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apostila de CIECIAS SOCIAIS

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 Teresina-2017 
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 SUMÁRIO 
 
1. Agradecimentos. 03 
2. Introdução. 04 
3. Ciências Sociais 05 
4. Os Primeiros Sociólogos 05 
5. Saint-Simon 05 
6. Auguste Comte 06 
7. Os Autores Clássicos da Sociologia 07 
8. Karl Marx 07 
9. Superestrutura 07 
10. Infraestrutura 07 
11. Alienação 09 
12. Émile Durkheim 09 
13. As Instituições Sociais 10 
14. Família, Igreja, Escola ,Estado 11 
15. Max Weber 17 
16. Ação Social 17 
 
 
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AGRADECIMENTO 
 
 
Agradeço, 
 
Em primeiro lugar a Deus, por me inspirar e iluminar o meu caminho. 
 
Aos meus Alunos da FAPI / UNIP pelas batalhas que já lutamos e vencemos juntos e por 
aquelas que estão por vir. 
 
A todos os meus amigos docentes pela perseverança e vontade de chegar on-de chegamos. 
 
 
 
 
 
PROFESSOR 
 
FRANCISCO LIMA DOS SANTOS 
 
 
✓ Bacharel em Administração pelo CESVALE-Centro de Ensino Superior do Vale do 
Parnaíba-Teresina- PI. 
 
✓ Bacharel em Ciências Contábeis pela UESPI - Universidade Estadual do Piauí-PI 
 
✓ Pós-graduado em Gestão Pública pela Universidade Federal do Piauí- UFPI 
 
✓ Pós-graduado em Análise de Sistemas pela Universidade Estadual do Piaui-PI 
 
✓ Pós-graduado em Docência do Ensino Superior pela UESPI – Universi-dade Estadual 
do Piauí-PI 
 
✓ Pós-graduado em Logística Empresarial pela UFSC – Universidade Fe-deral de São 
Carlos – SP 
 
✓ MBA – Gestão Empreendedora pela Escola Superior de propaganda e Marketing do 
RJ. 
 
✓ Professor Consultor Nível II – FAPI/UNIP 
 
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Introdução 
 
Caros alunos, no que se refere ao estudo das ciências sociais no Curso de 
Administração de Empresas, sua importância justifica-se por seu estudo ajudar a 
entender as relações sociais a partir do âmbito da empresa, é preciso estudar, 
perceber as mudanças, para ajudar no desenvolvimento empresarial. A partir desta 
concepção compreendemos o comportamento coletivo dos indivíduos, e aprendemos 
como lidar, para assim aperfeiçoar e aumentar o processo produtivo. Proporcionando 
para o gestor maior conhecimento, e habilidades para saber lidar com os problemas 
que poderão existir, com os conflitos, visando sempre um desenvolvimento 
empresarial, um crescimento. 
É importante esta ligação para superar os desafios e crescer numa sociedade 
marcada por contradições, os gestores precisam enxergar a organização que 
administram como uma entidade social, interligada com o meio, inserida neste meio, 
portanto sofre influências e influência o mesmo. Assim a relação entre empregado e 
empregador passa a ser saudável com fins ao crescimento institucional, mas visando 
a qualidade das relações, a qualidade social, proporcionando vida digna a todos. 
Com estes conhecimentos é possível implantar políticas e medidas que visam à 
melhoria empresarial e social. Este equilíbrio que devemos buscar tornar-se 
importante para as empresas, organizações que almejam o sucesso, e aumentam a 
produção, que buscam a lucratividade. 
Assim percebemos que a sociologia fornece ao gestor conhecimentos e habilidades, 
para compreender interpretar as relações sociais, relações políticas, relações 
ambientais, relações econômicas tão necessárias para o desenvolvimento no mundo 
empresarial, desta forma este estudo é um forte aliado que viabiliza o crescimento 
empresarial, o aumento dos lucros, o equilíbrio empresarial, a relação saudável e 
necessária entre empregados e empregadores, a conquista do espaço e manutenção 
no mundo empresarial 
 
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CIÊNCIAS SOCIAIS 
 
Conceito: As Ciências Sociais são um conjunto de disciplinas científicas que estudam 
os aspectos sociais das diversas realidades humanas. 
 
Objeto de estudo: As Ciências Sociais têm como objeto de estudo tudo o que diz 
respeito às culturas humanas, sua história, suas realizações, seus modos de vida e 
seus comportamentos individuais e sociais. 
 
Elas ajudam a identificar e compreender os diferentes grupos sociais, 
contextualizando seus hábitos e costumes na estrutura de valores que rege cada um 
deles. 
 
