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Atps Micro e Pequena Empresas 7 serie Anhanguera ADM

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
2015
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Feito o Trabalho
(ATPS) da disciplina de Administração Mercadológica apresentado à Faculdade de Administração da Anhanguera Educacional, como requisito à conclusão da disciplina de Administração de micro e pequenas empresas sob a orientação da professora. 
ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
RESUMO
	A Administração eficaz é cada vez mais imperativa num modelo global ultra competitivo. É possível afirmar que administrar, atualmente, é mais que uma consequência única do saber, da mudança contínua, da prática ou do controle de processos. A gestão é reflexo de um conjunto de fatores e não de meios isolados. 
	Ele pode ser moldado por ações intencionais. E a única coisa que pode efetivamente motivar essas ações é uma ideia. Segundo dados do SEBRAE, os empreendimentos de micro e pequeno porte são responsáveis por pelo menos dois terços do total das ocupações existentes no setor privado da economia brasileira. A pequena empresa possui peculiaridades específicas, entre elas podemos destacar a presença dominante de um líder e pessoas com várias tarefas atribuídas, ou seja, cada pessoa fica responsável por mais de uma área, muitas vezes, sem ter qualificação, sem haver formalidades de controle. O lado familiar e pessoal do empresário se mistura ao da empresa. Além disso, as pequenas empresas geralmente não fazem o plano de negócio, não atuam/utilizam os benefícios das redes sociais e da possibilidade de vendas online. Foi realizado um estudo bibliográfico das principais áreas da administração (Finanças, Recursos Humanos, Empreendedorismo, Marketing e Serviços) e após, foi aplicada uma entrevista com o proprietário, com a finalidade de identificar os pontos fortes e fracos da empresa. Também foi realizado um estudo do ambiente externo relativo à área de negócios, identificando ameaças e oportunidades. Através deste trabalho, foi possível observar que a empresa possui como pontos fracos a falta de controles financeiros, que poderiam ser informatizados e uma carência nas promoções. 	Por outro lado, ressalta-se o potencial de crescimento de uma pequena empresa e que o empresário, apesar das muitas dificuldades de mercado que enfrenta possui, acima de tudo, a paixão pelo empreendedorismo, pela inovação e pela satisfação de seus clientes. Dessa forma, fica evidente o papel fundamental da Administração, a fim de criar vantagem competitiva, organizar processos e alinhar a estratégia com os objetivos da empresa, visando à satisfação de seus clientes e resultados sustentáveis no longo prazo.
SUMÁRIO
										Pág.
Introdução.................................................................................................. 5
Etapa 1....................................................................................................... 6 a 8
Etapa 2................................................................................................ 8 a 13
Etapa 3................................................................................................ 14 a 16
Conclusão................................................................................................. 17
Bibliografia............................................................................................... 18
INTRODUÇÃO
	O desenvolver dessa Atps vai mostra que atualmente, as micro e pequenas empresas enfrentam grandes desafios com relação à sobrevivência, devido à enorme concorrência e à conjuntura econômica, por isso torna- se indispensável uma gestão eficiente de seus custos. 
	E também nas maiorias das tomadas de decisões não contempla as possíveis variações de custos que afetam a qualidade no atendimento aos clientes, a manutenção dos preços dos produtos vendidos que, consequentemente, comprometem a permanência dessas empresas no mercado. 
	Às condições de mudanças e adaptações que as empresas enfrentam, afetam também.
	Essa Atps tem como objetivo contribuir para o processo de tomada de decisão, informações sobre abertura de empresa e alguns meios de sobrevivência atualmente utilizados quando o empresário não tem experiência no ramo. 
	Utilizando o método custeio variável, obtendo, assim, os volumes de mercadorias distintas, a análise do ponto de equilíbrio-contábil, os riscos na tomada de decisões sobre o volume e o mix de venda de mercadorias para maximização do lucro.
DESENVOLVIMENTO
Etapa 1
Como se define Micro e Pequena Empresa?
	O principal critério para definir o “tamanho” de uma empresa, ou seja, se ela é micro, pequena, média ou grande é o faturamento ou receita anual bruta. Segundo o SEBRAE “existem duas esferas para definição do porte: a federal e a estadual.” No âmbito federal, é considerada microempresa aquela que possui receita anual bruta igual ou inferior a R$ 240 mil. Já as empresas de pequeno porte são as que têm faturamento superior a R$ 240 mil e igual ou inferior a R$ 2 milhões e 400 mil. Cada estado pode, a seu critério, flexibilizar esses valores como forma de beneficiar as empresas para fins de recolhimento de tributos estaduais. Essas empresas, dependendo do segmento em que atuam, podem estar aderindo ao Imposto Simples (sistema integrado de pagamento de impostos e contribuições das microempresas e empresas de pequeno porte), possuindo legislação própria.
	Existe, ainda, um critério baseado no número de funcionários, que varia segundo diferentes autores. Na indústria, as micro possuem menos de 20 funcionários e as pequenas até 99. No comércio e nos serviços esses limites são de até 9 nas micro e até 49 funcionários nas pequenas.
Quais os desafios do micro e pequeno empreendedor?
DIFÍCIL ACESSO AO CRÉDITO:
	Um dos maiores desafios é a falta de apoio e incentivo às pequenas empresas no que diz respeito à linha de crédito. A burocracia e as exigências com relação às garantias para que as mesmas possam ter acesso ao crédito é desanimadora, uma vez que quando se inicia um pequeno negócio os empreendedores não têm tanto capital para investir. Outro fator são as grandes concorrentes que já dominam o mercado e têm créditos facilitados por estar atuando já há algum tempo. 
Taxas de Impostos
	Dizem que montar uma empresa optando pelo Simples Nacional é vantajoso e
que resolve tudo. Mas nem sempre é assim, pois o problema é que esta categoria cobre apenas alguns setores, principalmente industriais. Com as empresas de serviços, por exemplo, é mais complicado: Se eu montar uma fábrica hoje e quiser incluir no Simples Nacional poderei escolher entre várias categorias de manufatura com taxas de até 6% cobrados pelo governo no faturamento, porém se eu montar uma empresa de consultoria pagará tributos iguais que uma empresa de grande porte, algo torno de 16,33% ou mais.
Falta de conhecimento e Capacitação:
	
