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PES de Revestimento com argamassa em tetos e parede

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Procedimento Executivo e Sistema para Acompanhamento e Controle: 
REVESTIMENTO TETOS E PAREDES COM ARGAMASSA.
PES-05
REVESTIMENTO TETOS E PAREDES COM ARGAMASSA.
Responsaveis técnico:
Antonio emerson moura 
Glaubton silva santos 
Leewns breno
Samirys ueoka 
Orientador:
Paulo aranha 
PES 05
Sumário 
PES 05
Objetivo 
Estabelecer padrão técnico para execução, acompanhamento e controle do revestimento de paredes e tetos em argamassa, compreendendo as condições para inicio de serviço, aplicação do chapisco, emboço e reboco, visando atender aos requisitos técnicos, de prazo e de custo, favorecendo para aumento da produtividade da mão-de-obra e a gradativa redução dos níveis de perdas dos materiais.
PES-05
Conceitos básicos.
Revestimento
 Revestimento é a ação e o efeito de revestir (cobrir, disfarçar, simular). O conceito é usado para fazer referência à cobertura ou camada que permite decorar ou proteger uma superfície
PES-05
Conceitos básicos.
Argamassa:
 É a mistura homogênea de agregados miúdos geralmente, areia, aglomerantes inorgânicos e água, contendo ou não aditivos ou adições, com propriedades de aderência e endurecimento, podendo ser dosada em obra ou em instalação própria.
PES-05
Conceitos básicos.
Etapas e funçoes:
Conceitos básicos.
Chapisco: 
Primeira camada fina e rugosa de argamassa aplicada sobre os blocos das paredes e nos tetos. Sem o chapisco, que é a base do revestimento, as outras camadas podem descolar e até cair.
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Conceitos básicos.
Emboço: 
Sobre o chapisco é aplicada uma camada de massa grossa ou emboço, para regularizar a superfície.
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Conceitos básicos.
Reboco:
 é a massa fina que dá o acabamento final. Em alguns casos não é usado o reboco, por motivo de economia. Geralmente tem em seu traço areias mais finas, pois servem para dar o acabamento ao revestimento.
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Conceitos básicos.
Massa Única.
 Revestimento executado numa camada única, cumprindo as funções do emboço e reboco.
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Estado da arte.
Conceito historico. 
 Acredita-se que a argamassa surgiu na Pérsia antiga, onde usava-se alvenaria de tijolos secos ao sol, com assentamento de argamassas de cal. Seu desenvolvimento como sistema construtivo, entretanto, ocorreu em Roma. Durante o Império Romano os homens tiveram a idéia de misturar um material aglomerante, a pozolana (cinzas vulcânicas), com materiais inertes, dando origem às primeiras argamassas. 
PES-05
Estado da arte.
 Conceito historico no Brasil. 
No Brasil, a argamassa passou a ser utilizada no primeiro século de nossa colonização, para assentamento de alvenaria de pedra (largamente utilizada na época). A cal que constituía tal argamassa era obtida através da queima de conchas e mariscos. O óleo de baleia era também muito utilizado como aglomerante, no preparo de argamassas para assentamento.
PES-05
Para a obtenção de uma argamassa de boa qualidade, deve-se levar em conta:
A qualidade do cimento e da cal, principalmente verificando se é de um fabricante certificado;
A qualidade da areia, que deve apresentar grãos duros e limpeza, livre de torrões de barro, galhos, folhas e raízes antes de ser usada.
A água, que também deve ser limpa, livre de barro, óleo, galhos, folhas e raízes.
Propriedades para a argamassa:
PES-05
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Projeto Arquitetônico com especificação técnicas.
Projeto de instalações elétricas.
Projeto de instalações hidráulicas.
FISPQ - Ficha de informações de segurança de produtos químicos.
NR 18 - Norma regulamentadora do Ministério do Trabalho: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
NR 35 - Norma regulamentadora do Ministério do Trabalho: Trabalho em Altura.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Execução de revestimento de argamassa em fachadas
Verificação das condições para início dos serviços
As condições prévias que devem ser atendidas para que se possa dar início à seqüência de execução são:
• Todas as alvenarias devem estar concluídas há pelo menos 30 dias e fixadas internamente há pelo menos 15 dias; 
• A estrutura deve estar concluída há pelo menos 120 dias, à exceção dos 3 últimos pavimentos onde se admite 60 dias; 
• Contramarcos e batentes (se for o caso) devem estar chumbados ou os referenciais de vão devem estar definidos; 
• Quaisquer dutos que passem pelas alvenarias de fachada devem estar fixados; 
• É recomendável que contrapisos e revestimentos verticais internos também estejam concluídos.