Segundo Pérsio de Oliveira Santos, são consideradas Ciências Sociais: 
 A SOCIOLOGIA : (Estuda as relações sociais) 
 A ANTROPOLOGIA: (Estuda as características dos agrupamentos humanos e a 
origem e evolução das culturas) 
 A CIÊNCIA POLÍTICA: (Estuda a distribuição do poder na Sociedade e as diversas 
formas de governo) 
 A ECONOMIA: (Estuda as atividades humanas relacionadas aos bens e serviços) 
 
OS CIENTISTAS SOCIAIS 
 
Cientistas sociais pesquisam hábitos, costumes, estrutura familiar, religiosa, 
institucional e econômica de grupos diversos, o que ajuda na solução de problemas 
na educação, saúde e violência urbana. 
 
OS PRIMEIROS SOCIÓLOGOS 
 
SAINT – SIMON (1760-1825) - Claude-Henri De Rouvroy, Conde de Saint-Simon 
(nascido a 17 de outubro de 1760 e falecido a 19 de maio 1825, em Paris), foi um 
teórico social francês. Seu trabalho principal foi Nouveau Christianisme. 
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Em seu primeiro trabalho publicado, Lettres d'un habitant de Genève à ses 
contemporains (1803) ("Cartas de um habitante de Genebra a seus 
contemporâneos"), Saint-Simon propôs que os cientistas tomassem o lugar dos 
padres na ordem social. 
O que Saint-Simon desejava, em outras palavras, era um estado industrializado 
dirigido pela ciência moderna, no qual a sociedade seria organizada para o trabalho 
produtivo pelos homens mais capazes. O alvo da sociedade seria produzir as coisas 
úteis à vida. 
Uma crítica feita a Saint-Simon enquanto pensador, é que faltava a ele sistema, 
clareza e coerência. 
Mas, sua influência no pensamento contemporâneo, especialmente nasciências 
sociais, é reconhecida como fundamental. 
 
AUGUSTE COMTE – (1798-1857) É um pensador e filósofo francês. 
 
 
Desenvolveu o positivismo. Um dos fundamentos do positivismo é a ideia de que tudo 
o que se refere ao saber humano pode ser sistematizado segundo os princípios 
adotados como critério de verdade para as ciências exatas e biológicas. 
Para Comte, a análise científica aplicada à sociedade é o cerne da sociologia, cujo 
objetivo seria o planejamento da organização social e política. 
 
 
Os Autores Clássicos da Sociologia: Max Weber, Karl Marx e Émile Durkheim 
Claude-Henri De Rouvroy, Conde de Saint-
Simon (nascido a 17 de outubro de 1760 e 
falecido a 19 de maio 1825, em Paris), foi um 
teórico social francês. Seu trabalho principal 
foi Nouveau Christianisme. 
Ele acreditava que era possível planejar o desenvolvimento da 
sociedade e do indivíduo com critérios semelhantes aos das ciências 
exatas e biológicas. 
Auguste Comte também é considerado o grande sistematizador 
da SOCIOLOGIA. “Pai da Sociologia”. 
 
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São considerados os três autores Clássicos da Sociologia, uma vez que essa tríade 
de pensadores formularam as ideias mais gerais da Sociologia enquanto ciência. 
 
Marx analisou o Capitalismo, a Sociedade industrial e a luta de Classes, emitindo 
opinião crítica a respeito destes em suas obras. 
Dentre as suas principais obras estão: 
✓ O MANIFESTO COMUNISTA (1848) – (Propõe a fundamentação do 
Socialismo científico) 
✓ O CAPITAL (1867) – (Análise do Modo de Produção Capitalista) 
Para Marx, o capitalismo desvirtua o trabalho humano promovendo as desigualdades 
e exploração. 
 
Os donos dos meios de produção (capital, instrumentos de produção, matéria-prima) 
exploram aqueles que vendem sua mão-de-obra (sua força de trabalho). 
Assim as relações de produção são desiguais e as diferenças agravam a condição de 
pobreza do proletariado. 
 
Marx observou a realidade de sua época, voltando-se para a Revolução Industrial, no 
entanto, sua análise pode ter uma relação com o mundo contemporâneo. 
 
Marx propôs conceitos para analise da Sociedade Capitalista como a superestrutura, 
a infraestrutura , a mais valia e a alienação. 
RESUMINDO... 
SUPERESTRUTURA – Corresponde ao Poder do ESTADO. 
INFRAESTRUTURA – Organização da SOCIEDADE - BURGUESES (Donos dos 
meios de Produção) e PROLETÁRIOS (Donos da Força de trabalho). 
MAIS VALIA – Corresponde a exploração da Mão de obra traduzida nas horas não 
pagas ao trabalhador. 
ALIENAÇÃO – Termo utilizado por Marx para descrever a falta de contato e o 
estranhamento que o trabalhador tinha com o produto que fabricava. 
 KARL MARX (1818-1889) 
Sociólogo alemão, aprimorou as ideias de Auguste Comte e 
criou sua própria visão da sociedade e da Sociologia. 
 
