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PORTIFOLIO INDIVIDUAL Macroeconomia

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PORTIFOLIO INDIVIDUAL - Microeconomia E Macroeconomia; Métodos Quantitativos; Ética, Política E Sociedade; Seminário
Aluno: Arthur de Lima Costa
Artigos Científicos: PORTIFOLIO INDIVIDUAL - Microeconomia E Macroeconomia; Métodos Quantitativos; Ética, Política E Sociedade; Seminário 
1 INTRODUÇÃO
O trabalho tem como um dos objetivos descrever microeconomia e macroeconomia, dos métodos quantitativos aplicados à gestão empresarial e seus diferentes graus de complexidade, assim como, sobre a ética empresarial, abordando a problematização do consumismo exacerbado da população e a indução das empresas. Expondo o posicionamento da sociedade no que concerne o ambiente capitalista e consumista, equiparando com as ações sociais realizadas pelas empresas.
A macroeconomia estuda a economia em geral analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados como renda e produtos, níveis de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio. O enfoque macroeconômico pode omitir fatores importantes, mas estabelece relações entre grandes agregados e permite compreender algumas interações relevantes. Ela se preocupa com aspectos em curto prazo como desemprego, por exemplo, além de possui algumas metas como aumentar o nível de empregos, estabilizar os preços, distribuir renda, crescer a economia, solucionar conflitos de objetivos. Já a microeconomia ou teoria dos preços analisa a formação de preços no mercado, isto é, como a empresa e o consumidor se interagem e decidem o preço e a quantidade de um produto ou serviço, além de estudar o funcionamento da oferta e da demanda (procura) na formação do preço. A microeconomia se preocupa em explicar como é fixado o preço e seus fatores de produção.
No moderno ambiente administrativo e econômico global,
qualquer pessoa pode ter acesso a uma enorme quantidade de informações
estatísticas. Os gerentes e gestores mais bem-sucedidos são aqueles capazes de entender a informação e usá-la de maneira eficaz. Dessa forma os métodos quantitativos e os conceitos estatísticos são frequentemente aplicados à gestão empresarial, auxiliando os gestores na tomada de decisões dentro do
ambiente organizacional. A Estatística e seus métodos quantitativos estão presentes na grande maioria das organizações, seja na análise de dados ou na estimativa de metas.
A ética empresarial é o ramo da ética diretamente ligada às empresas, que é referente à conduta ética das empresas, ou seja, à forma moralmente correta com que as empresas interagem com o seu meio envolvente. A ética empresarial fortalece uma empresa, melhorando a sua reputação e tendo também um impacto positivo nos seus resultados. Uma empresa que cumpra determinados padrões éticos vai crescer, e vai favorecer a sociedade, os seus fornecedores, clientes, funcionários, sócios e até mesmo o governo. A ética empresarial é uma prática essencial de uma empresa, assim como a responsabilidade social e responsabilidade socioambiental. A ética empresarial é a razão de ser de uma empresa, e as empresas que não funcionam de forma ética, por exemplo, tentando ganhar dinheiro fácil enganando os clientes, estão condenadas ao fracasso.
2 DESENVOLVIMENTO
Questão 1
A inflação pode ser definida como um aumento no nível geral de preços da economia. Na definição de MOREIRA (2011), a inflação pode ser apresentada como um processo generalizado de aumento dos preços que faz com que o poder aquisitivo da moeda diminua. Isto é, cada vez mais é necessário uma quantidade maior de dinheiro para manter o mesmo padrão de consumo. As causas da inflação são várias. Como destaca Moreira (2011), produtos básicos da cadeia produtiva, como por exemplo, o petróleo, quando os seus preços aumentam, os preços de todos os seus derivados sobem, bem como os preços dos produtos que dependem dessa matéria-prima. Neste caso, a inflação recebe um nome específico: inflação de oferta. Em outra situação pode acontecer do aumento no consumo ser a causa da inflação. No curto prazo, se a demanda aumenta muito e aproxima-se da capacidade de produção total das empresas, os preços subirão. Neste caso, a inflação chama-se inflação de demanda. É comum de acontecer quando a economia está aquecida. A inflação pode também ser causada pela excessiva emissão de moedas pelo governo sem a contrapartida de um crescimento na riqueza do país (produção de bens e serviços). Desta forma, o dinheiro é desvalorizado gerando a queda no poder aquisitivo.
