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A IMPORTÂNCIA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Gabriela Guedes Grohe¹
RESUMO
Este trabalho aborda a importância do contar histórias no desenvolvimento da educação infantil e o papel daquele que as conta, tendo como objetivo contribuir com a prática docente com sugestões e ideias que enriqueçam a aprendizagem dos alunos, além disso, busca-se destacar estratégias didáticas que promovam ampliar o lúdico, a fantasia e o imaginário em sala de aula, bem como, analisar os benefícios que estes trazem. Para desenvolver o estudo, foi através de pesquisa qualitativa de caráter indutiva, isto é, partindo de conceitos e ideias provenientes de dados encontrados nos referenciais teóricos. Utilizando como fundamentação teórica desta investigação Abramovich. Durante o desenvolvimento do estudo, notou-se que realmente faz-se necessário a contação de histórias, e o saber contar de modo que chame a atenção dos alunos, assim permitindo-lhes adentrar ao mundo mágico da literatura infantil e da imaginação.
Palavras-chave: Educação infantil, Contação de histórias, Literatura infantil.
1 INTRODUÇÃO
Contar histórias é uma arte inerente do ser humano, qualquer pessoa já contou ou ouviu alguma história, pois isso acontece desde o momento que aprendemos a falar. Freire (2005) afirma que a leitura de mundo antecede à da palavra, ou seja, desde que nascemos somos leitores do mundo e nossas ações decorrem dessa leitura. Ela é muito importante para inspirar sentimentos, valores, condutas e a celebração da própria vida. 
O ato de contar histórias na Educação Infantil desperta à curiosidade, imaginação, trabalha com a emoção, os sentimentos de alegria, medo, tristeza entre outros. Além de que trás novas realidades, de mundos diferentes, são ótimos instrumentos para o trabalho do professor, que através da maneira que conta suas histórias, pode inspirar seus alunos e formá-los pessoas com gosto pela leitura.
A importância de se contar história para crianças reside no fato de que escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, é também suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar outras ideias para solucionar as questões. (ABRAMOVICH, p.27.1989.).
O objetivo deste estudo é permitir aqueles que se interessam pela educação das crianças pensarem sobre a prática pedagógica que empregam e levantar contestações referentes à literatura infantil e a contação de histórias.
Com este trabalho, busca-se apresentar a importância da contação de histórias no cotidiano da sala de aula para a aprendizagem e desenvolvimento dos alunos, bem como mostrar as habilidades que os docentes devem de ter ao narrar às histórias.
No primeiro capítulo procura-se mostrar a importância da história na educação infantil e a utilização da contação de histórias na aprendizagem e desenvolvimento dos alunos.
O segundo capítulo visa investigar a arte da contação de histórias, como dar início a narração de histórias e as diferentes formas e como as fazê-las de maneira que ele consiga atrair o aluno.
O terceiro capítulo descreve ao docente, as habilidades que ele deve exercer para conseguir ser um contador de histórias.
Assim, este trabalho tem por propósito relatar e oportunizar o reconhecimento da contação de histórias como um subsídio para a construção da aprendizagem, desencadeando o gosto pela leitura, colaborando assim para sua formação social, afetiva e descobrindo que podemos formar cidadãos críticos, que venham no futuro atuar constantemente na sociedade. 
A IMPORTÂNCIA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A Contação de histórias existe desde muitos anos, antigamente ela era mais utilizada entre as famílias com conhecimentos passados de gerações a gerações, causos antigos, e era deixado de lado em sala de aula, pois os professores eram tradicionais e não usufruíam do lúdico, mas com o passar dos anos, e com aumento contínuo das tecnologias, as famílias foram deixando de lado a contação de histórias para os filhos, aquela socialização em família estava mudando e acabando, não que o homem perdeu o fascínio por contar ou ouvir histórias, somente perdeu o hábito, então, os professores trouxeram para a sala de aula diversos tipos de histórias, ricas em informações, conhecimentos e com diferentes estilos de povos e culturas, para assim, conseguir cativar seus alunos. 
Se, adquirindo o hábito da leitura, a criança passa a escrever melhor e a dispor de um repertório mais amplo de informações, a principal função que a literatura cumpre junto a seu leitor é a apresentação de novas possibilidades existenciais, sociais, políticas e educacionais. (CADEMARTORI, 1986, p.19-20).