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OBSERVAÇÃO: Os salários são o pagamento da força de trabalho que o proletariado 
vende em sua relação de trabalho com o capitalista. 
Marx analisou a relação dos patrões com o proletariado. Ele definiu como classe social 
os indivíduos que se identificam e se unem para questionar a realidade de exploração 
em que se inserem. 
Ele verificou que os conflitos entre as classes sociais são a mola que move a evolução 
da sociedade por meio das transformações que podem provocar. 
Para ele só é possível entender as relações dos indivíduos com base nos 
antagonismos, nas contradições e nos conflitos entre as classes sociais. 
Para ele só é possível entender as relações dos indivíduos com base nos 
antagonismos, nas contradições e nos conflitos entre as classes sociais. 
Para Marx, na sociedade capitalista, os trabalhadores perderam o domínio de sua 
própria vida e passaram a depender do capitalista. 
Assim, juntamente com Friedrich Engels eles propõem uma crítica ao capitalismo e 
sugerem uma sociedade mais igualitária a partir do Manifesto Comunista, num modelo 
que foi intitulada Socialismo. 
 
 PARA REFLETIR e DEBATER! 
 
 
 
ÉMILE DURKHEIM (1858 – 1917) 
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Muito de seu trabalho estava preocupado com a forma como as sociedades poderiam 
manter sua integridade e coerência na modernidade, uma era em que tradicionais 
laços sociais e religiosos não são mais assumidos e em que novas instituições sociais 
têm surgido. Seu primeiro trabalho sociológico importante foi Da Divisão do Trabalho 
Social (1893). 
 
Em 1895, publicou As Regras do Método Sociológico e criou o primeiro departamento 
europeu de sociologia, tornando-se o primeiro professor de sociologia da França. 
 
Para ele a Sociedade sempre está acima dos indivíduos dispondo de certas regras, 
normas, costumes e leis. Estas se solidificam em instituições sociais e são a base da 
sociedade. 
Durkheim enfatiza que a necessidade da coesão e da integração para a sociedade se 
manter. 
Para ele a força da Sociedade está na herança transmitida, por meio da educação, 
às gerações futuras. 
 
 
David Émile Durkheim ( Épinal,15 de abril de 1858 — Paris, 15 de 
novembro de 1917) foi um sociólogo, antropólogo, cientista 
político, psicólogo social e filósofo francês. Formalmente, criou a 
disciplina acadêmica da sociologia e, com Karl Marx e Max Weber, é 
comumente citado como o principal arquiteto da ciência 
social moderna e pai da sociologia. 
Foi o fundador da Escola Francesa de Sociologia. 
 
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DURKHEIM e as INSTITUIÇÕES SOCIAIS 
 
Instituição é toda forma ou estrutura social estabelecida, constituída, sedimentada na 
sociedade e com caráter normativo – ou seja, ela define regras (normas) e exerce 
formas de controle social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São, segundo Durkheim, as instituições sociais que reúnem os elementos básicos e 
essenciais de uma sociedade. 
Para ele a ausência das instituições ou a fragilidade das mesmas gera o conflito social 
e caracteriza o estado de anomia. 
As instituições são formadas para atender a necessidades sociais. Servem também 
de instrumento de regulação e controle das relações sociais e das atividades dos 
membros da sociedade que estão inseridos. Para isso, dispõem de um poder 
normativo e coercitivo aceito pela maioria da população dessa sociedade. 
Características: 
- Exterioridade: são dotadas de realidade externa ao indivíduo. 
- Objetividade: quase todas as pessoas reconhecem as instituições como algo 
legítimo. 
- Coercitividade: as instituições tem o poder de exercer pressões sobre as 
pessoas, de modo a levá-las a agir segundo os padrões de comportamento 
considerados corretos pela sociedade. 
- Autoridade moral: as instituições são reconhecidas pelas pessoas como 
tendo o direito legítimo de exercer seu poder e obrigar os integrantes da sociedade 
(pela força ou pelo convencimento) a agir segundo determinados padrões. 
Estado Escola 
Familia 
Igreja 
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- Historicidade: as instituições já existiam antes do nascimento do indivíduo e 
continuarão a existir depois de sua morte; elas têm sua própria história. 
 
Grupo Social ≠ Instituição Social 
Os grupos sociais são conjuntos de indivíduos com objetivos comuns, envolvidos num 
processo de interação mais ou menos contínuo. 
As instituições sociais se baseiam em regras e procedimentos que se aplicam a 
diversos grupos. 
 
FAMÍLIA 
Grupo primário de forte influência na formação do indivíduo, a família é o primeiro 
corpo social no qual os indivíduos convivem. É um tipo de agrupamento social cuja 
estrutura varia em alguns aspectos no tempo e no espaço. Essa variação pode se 
referir ao númeroe à forma do casamento, ao tipo de família e aos papeis familiares. 
Tipos de Famílias 
FAMÍLIA MONOGÂMICA : é aquela em que a pessoa tem apenas um cônjuge, quer 
esta relação seja estabelecida por uma aliança indissolúvel, quer se admita o divórcio. 
FAMÍLIA POLIGÂMICA: é aquela em que a pessoa pode ter dois ou mais cônjuges. 
 