De acordo com MOREIRA :
O processo inflacionário, quando instalado, é de difícil controle. Funciona como um círculo vicioso, obrigando a realização de reajustes periódicos de preços e salários, com o seu consequente agravamento. E quem mais sofre com tudo isso é a camada mais pobre da população, que não tem como se proteger.
Já a taxa de câmbio, segundo o BANCO CENTRAL, é o preço de uma moeda estrangeira medida em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar, fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a dessa moeda. Assim, quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio é 1,80, significa que um dólar nos custa R$ 1,80. Ela reflete, assim, o custo de uma moeda em relação à outra. As cotações apresentam taxas para a compra e para a venda da moeda, as quais são referenciadas do ponto de vista do agente autorizado a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central.
Ainda de acordo com o BANCO CENTRAL, as taxas de câmbio praticadas no mercado de câmbio brasileiro são livremente negociadas entre os agentes e seus clientes e são amplamente divulgadas pela imprensa. O Banco Central do Brasil divulga, em sua página na internet, cotações diárias para as diferentes moedas. As taxas de câmbio são livremente pactuadas entre as partes contratantes, ou seja, entre o comprador ou vendedor da moeda estrangeira e o agente autorizado pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio. Inicialmente destacamos que existe um único mercado de câmbio legal no País. A terminologia "câmbio comercial", ou "dólar comercial", e "câmbio turismo", ou "dólar turismo", no entanto, é utilizada pelo mercado para indicar as diferentes taxas praticadas de acordo com a natureza da operação. Assim, as expressões "câmbio turismo" ou "dólar turismo" são utilizadas comumente para classificar as operações relativas à compra e venda da moeda para viagens internacionais, geralmente em espécie. As expressões "câmbio comercial" ou "dólar comercial" são usadas para as demais operações realizadas no mercado de câmbio, tais como: exportação, importação, transferências financeiras, etc. Essas expressões são utilizadas mesmo quando as operações são realizadas em outras moedas estrangeiras, como o euro, iene, etc.
Juros é a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro. É expresso como um percentual sobre o valor emprestado (taxa de juros) e pode ser calculado de duas formas: juros simples ou juros compostos. O juros pode ser compreendido como uma espécie de "aluguel sobre o dinheiro". A taxa seria uma compensação paga pelo tomador do empréstimo para ter o direito de usar o dinheiro até o dia do pagamento. O credor, por outro lado, recebe uma compensação por não poder usar esse dinheiro até o dia do pagamento e por correr o risco de não receber o dinheiro de volta (risco de inadimplência). No Brasil, a taxa de juros básica é a taxa SELIC, que é definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central, e corresponde à taxa de juros vigente no mercado interbancário, ou seja, é a taxa aplicada aos empréstimos entre bancos para operações de um dia (overnight) - operações estas lastreadas por títulos públicos federais. A taxa básica de juros, estabelecida pelo governo, através do Banco Central, para remunerar os títulos da dívida pública, é um importante instrumento de política monetária e fiscal.
Questão 2
Medidas de Estatística Descritiva:
As medidas de estatística descritiva, designadas por parâmetros quando se referem à população e por estatísticasquando sereferem às amostras, permitem sintetizar os dados da população ou da amostra através de um só valor. As medidas descritivas mais utilizadas são: medidas de localização, medidas de dispersão, medidas de assimetria, medidas de curtose e medidas de concentração.
Medidas de Tendência Central
As medidas da tendência central são indicadores que permitem que se tenha uma primeira ideia ou um resumo, do modo como se distribuem os dados de uma experiência, informando sobre o valor (ou valores) da variável aleatória.
• Medida Aritmética: é o quociente entre a soma de todos os valores observados e o número total de observações.
• Moda: é o valor mais frequente, caso exista. Quando existe mais do que um valor com a frequência mais elevada, o conjunto dos valores mais frequentes constitui uma classe modal. A moda pode ser considerada como o evento ou categoria de eventos que ocorreu com maior frequência, indicando o valor ou categoria mais provável. A moda de um conjunto de dados categóricos é a categoria que tem maior percentagem de dados. Para um conjunto de dados, define-se moda como sendo: o valor que surge com maior frequência, se os dados são discretos; o intervalo da classe com maior frequência se os dados são contínuos. Da observação da representação gráfica dos dados, deduz-se, imediatamente, o valor que representa a moda ou a classe modal (conjunto de valores com a mesma frequência máxima). Esta medida é especialmente útil para reduzir a informação de um conjunto de dados qualitativos, apresentados sob a forma de nomes ou categorias.