Execução de revestimento de argamassa em fachadas
Procedimentos ligados ao planejamento, gestão da qualidade e atendimento às normas de segurança
• A fachada deve estar protegida por tela plástica; 
• Todos os equipamentos individuais e coletivos de proteção devem estar instalados e disponíveis; 
• O projeto de produção deve estar disponível;
• A estrutura, alvenaria e esquadrias devem estar formalmente liberadas por parte do controle de produção; 
• A argamassa a ser utilizada deve estar definida e a central de produção de argamassa deve estar implantada, se for o caso. Neste caso, deve haver contratos de fornecimento de insumos e a areia, o cimento e a cal precisam estar escolhidas; 
• No caso de aquisição de argamassas industrializadas devem estar estabelecidas todas as condições contratuais para o bom atendimento da obra.
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Execução de revestimento de argamassa em fachadas
Montagem de balancins
O fornecedor do balancim deve, em conjunto com a construtora e com o empreiteiro de mão-de-obra, elaborar um projeto para a montagem do balancim. Sua disposição pode interferir diretamente na produtividade. Assim, o posicionamento das vigas metálicas de sustentação e sua fixação devem estar definidas e marcadas em projeto.
As vigas metálicas devem ser fixadas em ganchos previamente chumbados à estrutura. Os cabos de aço das catracas são fixados às vigas e descem até a bandeja de proteção da obra onde os balancins e as catracas serão montados.
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Execução de revestimento de argamassa em fachadas
Preparo da base
O preparo da base envolve 4 atividades distintas:
• Remoção de sujeiras; 
• Remoção de irregularidades; 
• Preenchimento de furos; 
• Chapiscamento.
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Execução de revestimento de argamassa em fachadas
Remoção de sujeiras.
A limpeza tem como objetivo eliminar os elementos que venham a prejudicar a aderência da argamassa à base, tais como: pó, fuligem, graxas, óleos, desmoldantes, fungos, musgos e eflorescências.
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Execução de revestimento de argamassa em fachadas
Remoção de irregularidades
Devem ser removidas todas as irregularidades localizadas que sobressaiam mais de 10 mm (aproximadamente), tais como rebarbas de concretagem e excesso de argamassa nas juntas de assentamento da alvenaria. As incrustações não aderentes devem ser eliminadas.
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Execução de revestimento de argamassa em fachadas
Preenchimento de furos
Todos os furos provenientes de rasgos, depressões localizadas, quebra parcial para acerto da estrutura e falhas de concretagem (“bicheiras”, que não comprometam a função estrutural) devem ser preenchidos com argamassa (dependendo da extensão e quantidade de “bicheiras” pode ser necessário haver uma recuperação estrutural). Falhas nos elementos de vedação com profundidade superior a 5 cm devem ser encasquilhadas. Os rasgos de tubulação que porventura aflorem na fachada (o que deve ser evitado)devem ser tratados com tela de aço galvanizada.
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Execução de revestimento de argamassa em fachadas
Chapiscamento
O chapisco pode ser realizado de diversas maneiras
Convencional
Rolado
Desempenado 
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Execução de revestimento de argamassa em fachadas
Chapiscamento Convencional 
Consiste no lançamento vigoroso de uma argamassa fluida sobre a base, utilizandose uma colher de pedreiro. A textura final deve ser a de uma película rugosa, aderente e resistente. Esta argamassa fluida é produzida com cimento e areia grossa em proporcões
que variam de 1:3 a 1:5 (em volume) em função das características do agregado utilizado e da superfície a ser chapiscada
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Execução de revestimento de argamassa em fachadas
Chapiscamento Rolado
Feito com uma argamassa fluida obtida através da mistura de cimento e areia, com adição de água e polímero, usualmente de base PVAC. Pode ser aplicada tanto na estrutura como na alvenaria, usandose rolo para textura acrílica. A parte liquida deve ser misturada aos sólidos até obter consistência de “sopa”. Deve-se atentar para a homogeinização constante e durante a aplicação.
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Execução de revestimento 
de argamassa em fachadas
Chapiscamento Desempenado
Usualmente aplicado sobre a estrutura de concreto, esse tipo 
de chapisco é feito com uma argamassa industrializada para esse 
fim, sendo necessário acrescer somente água. É aplicado com 
desempenadeira denteada.
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Execução de revestimento 
de argamassa em fachadas
Locação e descida dos prumos
Os eixos principais, definidos no projeto estrutural, devem ser transferidos para a cobertura e platibandas do edifício. Os arames de fachada devem estar a uma distância máxima de 10 cm da platibanda, perfeitamente alinhados e dispostos a uma distância de 1,5 m a 1,8 m entre eles, sendo posicionados da seguinte maneira:
• De cada lado das janelas; • Nas quinas externas e cantos internos, deslocados de 10 a 15 cm do eixo, um em cada face do diedro; • Nos eixos das juntas estruturais ou de outros detalhes alinhados.
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Execução de revestimento 
de argamassa em fachadas
Mapeamento
Essa atividade envolve a medição das distâncias entre cada arame e a superfície da fachada em pontos específicos:
• Vigas; • Alvenaria, na meia distância do pé direito do andar; • Pilares, na meia distância do pé direito do andar.