 
Formas de casamento 
POLIANDRIA : Casamento de uma mulher com dois ou mais homens dá-se o nome 
de POLIANDRIA (comuns entre as tribos do Tibete e entre os esquimós). 
POLIGINIA : O casamento de um homem com várias mulheres (comum entre algumas 
tribos africanas e entre os mulçumanos). 
ENDOGAMIA: quer dizer casamento permitido apenas dentro do mesmo grupo, da 
mesma tribo. 
EXOGAMIA: trata-se da união com alguém de fora do grupo, que eventualmente pode 
ser também de religião, raça ou classe social diferentes. 
OBS: Endogamia e exogamia são formas de casamento que supõem o enlace 
heterossexual tradicional. Mais recentemente, porém, alguns países passaram 
a adotar legalmente o casamento homossexual. 
Classificação das famílias 
FAMÍLIA CONJUGAL ou NUCLEAR – reúne marido, a mulher e os filhos. 
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FAMÍLIA CONSANGUÍNEA ou EXTENSA – engloba, além do casal e seus filhos, 
outros parentes como avó, netos genros, noras, primos e sobrinhos. 
Principais funções da família 
FUNÇÃO SEXUAL E REPRODUTIVA: garante a satisfação dos impulsos sexuais 
dos cônjuges e perpetua a espécie humana com a geração de filhos; 
FUNÇÃO ECONÔMICA: aquela que assegura os meios de subsistência e bem-
estar de seus integrantes; 
FUNÇÃO EDUCACIONAL: responsável pela transmissão à criança dos valores 
e padrões culturais da sociedade; ao cumprir essa função a família se torna o 
primeiro agente de socialização do indivíduo. 
Em tempos de globalização 
✓ A sociedade pós-industrial criou um novo padrão de família. 
✓ O “chefe de família” já não é apenas o pai. 
✓ A mãe deixou de ser sinônimo de “rainha do lar”. 
✓ A troca de papeis entre pais e mães são constantes. 
✓ O homem participa das tarefas domésticas 
✓ Diminuiu o número de famílias nucleares. 
✓ Aumentou o número de divórcios. 
✓ Aumentou, também, o número de filhos de mães solteiras. 
✓ Caiu o número de nascimentos, principalmente nos países europeus. 
✓ O divórcio, a viuvez, o abandono e a competitividade aumentam o número de 
famílias MONOPARENTAIS. 
✓ A desestrutura familiar pode ser relacionada ao aumento da criminalidade 
entre jovens e adolescentes. 
 
IGREJA 
Todas as sociedades conheceram ou conhecem alguma forma de religião. A crença 
em algum tipo de divindade e o sentimento religioso são fenômenos comuns a todas 
as épocas e lugares do planeta. 
Cada povo tem nas crenças religiosas um fator de estabilidade, de aceitação da 
hierarquia social e de obediência às normas que a sociedade considera necessárias 
para a manutenção do equilíbrio social. Por isso, a religião desempenhou quase 
sempre uma função social estabilizadora. 
A religião envolve a crença em poderes sobrenaturais ou misteriosos. Geralmente, 
todas as religiões têm seu lugar de culto: igrejas, templos, mesquitas, sinagogas, etc. 
Há muitas formas e manifestações religiosas em todo o mundo. Existem grupos que 
acreditam em vários deuses. Esses são chamados de POLITEÍSTAS, como o 
hinduismo, por exemplo. 
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Outras religiões acreditam na existência de um único deus, sendo chamadas, 
portanto, de religiões MONOTEÍSTAS, como, por exemplo, o islamismo, o cristianismo 
e o judaísmo. 
Atualmente existem inúmeras religiões sendo praticadas no mundo, as principais são: 
Cristianismo: possui aproximadamente 2,2 bilhões de adeptos no mundo - essas 
pessoas são consideradas cristãs. Esse nome advém de Jesus Cristo que, segundo 
a crença de seus seguidores, veio para trazer a salvação para o homem. Essa religião 
é monoteísta (adora apenas um deus). Dentro do cristianismo ocorrem divisões, 
formando ramificações denominadas de: 
 
• Catolicismo: representa as pessoas que seguem a Igreja Católica Apostólica 
Romana, que possui como autoridade máxima o papa. No mundo são contabilizados 
cerca de um bilhão de católicos. 
 