A contação de histórias está em sala de aula de várias maneiras, sendo em livros clássicos, textos, lendas, contos, causos. A contação de histórias tem por finalidade desenvolver na criança sua curiosidade, imaginação, fantasia, fazendo com que ela possa sonhar imaginar várias situações como de alegria, suspense, medo, entre outros.
Há quem conte histórias para enfatizar mensagens, transmitir conhecimentos, disciplinar, até fazer uma espécie de chantagem - se ficarem quietos, conto uma história, se isso¨, ¨se aquilo...¨- quando o inverso que funciona. A história aquieta, serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. (COELHO, 1999, p.12).
A contação de histórias instiga as crianças a pensarem, desenvolve sua criatividade, enriquece suas ideias e estimula a observação e atenção. Na Educação Infantil, as histórias tem uma grande importância, pois é a partir das primeiras histórias que despertam a criatividade, a atenção, e até mesmo o gosto pela leitura. Além de que, enquanto escutam e observam a narração de histórias, está viajando junto com os personagens, aprendendo novo saberes, estimulando o seu lado emocional e principalmente desenvolvendo a interação e transmitindo informações de maneira lúdica.
Contar histórias imaginadas, lidas, de terror, enfim de qualquer tipo, pois todas carregam alguma informação ou conhecimento e é um tipo de comunicação entre professor e aluno. Abramovich (1889, p. 16) salienta que “é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas histórias... Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descobertas e de compreensão do mundo”.
	Ou seja, para a formação da criança é necessário que ela ouça histórias de diversos tipos, para que possa compreender diversas realidades assim, preparando ela para o futuro, dando segurança para ela enfrentar suas próprias dificuldades ou encaminhado ela para o caminho correto.
O ato de ouvir e contar histórias está, quase sempre, presente nas nossas vidas: desde que nascemos, aprendemos por meio das experiências concretas das quais participamos, mas também através daquelas experiências das quais tomamos conhecimento através do que os outros contam. Todos temos necessidade de contar aquilo que vivenciamos, sentimos, pensamos e sonhamos. Dessa necessidade humana surgiu a literatura: do desejo de ouvir e contar para através dessa prática, compartilhar. (GRAYDY e KAERCHER, 2001, p.81).
Na Educação Infantil a história as desperta para o mundo, os valores e gostos, pois o educador tem como objetivo as educar, ensinar e diverti-las, fazendo com que percebam que através da história podem aprender e descobrir o mundo. 
A criança e o adulto, o rico e o pobre, o sábio e o ignorante, todos, enfim, ouvem com prazer as histórias – uma vez que essas histórias sejam interessantes, tenham vida e possam cativar a atenção. A história narrada, lida, filmada ou dramatizada, circula em todos os meridianos, vive em todos os climas, não existe povo algum que não se orgulhe de suas histórias, de suas lendas e seus contos característicos (TAHAN, 1966, p.16).
A atividade pedagógica de contação de histórias em sala de aula é um ótimo instrumento que favorece o educador em seu trabalho já que é muito útil para ampliar conhecimentos, desinibir desenvolver coerência
de ideias, que são indispensáveis para a aprendizagem e, por conseguinte formar leitores.
	Além de ser uma atividade lúdica, a contação de histórias proporciona o aluno a uma visão do mundo, e suas variedades, de tal modo que observe e sinta que está inserido em uma cultura e que pertence a uma família, se sentindo assim incluso na sociedade, fazendo parte dela. 
É através de uma história que se podem descobrir outros lugares, tempos, outros jeitos de agir e de se, outra ética... É ficar sabendo História, Geografia, Filosofia, Política, Sociologia, sem precisar saber o nome de tudo isso... (ABRAMOVICH, 1989.p.27).
	Através da contação de histórias o educador pode realizar diversificadas atividades referentes a variados conteúdos, nos quais desenvolvam seus alunos, tanto na parte de alfabetização quanto na parte de socialização. Esta forma de aprendizagem diferenciada chama mais atenção dos alunos, que gostam de atividades variadas, animadas e que eles também possam participar ativamente.