	A falta dos conceitos em Administração por parte do empresário gera uma grande deficiência para que uma pequena empresa possa atingir o sucesso. A maioria dos empresários pensa que a coragem, o capital e algumas “manhas” são suficientes para abrir uma empresa. Até pode ser, pois há quem tenha a sorte de conseguir se desenvolver por algum tempo, mas inevitavelmente chegará a um ponto em que perceberá que tudo está desorganizado e à beira do caos. Além disso, poderá: Enfrentar alta rotatividade; Sem o devido controle financeiro, não saberá se está tendo lucro ou prejuízo; Não saberá calcular o preço de venda; Conhecerá pouco sobre seus custos; Seu atendimento e os seus recursos humanos serão frágeis, por não dizer inexistentes. Quase 95% deles não têm – nem se preocupam em ter – um plano de negócios; Não sabem ler um Balanço (às vezes nem têm um);
	Não analisam sua saúde financeira; Marcham sem uma projeção clara; Falta-lhes o controle sobreseus colaboradores, sobre seu estoque e sobre muitas outras coisas inerentes à organização administrativa de uma empresa.
Quais são os riscos de abrir um novo negócio?
	Quando usamos o termo "risco" para os negócios nos referimos ao fato que as previsões efetuadas para o empreendimento podem não ocorrer como planejadas. Portanto risco está relacionado com o futuro e com o fato de haverem expectativas sobre o futuro.
	Não existe risco com relação a fatos passados. Com relação a fatos passados pode haver conhecimento ou desconhecimento. No entanto não existe o "risco" de virem a ser diferentes na medida em que já ocorreram.
	Da mesma forma não podemos falar de maior ou menor conhecimento sobre o futuro. O futuro é antes de tudo incerto. Portanto qualquer inferência que fazemos quanto ao futuro é mera suposição com relação a algo que desconhecemos. Decisões empresariais são tomadas com relação ao futuro. Carregam, portanto alta dose de incerteza quanto aos seus resultados. Voltaremos a isso abaixo. Na medida em que se refere a diferenças quanto ao planejado, o termo risco, estrito senso, deveria ser aplicado a variações tanto favoráveis quanto desfavoráveis. Na prática, o termo risco é mais usado para denotar variações desfavoráveis. Assim normalmente falamos do risco das vendas não alcançarem as metas, do risco dos investimentos serem maiores que os planejados, do risco de os consumidores não aceitarem o novo “design" do produto e assim por diante.
	Ao elaborarmos o Plano de Negócios de nosso empreendimento temos uma primeira oportunidade de reduzir o risco de resultados desfavoráveis.
ETAPA 2
GESTÃO FINANCEIRA
Elementos da estrutura de capital
 O termo capital denota os fundos de financiamento de curto e de longo prazo da empresa. Todos os itens constantes do balanço da empresa são fontes de capital. O balanço indica a divisão das fontes ou origens de recursos da empresa em dois componentes: capital de terceiros e capital próprio.
 O capital de terceiros inclui quaisquer tipos de curto e de longo prazo, obtidos pela empresa via empréstimos. O custo do capital de terceiros é consideravelmente menor que o custo de qualquer outra forma de financiamento. O custo relativamente baixo de capital de terceiros deve ser atribuído basicamente ao fato de que os credores são os que têm o menos risco que qualquer outro fornecedor de capital. Seu risco é menos do que o risco de outros porque eles têm direito prioritário sobre os lucros ou ativos existentes, para pagamentos. Sob o ponto de vista legal, eles podem exercer mais pressão que os acionistas preferenciais ou ordinários para receber pagamento da empresa. O tratamento de pagamento de juros como despesas dedutíveis para fins de imposto de renda reduz o custo substancialmente.
 O capital próprio consiste de fundos em longo prazo, fornecidos pelos proprietários da empresa, os acionistas. Diferentemente dos fundos tomados em empréstimos que precisam ser reembolsados numa data pré-determinada, espera-se que o capital próprio permaneça na empresa durante um período de tempo indefinido. As duas fontes básicas de capital próprio para as empresas são: as ações preferenciais e as ações ordinárias, que incluem os lucros retidos. A ação ordinária é tipicamente a forma mais dispendiosa de capital, seguida pelos lucros retidos e ações preferenciais, respectivamente. 
	Elementos da estrutura de capital
	