• Ortodoxo: é uma religião cristã oriunda de uma separação que aconteceu na Igreja 
Católica Romana no século XI e que se dispersou no oriente. As principais igrejas são 
a Católica Ortodoxa e Ortodoxa Russa. 
• Protestantes: emergiu a partir de divergências de opiniões dentro da Igreja Católica 
no século XVI. O surgimento dessa ramificação cristã está ligado à Reforma 
Protestante. Martinho Lutero foi quem liderou a revolta contra a venda de perdão por 
parte do clero, além de ser contrário aos dogmas praticados pela Igreja Católica, como 
a impossibilidade de engano por parte do papa e também a veneração a santos. 
CADA UM COM SUA CRUZ 
 
CRISTIANISMO 
Jesus pregava que a mensagem de Deus destina-se a 
toda a humanidade, e não apenas ao povo eleito como 
diziam os judeus. A comunhão de bens, a partilha do 
pão e o batismo eram alguns dos ensinamentos de Jesus aos seus apóstolos 
e seguidores, que formavam uma pequena comunidade perto de Jerusalém 
IGREJA CATÓLICA 
 
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Após a morte e ressurreição de Cristo, seus apóstolos começam a organizar uma 
religião, com hierarquia e regras. A crença básica da Igreja primitiva era uma só: Jesus 
é o Senhor, e a salvação dependia da fé n’Ele 
GRANDE CISMA 
A Igreja Católica cresceu e tornou-se religião oficial do Império Romano, que se dividiu 
em Ocidental e Oriental. O papa romano e o patriarca de Constantinopla passaram a 
disputar poder, gerando o cisma 
IGREJA ORTODOXA 
A denominação “Igreja Ortodoxa” só surge no século 11. Os ortodoxos só admitem 
ícones como representações de Cristo e de santos. Eles creem que o Espírito Santo 
só procede do Pai, e não do Pai e do Filho como os católicos 
 
 
 
Divergências entre cristãos deram origem a várias denominações religiosas 
 
Os dois nomes referem-se aos cristãos que 
romperam com a Igreja Católica durante a 
Reforma Protestante. O termo “protestante” 
vem do documento formal de protesto 
– Protestatio – que os luteranos apresentaram 
em uma assembleia em 1529, manifestando a 
sua oposição à política religiosa adotada pela 
Igreja. Já o nome “evangélico” vem do fiel que se submete ao ensinamento 
contido nas “boas-novas” (evangelium, em latim) trazidas por Jesus. Os 
protestantes se declaravam seguidores do Evangelho – um dos seus 
princípios durante a Reforma era o da Sola Scriptura (“Só a Escritura”, em 
latim). Isso significava que, para os protestantes, apenas a Bíblia era fonte 
de revelação suprema, e que não deveria ser permitido à Igreja fazer 
doutrinas fora dela. 
 
 
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Todos esses movimentos estimulavam o fim do monopólio da Igreja sobre a 
interpretação da Bíblia e reivindicavam que todo e qualquer cristão pudesse 
ler as Escrituras e tirar delas o que quisesse. Os protestantes recusavam a 
ideia de que um único líder – o papa – deveria guiar os rumos da religião. 
Sem um “chefe”, cada grupo começou a se fragmentar em diversas 
correntes, com pequenas divergências doutrinárias. Abaixo você confere a 
diferença entre os principais ramos do cristianismo. 
 
O protestantismo é um dos principais ramos (juntamente com a Igreja 
Católica Apostólica Romana e a Igreja Ortodoxa) do cristianismo. Este 
movimento iniciou-se na Europa Central no início do século XVI como uma 
reação contra as doutrinas e práticas do catolicismo romano medieval. Os 
protestantes também são conhecidos pelo nome de evangélicos juntamente 
com os pentecostais e neopentecostais oriundos de Igrejas Protestantes. 
No Brasil, entretanto, o termo "protestante"é geralmente usado para se 
referir às Igrejas oriundas direta e contemporaneamente da Reforma 
Protestante, como a Luterana, a Presbiteriana, a Anglicana, a Metodista, e 
a Congregacional; o termo "evangélico" é usado para se referir tanto a 
essas, com exceção da Anglicana, quanto àquelas indiretamente e/ou 
posteriormente oriundas da reforma, como as pentecostais e 
as neopentecostais. 
Existem também igrejas que já existiam antes da reforma protestante, por 
isso seria incorreto chamá-las de protestantes. Um exemplo são as Igrejas 
Batistas que chegaram a ser perseguidas severamente pelos protestantes 
na época da reforma. 
Adeptos dessas também são chamados de protestantes, embora, no Brasil, 
por preferência de nomenclatura, não costumem se denominar assim, 
preferindo a nomenclatura evangélicos. Todo Protestante é Evangélico, mas 
nem todos os Evangélicos são protestantes. 
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 As doutrinas das inúmeras denominações protestantes variam, mas muitas 
incluem a justificação por graça mediante a fé somente - doutrina conhecida 
como Sola fide, o sacerdócio de todos os crentes - e a Bíblia como única 
regra em matéria de fé e ordem, doutrina conhecida como Sola scriptura. 
No século XVI, seguidores de Martinho Lutero fundaram 
Igrejas Luteranas - Evangelische Kirche, em alemão - na Alemanha e na 
Escandinávia. As igrejas reformadas (ou presbiterianas) na Suíça e na 
França foram fundadas por João Calvino e também por reformadores 
como Ulrico Zuínglio. Thomas Cranmer reformou a Igreja da Inglaterra e, 
depois, John Knox fundou uma comunhão calvinista na Igreja da Escócia. 
 