Há um verdadeiro tesouro de histórias que abre as portas do imaginário, fazendo com que o aprendizado seja um momento rico e prazeroso. Enfim, quando aprendemos por intermédio das histórias, nunca nos esquecemos, pois esse é um aprendizado que dura para sempre. (GARCIA, et.al. 2003, p.10).
A leitura de histórias na educação infantil também se faz necessária no desenvolvimento da personalidade das crianças e na formação de seu pensamento cultural, já que é uma atividade motivadora e que provoca prazer, imaginação, gosto pelo artístico, à capacidade de sequenciar ideias e uma grande ligação entre o imaginário com o real. Segundo Malba Tahan (1966, p.24) “até os nossos dias, todos os povos civilizados ou não, tem usado a história como veículo de verdades eternas, como meio de conservação de suas tradições, ou da difusão de ideias novas.”.
Além de que a contação de histórias ensinam sobre diversos temas, assuntos, as crianças tem acesso aos mais variados tipos de realidades e diversidades.
É através duma história que se podem descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e ser, outra ética, outra ótica. É ficar sabendo historia, geografia, filosofia, sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula (ABRAMOVICH, 1995, p.17).
A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS
Para iniciar a contação de histórias em sala de aula, não é simplesmente ler a história para os alunos, e sim, preparar um ambiente agradável, onde os alunos se sintam a vontade e que consigam se imaginar na história, viajar no lúdico. O docente deve saber o que chama atenção de seus alunos, assim aproveitando para explorar na hora da contação de história, uma ideia é criar em sala de aula um cantinho de leitura, onde ficam livros diversos livros espalhados para manusearem, mas também que tenha matérias para a contação dessas histórias, como chapéus, roupas, perucas. Isso é muito importante, pois desperta na criança o gosto pelas histórias, e logo irá contar as suas, mesmo sem saber ler, pois perderá a timidez.
Com as crianças confortavelmente dispostas, relaxadas, e curiosas para saber o que o professor vai contar deve dar início a contação de histórias, de preferencia com alguma cantiga com um ritmo calmo para que as crianças percebam que a história já vai começar, como por exemplo: 
Uma história bem bonita 
Eu agora vou contar 
Ficaremos bem quietinhos 
Para poder apreciar. 
Eu vou te contar uma história 
Agora atenção 
Ela nasce bem no meio 
Na palma da sua mão 
Lá no meio tem uma linha 
Ligada ao coração 
Quem sabia desta história 
Antes mesmo da canção. 
Pedala, pedala, pedala pedalinho 
Me leva pra longe bem devagarinho 
O mar está bonito 
Está cheio de peixinhos 
Pedala, pedala, pedala pedalinho. 
Como pode um peixe vivo 
Viver fora da água fria. 
Como poderei viver, como poderei viver, 
Sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia.
Segundo Garcia et. al. (2003), O ¨Era uma vez...¨é a senha mágica que tem o poder de abrir as portas para o mundo fantástico das histórias... mas existem outras formas de iniciar uma narrativa tão mágica quanto o ¨Era uma vez...¨.
A história, em seu decorrer deve prender a atenção das crianças, estimulando a sua imaginação, curiosidade, que ele possa assim estar entendendo o que o professor esta lhe transmitindo.
Para que a história realmente prenda a atenção da criança, deve entretê-la e despertar a sua curiosidade. Contudo, para enriquecer a sua vida, deve estimular-lhe a imaginação: ajudá-la a desenvolver seu intelecto e a tornar claras suas emoções; estar em harmonia com suas ansiedades e aspirações; reconhecer plenamente suas dificuldades e, ao mesmo tempo, sugerir soluções para os problemas que a perturbam. (BETTELHEIM, 2009, p.11).
O encerramento da história é quão importante quanto o inicio, o professor deve promover alguma atividade de conversação para o desenvolvimento oral das crianças, questionando-as do que gostaram o que acontecia na história. O professor pode fechar a contação de história cantando a cantiga do começo, ou também pode encenar a história com as crianças.
Quem conta a história deve saber o que está fazendo, deve ser alguém que lê muito mas que faz isso por que gosta, e que saiba ler para os outros, tranquilamente, sem pressa, com calma e tranquilidade. Deve se dispor a isso, ser um mediador entre a história e seu público alvo.
