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Puépera e Recém Nascido Involução Uterina É a contração das fibras musculares O útero desce cerca de 1 cm (1 dedo) por dia – a baixo do nível do umbigo Em 10 dias não pode ser mais palpável Facilita na involução: Expulsão da placenta, amamentação, deambulação precoce. Lóquios Regeneração do epitélio uterino São apresentados em secreções vaginais, semelhante à menstruação intensa Duração de aproximadamente 3 a 6 semanas Cheiro forte pode indicar infecção Caso volte a sangrar após ter parado pode indicar perigo Rubro – Vermelho bem forte + presença de muco (Duração: 3 a 4 dias) Seroso – Rosa ou marrom (Duração: 3º ao 10º dia) Branco – Castanho claro ou branco (Duração: 10º ao 14º dia) Perínio e Episiotomia Presença de equimose de 1 a 2 dias após o parto Episiotomia tem recuperação total após no mínimo 4 meses Indicadores de infecção: linha branca, dor, secreção Examinar de 8/8 h, pós parto Observar sinais de hemorroidas (Banho de assento alivia o desconforto) Sistema Cardiovascular DC ↑ nos primeiros dias diminui em 2 a 4 semanas – Refletidas pela perda de sangue A FC ↓ é resultado da diminuição do DC (50 a 70 bpm) – Relacionado ao aumento do retorno, pois não há mais placenta a ser perfundida Taquicardia pode indicar: hemorragia, hipovolemia e desidratação Coagulação Dar a luz estimula a hipercoabilidade – imobilidade causa risco de tromboembolia Sinal de Homans – colocar mão na panturrilha e empurrar o pé, para verificar trombose Sinal de Bandeira – Observação de menor diminuição da mobilidade da panturrilha, verificar empastamento Sistema Tegumentar ↓ do edema em 24h pós parto ↑ da sudorese Queda de cabelos Unhas quebradiças Sistema Urinário O ↑ da diurese se inicia em 12h e normaliza em aproximadamente 1 mês É considerável um débito urinário de 3L/dia Respiratório A frequência respiratória pós parto é de 16 a 24 rpm Sistema Gastrointestinal Comum constipação pós-parto Temperatura ↑ da temperatura (38°) nas primeiras 24 horas – devido perda de líquidos 24 horas pós-parto pode indicar infecção Sinais de perigo pós-parto Febre superior a 38° Lóquios de odor fétido, alteração de cor e volume Alterações visuais Dor na panturrilha Tumeração , vermelhidão e inchaço na episiotomia Disúria , queimação, esvaziamento incompleto da bexiga Dificuldade para respirar Depressão e alterações de humor Mamas Observar tamanho, assimetria, ingurgitamento, eritemas Observar rachaduras, fissuras, sangramento, evolução de mastite Observar surgimento de qualquer secreção que não seja colostro/leite Ocitocina e Prolactina são responsáveis pela produção e ejeção do leite Tipo de mamilos: Protusos Semi-protusos Pseudoinvertido Invertido Composição do Leite Materno Proteínas, lipídeos, vitaminas, carboidratos, minerais, água, oligoelementos. Colostro (Até o 7º dia) – imunoglobulina e proteínas Leite de transição (7º ao 15º dia) Leite maduro (Após 15º dia) Se complicações (...) Ingurgitamento: Massagem, ordenha, esvaziamento e sucção correta, compressa fria, massagem areolar antes das mamadas. Trauma: Expor ao sol e ar livre, manter mamilo seco, retirar do seio de forma correta, alterar posições, não retirar camada de proteção. Candidíase: Banho de sol e ar livre, aplicação tópica de antifúngico. Amamentação As costas eretas e apoiadas, os pés são apoiados. O bebê deve estar apoiado (barriga com barriga) com a mãe, nariz no nível do mamilo. A pega correta: grande porção de mama dentro da boca, queixo encostado no peito, lábio inferior enrolado para trás, mamilo na parte do lábio superior mais a mostra que na inferior. Exame Físico PUÉRPERA Postura e deambulação Expressão facial/aparência Nível de consciência Náusea, vômito, cefaleia, dor SSVV Palpação das mamas (4 quadrantes + axilas) Inspecionar mamas (leite, fissuras, etc) Examinar abdome (dor, flatulências), útero, bexiga, peritônio, vulva Observar lóquios Examinas MMII (Homans e Bandeira) Exame Físico RN Pele Cor, cianose, icterícia, edema Eritema tóxico: lesões eritemato-papulosas Milium sebáceo: pontos brancos amarelados na asa do nariz Hemangioma capilar: mancha vermelha (fonte, nuca, pálpebra) Mancha mongólica: mancha escura (normalmente na lombar) Lanugem: pelo felpudo (sai e 2 a 4 semanas) Eritrodermia fisiológica: pele avermelhada Cianose periférica: é associada à hipotermia, comum nas primeiras horas Ectasia venosa: Reflexos Sucção: toca suavemente na boca do bebê, ela deve se abrir e ele deve sugar ou chupar Moro: “ameaçar” deixa-lo cair. O bebê abre os braços para que os pais os vejam e depois os juntam fechando as mãos (parar agarrar) Babinski: Extensão do hálux Engatinhamento espontâneo: deitado de barriga para baixo, se tocar o pé ele estica a perna e coloca o corpo pra frente Marcha: o bebê sustentado pelas axilas, ao tocar o pé na mesa ele suspende como se subisse degrais Busca: quando qualquer um dos extremos da boca de recém-nascido é tocado, ele vira a cabeça para esse lado. Plantar e Palmar: aplica-se pressão próximo aos dedos, como reflexo ele deve fletir os dedos. Testes Teste do Pezinho Realizado de 3 a 7 dias após o nascimento Investiga sobre: anemia falciforme, hipotireidismo congênito, fenilcetonúria (e fibrose cística em alguns estados Teste da orelhinha Chamado de teste de emissão otoacústica Sua função é detectar deficiência auditiva É feito com equipamento especial que emite sons e verifica a resposta dos ouvidos ao estímulo Teste do olhinho É a verificação da coloração naturalmente vermelha do fundo do olho do recém-nascido Sua função é detectar doenças oculares, como a catarata congênita e o retinoblastoma (tipo de tumor ocular) Este exame não garante que a criança seja cega Teste do coração Para detecção de cardiopatias congênitas Feito pelo oximetro de pulso, medindo a concentração de oxigênio do sangue
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