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Slides Aula 07 Terraplenagem

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Aula 07: Projeto de Terraplenagem 
Estradas 1 
Henrique Apolinário Rody 
henriquerody@souunisuam.com.br 
(21) 99900-8500 
INTRODUÇÃO 
Operação destinada a conformar o terreno existente aos 
gabaritos especificados pelo projeto de modo a proporcionar 
condições geométricas compatíveis com o volume e os tipos 
de veículos 
Terraplenagem 
INTRODUÇÃO 
Seções Transversais 
INTRODUÇÃO 
CÁLCULOS 
Seções em corte ou aterro 
𝑨 = 𝒉 ∙ (𝒅 + 𝒉 ∙ 𝒏) 
𝐴 = 𝑑 ∙ ℎ + 2 ∙
ℎ ∙ 𝑥
2
= ℎ ∙ 𝑑 + 𝑥 
𝑥
ℎ
=
𝐻
𝑉
→ 𝑥 = ℎ ∙
𝐻
𝑉
 
 
𝒏 =
𝑯
𝑽
 → 
Seções Mistas 
Volumes de corte e aterro são calculados 
separadamente 
MATERIAIS ESCAVADOS 
Seções em corte ou aterro 
EXECUÇÃO DOS ATERROS 
Desmatamento / Destocamento / Trocas 
O trabalho começa com o desmatamento, quando necessário, 
e a marcação dos off-sets de aterro. As estacas são colocadas 
à 5 m das cruzetas de marcação, que indicam alturas da 
plataforma em relação ao pé do aterro. 
EXECUÇÃO DOS ATERROS 
Aterros de Grandes Alturas 
Neste caso as cruzetas devem ser escalonadas até atingir a 
cota do greide da plataforma. O eixo é remarcado pela equipe 
de topografia varias vezes, 
e o controle das rampas 
pode ser feito por 
gabaritos de madeira, 
como no caso de corte. 
Conferencia do ângulo do talude de 
aterro e acertando o talude com 
uma motoniveladora. Onde a 
motoniveladora não alcança, o 
acerto é feito manualmente. 
ESTABILIDADE DOS ATERROS 
Recalque por Adensamento 
Resultante das tensões devidas ao peso 
próprio e das cargas móveis trafegando 
sobre o aterro. Sempre existirá 
adensamento e/ou recalque, mas este 
deverá ser previsto e mantido sob 
controle. 
Quando uma camada subjacente 
ao aterro for de capacidade de 
suporte muito baixa e de grande 
espessura, pode afundar por 
igual, expulsando 
lateralmente o material ruim, e 
formando bulbos. . 
Ruptura por afundamento 
ESTABILIDADE DOS ATERROS 
Ruptura por Escorregamento 
Ocorre quando as forças internas 
no maciço de solo não são 
suficientes para conter o próprio 
peso e/ou as cargas externas. São diversos tipos de 
escorregamentos que podem ocorrer, a Mecânica dos Solos 
discute profundamente este assunto. 
Quando o sub-leito é fraco, como por exemplo um brejo, 
podemos tentar estabiliza-lo ou removê-lo, com substituição do 
solo por outro mais adequado. 
 
Adota-se a solução mais econômica! 
SOLUÇÕES 
ESTABILIDADE DOS ATERROS 
Deslocamento do Material Instável 
Um procedimento utiliza o próprio peso do aterro para deslocar o 
material original, quando este é muito mole. O aterro é feito aos 
poucos, em setores, e o material mole vai sendo expulso à 
medida que a altura do aterro cresce. 
ESTABILIDADE DOS ATERROS 
Emprego de Explosivos 
Quando a camada mole (vista no caso anterior) resiste ao 
deslocamento pelo peso próprio do aterro, e for profunda, pode 
ser cogitado o uso de explosivos. Ao início, executa-se uma série 
de explosões superficiais visando segregação entre fases sólida 
e líquida, e remoção do entrelaçado de raízes. 
ESTABILIDADE DOS ATERROS 
Aceleração do Recalque 
Como o adensamento é um fenômeno lento, pode ser acelerado 
para encaixar-se ao tempo da construção, fazendo-se furos 
(sonda rotativa ou cravação de tubos drenantes) e/ou construção 
de colchão drenante. 
ESTABILIDADE DOS ATERROS 
Aceleração do Recalque 
Como o adensamento é um fenômeno lento, pode ser acelerado 
para encaixar-se ao tempo da construção, fazendo-se furos 
(sonda rotativa ou cravação de tubos drenantes) e/ou construção 
de colchão drenante. 
Outra técnica consiste no uso de sobrecarga para que o peso 
acelere o recalque com a expulsão do material sem capacidade 
de suporte. 
ESTABILIDADE DOS ATERROS 
Bermas de Equilíbrio 
Bermas evitam a formação de bulbos e o deslocamento do 
material instável. 
Remoção (e/ou aterramento) de solos lodosos com dragas de 
sucção. Usada com solos extremamente moles, geralmente de 
origem recente. Muito usado no litoral, tem como exemplos mais 
conhecidos os desaterros de argila marinha na baixada santista 
e no morro do Castelo(Rio de Janeiro). 
Aterro Hidráulico 
EXECUÇÃO E COMPACTAÇÃO DOS ATERROS 
Regras Básicas 
 Iniciar o aterro nas cotas mais baixas, em camadas horizontais; 
 Prever caimento lateral para escoamento de água de chuva; 
 Escalonar ou zonear praças de trabalho, onde as três etapas 
do trabalho de aterro não se atrapalhem: enquanto em uma 
praça é feito o descarregamento de material, em outra está 
sendo espalhado na espessura prevista para compactação, 
outra está sendo compactada. 
 
