, Dornelas (2003, p. 51) destaca as semelhanças entre o 
empreendedorismo corporativo e o empreendedorismo de start-up. 
 
Tabela 01: Semelhanças entre o empreendedorismo corporativo e de start-up. 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
1. Ambos envolvem o reconhecimento, a avaliação e a exploração de uma oportunidade. 
 
2. Ambos requerem um conceito único, como diferencial, que leve à criação de novos produtos, 
serviços, processo ou negócios. 
 
3. Ambos dependem de um individuo empreendedor, o líder, quem forma uma equipe que o 
ajudará a implementar esse conceito. 
 
4. Ambos requerem que o empreendedor esteja apto a balancear visão com habilidades 
gerenciais, paixão com pragmatismo (consideraçãodas coisas de um ponto de vista prático) e 
proatividade com paciência. 
 
5. Em ambos os casos, o empreendedor encontrará resistências e obstáculos e necessitará ser 
perseverante, necessitando ainda da habilidade de encontrar soluções inovadoras para os 
problemas. 
 
6. Ambos envolvem riscos que requerem estratégias de gerenciamento desses riscos. 
 
7. Ambos requerem do empreendedor estratégias criativas para identificar e buscar recursos. 
 
8. Ambos requerem do empreendedor a definição de estratégias de colheita, ou seja, como e 
quando o negócio retornará os investimentos realizados. 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
Fonte: Dornelas (2003, p. 51) 
 
 Analisando a tabela acima, fica-nos muito claro que o conceito de empreendedorismo 
pode ser aplicado sem perda conceitual à organização, onde tanto o empreendedor de start-up 
quando o empreendedor corporativo se utilizam dos mesmos conceitos, a necessidade de 
identificação de oportunidades, criação de novos produtos, processos ou negócios, a necessidade 
da figura do empreendedor, a necessidade de correr riscos, a administração de resistência e 
definição de estratégias. 
 
 Na tabela a seguir, veremos as diferenças entre o empreendedor corporativo e o 
empreendedor de start-up. Poderemos observar que as diferenças estão mais na maneira de 
implementar o empreendedorismo, do que nos conceitos propriamente ditos. 
 
 Na tabela a seguir, Dornelas (2003, p. 51) destaca as diferenças entre o 
empreendedorismo corporativo e o empreendedorismo de start-up. 
 
Tabela 02: Diferenças entre o empreendedorismo corporativo e o empreendedor de start-up. 
 
Empreendedorismo de start-up Empreendedorismo corporativo 
 
1. Criação de riqueza 
 
 
1. Construir/melhorar a imagem da marca 
 
 
2. Busca investimento junto a capitalistas de 
risco, angels (investidores pessoa física) etc. 
 
 
2. Busca recursos internos ou realoca os 
existentes 
 
 
3. Cria estratégias e culturas organizacionais 
 
 
3. Deve trabalhar dentro de uma cultura 
existente e a oportunidade deve estar coerente 
com a estratégia da organização 
 
 
4. Sem regras 
 
 
4. Regras claras 
 
 
5. Horizonte de curto prazo 
 
 
5. Horizonte de médio/longo prazos 
 
 
6. Passos rápidos (caos controlado) 
 
 
6. Burocracia 
 
Fonte: Dornelas (2003, p. 51). 
 
 Analisando as diferenças, podemos observar que o empreendedor corporativo, esta 
acontecendo dentro de uma organização, dentro de uma estrutura estabelecida, não sendo 
possível a autonomia de que o empreendedor de start-up precisa para fazer acontecer. Esse deve 
respeitar a estrutura, adequando-se a ela e trabalhando dentro de regras já definidas, diferente do 
empreendedor de start-up que tem total liberdade de criar suas regras. Existe um controle, uma 
hierarquia a ser seguida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 05: Passos para se implementar o empreendedorismo nas organizações 
 
 Em nossos estudos anteriores, aprendemos o que é ser empreendedor, qual sua 
importância para as organizações. Vamos a partir de agora estudar de que maneira poderemos 
implementar nas organizações o empreendedorismo, como fazer para que o empreendedorismo 
faça parte da cultura empreendedora. 
 
Falar aos colaboradores que o empreendedorismo é importante, é vital para a organização, 
que é necessário inovar não basta. Falando dessa maneira, soa como pressão. A organização deve 
promover o empreendedorismo através do incentivo da motivação, procurando fazer com que os 
colaboradores consigam despertar para a necessidade de fazer, inovar, melhorar. 
 