• Mediana: é uma medida de localização do centro dadistribuição dos dados. Após a ordenação dos elementos da amostra de dados, a mediana é o valor (pertencente ou não à amostra) que a divide ao meio, isto é, 50% dos elementos da amostra são menores ou iguais à mediana e os outros 50% são maiores ou iguais à mediana. Para a determinação da mediana de um conjunto de n observações, utiliza-se a seguinte regra, depois de ordenada a amostra das n observações:
*Se n é ímpar, a mediana é o elemento médio;
*Se n é par, a mediana é a semissoma dos dois elementos médios.
Medidas de dispersão
Da observação da representação gráfica dos dados, deduz-se, imediatamente, o valor que representa a moda ou a classe modal (conjunto de valores com a mesma frequência máxima). Esta medida é especialmente útil para reduzir a informação de um conjunto de dados qualitativos, apresentados sob a forma de nomes ou categorias.
• Desvio Absoluto Médio: é a média dos valores absolutos das diferenças entre as observações e a média.
• Variância: representa-se por s, como sendo à medida que se obtém somando os quadrados dos desvios das observações da amostra, relativamente à sua média, e dividindo por n ou por n-1, conforme o tamanho da amostra é superior a 20 ou não superior a 20, respectivamente.
• Desvio Padrão: é a raiz quadrada da variância s. O desvio padrão é uma medida que só pode assumir valores não negativos e quanto maior for maior será a dispersão dos dados.
Algumas propriedades do desvio padrão, que resultam imediatamente da definição, são:
*O desvio padrão é sempre não negativo e é tanto maior, quanta maior for à variabilidade dos dados.
* Se s = 0, então não existe variabilidade, isto é, os dados são todos iguais.
Técnicas de Amostragem Probabilística
A amostragem será probabilística quando cada elemento da população tem uma probabilidade conhecida e igual de ser selecionado. Caso contrário, a amostragem será não probabilística. Segundo essa definição, a amostragem probabilística implica um sorteio com regras bem determinadas, cuja realização só será possível se a população for finita e totalmente acessível. A grande vantagem deste método é que os resultados obtidos na pesquisa podem ser projetados para a população total.
Tipos de amostragem probabilística:
a) Amostragem aleatória simples (AAS): é a maneira mais fácil para selecionarmos uma amostra probabilística de uma população. Ela é composta por elementos retirados ao acaso da população. Então todo elemento da população deve ter igual probabilidade de ser escolhido para a amostra. Esse procedimento de amostragem possui dois critérios: pode ser feita amostragem aleatória simples sem reposição (é um processo bastante utilizado principalmente pela sua simplicidade. Nela cada unidade amostral, antes da tomada da amostra, tem igual probabilidade de pertencer a ela e quando a unidade é sorteada ela é removida da população, ou seja, cada unidade só pode ser escolhida uma única vez) e com reposição (permite que cada elemento da população tenha a mesma probabilidade de ser selecionado e esta probabilidade se mantém constante ao longo de todo o processo de seleção da amostra, se as extrações fossem sem reposição isso não aconteceria);
b) Amostragem estratificada: deve ser realizada quando a população for constituída por diferentes estratos. Muitas vezes uma população é composta de subpopulações (ou estratos) bem definidos. A amostra estratificada deverá ser composta por elementos provenientes de todos os estratos. Por exemplo, se as pessoas que moram nos vários bairros de uma cidade são diferentes, cada bairro é um estrato. Para obter uma amostra de pessoas dessa cidade, seria razoável obter uma amostra de cada bairro e depois reunir as informações numa amostra estratificada.
c) Amostragem sistemática: quando os elementos da população se apresentam ordenados e a retirada dos elementos da amostra é feita periodicamente, temos uma amostragem sistemática. A principal vantagem da amostragem sistemática está na grande facilidade na determinação dos elementos da amostra. O perigo em adota-la está na possibilidade da existência de ciclos de variação da variável de interesse, especialmente se o período desses ciclos coincidir com o período de retirada dos elementos da amostra.
d) Amostragem por conglomerado: entende-se um grupamento natural de elementos da população, os quais são bastante heterogêneos internamente em relação à característica estudada, porém, de comportamento similar entre os conglomerados. Neste tipo de amostra é realizado o sorteio não dos indivíduos, mas de grupos naturalmente organizados (cidades, bairros, quarteirões, etc). Este tipo de amostragem é bastante útil quando não é possível obter uma listagem de todos os membros da população. Geralmente a amostragem por conglomerados está associada a outro tipo de amostragem probabilística.