A medida da distância entre o arame e a fachada, nos pontos pré determinados, deve ser anotada em uma planilha específica, que permita realizar a análise da espessura real do revestimento. A partir dos resultados, identificam-se os pontos mais salientes da fachada, que são aqueles que apresentam menor distância em relação ao arame.
Para determinar o plano das taliscas, deve-se analisar o mapa, considerando o edifício como um todo, adotando a espessura mínima de 25 mm e utilizando os critérios mínimos da tabela para pontos localizados
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Execução de revestimento 
de argamassa em fachadas
Reprojeto
Observado o ponto de menor espessura, deve ser feito o reprojeto do revestimento que deverá conter as novas espessuras de revestimento e consequentemente os novos volumes de argamassa de projeto e eventual reprogramação de execução.
Para cada ponto crítico detectado, deve-se analisar criteriosamente as possíveis soluções, de modo que não prejudiquem o desempenho do revestimento. Após a análise dos pontos críticos e tomadas as decisões, definir o plano do revestimento.
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Execução de revestimento 
de argamassa em fachadas
Taliscamento
O taliscamento é feito usualmente com cacos cerâmicos ou de azulejos, fixando-os com a mesma argamassa que será utilizada no revestimento. As taliscas devem ser espaçadas de 1,5 m a 1,8 m em ambas as direções, considerando o comprimento da régua de alumínio e da altura do trecho sobre o balancim. Ao longo das quinas e vãos devem ser posicionadas taliscas distanciadas de 10 a 15 cm dos eixos dos diedros e dos vãos.
As taliscas devem ser fixadas em toda a fachada, para apoiarem e servirem de referência para a execução das mestras.
Os arames devem ser então retirados e substituídos pelos arames nos diedros paralelamente ao eixos das quinas, ao alinhamento das janelas ou outros detalhes construtivos, afastados de 5cm da platibanda. Este procedimento visa manter a fachada livre para o trabalho de aplicação da argamassa e ao mesmo tempo preservar os pontos onde há necessidade de se manter referências de prumo.
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Execução de revestimento 
de argamassa em fachadas
Aplicação da argamassa
Os balancins devem ser abastecidos de maneira que o tempo útil de utilização da argamassa não ultrapasse 3 horas (em determindas condições de aplicação com muito sol e vento, este tempo pode ser até menor. É recomendável consultar o fabricante). O início do trabalho ocorre com a execução de mestras entre as taliscas, com faixas de argamassa de aproximadamente 15 cm de largura.
A aplicação da argamassa sobre a superfície deve ser feita por projeção enérgica do material sobre a base, manual ou mecânica, não excedendo 3 cm de espessura.
Depois de aplicada a argamassa, nos trechos delimitados pelas mestras, deve ser feita uma compressão com a colher de pedreiro, eliminando-se os espaços vazios e alisando a superfície.
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Execução de revestimento 
de argamassa em fachadas
Execução do acabamento
Os acabamentos da argamassa de revestimento podem ser: 
sarrafeados
desempenados 
camurçados ou alisada.
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Execução de revestimento 
de argamassa em fachadas
Sarrafeamento
Trata-se da atividade que irá definir o plano de revestimento, a partir das taliscas e mestras previamente executadas. Consiste assim, no aplainamento revestimento, utilizando-se uma régua de alumínio apoiada em referenciais de espessura, descrevendo um movimento de vaivém de baixo para cima.
Esse procedimento deve ser realizado quando a argamassa apresenta uma consistência mais firme, pois, quando o sarrafeamento é realizado muito precocemente, pode haver o descolamento da argamassa em regiões já revestidas, em função do processo de aderência e de endurecimento ainda não estarem suficientemente desenvolvidos. Na prática, tal ponto é verificado pressionando-se a argamassa com os dedos. O ponto ideal é quando os dedos não penetram na camada, permanecendo praticamente limpos, porém deformando levemente a superfície.
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Execução de revestimento 
de argamassa em fachadas
Desempenamento
Acabamento obtido através da movimentação circular de uma ferramenta de madeira, denominada desempenadeira, sobre a superfície do revestimento, imprimindo-se uma certa pressão. Essa operação pode exigir uma aspersão de água sobre a superfície.
É a atividade seguinte ao sarrafeamento, mas não deve ocorrer imediatamente após a sua conclusão, pois pode haver o aparecimento de fissuras de retração no revestimento, em função da argamassa ainda se encontrar muito úmida. Pode-se ter três tipos de acabamento desempenado: desempenado grosso,desempenado fino e desempenado camurçado.
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Execução de revestimento 
de argamassa em fachadas
Camurçado ou liso
Para o acabamento desse tipo de piso é utilizada a Acabadora (alisado) (também conhecida como ventilador ou bambolê) por cerca de 3 horas.
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Ficha de verificaçao de serviço:

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