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Blocos Econômicos Como resultado da economia mundial globalizada, a tendência atual é a formação de blocos econômicos, destinados a realizar uma maior integração entre seus membros e facilitar o comércio entre os mesmos. Para isso, geralmente adotam a redução ou isenção de impostos ou de tarifas alfandegárias e buscam soluções em comum para problemas comerciais. Em tese, o comércio entre os integrantes de um bloco aumenta e gera crescimento. Tais associações são costumeiramente formadas por países vizinhos ou que possuam afinidades culturais ou comerciais. PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS: União Europeia A União Europeia foi criada com o objetivo de pôr fim às frequentes guerras sangrentas entre países vizinhos, que culminaram na Segunda Guerra Mundial. A partir de 1950, a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço começa a unir econômica e politicamente os países europeus, tendo em vista assegurar uma paz duradoura. Os seis países fundadores são a Alemanha, a Bélgica, a França, a Itália, o Luxemburgo e os Países Baixos. Ainda em 1957, o Tratado de Roma institui a Comunidade Econômica Europeia (CEE) ou Mercado Comum Europeu (MCE). Os tratados que definem a União Europeia são: o Tratado da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), o Tratado da Comunidade Econômica Europeia (CEE), o Tratado da Comunidade Europeia da Energia Atômica (EURATOM) e o Tratado da União Europeia (UE), o Tratado de Maastricht, que estabelece fundamentos da futura integração política. Neste último tratado, se destaca acordos de segurança e política exterior, assim como a confirmação de uma Constituição Política para a União Europeia e a integração monetária, através do euro. Membros: 28 Países 1957: Alemanha, Itália, França, Holanda, Bélgica e Luxemburgo. 1973: Reino Unido, Dinamarca e Irlanda. 1981: Grécia. 1986: Portugal e Espanha. 1995: Áustria, Finlândia e Suécia. 2004: Polônia, Hungria, República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Letônia, Lituânia, Malta e Chipre. 2007: Bulgária e Romênia. 2013: Croácia - Todos os 19 membros sublinhados são países pertencentes à zona do Euro. Para o funcionamento de suas funções, a União Europeia conta com instituições básicas como o Parlamento, a Comissão, o Conselho e o Tribunal de Justiça. Todos estes órgãos possuem representantes de todos os países membros. MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai assinaram, em 26 de março de 1991, o Tratado de Assunção, com vistas a criar o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). O objetivo primordial do Tratado de Assunção é a integração dos quatro Estados Partes por meio da livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos, do estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum (TEC), da adoção de uma política comercial comum, da coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais, e da harmonização de legislações nas áreas pertinentes. Em dezembro de 1994, foi aprovado o Protocolo de Ouro Preto, que estabelece a estrutura institucional do MERCOSUL e o dota de personalidade jurídica internacional. Em 2012, o MERCOSUL passou pela primeira ampliação desde sua criação, com o ingresso definitivo da Venezuela. No mesmo ano, foi assinado o Protocolo de Adesão da Bolívia ao MERCOSUL, que, uma vez incorporado ao ordenamento jurídico dos Estados Partes, fará do país andino o sexto membro pleno do bloco. Houve também avanço no diálogo exploratório com o Equador, exercício que deve prosseguir nas próximas reuniões. - Membros: 06 Países Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Venezuela e Bolívia. O Parlamento do Mercosul (Parlasul) é o órgão democrático de representação civil da pluralidade ideológica e política dos povos dos países-membros do Mercosul: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Criado legalmente em dezembro de 2005, sua primeira sessão foi realizada em maio de 2007. Localizado em Montevidéu, no Uruguai, a câmara legislativa é integrada por 90 deputados, 18 de cada país-membro. O Brasil, como os demais países do Mercosul, tem assento no Parlamento do bloco com uma representação composta por deputados e senadores no exercício de seus mandatos. A única exceção é o Paraguai, que já elegeu representantes por meio de eleições diretas. O Protocolo Constitutivo do Parlamento do Mercosul, assinado em dezembro de 2005 pelos quatro países, determina (art. 6º) que os Parlamentares do Mercosul serão eleitos por sufrágio universal, em eleições gerais a serem promovidas por cada um dos Estados que integram o bloco. Quando promoverem eleições diretas, o Brasil passará a ter 74 representantes, e a Argentina, 43. Paraguai e Uruguai permanecerão com 18 representantes.
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