REFORMA PROTESTANTE – 1517 
Martinho Lutero publicou “95 Teses” criticando a condução do cristianismo, como a 
venda de um lugar no paraíso (as indulgências). John Wyclif, Jan Huss e João Calvino 
também queriam uma Igreja mais “racional” 
LUTERANOS 
Uma das novidades introduzidas por Martinho Lutero é a possibilidade de livre 
interpretação da Bíblia – no catolicismo de então, o livro era em latim e só os padres 
poderiam “traduzir” o que significavam os versículos das Escrituras 
ANGLICANOS – 1534 
A religião surgiu por causa do rei Henrique VIII, que queria se divorciar, o que não era 
permitido pelo papa. Ele nomeou-se “Chefe Supremo da Igreja da Inglaterra” e rompeu 
com os católicos de Roma 
BATISTAS 
Só os cristãos adultos, já conscientes de seus atos, podem ser batizados,mas o ato 
não é obrigatório para a salvação. Para os batistas, o crente deve escolher por sua 
própria consciência servir a Deus 
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METODISTAS 
John Wesley deixou a Igreja Anglicana para pregar nas ruas da Inglaterra e fez vários 
discípulos, que criaram uma nova denominação. Na doutrina metodista, a Bíblia está 
no centro das fontes de conhecimento teológico 
CALVINISTA 
João Calvino queria uma religião com maior observância à Bíblia e princípios morais 
mais rígidos. Uma das doutrinas do calvinismo é a da predestinação: alguns humanos 
já nascem salvos, enquanto outros não 
PENTECOSTALISMO 
Surgiram nos EUA movimentos com influência de batistas e metodistas. Eles 
aceitavam manifestações do Espírito Santo, como a capacidade de curar doentes, de 
fazer milagres e de falar línguas 
NEOPENTECOSTALISMO 
Diferem dos pentecostais pelos costumes mais liberais e por adotarem a teologia da 
prosperidade, que valoriza a riqueza material. Também creem que o Diabo é o 
responsável por tudo de mal 
ANABATISTA 
Só adultos são batizados. Os anabatistas eram conhecidos como a “ala radical” da 
Reforma Protestante. Pacifistas, eles se recusam a portar armas, usar espadas ou até 
mesmo prestar serviço militar 
AMISH 
Grupo cristão baseado nos Estados Unidos e Canadá famoso pelo isolamento. Os 
amish evitam contato com o mundo exterior: é proibido o uso de equipamentos 
eletrônicos como telefones e automóveis e pratica-se o casamento intrarreligioso 
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 
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Não creem na divindade de Jesus Cristo e nem na Santíssima Trindade. Afirmam 
adorar exclusivamente a Jeová (Deus). Entre alguns dos pontos polêmicos defendidos 
por eles, está a proibição da transfusão de sangue entre os fiéis 
RESTAURACIONISMO 
Os teólogos divergem quanto à classificação de testemunhas, adventistas e mórmons. 
Alguns afirmam que vieram da insatisfação de protestantes de várias correntes,que 
queriam “restaurar” o cristianismo original nos EUA 
Os dois nomes referem-se aos cristãos que romperam com a Igreja Católica durante 
a Reforma Protestante. O termo “protestante” vem do documento formal de protesto 
– Protestatio – que os luteranos apresentaram em uma assembleia em 1529, 
manifestando a sua oposição à política religiosa adotada pela Igreja. Já o nome 
“evangélico” vem do fiel que se submete ao ensinamento contido nas “boas-novas” 
(evangelium, em latim) trazidas por Jesus. Os protestantes se declaravam seguidores 
do Evangelho – um dos seus princípios durante a Reforma era o da Sola 
Scriptura (“Só a Escritura”, em latim). Isso significava que, para os protestantes, 
apenas a Bíblia era fonte de revelação suprema, e que não deveria ser permitido à 
Igreja fazer doutrinas fora dela. Todos esses movimentos estimulavam o fim do 
monopólio da Igreja sobre a interpretação da Bíblia e reivindicavam que todo e 
qualquer cristão pudesse ler as Escrituras e tirar delas o que quisesse. Os 
protestantes recusavam a ideia de que um único líder – o papa – deveria guiar os 
rumos da religião. Sem um “chefe”, cada grupo começou a se fragmentar em diversas 
correntes, com pequenas divergências doutrinárias. Abaixo você confere a diferença 
entre os principais ramos do cristianismo. 
MÓRMONS 
Conhecida como Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – o nome 
“mórmon” vem de um profeta. O batismo é feito em uma fonte especial, sobre 12 bois, 
que representam as 12 tribos de Israel 
ADVENTISTAS 
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Os adventistas pregam o retorno de Jesus Cristo. Alguns creem no sono da alma entre 
a morte e a ressurreição, e outros fazem a guarda do sábado, dia em que não podem 
trabalhar. Evitam carne e narcóticos 
PORQUE OS PADRES NÃO PODEM SE CASAR 
A princípio, padres não se casavam por opção, para dedicar 100% do tempo e das 
energias à oração e à pregação – da mesma forma que Jesus Cristo. Em 1139, ao 
final do Concílio de Latrão, contudo, o matrimônio foi proibido oficialmente a membros 
da Igreja. Embora a decisão tenha se apoiado em passagens bíblicas – como “É bom 
para o homem abster-se da mulher” (presente na primeira carta aos Coríntios) -, uma 
das razões mais fortes para a transformação do celibato (como é conhecida a 
proibição do casamento) em regra foi o que, já naquela época, ditava as regras da 
humanidade. Fé? Nada disso. Grana! Na Idade Média (do século 5 ao 15), a Igreja 
Católica alcançou o auge do seu poder, acumulando muitas riquezas, principalmente 
em terras. Para não correr o risco de perder bens para os herdeiros dos membros do 
clero, o melhor mesmo era impedir que esses herdeiros existissem. Isso não fez muita 
diferença para os monges, que, por opção, já viviam isolados em mosteiros, mas em 
algumas paróquias a proibição gerou discórdia. A maior delas ocorreu no começo do 
século 16 e foi uma das razões pelas quais o cristianismo passou pelo seu maior 
racha: Martinho Lutero rompeu com o papa e criou a Igreja Luterana, que permitia o 
casamento dos seus pastores – e permite até hoje (veja o quadro abaixo). Depois da 
Reforma Protestante, a Igreja Católica reafirmou o celibato, definindo no Concílio de 
Trento, em 1563, que quem o rompesse seria expulso do clero. A regra se manteve 
até1965, quando o papa Paulo VI permitiu que padres se casassem e continuassem 
freqüentando a Igreja (sem a função de padres, claro). Para conseguir essa liberação, 
o padre noivo precisa enviar um pedido ao Vaticano e esperar a autorização, que pode 
demorar até dez anos. “João Paulo II tornou o processo mais demorado, mas Bento 
XVI está limpando a mesa”, diz o teólogo Afonso Soares, professor da PUC-SP. Além 
de promover a tal limpeza, o novo papa surpreendeu, em agosto do ano passado, ao 
aceitar que o ex-pastor anglicano David Gliwitzki, casado e pai de duas filhas, e 
tornasse padre. 
 Veja como outras religiões tratam a vida amorosa de seus sacerdotes 
Judaísmo 
20 
 