	
	
Capital Total
	O capital é o conjunto de recursos postos à disposição da empresa, seja por terceiros ou por proprietários (passivo ou patrimônio líquido).
Ou seja, é a soma das riquezas ou recursos acumulados que se destinam à produção de novas riquezas.
	
Capital de Terceiros
	Corresponde ao passivo real ou passivo exigível (obrigações) da empresa e representa os investimentos feitos com recursos de terceiros. Por exemplo: compra de um imóvel financiado pelo banco em 12 vezes (Financiamentos a pagar) ou compra de mercadorias (estoque) com pagamento a prazo (Fornecedores).
	
Capital Próprio
	Constitui a riqueza líquida à disposição dos proprietários. É a soma do capital social, suas variações, os lucros e as reservas. Ou seja, é aquele que se originou da própria atividade econômica da entidade, como lucros, reservas de capital e reservas de lucros. Equivale ao Patrimônio Líquido (ou Situação Líquida).
		
	Balanço Patrimonial 
	O BP tem na sua constituição duas colunas: a coluna do lado esquerdo é a do Ativo e a coluna do lado direito é a do Passivo (determinado por convenção).
No lado esquerdo são discriminados os bens e direitos, especificando-se qualitativamente cada componente e indicando seu valor monetário (aspecto quantitativo).
No lado direito são discriminadas as obrigações (dívidas) que a empresa possui para com terceiros, por sua natureza e por sua expressão monetária.
Também no lado direito são discriminadas as contas do Patrimônio Líquido, sendo as obrigações para com a empresa. São os recursos que os acionistas, sócios investiram na entidade. Ex.: investimento feito pelos proprietários (dinheiro aplicado) reserva de lucros, etc.
	
Patrimônio Liquido
	Corresponde ao capital próprio da empresa, sendo que o mesmo representa as capitais de propriedades da empresa e não dos donos.
	
Passivo
	Conjunto de capital alheio à disposição da empresa e destinada a fazer parte de seu ativo fixo e de suas operações correntes (descrimina fonte de recursos)
	Passivo Circulante
	Débitos a curto prazo (menor que 12 meses)
	
Passivo não Circulante
	Contas que serão liquidadas em um período mais longo (maior que 12 meses)
	Ativo 
	Representa os recursos existentes na empresa (todos os bens e direitos)
Como administrar e qual a importância do capital de giro da micro e pequena empresa?
	