 Dornelas (2003) aponta alguns passos necessários a implementação e prática 
empreendedora nas organizações. São: 
 
1. Priorizar o empreendedorismo: a organização precisa priorizar o empreendedorismo como 
sendo uma prática importante para o seu negócio, e essa deve ser liderada pela cúpula da 
empresa. 
 
2. Eleger o responsável pelo projeto: a organização deverá eleger um executivo de alto posto 
para ser o responsável pelas ações empreendedoras na organização. 
 
3. Treinamento: em conjunto com a área de recursos humanos, deve-se elaborar um programa de 
treinamento para se difundir o conceito por toda a organização. Treinamento e programas de 
capacitação são o passo inicial para o entendimento do conceito e apresentar o 
empreendedorismo como sendo algo comportamental e que todos poderão desenvolver o espírito 
empreendedor na organização. 
 
4. Condições necessárias ao empreendedorismo: a organização deve criar condições para que 
as pessoas, em todos os níveis, tenham atitudes empreendedoras, busquem a inovação e o 
desenvolvimento de novos projetos. A organização deve incentivar as idéias e a implementação 
das mesmas. Políticas de incentivos e recompensas devem ser adotadas. Autonomia, tempo e 
capital para os que apresentem projetos inovadores. A comunicação, troca de informações, 
reuniões entre os vários setores da organização são importantes para o desenvolvimento de 
projetos. E, disponibilização de informações. 
 
5. Tempo para as pessoas e tolerância a falhas: os projetos depois de implementados, levam 
algum tempo para mostrar resultados. A organização deve aceitar falhas (não repetitivas) como 
aprendizado. Caso a organização use a punição, estará desestimulando a iniciativa de novos 
projetos. Deve-se adotar políticas de premiação para projetos bem sucedidos, que servirão de 
exemplo e estimulo a novas iniciativas. Além das políticas de premiação, a organização deve 
mostrar a possibilidade de crescimento, as promoções serão muito maiores para os que estão 
envolvidos de em novos projetos. Importante também, a organização criar uma metodologia de 
análise com critérios de premiação. 
 
 
 
Tema 06: Ambiente propicio ao empreendedorismo corporativo 
 
 Como saber se a organização esta preparada à cultura empreendedora? - para Dornelas 
(2003, p. 117). “o empreendedorismo corporativo só será efetivo em uma organização caso o 
ambiente corporativo seja propício para que isso ocorra”. 
 
 Para Dornelas (2003), definir metas, criar programas de treinamento, considerar que o 
empreendedorismo é a chave para o sucesso da empresa, não resolvera o problema, caso ela não 
faça parte da cultura organizacional. 
 
 O empreendedorismo deve estar incorporado ao dia a dia da organização. A organização e 
seus empregados devem assumir a postura empreendedora como uma atividade diária, necessária 
a realização de suas atividades. Incorporar o empreendedorismo em sua estratégia de negócios, 
em seus valores organizacionais. 
 Para que a organização possa aproveitar os benéficos que o empreendedorismo pode 
trazer tem de implementar programas internos de suporte ao empreendedorismo, focando o 
desenvolvimento dos colaboradores, a estrutura organizacional e seus processos e o seu 
direcionamento estratégico. (DORNELAS, 2003). 
 
 Importantíssimo, ressalta Dornelas (2003, p. 117), é preciso “definir metas de inovação, 
bem como implementá-las”. 
 
 O ser empreendedor requer mudanças. Esqueça o que você aprendeu, desaprenda. Aceite 
mudar, fazer diferente da maneira como se fazia até então. 
 
 Dornelas (2203, p. 118), destaca como necessário que algumas atividades, políticas e 
procedimentos sejam adotados pela organização na construção e manutenção de um ambiente 
propicio ao empreendedorismo: 
 
 Comprometimento com a busca e o desenvolvimento de novos produtos / serviços e processos, 
envolvendo a alta cúpula no suporte a essas iniciativas. A inovação deve ser vista como algo abrangente por todos da organização, não restrita ao setor 
de pesquisa e desenvolvimento ou gerencia de novos produtos. Todas as áreas podem e devem 
estar envolvidas na busca da inovação. 
 
 Deve-se estabelecer estratégias para a criação e desenvolvimento de novos produtos e 
serviços. Essas estratégias podem ser melhorias ou aperfeiçoamentos da linha de produtos atual 
da empresa ou também algo novo, diversificado, voltado para outros mercados. 
 
 Deve-se buscar um entendimento claro do quão agressiva ou defensiva será a inovação em 
termos de resultados para a empresa, planejando seu desenvolvimento, entendendo seu mercado-
alvo e projetando os possíveis ganhos em termos de receita ou redução de custos para a 
organização. 
 
