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Trabalho o Justo mais Ilicito, Licito mais Injusto - Desarmamento

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João Paulo Monteiro de Jesus 
Licito e Injusto 
 
 
 
Trabalho de I. E. D. I 
Tema:Licito e Injusto? 
Solicitado pelo Professor 
Marcel Engracio. 
 
 
 
 
Salvador – Bahia 
João Paulo Monteiro de Jesus 
 
 
 
 
 
 
 
 
Licito mais Injusto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador – 2015 
A visão definida daquilo que se apresenta como justo ou injusto passa a 
ser avaliada pela sociedade, de acordo com o critério de sua conveniência. 
Isso porque cada um carrega consigo uma noção do que é certo e errado, do 
justo e do injusto e desvincula-se radicalmente das imposições externas. 
Nesta linha de pensamento, o aprendizado a respeito dos valores morais que 
foram ofertados pelos pais, em razão da evolução dos costumes, da prática de 
uma nova realidade moral, bate de frente com os da sociedade que prega a 
assimilação das pequenas condutas ilícitas. A própria lei age desta forma 
quando elege crimes chamados de pequeno potencial ofensivo, por força do 
princípio da insignificância ou da bagatela. A sociedade, por sua própria 
iniciativa, assimilando as novas regras do jogo, procura conviver com a 
violência. E, para que o convívio seja pacífico, entabula suas normas de 
permissividade, contrariando frontalmente as determinações legais, morais e 
éticas. 
Neste mesmo horizonte, podemos hoje colocar como tese o Estatuto do 
Desarmamento, Lei 10.826, de 22 de dezembro de 2003, esta lei, foi criada 
para regulamentar e proibir o porte de armas para civis, regulamentando o 
porte somente para o projeto de lei que proíbe o porte de armas em todo o 
país, exceto para os membros das Forças Armadas, polícias civil, militar e 
federal, guardas municipais de cidades com população superior a 250 mil 
habitantes e inferior a 500 mil habitantes, guardas penitenciários e empresas 
de segurança. Para guardas penitenciários e funcionários de empresas de 
segurança, o porte da arma será permitido apenas quando em serviço. Fica 
permitida, no entanto, a propriedade de arma de fogo no domicílio para 
cidadãos comuns, desde que regularmente adquirida e registrada no Sistema 
Nacional de Armas (Sinarm), do Ministério da Justiça, uma vez atendidas 
várias exigências. A arma, nesse caso, não poderá deixar a residência do 
proprietário em nenhuma hipótese. 
 
Nesta situação podemos observar que o cidadão que as vezes sãos os mais 
atacados brutalmente pela criminalidade não tem o direito a defesa da sua 
vida, pois o estatuto do desarmamento não trouxe solução ao problema da 
criminalidade do país, milhares de bandidos estão soltos a rua portando 
armas de fogo e fazendo a sociedade de refém, uma lei criada para desarmar 
mas que não garante nem o cumprimento nem tão pouco protege os 
desprotegidos por ela citados, Graficos mostram que os índices de homicídios 
ocorridos por armas de fogo aumentaram 
 
1) Um levantamento internacional feito por uma ONG norte-
americana mostra que o Brasil é o 11º país mais violento do mundo. 
2) Desde que o Estatuto do Desarmamento foi implantado, o 
número de homicídios praticado com arma de fogo aumentou 
6,95%. (* O Brasil tem o maior número absoluto de homicídios do 
mundo, segundo a OMS: 64 mil em um ano.) 
3) A taxa de homicídios brasileira é de 26,8 casos por 100 mil 
habitantes. A taxa mundial é de apenas 6,2 mortes por 100 mil 
habitantes 
4) A campanha do desarmamento contou com forte apoio 
político dos presidentes FHC, Lula e Dilma Rousseff. 
5) Os ex-ministros da Justiça Tarso Genro e Márcio Thomaz 
Bastos e o atual José Eduardo Martins Cardozo também foram 
favoráveis ao Estatuto do Desarmamento. 
6) A lei foi eficiente em desarmar os cidadãos de bem. Os 
bandidos agora não só usam armas cada vez mais sofisticadas, 
como, ao atacar, têm a certeza de que a vítima estará na maioria 
das vezes desarmada. 
7) Em nenhum país onde a população foi desarmada, houve a 
redução dos índices de criminalidade. A Inglaterra, por exemplo, viu 
a violência explodir depois que fez isso. 
8) Os Estados Unidos, onde 10 milhões de armas são vendidas 
anualmente e há 300 milhões de armas de fogo nas mãos da 
população, vêm experimentando quedas sucessivas de todos os 
tipos de crime. 
 
Há quem diga que esta lei, ajudaria a diminuir o crime pelo simples fato que 
assim as pessoas não estariam com armas em suas casas, evitando o furto das 
mesmas e indo essas armas para as mãos de bandidos, ideia a qual é 
estapafúrdia quando não se visualiza a facilidade que seria na reeducação da 
população que por treinamento e enquadramentos específicos os autorizasse 
evitando obviamente que pessoas que tenham desequilíbrios mentais, 
reincidentes de crimes, e fora de possibilidades mínimas estariam 
impossibilitados de portar armas, mas desarmar toda população e não 
combatendo de forma expressiva o crime organizado, a marginalidade, não 
tendo políticas de combate ao trafico de armas nas fronteiras é impossível se 
outorgar tal lei. 
O Sit, Instituto Ludwig von Mises Brasil, disponibilizou uma pesquisa feita nos 
EUA, onde comprova que a população desarmada não conseguiria combater 
esses índices, quando comprovado que após os Americanos terem adquirido o 
porte de arma para defesa pessoal e das suas famílias esses índices caíram 
pela metade. 
 
O desarmamento não apenas deixa uma população 
menos livre, como também a deixa menos segura. E não 
existe liberdade individual se o indivíduo está proibido de 
se proteger contra eventuais ataques físicos. Liberdade e 
autodefesa são conceitos totalmente indivisíveis. Sem o 
segundo não há o primeiro. 
 
Este mesmo site, também trás gráficos muito importantes onde a redução 
desses crimes cometidos por arma de fogo sofreram queda e deixaram a 
população mais segura, a ideia é que quando o bandido sabe que o cidadão 
pode estar armado também ele terá mais medo de agir sabendo que a vida 
dele também estará em risco. 
Fatores não faltam para argumentar essa tese, seria o céu se de fato desarmar 
acabasse com a criminalidade, mais a violência e a desumanidade são 
estigmas que carregamos desde o principio das sociedades. 
 
 
 
 
 
Referências 
Disponível em: veja, 20/02/2015 às 4:24 / http://veja.abril.com.br/blog/felipe-
moura-brasil/2015/02/20/video-desarmamento-nao-diminuiu-
criminalidade-no-brasil-numero-de-homicidios-praticado-com-arma-de-
fogo-aumentou/ 
 
Disponivel em: Instituto Ludwig von Mises Brasil, 19 de novembro de 2014 
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1974

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