	A Finalidade do capital de Giro é saciar a empresa de recursos financeiros necessários para a realização de suas operações, e é formado pelos valores em Caixa, Estoques, Contas a Receber, é fornecido pelos sócios, por meio do Capital Próprio e Lucros Acumulados, e por meio de terceiros, como Bancos e Fornecedores. 
 A importância do Capital dentro das empresas é muito grande, pois este representa o valor fatal e dos recursos demandados pela empresa, para financiar o seu ciclo de operações, pelo qual englobam as necessidades de circulação identificadas de aquisição de matérias-primas até a venda e recebimento de produtos. 
 A eficácia do Capital de Giro transmite equilíbrio, lucratividade, e vitalidade ao Capital de funcionamento, traz também prosperidade à célula social. A movimentação de disponibilidade financeira é sempre uma preocupação constante para as empresas, assim também para o pessoal ligado a área financeira. Muitos empresários desconhecem o que é fundamental na gestão da sua empresa; e acabam perdendo muitas oportunidades, e até possibilidades de aumento de mercado, de lucro, de produtividade, etc. 
 O Capital de giro deve ser acompanhado permanentemente, pois este sofre os diversos impactos no sistema econômico enfrentado pela empresa de forma continua. O estoque de uma empresa é formado e mantido em função das necessidades do mercado consumidor, este está sempre sofrendo mudanças de investimentos, quanto maior a necessidade de investimento nos estoques, mais recursos financeiros a empresa deverá ter. As contas a receber são resultados das vendas realizadas a prazo. O cliente leva o seu produto e lhe devolve o recurso financeiro. Portanto, quanto mais prazo você oferece ao cliente ou quanto maior for à parcela de vendas a prazo no seu faturamento, mais recursos financeiros a empresa deverá ter. 
 É nas contas correntes bancárias e no caixa que fica concentrada a parcela dos recursos financeiros da empresa disponíveis, ou seja, que a empresa pode utilizar a qualquer tempo para honrar os seus compromissos diversos. Dependendo do saldoinicial, das entradas e das saídas, pode ocorrer uma falta ou uma sobra desses recursos em um momento específico, dia ou semana. 
 Neste sentido as decisões de compras e vendas não podem ser tomadas sem nenhum critério. É necessário que haja sempre uma análise e uma avaliação se a empresa dispõe de recursos financeiros para isso. Se for tomada uma decisão de compra em excesso, a empresa deverá ter uma quantidade maior de recursos financeiros. Se for tomada uma decisão de dar mais prazo para os clientes nas vendas a prazo, também a empresa precisará de mais recursos financeiros. Se esse recurso não existe a empresa acabará tendo de utilizar recursos emprestados, de bancos, fornecedores ou outras fontes, o que irá gerar uma necessidade de pagamentos de juros, diminuindo a margem de lucro do negócio. Portanto, administrar o capital de giro da empresa significa avaliar o momento atual, as faltas e sobras de recursos financeiros, e os reflexos gerados por decisões tomadas na empresa em relação a compras, vendas e administração do caixa.
 O capital de giro representa, em média, 30 a 40% do orçamento do negócio, os empresários enfrentam dificuldades para gerir esses recursos. Isso ocorre porque esse dinheiro usado para operacionalizar a empresa está mais sujeito às mudanças mercadológicas e da própria dinâmica do negócio.
	Esse tipo de gestão exige mudanças estratégicas, normalmente relacionadas a ações preventivas, para evitar que a falta de capital de giro represente mais despesas e acúmulo de dívidas para a empresa. É recomendável criar um fundo reserva, para ser utilizado em períodos de poucas vendas. A quantidade de dinheiro a ser depositada nesse fundo vai depender da vontade do empresário de se precaver e do quanto é possível deixar de gastar. Isto é uma medida preventiva, ou seja, ela deve ser tomada antes das contas chegarem ao vermelho.
  