EXECUÇÃO E COMPACTAÇÃO DOS ATERROS 
Regras Básicas 
 A situação mais sensível à um chuva é quando o material está 
espalhado e pulverizado, antes da compactação, na 
possibilidade desta ocorrência, a camada deverá ser 
"SELADA", isto é, ser rapidamente compactada com rolos lisos 
ou equipamento de pneus para que seu topo seja adensado e 
tornado impermeável. 
 Durante a execução do aterro, as beiradas devem ser mantidas 
mais altas, o que aumenta a segurança. 
 Os trajetos dos equipamentos de transporte 
sobre o aterro devem permitir uma descarga 
segura e boa compactação, com o mínimo de resistência ao 
rolamento. Assim, esses trajetos devem ser continuamente 
reajustados. 
EXECUÇÃO E COMPACTAÇÃO DOS ATERROS 
Regras Básicas 
 Os taludes dos aterros, principalmente de grande 
 altura, geralmente ficam mal compactados. 
Nestes locais é preciso compactar a 
superfície da saia de aterro, após o 
acerto final. Isto pode ser conseguido 
com pequenos rolos compactadores tracionados por guincho 
acoplado à tratores. 
 Nunca executar uma compactação em umidade diferente da 
ótima. O empreiteiro que o faz, perde por consumir combustível 
em excesso, além de arriscar-se a ter a camada recusada, e 
ser obrigado a: arrancar, corrigir a umidade, homogeneizar, 
espalhar e compactar novamente , sem ser pago por isso. 
CÁLCULOS 
Cota vermelha 
Distância entre o greide e o terreno natural, é chamado de “h” 
ou “CV” e apresenta valor positivo em trechos de cortes 
(CV>0) e negativo em regiões de aterro (CV<0) 
CÁLCULOS 
Volume 
 
𝑽 =
𝑨𝟏 + 𝑨𝟐
𝟐
∙ 𝑳 
CÁLCULOS 
Correção do Volume 
𝑭𝑹 =
𝜸𝒄𝒐𝒎𝒑
𝜸𝒄𝒐𝒓𝒕𝒆
→ 𝒆𝒏𝒕𝒓𝒆 𝟏, 𝟎𝟓 𝒆 𝟏, 𝟒𝟎 
CÁLCULOS 
Planilha de Cálculo 
CÁLCULOS 
Planilha de Cálculo 
CÁLCULOS 
Planilha de Cálculo 
CÁLCULOS 
Planilha de Cálculo 
CÁLCULOS 
Planilha de Cálculo 
DIAGRAMA DE BRÜCKNER 
Também conhecido como 
diagrama de massas, é a 
representação dos volumes 
acumulados. Extremamente 
útil no estudo da 
compensação entre 
volumes de cortes e aterros 
e programação de bota-
foras e empréstimos. 
 
Não é perfil nem tem 
relação com ele. 
 
Trecho ascendente: corte 
Trecho descendente: aterro 
DIAGRAMA DE BRÜCKNER 
Pontos de máximo: pontos 
de passagem de corte para 
aterro 
Pontos de mínimo: pontos 
de passagem de aterro para 
corte 
Diferença de ordenadas: 
volume de terra entre dois 
pontos 
DIAGRAMA DE BRÜCKNER 
Distância média de 
transporte (cada onda): 
Base de um retângulo de 
área igual à área formada 
pela onda compensada do 
diagrama 
DMT 
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