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Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 1 2015- 1_CM_Aula05_TransformacaoF ase.pdf 1 Professor: Luis Gustavo Sigward Ericsson Curso: Engenharia Mecânica Série: 5º/ 6º Semestre Ciências dos materiais- 232 Quinta Quinzenal Semana par Transformações de Fase em Metais e Microestruturas Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 2 2015-1_CM_Aula05_TransformacaoFase.pdf Diagrama de Fases O diagrama de equilíbrio mostra as transformações físicas e químicas possíveis, mas não dá informações sobre o tempo necessário para que elas ocorram. As transformações de fase, normalmente, envolvem a formação de pelo menos uma nova fase com composição e estrutura cristalina diferentes da original. Para que isso ocorra são necessários rearranjos atômicos por difusão (tempo para que ocorra). Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 3 2015-1_CM_Aula05_TransformacaoFase.pdf Transformações de Fase Existem 2 etapas para a transformação de : • Nucleação – formação de núcleos da nova fase em meio à original, ocorre preferencialmente nos contornos de grão • Crescimento – núcleos estáveis da nova fase aumentam de tamanho, enquanto o volume da fase original diminui. Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 4 2015-1_CM_Aula05_TransformacaoFase.pdf Cinética de Transformação Fr aç ão d e t ra n sf o rm aç ão , y Nucleação Crescimento Logaritmo do tempo de aquecimento, t Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 5 2015-1_CM_Aula05_TransformacaoFase.pdf Cinética de Transformação Porcentagem de recristalização isotérmica em função do tempo para cobre puro Para a maioria das transformações de fase isotérmicas, a taxa de reação, r, varia exponencialmente com a temperatura, T: onde R é a constante universal dos gases, T é temperatura absoluta, A é uma constante que independe da temperatura e Q é a energia de ativação da reação. Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 6 2015-1_CM_Aula05_TransformacaoFase.pdf Curvas TTT (Tempo – Temperatura – Transição) Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 7 2015-1_CM_Aula05_TransformacaoFase.pdf Curvas TTT para um aço Quando é feito um resfriamento lento a austenita transforma-se em perlita. Um aumento na taxa de resfriamento altera de modo significativo a microestrutura do material resultante. O diagrama TTT mostra quando uma transformação específica inicia e termina e mostra qual a porcentagem de transformação de austenita foi atingida a uma dada temperatura Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 8 2015-1_CM_Aula05_TransformacaoFase.pdf Curva TTT para um aço eutetóide Cinética da reação eutetóide em aços fora do equilíbrio Investir mais!!!! Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 9 2015-1_CM_Aula05_TransformacaoFase.pdf Curva TTT para aço eutetóide Temperatura de austenitização +Fe3C Perlita Como a martensita não envolve difusão, a sua formação ocorre instantaneamente (independente do tempo, por isso na curva TTT a mesma corresponde a uma reta). Martensita Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 10 2015-1_CM_Aula05_TransformacaoFase.pdf Curvas de Resfriamento Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 11 2015-1_CM_Aula05_TransformacaoFase.pdf Resfriamento Contínuo (Aço Eutetóide) A (FORNO) = Perlita grossa B (AR) = Perlita + fina (+ dura que a anterior) C (AR SOPRADO) = Perlita + fina que a anterior D (ÓLEO) = Perlita + martensita E (ÁGUA) = Martensita A B C D E Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 12 2015-1_CM_Aula05_TransformacaoFase.pdf Microestruturas em Curvas TTT Martensita Perlita Bainita Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 13 2015-1_CM_Aula05_TransformacaoFase.pdf Microestruturas - Resfriamento Rápido AUSTENITA MARTENSITA TRANSFORMAÇÃO ALOTRÓPICA COM AUMENTO DE VOLUME, que leva à concentração de tensões cúbico MARTENSITA - A martensita se forma quando o resfriamento for rápido o suficiente de forma a evitar a difusão do carbono, ficando o mesmo retido em solução. Como consequência disso, ocorre a transformação polimórfica mostrada ao lado. - Como a martensita não envolve difusão, a sua formação ocorre instantaneamente (independente do tempo). Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 14 2015-1_CM_Aula05_TransformacaoFase.pdf Microestruturas - Resfriamento Rápido MARTENSITA É uma solução sólida supersaturada de carbono (não se forma por difusão) Microestrutura em forma de agulhas É dura e frágil (dureza: 63-67 HRC) Tem estrutura tetragonal cúbica (é uma fase metaestável, por isso não aparece no diagrama) Na martensita todo o carbono permanece intersticial, formando uma solução sólida de ferro supersaturada com carbono, que é capaz transformar-se em outras estruturas, por difusão, quando aquecida. Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 15 2015-1_CM_Aula05_TransformacaoFase.pdf Microestruturas - Resfriamento Rápido MARTENSITA REVENIDA • É obtida pelo reaquecimento da martensita (fase alfa + cementita) • A dureza cai • Os carbonetos precipitam • Forma de agulhas escuras Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 16 2015-1_CM_Aula05_TransformacaoFase.pdf Microestruturas - Resfriamento Moderado BAINITA • Ocorre a uma temperatura inferior a do joelho • Forma de agulhas, contendo ferrita e cementita, que só podem ser vista com microscópio eletrônico • Dureza: bainita superior 40-45 HRC e bainita acicular 50-60 HRC ESFEROIDITA • É obtida pelo reaquecimento (abaixo do eutetóide) da perlita ou bainita, durante um tempo bastante longo Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 17 2015-1_CM_Aula05_TransformacaoFase.pdf Microestruturas - Resfriamento Lento Perlita grosseira Perlita fina Perlita grosseira Perlita fina Perlita grosseira Perlita fina Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 18 2015-1_CM_Aula05_TransformacaoFase.pdf Fatores que afetam a posição das curvas TTT para aços Teor de carbono Quanto menor o teor de carbono (abaixo do eutetóide) mais difícil de se obter estrutura martensítica Tamanho do grão da austenita Quanto maior o teor e o número dos elementos de liga, mais numerosas e complexas são as reações. Todos os elementos de liga (exceto o Cobalto) deslocam as curvas para a direita, retardando as transformações (Facilitam a formação de martensita) 723o Perlita grossa Perlita fina Bainita Bainita acicular Martensita Elementos de liga Composição química (elementos de liga) Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 19 2015-1_CM_Aula05_TransformacaoFase.pdf Tamanho do grão de austenita Quanto maior o tamanho de grão mais para a direita deslocam-se as curvas TTT. Tamanho de grão grande dificulta a formação da perlita, já que a mesma inicia-se no contorno de grão. Tamanho de grão grande favorece a formação da martensita. Tamanho de grão grande: diminui a tenacidade; gera tensões residuais; é mais fácil de empenar; é mais fácil de ocorrer fissuras. Fatores que afetam a posição das curvas TTT para aços Aula 5 - Transformações de Fase 05/05/2015 20 2015-1_CM_Aula05_TransformacaoFase.pdf Transformações AUSTENITA Perlita ( + Fe3C) + fase próeutetóide Bainita ( + Fe3C) Martensita (fase tetragonal) MartensitaRevenida ( + Fe3C) Ferrita ou cementita Resf. lento Resf. moderado Resf. Rápido (Têmpera) reaquecimento
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