ETAPA 3
	O custeio variável é aquele em que somente os custos variáveis diretos ou indiretos e as despesas variáveis são atribuídos aos objetos de custeio. Os custos fixos são levados integral e diretamente aos resultados do período. Nesse conceito, compõem o valor dos estoques dos produtos, quando estes forem os objetos de custeio, apenas os custos variáveis, sendo que as despesas variáveis apenas são utilizadas para se calcular a margem de contribuição. Com relação à margem de contribuição caracteriza-a como a “diferença entre o preço de venda unitário e os custos variáveis unitários. Interpreta a margem de contribuição como a quantia disponível para cobrir os custos fixos e gerar lucro”. Nesse aspecto, a margem de contribuição é vista como um elemento importante para os administradores, ao permitir avaliar a contribuição dos produtos para cobrir os custos fixos. Afirmam que a diferença entre o preço de venda e o custo variável por unidade é definida como margem de contribuição unitária. E afirmam que “se aumentarmos a produção e a venda em uma unidade, a receita de vendas aumentaria pelo montante do preço de venda e os custos aumentariam pelo montante do custo variável por unidade”. 
	Portanto, a margem de contribuição por unidade é o aumento líquido no lucro, quando se aumenta a produção e venda em uma unidade. Este é o montante com que cada unidade produzida e vendida contribui para cobrir os custos fixos e obter lucro. Por meio do custeio variável, pode-se analisar como o comportamento do resultado é influenciado pelo volume de vendas. Já pelo custeio por absorção, o volume de produção do período influencia mais o resultado do que o fazem as próprias vendas. Isso implica mencionar que uma queda nas vendas não reduzirá necessariamente os lucros, ou vice-versa. O aspecto de maior ênfase no custeio por absorção reside na diluição dos custos fixos em função do volume de produção, ou seja, da maior ou menor carga de custos fixos levada aos produtos. No entanto, essa diluição de custos fixos, em função do volume, pode revelar-se, em determinadas situações, como fator de distorção dos custos por produtos. 
	Vartanian explica que custeio variável possibilita tomar decisões como: aceitar ou não uma ordem de serviço ou um pedido especial, principalmente quando há capacidade ociosa; comprar ou produzir um determinado componente que faz parte de um produto final da empresa; comprar ou produzir um produto específico; adicionar ou suprimir linhas de produtos e canais de distribuição; repor equipamentos; usar de forma mais lucrativa os recursos escassos da empresa; servir como referencial decisório para a política de fixação de
preços; fabricar ou não um novo produto.
	Deve-se ressaltar que tais decisões não são permitidas somente com o uso exclusivo do custeio variável. Todavia, assume-se que, pela utilização do referido método, pode-se obter
resultados de uma forma isenta das possíveis arbitrariedades provocadas pelos rateios dos custos fixos. Nesse contexto, ao optar por alternativas de investimentos em novos produtos, utilizando-se como instrumento o custeio variável, as contribuições de cada produto devem ser analisadas pela rentabilidade global gerada ao empreendimento.
	O custeio variável, utilizado em conjunto com o custeio alvo, oferece condições para a empresa analisar a viabilidade de lançamentos de novos produtos no mercado. Entende-se que, por meio do custeio-alvo, a empresa identifica as necessidades dos clientes e verifica qual o preço de venda aceitável para um produto que satisfaça a essas necessidades. Com base nesse preço de venda requerido pelo mercado, pode-se utilizar o custeio variável para identificar se a margem de contribuição total desses produtos é suficiente para absorver toda a estrutura fixa necessária para os novos produtos.
	Segundo Maher, o custeio-alvo, utilizado nos lançamentos de novos produtos, enfatiza, prioritariamente, a redução de custos nas fases de pesquisa, desenvolvimento, desenho e fabricação. Nesse aspecto, políticas de aperfeiçoamento contínuo do processo e administração das atividades são fundamentais para reduzir custos. Entende-se que a decisão de investimentos para lançamento de novos produtos requer uma análise acurada nos preços que os clientes estão dispostos a pagar. Com base nesses preços, pode-se, por meio do custeio variável, identificar a margem de contribuição individual por produto, em consonância com a rentabilidade global objetivada pela empresa.
 	Decisões de investimentos não são definidas a partir da comprovação dos resultados pretendidos nos parâmetros de uma ciência exata. Os fatores considerados nas tomadas de decisões buscam retratar a realidade do ambiente econômico e as reais condições operacionais da organização. O modelo decisório, embora possa variar em diferentes contextos, geralmente envolve a fixação de resultados esperados para o período de previsão, assim como para a definição da taxa de atratividade do empreendimento. Mesmo que os parâmetros para tomada de decisões sejam razoavelmente quantificáveis, sempre constituirão aproximações