Números-Índices
São medidas estatísticas frequentemente usadas por administradores, economistas e engenheiros, para comparar grupos de variáveis relacionadas entre si e obter um quadro simples e resumido das mudanças significativas em áreas relacionadas como preços de matérias-primas, preços de produtos acabados, volume físico de produto etc. Mediante o emprego de números-índices é possível estabelecer comparações entre: variações ocorridas ao longo do tempo, diferenças entre lugares e diferenças entre categorias semelhantes, tais como produtos, pessoas, organizações etc. É grande a importância dos números-índices para o administrador, especialmente quando a moeda sofre uma desvalorização constante e quando o processo de desenvolvimento econômico acarreta mudanças continuas nos hábitos dos consumidores, provocando com isso modificações qualitativas e quantitativas na composição da produção nacional e de cada empresa individualmente. Assim, em qualquer análise, quer no âmbito interno de uma empresa, ou mesmo fora dela, na qual o fator monetário se encontra presente, a utilização de números-índices toma-se indispensável, sob pena de o analista ser conduzido a conclusões totalmente falsas e prejudiciais à empresa.
Deflação de Dados
Por deflação entende-se o processo inverso à inflação - uma diminuição do índice de preços no consumidor, uma queda de preços. Difere da desinflação, pois esta é a desaceleração do ritmo do aumento de preços. Quando a inflação reduz-se de 10% ao mês para o de 5%, por exemplo, pode-se dizer que houve desinflação. A inflação reduz o valor realdo dinheiro ao longo do tempo; inversamente, a deflação aumenta o valor real do dinheiro. Isto é, compra-se uma maior quantidade de bens com a mesma quantidade de moeda. A deflação está normalmente associada a períodos de recessão - como a Grande Depressão.
A deflação pode ser gerada por uma procura agregada inferior à da oferta do produto potencial e daqui pode ganhar um ritmo próprio ao estabelecer-se na economia criando expectativas de deflação para os anos futuros.
Os preços acabam caindo sempre que sobram mercadorias por falta de consumidores. Como as empresas não conseguem vender como antes, mesmo a preços menores, o faturamento e o lucro também acabam reduzidos. Para não ficarem no prejuízo, elas são obrigadas a diminuir o ritmo da produção e a demitir funcionários. Com o desemprego alto, ninguém costuma gastar além da conta. Por isso, a oferta de serviços e os estoques crescem. Resultado: excesso de bens e preços menores que os de períodos anteriores. O processo de deflação ainda pode ser iniciado, ou agravado, pela baixa oferta de moeda. Quer dizer, falta dinheiro em circulação, seja por causa dos juros altos, que tornam o crédito proibitivo, seja pela falta de investimentos. Essa bola de neve costuma afetar todos os setores da economia, do agricultor aos fabricantes de eletrodomésticos, além de abalar a própria estrutura social.
Questão 3
As discussões sobre consumo sustentável se caracterizam por importantes debates conceituais e grandes dificuldades de materialização de iniciativas que visem à promoção de padrões de desenvolvimento politicamente corretos.
O consumo responsável é aquele que seria corresponsável pelo cuidado do mundo, a partir da ótica do consumo individual. A escolha por determinado produto teria reflexos sociais e ambientais. É a capacidade de cada pessoa, instituição pública ou privada de escolher serviços e produtos que contribuam de forma ética, de fato, para a melhoria da vida individual, da sociedade e da preservação ambiental.
O consumo ético abrangeria questões mais amplas que simplesmente a não agressão ao meio ambiente e defenderia um monitoramento da postura das empresas, objetivando o comércio ético dentro do atual sistema econômico. A necessidade da adoção, pelos cidadãos, do consumo ético, substituindo o atual modelo do consumismo, faz-se principalmente pelos países que se posicionam na vanguarda da tecnologia, ciência e informação, para que a sociedade saiba viver e usufruir dos recursos naturais.
