Análise do filme 12 homens e uma sentença

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Natal/RN, 14 de abril de 2015.
Curso de Direito
Disciplina: Introdução ao Direito.
Turma: DIR1MA.
Semestre: 2015.1
Docente: Emmanuelli Karina de Brito Gondim Moura Soares
Discente: Ezyle Rodrigues de Oliveira
 	 Joana D’arc
	 Joyce Medeiros
	 Michele Melo de Oliveira
	 Paulo Ryan
Exercício de Fixação
	As perguntas são referentes ao filme 12 homens e uma sentença.
	01. Conforme foi visto no filme “12 homens e uma sentença”, uma decisão judicial não leva em consideração apenas aspectos formais do Direito. Que outras variantes podem interferir em uma sentença? 
Uma decisão judicial sofre interferências externas que podem mudar a sentença, condenando ou inocentando o réu. Neste caso, o único que teve a coragem de ter o voto diferente dos outros 11 jurados foi Davis (Henry Fonda), jurado nº 8, que levou em consideração as suas emoções, suas experiências de vida e seus medos ao pensar na vida do réu, de modo a obter uma diferente ótica do caso analisado. Outras interferências que podemos citar são a história de vida de cada júri, uma má análise dos fatos descobertos e a ausência da seriedade.
	02. De que forma a qualificação dos profissionais envolvidos interfere na realização do sentido maior do direito que é a busca da efetividade da justiça? Qual o papel dos advogados nessa busca? 
Observa-se que não há uma análise técnica jurídica, uma vez que, por serem de áreas diversas, os jurados levaram em conta seus conhecimentos profissionais e suas vivências.
Os advogados têm preferências distintas, enquanto os advogados de defesa buscam jurados que tenham maior tendência a se sensibilizar com o réu, os advogados de acusação buscam jurados com grau de instrução maior, que não sejam levados pelas emoções.
	03. O pré-julgamento do réu ficou evidenciado no filme, uma vez que o mesmo era pobre, latino e delinquente juvenil. Nesse sentido, você acredita que existem jurados isentos de pré-julgamento? Justifique a sua resposta.
O pré-julgamento é um fator intrínseco do ser humano, na qual institivamente é feita uma análise das características sociais, geográficas e econômicas de uma pessoa, nesse caso, o réu. A partir disso, nenhum jurado está isento do pré-julgamento, uma vez que, todos temos pré-conceitos estabelecidos, os quais influenciam nos nossos julgamentos, mas o que não podemos dizer é que esse pré-julgamento é uma verdade absoluta. O profissional competente deve usar a postura de neutralidade sem qualquer inclinação pessoal como valores, sentimentos e predileções, etc.
	
 04. De acordo com o que você respondeu anteriormente, reflita e escreva sobre a frase a seguir: “O pré-julgamento é um fato social, inato a condição humana”.
Como foi respondido na questão anterior, o pré-julgamente é inerente a qualquer ser humano, desta forma podemos sim afirmar que este é um fato social, pois cada classe social tem um pré-julgamento diferente uma da outra.
	 05. De acordo com o filme, fale sobre as diferenças existentes entre Direito e Moral, bem como se no filme o Direito e a moral apresentam relações.
	Moral é o dever da consciência e o julgamento dos motivos, o qual vai variar entre indivíduos ou grupos de pessoas, enquanto direito é a justiça institucionalizada independente de valores morais ou religiosos, o direito é coercitivo.
Inicialmente não existia moral, pois os jurados queriam levar o caso totalmente no cumprimento puro da lei. A partir do discurso e das análises feitas pelo jurado nº 8, os outros jurados começaram a duvidar do ato do réu, impondo a moral nos seus julgamentos. 
Bom trabalho a todos.