da realidade, em função de uma certa margem de subjetividade e arbítrio existentes nos instrumentos utilizados para coletar, mensurar e processar os dados que suportam as decisões.
	Em função da acirrada competição, os concorrentes conseguem, em maior ou menor tempo, igualar-se ou aproximar-se da qualidade e do preço dos produtos líderes de mercado, de maneira que lançar novos produtos para surpreender os clientes ou criar tendências exige vultosos investimentos em planejamento e pesquisas. Assim, há de se considerar a probabilidade de esses investimentos nem sempre gerarem os benefícios futuros esperados pelos acionistas. Desse modo, faz-se necessário identificar, antecipadamente, qual é o preço dos produtos que pode ser suportado pelo mercado consumidor, como preconizado pela metodologia defendida no custeio-alvo. Com relação ao pressuposto de que as informações geradas a partir do custeio por absorção podem trazer, implicitamente, a possibilidade de induzir os tomadores de decisõesa acreditar que devem produzir volumes cada vez maiores de produtos para reduzir o custo unitário, entende-se que essa suposição pode ser amenizada por meio da utilização do custeio variável.
	Esse método, ao considerar apenas os custos variáveis no produto, neutraliza a possibilidade de o gestor imaginar que, para aumentar o lucro da organização, apenas seja necessário elevar o volume de produção para diluir a estrutura de custos fixos.
	Geralmente o maior volume de produção só aumenta o lucro quando há mercado.
	Ao possibilitar o cálculo da margem de contribuição, o custeio variável mostra, de forma mais precisa, os custos dos produtos, bem como sua contribuição para a amortização da estrutura de custos fixos. Sua utilização possibilita conhecer qual o volume necessário de produtos para cobrir os custos fixos e garantir o retorno pleiteado pelos acionistas, auxiliando substancialmente no processo decisório dos gestores.
	No que diz respeito à utilização do custeio variável, para postular decisões acerca do mix de produtos e analisar a rentabilidade global da empresa, entende-se que as informações geradas por esse método possibilitam implementar políticas estratégicas de redução de custos variáveis, alteração de preços de venda e, consequentemente, analisar a viabilidade no desenvolvimento de novos produtos.
	Decisões de investimentos desenvolvimento de novos produtos. Infere-se que, no contexto em que os custos para a elaboração dos produtos têm como fator limitativo o preço de venda requerido pelos consumidores, considera-se apropriado utilizar os preceitos do custo-meta associados ao custeio variável. Agindo assim, é possível verificar se a margem de contribuição unitária objetivada pela organização ou a margem de contribuição global atendem aos anseios dos investidores quanto ao retorno de seus investimentos.
CONCLUSÃO
	Chegamos a conclusão de que são poucas as empresas que planejam um caminho a percorrer, no papel, fazendo anotações e cálculos, tentando prever o futuro e encontrar dificuldades futuras. Os gestores poderão planejar o futuro de suas empresas utilizando-se as ferramentas comuns aplicadas como fluxo de caixa e orçamento, fundamentados em informações geradas pela própria administração e contabilidade da empresa. Executar seus planos traçados e, eventualmente se encontrar alguma mudança no caminho, corrigi-lo durante o processo de execução. 
	E finalmente, na fase do controle, realizar a comparação entre o traçado e o realizado, chegando assim ao res Por isso, a busca por maior competitividade tem como base a maior qualidade, melhor aproveitamento dos recursos e maior produtividade. 
	Nesse caso, a qualidade não é só um item a “mais” a ser oferecido, mais sim um fator fundamental para manter a empresa em atividade, sendo que, nesse contexto o mais importante é qualidade empresarial, ou seja, a qualidade da organização como um todo, e não só aquela inserida nos processo de produção resultado final.
BIBLIOGRAFIA
 - http:// www.portaldosadministradores;
- http://europa.eu/legislation_summaries/enterprise/business_environment/n26026_pt.htm;
- FERRONATO, Airto J. Gestão contábil-financeira de micro e pequenas empresas: sobrevivência e sustentabilidade. São Paulo;
- PLT: Micro e Pequenas e Empresas;
- ROCHA, Welington. O custeio variável e o custeio-alvo como suportes às decisões 
de investimentos no desenvolvimento de novos produtos. Revista de Administração e 
Contabilidade da Unisinos.
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