O consumo solidário, dessa maneira, faz referência à relação estabelecida entre as pessoas que adquirem os produtos e os fornecedores. O consumidor solidário seria aquele que almeja seu bem-estar pessoal, promovendo também a qualidade de vida dos trabalhadores que elaboram, distribuem e comercializam os produtos e serviços, mantendo o equilíbrio dos ecossistemas e contribuindo para a construção de uma sociedade mais solidária (MANCE, 2002).
No consumo consciente, o indivíduo concebe o ato de consumo como fio condutor de ações mais justas com a sociedade. Defende a possibilidade de contribuir para mudanças por intermédio do consumo, valorizando a relação do indivíduo com o coletivo e com as gerações futuras (DINATO, 1998; INSTITUTO AKATU, 2002). As opções do indivíduo consciente incluiriam reavaliação da quantidade de produtos adquiridos e de suas marcas em função de sua responsabilidade social, redução do desperdício e reaproveitamento ou reciclagem. O consumo consciente seria um primeiro passo para alcançar a sustentabilidade, na medida em que, no plano individual, o consumidor pode adotar atitudes conscientes, mudando sua postura no consumo: “O consumo consciente não é necessariamente sustentável, embora todo consumo sustentável seja consciente”. Além disso, o consumo consciente poderia incentivar o excesso de consumo, na medida em que legitimaria quantidades elevadas de consumo, realizadas de forma consciente (SACHS, 2004).
Outra vertente utiliza a expressão consumo verde para designar o consumidor que, além de buscar melhor qualidade e preço dos produtos, abrange, em seu poder de escolha, a questão ambiental, adotando medidas no consumo que não destruam o meio ambiente, tanto na produção quanto na distribuição, no consumo e no descarte final do produto. Os consumidores verdes optariam por produtos que causem o menor - ou não exerçam - prejuízo aos ecossistemas e buscariam um efeito nulo ou favorável sobre o meio ambiente e a sociedade . Porém, o consumo verde teria também suas limitações. Ao optar por um produto de determinada marca, porque ela traz mais benefícios para o meio ambiente, o consumidor tem seu poder limitado, ou seja, consegue escolher entre um ou outro produto, deixando em segundo plano a questão de não consumir esse ou outros produtos. Desse modo, o consumo verde confrontaria somente com uma parte do problema, a tecnologia, favorecendo a criação de produtos verdes para uma parcela da sociedade, que poderia arcar com o custo do produto com "valor agregado". À outra parte da sociedade, os pobres restam adquirir produtos inferiores, em um nível de consumo abaixo da real necessidade. Outra questão defendida por alguns autores é a de que, na perspectiva do consumo verde, por meio de um conhecimento suficiente, os consumidores automaticamente desenvolveriam a consciência ambiental para ter atitudes adequadas no consumo. Portanto, para resolver essa equação, seria preciso, simplesmente, desenvolver programas informativos mais assertivos e sistemas de eco rotulagem (PORTILHO, 2005). Entretanto, o mero acesso a informações não conduziria a uma mudança nos estilos de vida e nas práticas socioambientais no cotidiano dos indivíduos. Além disso, o bombardeio e a alta especificidade de informações variadas sobre meio ambiente dificultariam o entendimento do cidadão comum, gerando controvérsias mesmo entre especialistas.
A proposição do consumo verde, assim como do consumo consciente, deixaria de tratar aspectos como redução do consumo, descarte e obsolescência planejada, para enfatizar a reciclagem, o uso de tecnologias limpas, a diminuição do desperdício e o desenvolvimento de um mercado verde (MURPHY, 2001; LAYRARGUES, 1998).
As empresas estariam repassando o custo ambiental para os consumidores, eximindo-se das responsabilidades. A preocupação ambiental poderia ser considerada um luxo apenas das camadas sociais com maior poder de compra. A própria organização social, nesse caso, estaria em risco e enfrentaria mais dificuldades para atingir o desenvolvimento sustentável. Por último, na perspectiva do consumo verde, a desigualdade no acesso aos bens ambientais foi esquecida. Os que criticam a perspectiva argumentam que questões essenciais sobre direitos e oportunidades iguais de acesso aos bens naturais não foram abordadas.
