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Cimentação em prótese fixa

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Cimentação em prótese fixa 
Fixação da restauração protética ao preparo dental por tempo indeterminado com um agente cimentante. Pode ser provisória ou definitiva.
 
Provisória: cimentação da PF ou definitiva com agente cimentante provisório, permitindo ao operador a possibilidade de realizar sua remoção, quando necessário. 
Vantagens: recuperação do complexo dentina-polpa; observação da estética, oclusão e periodonto; propicia avaliação efetiva da função mastigatória; possibilidade de alteração de cor. 
 
Cimentos provisórios 
Cimento de óxido de zinco e eugenol, cimento de óxido de zinco sem eugenol, cimento de hidróxido de cálcio 
Hidróxido de Cálcio
 Vantagens: auxilia na dessensibilização da dentina após o preparo, não interfere na polimerização dos cimentos resinosos, bom selamento marginal.
 Desvantagens: solubilidade, baixa resistência, dificuldade de limpeza.
Óxido de zinco e eugenol
 Vantagens: fácil aplicação, bom selamento marginal, boas propriedades sedativas.
 Desvantagens: dificulta a polimerização da resina acrílica em novos reembasamentos. 
Quando o cimento definitivo for cimento resinoso -> oxido de zinco sem eugenol! 
 
Cimentação definitiva 
Recebe essa denominação pelas características do agente cimentante usado. 
 Funções dos cimentos odontológicos
Retenção da restauração indireta;
Selamento marginal do espaço microscópico entre a restauração e a superfície dental
Propriedades ideais dos cimentos odontológicos 
Biocompatibilidade
Selamento marginal adequado
Boas propriedades mecânicas
Adequada espessura de película
Insolubilidade frente aos fluidos orais
 Evolução dos cimentos odontológicos 
Fosfato de zinco (padrão ouro) --> CIV convencional (adesividade ao metal e estrutura dental, libera flúor) --> CIV reforçado com resina --> Cimento resinoso. 
A escolha do cimento é essencial para a longevidade das próteses, pois os diversos materiais têm comportamentos clinicas diferente. A escolha errada pode levar ao fracasso. 
 Fosfato de zinco: não apresenta adesão química ao substrato, dependendo só da retenção mecânica. A altura, forma e área do dente preparado são fatores críticos para o seu sucesso. Apresenta-se na forma de pó-liquido. Manipulação fácil, mais crítica. 
Pode ser manipulado sobre placa de vidro resfriada. O resfriamento da placa retarda a reação química entre o pó e liquido, permitindo incorporação de uma quantidade ótima de pó ao liquido, sem aumentar a viscosidade. Relativa solubilidade ao meio bucal, fácil remoção de excessos após a presa, estabilidade estrutural em longo prazo, baixo custo. 
Indicações: coroa unitária, PPF metaloceramica, cerâmicas oxidas aluminizadas – in-ceram e à base de zircônia – procera), coroas metálicas, núcleos intrarradiculares metálicos, pinos pré-fabricados metálicos. 
CIV: Adesão química à estrutura dental, propriedade anti-cariogênicas, se exposto à umidade e saliva durante o período de presa inicial apresenta maior solubilidade e degradação marginal, tempo de trabalho curto e tempo de presa longo, as indicações clinicas são as mesmas do fosfato de zinco. Podem ser convencionais ou modificados por resina (híbridas). 
Cimentos resinosos: São RC com menor quantidade de carga para apresentarem fluidez necessária à cimentação. Possuem adesão à múltiplos substratos (dente, cerâmica, metal), baixa solubilidade no meio bucal, alta resistência mecânica. 
Desvantagem: sensibilidade técnica (presença de umidade, dificuldade de remoção de excessos, curto tempo de trabalho), custo elevado. 
Pode ser classificado em: 
Autopolimerizáveis (químico) – restaurações metálicas ou de grande espessura e núcleos.
Fotopolimerizáveis (luz) - facetas de porcelana. 
Dual (químico E luz) – coroas, inlays/onlays, peças metálicas, facetas. 
Autoadesivos (dual) – sem necessidade de utilizar ácido, primer ou adesivo.
Técnica de cimentação adesiva 
- 1º Tratamento da peça protética 
Jateamento com óxido de alumínio -> cria micro retenções que auxiliarão no embricamento do cimento. Remove resíduos presentes na face interna da restauração. Em cerâmicas óxidas (aluminizadas e à base de zircônia – inceram e procera). 
Condicionamento com ácido fluorídrico de 7 a 10% por 30 segundos --> Só indicado para cerâmicas com alto percentual de sílica em sua composição, como as feldspáticas ou as cerâmicas vítreas – de dissilicato de lítio – empress ll. Aumento de micro retenções e em seguida, lavagem com água e secagem. 
2º - Aplicação do agente de sinalização (silano) 
Reage com a porção cristalina da porcelana e com a porção orgânica do cimento resinoso atuando na ligação química entre as estruturas. 
3º - Isolamento absoluto (sempre que possível) 
4º - Tratamento do dente 
Limpeza com pedra pomes e água. Condicionamento com ácido fosfórico 37% por 15 segundos. Aplicação do adesivo. O cimento é inserido na restauração e o conjunto é levado ao preparo, sob pressão para o escoamento do cimento. Os excessos são removidos antes da polimerização. Ajustes finais. Polimento final com pontas montadas de borrachas abrasivas. 
 Na prática (cimentação do núcleo metálico fundido) 
Prova e adaptação sobre o remanescente dental. RX com o núcleo em posição. 
Limpeza do conduto: irrigação com hipoclorito de sódio. Secar muito com cânula de aspiração e cones de papel absorvente. 
Manipulação do cimento de fosfato de zinco: proporção de cimento de acordo com as recomendações do fabricante (1 pó: 4 gotas). Devem-se incorporar pequenos incrementos de pó ao líquido por, aproximadamente, um minuto e meio, e levado imediatamente em posição, pois sua viscosidade aumenta rapidamente com o tempo.
Cimentação: inserir o cimento no interior do conduto com broca lentulo. Aplicar o cimento no pino. Levar o núcleo em posição (conduto). Mantê -lo em posição sob pressão constante até a presa inicial, em torno de 3 minutos. 
Remoção dos excessos de cimento: remover os excessos com sonda exploradora após a presa final do cimento (12 minutos). 
 Repreparo do dente 
Correções no preparo inicial com pontas diamantadas. Acabamento e polimento do preparo com pontas diamantadas para acabamento. 
Modificação da Provisória 
Remoção do pino e “ocagem” da provisória
Reembasamento
Acabamento e polimento.

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