Para contar uma história – seja qual for – é bom saber como se faz. Afinal, nela se descobrem palavras novas, se entra em contato com a música e com a sonoridade das frases, dos nomes... Se capta o ritmo, a cadência do conto, fluindo como uma canção... Ou se brinca com a melodia dos versos, com o acerto das rimas, com o jogo das palavras... Contar histórias é uma arte... e tão linda!!! É ela que equilibra o que é ouvido com o que é sentido, e por isso não é nem remotamente declaração ou teatro... Ela é o uso simples e harmônico da voz. (ABRAMOVICH, 1989, p.18).
Para que a história se torne interessante, é legal que durante a história ocorra surpresas. Assim como, quem conta tem que fazer uma boa narração, utilizando de elementos originais, agilidade, boa expressão, tanto quanto oral como corporal.
O professor, ao contar a história deve conhecer seu enredo, e ter confiança, assim vivenciando e também se emocionando, ele está abrindo as portas da imaginação infantil. 
Segundo Busatto (2003) “narrar não é um ato simples e banal, é uma arte que requer preparo do educador. A contação de histórias tem como protagonista principal a palavra – em que o ouvir leva ao imaginar e o narrar deve encantar”.
Coelho completa: “Estudar uma história é, em primeiro lugar, divertir-se com ela, captar a mensagem que nela está implícita e, em seguida, após algumas leituras, identificar os elementos essenciais.” (1999, p.21).
Para as crianças da Educação Infantil, é interessante contar histórias simples, claras de acordo com sua maturidade. Devem ser agradáveis de ouvir e não muito extensas, que consigam mantê-los atraídos na história. O professor deve procurar história que tenha sons para as crianças repetirem, pois eles adoram participar ativamente da história.
Deve se ter recursos para a contação de histórias, como fantoches, dedoches, teatro de sombras, sucatas, fantasias, utilizarem a própria voz para fazer mudanças durante a troca de personagens, o próprio livro também é um recurso.
Devemos mostrar o livro para a classe virando lentamente as páginas com a mão direita, enquanto a esquerda sustenta lentamente a parte inferior do livro, aberto de frente para o público. Narrar com o livro não é, propriamente, ler a história. O narrador a conhece, já a estudou e a vai contando com suas próprias palavras, sem titubeios, vacilações ou consultas ao texto, o que prejudicaria a integridade da narrativa. (COELHO, 1999, p.33).
O professor deve ler a história, estuda-la antes de apresenta-la, assim podendo deixar o livro de lado para mostrar as crianças, deve segurar o livro com cuidado, assegurando
que todos os alunos possam enxerga-lo.
Até os três anos de idade, a fase pré-mágica, onde devem ser contadas histórias curtas, mas atraentes, de forma que lhes chame atenção, situações parecidas com da vida da criança, seu emocional. Dos três até os seis anos é a fase mágica na qual eles adoram ouvir histórias, pedem várias vezes para contar novamente e ouvem com interesse e encanto.
Segundo Garcia, et.al. (2003, p 39), “não há exagero nenhum em dizer que quando uma história é bem contada ela marca profundamente a alma do ouvinte”.
	Cabe ao professor aperfeiçoar seus conhecimentos e habilidades para contar as histórias, pois é um momento mágico e que necessita de múltiplos detalhes.
	Para uma ótima contação de história, o docente carece muito de seu corpo. O principal instrumento do contador de histórias é a sua voz, que precisa ser nítida, clara, e que deve ser modificada de acordo com o personagem. Pois a voz que transmite os sentimentos, e identifica os personagens, pois quando é um velhinho a voz deve ser mais trêmula e fraca, quando é um gigante a voz deve ser alta e forte. Para isso o contador de histórias deve procurar sempre cuidar de sua voz, evitando gritar, comer frutas e beber líquidos de temperatura ambiente.
	Outro instrumento é o olhar, que transmite a verdade, entusiasmo, sinceridade, e deve ser penetrante, e deve chegar e atingir todos que estão ouvindo a história. 