Rabinos podem ter relacionamentos e se casar. A única recomendação é que a 
esposa seja judia 
Budismo 
Não reconhece nenhum ser superior capaz de dar ordens de conduta, mas monges e 
monjas vêem a abstinência sexual como algo que eles devem se esforçar a aprender 
Cristianismo protestante 
Pastores (batistas, metodistas, da Assembléia de Deus ou de qualquer outra corrente) 
podem se casar. Entre os luteranos, há grupos de monges que, por opção, adotam o 
celibato 
Cristianismo Ortodoxo 
Homens casados podem virar padres, mas dificilmente serão promovidos a bispos. A 
regra é a mesma em correntes católicas orientais, como a maronita e a ucraniana 
 
 
Islamismo 
 
Qualquer homem (no islamismo, não há sacerdotes como no catolicismo) não só pode 
como deve ter quatro esposas, se puder sustentá-las, é claro. As mulheres, por outro 
lado, só podem ter um marido\ Religião 
Como surgiram as igrejas protestantes? 
 
Elas surgiram a partir do inconformismo do padre alemão Martinho Lutero (1483-1546) 
em aceitar algumas práticas da Igreja Católica. Lutero atacava duramente a venda de 
indulgências, ou seja, a obtenção de perdão para um determinado pecado em troca 
de dinheiro. No dia 31 de outubro de 1517, Lutero pregou na porta de uma igreja de 
Wittenberg, na Alemanha, um manifesto com 95 teses em que atacava não só a venda 
de indulgências, como também outros procedimentos da Igreja Católica, como a 
negociação de cargos eclesiásticos. O papa Leão X exigiu uma retratação do padre, 
ameaçando condená-lo por heresia. Mas Lutero não voltou atrás e rompeu com a 
Igreja Católica, dando início à chamada Reforma Protestante, movimento que se 
espalhou pela Europa, impulsionado pela maior flexibilidade religiosa que oferecia. 
Os inimigos dos reformistas passaram a se referir a seus seguidores como “luteranos”. 
Estes, por sua vez, preferiam ser chamados de “evangélicos”, termo hoje muito usado 
para se referir aos fiéis das igrejas protestantes. A liberdade pregada por Lutero 
acabaria abrindo espaço para o surgimento de várias correntes religiosas. “O 
protestantismo tem uma pedra fundamental: a autonomia. A idéia de que só Deus 
salva, a subjetividade do indivíduo e a possibilidade de assumir e viver as diferenças 
vai gerar uma variedade enorme de igrejas”, diz o cientista da religião João Décio 
21 
 