 A organização deve possuir uma sistemática com critérios para a busca de novas idéias de 
produtos e uma política e procedimentos que ajudarão na definição acerca de seu 
desenvolvimento, que pode ser interno, terceirizado, licenciado etc. 
 
Desafio: em sua organização, as políticas descritas acima, são praticadas. Quais? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O foco principal do empreendedorismo é a inovação. Inovação do produto / serviço e 
processo. Considere como requisito necessário ao colaborador a observação no sentido de 
procurar sempre melhorar o produto, serviço e processo. A curiosidade deve ser aguçada no 
colaborador. 
 
 É primordial que a organização desenvolva uma filosofia pró-empreendedorismo na 
organização, segundo Dornelas (2003, p. 119), integrando o empreendedorismo com a estratégia 
corporativa. Essa mudança precisa do envolvimento da alta cúpula da organização, seu conselho 
administrativo, presidência e diretoria. Essa integração refere-se: 
 
 a forma como se definirá a estratégia ou os meios que serão utilizados para se integrar o 
empreendedorismo à estratégia corporativa; e 
 
 a definição da própria estratégia empreendedora na organização. 
 
 Na tabela a seguir Dornelas (2003, p. 119) apresenta comparações entre as estratégias 
consideradas tradicionais e estratégias empreendedoras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 03: Estratégias tradicionais versus estratégias empreendedoras 
Estratégias tradicionais Estratégias empreendedoras 
 
Segura, aversão ao risco, de preservação do 
emprego 
 
 
Assume riscos calculados, cria empregos 
 
Voltada ao aprendizado de uma habilidade 
especifica 
 
 
Aprendizado é chave para o sucesso e deve ser 
algo contínuo 
 
Focada na estabilidade, tradição, consistência, 
robustez 
 
 
Focada na velocidade, mudança, a 
adaptabilidade, agilidade 
 
Forte estrutura hierárquica, decisões quase 
sempre top-down (de cima para baixo) 
 
 
Integração total, estrutura plana, grupos semi-
autônomos 
 
Capital: recursos e ativos físicos são chaves 
 
Capital: know-how e conhecimento das 
pessoas são chaves 
 
 
Controle 
 
 
Empowerment 
 
Status é definido, atribuído 
 
 
Status é atingido, conquistado 
 
Relações ganha-perde prevalecem, foco no 
individualismo 
 
 
Relações ganha-ganha prevalecem, foco nas 
equipes 
Fonte: Dornelas (2003, p. 119) 
 
Dica: emporwement. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dar poder, responsabilidade e autonomia as pessoas para agirem. 
Desafio: faça uma análise crítica, comparando as duas estratégias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 As estratégias empreendedoras segundo Dornelas (2003), precisam de práticas gerencias 
para que possam lograr êxito. São práticas administrativas que devem ser gerenciadas: 
 
 Desenvolvimento de uma visão empreendedora: a alta cúpula da organização deve definir e 
comunicar a visão de organização empreendedora para toda a organização. 
 
Incentivar e aprimorar a percepção de oportunidade: a organização deve dar condições para 
que todos os colaboradores identifiquem e busquem oportunidades. Essa prática somente será 
possível com treinamento visando estimular o pensamento criativo. Trabalho em equipe e entre 
diferentes setores. 
 
Desafio: como esta sua percepção de oportunidades enquanto empregado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Institucionalizar a mudança: mudar com propósito de melhoria e da busca do novo, do 
diferente. Olhar as coisas de forma diferente. 
 
Dica: mudança. 
 
 
 
 
 
 
Alimentar o desejo de ser inovador: incentivar a prática da mudança como sendo algo 
estratégico. A mudança pode ser incremental o radical. 
 
Dica: inovação. 
 
 
 
 
 
 
 
Investir nas idéias das pessoas: a organização deve criar mecanismos que incentivem os 
empregados a sugerirem melhorias. Em contrapartida a organização deve apoiar disponibilizando 
acesso a pesquisa e informações e deve ter políticas de recompensas. 
 
Compartilhar riscos e recompensas com os funcionários: criar políticas de recompensas aos 
projetos que lograram êxito, com aumento de salário, bônus, promoção, reconhecimento etc. Da 
mesma forma os riscos devem ser compartilhados com a organização e os colaboradores. 
 