Antigamente, no tempo de nossos pais e avós, a comunicação era feita muito mais pelo olhar do que pelas palavras. Bastava um olhar mais forte e já se sabia o que eles queriam dizer. Hoje, falta esse ingrediente na comunicação. (GARCIA, et. al. 2003, p.44).
	A história não deve ser repetida, por isso a importância do olhar expressivo, a história deve ser contada com calma, assim podendo passar o olhar por todos que os ouvintes. Para treinar o olhar, deve ser feito exercícios em frente ao espelho, com olhares de tristeza, raiva, apelo, medo.
	Mas o essencial que não pode faltar na contação de histórias é a expressão corporal, que se faz necessário para poder expressar as ideias. Todos os gestos devem ser naturais e expressivos. Cada personagem tem um jeito de andar, de ser, e isso o contador deve cuidar para não utilizar os mesmos gestos para todos os seus personagens. Um ótimo recurso é a música, mas não necessita de instrumentos musicais, pode ser apenas uma panela, sino, copo, os objetos tem barulhos incríveis, e se as crianças estiverem de olhos fechados vai proporcionar uma curiosidade para saber o que estão tocando, e vai ser muito legal.
Digamos que o conto poderia ser para a criança um objeto transicional que lhe permitisse passar do mundo da onipotência imaginária àquele da experiência cultural, e em que o prazer e o desejo pudessem encontrar sua fonte de renovação. (GILLIG. 1999, p.19).
Os docentes que trabalham na Educação Infantil deve ser incentivadores do hábito da leitura, para que no futuro se transforme em grandes leitores ou contadores de histórias. 
4 CONCLUSÃO
Ao pesquisar por sobre contação de histórias na educação Infantil, compreendi tal importância da mesma, pois faz- se necessária, ela contribui diretamente e intensamente na aprendizagem das crianças, despertando nelas a criatividade, imaginação e o gosto pelos livros e a leitura. 
A contação proporciona uma grande interação entre alunos e professor, torna a aprendizagem mais significativa, mais atraente, uma maneira diferente de ensinar. A criança de educação infantil deve estar sempre sendo estimulada, de tal forma que elas consigam se expressar naturalmente, se libertando da timidez.
O docente utiliza da contação de histórias como recurso, para assim conhecer seus alunos, entende-los, perceber a realidade que eles vivem, de tal modo que consiga passar para seus alunos uma aprendizagem significativa de maneira prazerosa.
Com este estudo procuro despertar nos docentes um pouco mais do gosto pela contação de histórias, mostrando-lhes que as histórias são fundamentais para o desenvolvimento da aprendizagem em sala de aula.
Entrar em sala de aula deveria ser considerado um ato sagrado; deveríamos estar em sintonia com o Conhecimento, com o Criador e com a alegria de viver, de exercer um oficio condizente com os nossos desejos mais sagrados (RIBEIRO, 2008, p.20)
REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, Fany. Literatura Infantil. Gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1989.
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 2. ed. São Paulo: Scipione; 1991.
BETTELHEIM, Bruno, A psicanálise dos contos de fadas. São Paulo: Paz e Terra S/A, 2009.
BUSATTO, Cléo. Contar e encantar: pequenos segredos da narrativa. Petrópolis: Editora Vozes, 2003.
CADEMARTORI, Lígia. O que é literatura infantil. São Paulo. Brasiliense, 1986.
COELHO, Bethy. Contar histórias: uma arte sem idade. São Paulo. Ática, 1999.
CRAIDY, Carmem; KAERCHER, Gládis E. Educação infantil: pra que te quero? Porto alegre. Artmed, 2001.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 2005.
GARCIA, Walquiria. et al. Baú do Professor. Belo Horizonte: Fapi, 2003.
GILLIG, Jean Marie. O conto na psicopedagogia. Porto Alegre. Artmed, 1999.
RIBEIRO, Jonas. Ouvidos dourados – a arte de ouvir as histórias (...para depois contá- las...). São Paulo: Editora Mundo Mirim, 2008.
TAHAN, Malba. A arte de ler e contar histórias. 2. ed. Rio de Janeiro: Conquista, 1961.
¹ Graduanda do Curso de Pedagogia da Faculdade de Tecnologias e Ciências- FTC EAD.
E-mail: gg.grohe@bol.com.br

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