O consumo sustentável, em contrapartida, compreende toda a variedade de produtos e serviços, os processos que os produzem e o consumo e a manufatura de produtos colaterais e interligados. O objetivo do consumo sustentável seria garantir que as necessidades da sociedade sejam atingidas, evitando o consumo perdulário e contribuindo para a proteção do meio ambiente. Diferentemente das outras propostas - consumo consciente, ético, solidário etc. -, o consumo sustentável insere as discussões de consumo e meio ambiente na esfera pública, que, por definição, é o espaço da política. A proposta do consumo sustentável enfatiza ações coletivas e mudanças políticas, econômicas e institucionais, em detrimento de ações individuais, para fazer com que os padrões e os níveis de consumo se tornem mais sustentáveis. Enquanto no consumo verde o consumidor é o agente de transformação principal, pois suas escolhas favorecem a adoção de práticas ecológicas pelas empresas, na perspectiva do consumo sustentável, a questão toma um caminho mais complexo.
A noção de cidadania contemporânea significa um processo de aprendizado social e de construção de novas formas de relações sociais e práticas políticas concretas. As novas formas de cidadania,afinal, estão emergindo do capitalismo moderno defende que, a partir da deterioração da política e da descrença nas instituições, são criadas outras formas de participação política e de identidade cultural, sendo o consumidor um ator social crítico. O autor sugere um encontro consolidado do consumo e da cidadania, percebendo-os como práticas sociais que geram sentido de pertencimento. O mercado seria não somente um espaço de troca de mercadorias, mas parte de interações socioculturais complexas, pois o consumo não significaria apenas posse individual de objetos, mas apropriação coletiva, oferecendo possibilidades de formação de "consumidores-sujeitos-cidadãos", vivificando as oportunidades para a cidadania se fortalecer nas ações cotidianas, como as práticas de consumo.
Para Blee (1985), em certos contextos, o consumo pode se tornar uma transação politizada, na medida em que incorporaria a consciência das relações de poder envolvidas nos processos de produção e promoveria ações coletivas na esfera pública. Essas reflexões reconfigurariam as formas de sociabilidade, identidade e ação política. Seguindo o mesmo raciocínio, a possibilidade da politização do consumo pode reelaborar as oportunidades de luta e participação política, transformando as relações entre as esferas pública e privada. A atividade de consumo e o papel do consumidor podem oferecer chances de concepção de sujeitos sociais ativos na colaboração para a construção de políticas públicas defende a ideia de que um conjunto de sujeitos sociais, que coletivamente constituem a sociedade civil, tente estabelecer ambientes diferenciados de atuação, enfrentamento e busca por alternativas para os problemas gerados pela globalização. Também são escassas as produções e análises sobre a formulação de políticas públicas para fazer avançar o consumo sustentável. Pode-se ponderar que a politização do consumo seria uma extensão das novas configurações das práticas públicas. Se uma das propostas para alcançar o desenvolvimento sustentável é a modificação dos padrões e das formas de consumo, os consumidores - cidadãos - podem edificar maneiras de participação política e fortalecer a cidadania e o interesse pelo espaço público.
As noções de cidadania e de participação popular são apontadas como primordiais para a minimização das desigualdades sociais e a condução de um desenvolvimento que aspire ser sustentável.
3 CONCLUSÃO
Este trabalho buscou apresentar alguns pontos essências sobre o contexto da microeconomia e macroeconomia. Desta forma, inicialmente apresentou-se os seus conceitos básicos, suas diferenças e principais características, dando destaque à inflação, taxas de câmbio e de juros. Em seguida, mostraram-se os métodos quantitativos aplicados à gestão empresarial e seus diferentes graus de complexidade. E, por fim, foi exposto o posicionamento sobre a ética empresarial, abordando a problematização do consumismo exacerbado da população e a indução das empresas.
Conclui-se que os valores e os costumes se alteram na organização social, nos modelos de gestão empresarial, ou seja, a administração passa a ser gerida a partir de um modelo voltado para a conquista dos consumidores.
Piracanjuba 11 de maio de 2015
Referencias :
Levin, Jack; Fox, James Alan. Estatística para Ciências Humanas. 
Larson, Ron; Farber, Betsy. Estatistica Aplicata
Mcclave, James T; Benson, P. Geroge; Sindcich, Terry. Estatistica para administração e economia. 
Freund, John E. Estatística Aplicada: Economia, Administração e Contabilidade.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1678-69712011000300006&script=sci_arttext