Reconhecer que o ato de falhar é critico, mas importante: o erro deve ser visto como 
aprendizado, não como incompetência. Tolerar falhas é sinal de incentivo a criação. O que a 
organização precisa fazer é administrar essas falhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esqueça o que você aprendeu. Desaprenda. 
Incremental: melhoria no produto. 
Radical: algo novo. 
 
Tema 07: Superando barreiras organizacionais 
 
 As organizações cientes da necessidade da mudança, que o empreendedorismo é a chave 
para o sucesso dos negócios, não conseguem mudar. Para muitos a mudança é algo perigoso, que 
mudará seu o status quo, terão que sair da zona de conforto. O argumento que sempre se houve é 
que a organização sempre fez as coisas de uma mesma forma e por isso é bem sucedida. As 
barreiras organizacionais ao empreendedorismo podem estar relacionadas à forma como a 
empresa esta estruturada, seus sistemas, políticas e procedimentos, direcionamento estratégico, às 
pessoas e à cultura organizacional. As mudanças não ocorrem no curto prazo, mas devem ocorre 
por toda organização em todos os níveis e apoiada pela alta direção e colaboradores. 
(DORNELAS, 2003). 
 
 A tabela a seguir mostra as restrições organizacionais ao empreendedorismo corporativo. 
 
Tabela 04: Restrições ao empreendedorismo corporativo 
 
Sistemas Estruturas Direcionamento 
estratégico 
Políticas e 
procedimentos 
Pessoas Cultura 
 
Sistema de 
avaliação e 
recompensas 
mal dirigidos 
 
Muitos níveis 
hierárquicos 
 
Falta de metas e 
inovação 
Ciclos de 
aprovação 
longos e 
complexos 
 
Medo da falha 
 
Valores mal 
definidos 
 
Sistemas de 
controle 
opressivos 
 
Estrutura de 
controle estreita 
Falta de estratégia 
formal para o 
empreendedorismo 
Muita 
documentação, 
excesso de 
burocracia 
 
Resistência a 
mudança 
Falta de 
consenso em 
relação às 
prioridades 
 
Sistemas 
inflexíveis de 
definição de 
orçamentos 
 
Responsabilidade 
sem autoridade 
 
Falta de visão da 
alta direção 
Excessiva 
segurança ou 
fixação às regras 
atuais 
 
 
Complacência 
Falta de 
adequação da 
oportunidade 
com os valores 
atuais 
 
 
Sistemas de 
planejamento 
exagerada-mente formais 
e rígidos 
 
 
Gerenciamento 
top-down 
 (de cima para 
baixo) 
 
Falta de 
comprometimento 
dos executivos 
sênior 
 
 
Critérios de 
performance 
não-realistas 
 
 
Orientação ou 
foco no curto 
prazo 
Valores 
conflitantes 
com os 
requisitos 
necessários ao 
empreendedo-
rismo 
 
 Canais de 
comunicação 
restritos 
Falta de referências 
(pessoas) 
empreendedoras na 
direção 
 Talentos e 
habilidades 
inapropriadas 
 
Fonte: Dornelas (2003, p. 122) 
 
 
 
Desafio: qual esta sendo a estratégia de sua organização. É direcionada ao empreendedorismo? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 08: o futuro da organização empreendedora 
 
 O futuro da organização empreendedora dependerá de quão preparada estará em termos 
de políticas e práticas empreendedoras. 
 
 Para Dornelas (2003), o futuro da organização empreendedora dependerá dos seguintes 
valores: 
 
Foco nas pessoas: dando-lhes autonomia para implementarem seus projetos; 
 
Criação de valor: a inovação e a mudança irão favorecer a criação de valor; 
 
Práticas: um gerenciamento prática, sem excesso de formalismos; 
 
Liberdade: para fazer mesmo estando sujeito a erros; 
 
Comprometimento, responsabilidade e ética: com a organização; 
 
Ênfase no futuro: ser pro-ativo, antecipar-se, fazer. 
 
Desafio: esses valores são praticados em sua organização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referencias 
 
BERG, Ernesto Artur. Você é um gerente empreendedor. Parte II. 
http://www.artigos.com/artigos/sociais/administracao/recursos-humanos/voce-e-um-gerente-
empreendedor?-parte-ii-1601/artigo/. Publicado em 01/05/2007. Acessado em 25/11/2009. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São 
Paulo: Saraiva, 2005. 
 
DORNELAS, José Carlos de Assis. Empreendedorismo Corporativo: como ser empreendedor, 
inovar e se diferenciar em organizações estabelecidas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 
 
PALETTA, Marco Antônio. Vamos abrir uma pequena empresa. Campinas, SP: Editora Alínea, 
2001.

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