Passos, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Isso ajuda a 
entender por que hoje existem tantas ramificações entre os protestantes. 
Religião 
Qual é o conflito entre católicos e protestantes na Irlanda? 
qual-e-a-causa-do-conflito-entre-catolicos-e-protestantes-na-irlanda-do-norte 
É uma combinação de fatores étnicos, políticos, econômicos, religiosos e sociais que 
surgiram ainda na Idade Média. A história começa no século XII, quando o monarca 
inglês Henrique II tentou anexar a ilha da Irlanda ao seu reinado. Os irlandeses 
resistiram até o século XVII, mas, a partir daí, milhares de britânicos passaram a se 
transferir para lá. “O processo foi organizado para atrair colonos da Inglaterra, da 
Escócia e do País de Gales através de generosas ofertas de terras, com o objetivo de 
transplantar toda uma sociedade para a Irlanda”, diz o antropólogo John Darby, da 
Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos. Os recém-chegados eram, em sua 
maioria, protestantes – enquanto os irlandeses seguiam a religião católica. Assim, o 
mesmo território passou a ser ocupado por dois grupos hostis, um acreditando que 
suas terras haviam sido usurpadas e o outro temendo rebeliões. Entre as várias 
províncias da ilha, a de nome Ulster, ao norte, concentrou a maior parte dos imigrantes 
britânicos. 
A partir do século XIX, essa região se industrializou e se urbanizou mais rápido, 
aumentando as diferenças econômicas em relação ao sul do país, ainda dependente 
da agricultura. Como as tensões continuavam, em 1920 o parlamento inglês criou 
duas regiões com autogoverno limitado na ilha: a de Ulster, ou Irlanda do Norte, com 
predomínio de protestantes, e a dos condados restantes, a Irlanda, com maioria 
católica. Dois anos depois, a soberania da Irlanda aumentou, abrindo caminho para 
que a parte sul da ilha se tornasse um país totalmente independente da Inglaterra. 
Mas os católicos que viviam na Irlanda do Norte – hoje 40% da população – 
continuaram insatisfeitos. E foi lá que se acirraram os conflitos entre grupos armados 
dos dois lados, como o Exército Republicano Irlandês (o IRA, católico e pró-
independência) e os movimentos unionistas (protestantes e pró-Inglaterra). 
O mais famoso episódio desse histórico conflito ocorreu em 30 de janeiro de 1972, 
quando soldados britânicos mataram 14 católicos que faziam parte de uma 
manifestação na cidade de Derry, na Irlanda do Norte, incidente conhecido como 
22 
 
Domingo Sangrento (o “Sunday Bloody Sunday” cantado pelo U2). Essa violência caiu 
a partir dos anos 90. 
 
 
ESTADO ≠ NAÇÃO 
ESTADO: pode compreender várias nações, como é o caso do Reino Unido (ou Grã 
Bretanha, formada pela Escócia, Irlanda do Norte, País de Gales e Inglaterra). 
NAÇÃO: conjunto de pessoas ligadas entre si por laços permanentes de idioma, 
tradições, costumes e valores; é anterior ao Estado, podendo existir sem ele. 
ESTADO ≠ GOVERNO 
ESTADO: instituição social permanente ou de longa duração. 
GOVERNO: componente transitório do Estado. 
O governo age em nome do Estado. 
Nas sociedades democráticas é a Constituição que atribui legitimidade aos governos. 
Formas de Governo 
Os três poderes do Estado são: 
EXECUTIVO: incumbido de executar as leis; 
LEGISLATIVO: encarregado de elaborar as leis; 
JUDICIÁRIO: responsável pela distribuição de justiça e pela interpretação da 
Constituição. 
Em países como Espanha, Inglaterra e Suécia, a forma de governo é a monarquia, 
porém os reis possuem apenas poder simbólico, cabendo ao Parlamento, cujos 
representantes são democraticamente eleitos, o exercício efetivo do poder. São 
chamadas de monarquias constitucionais. 
Nas repúblicas modernas há dois tipos de regime: o PARLAMENTARISTA e 
PRESIDENCIALISTA. 
 
 
23 
 
A ESCOLA 
Instituição social que tem como função principal prover a educação formal. 
A educação pode ser definida como sendo o processo de socialização dos indivíduos. 
Ao receber educação, a pessoa assimla e adquire conhecimentos. A educação 
também envolve uma sensibilização cultural e de comportamento, onde as novas 
gerações adquirem as formas de se estar na vida das gerações anteriores. 
O OBJETIVO DA EDUCAÇÃO: 
 - A transmissão da cultura; 
 - A adaptação dos indivíduos à sociedade (socialização); 
- O desenvolvimento de sua personalidade; 
- O desenvolvimento de suas potencialidades; 
- Seleciona os elementos essenciais dentro da cultura, para serem transmitidos por 
pessoas especializadas. 
- A escola pode ser vista como grupo social (que transmite cultura), é considerada 
uma reunião de indivíduos (alunos, professores e funcionários) com objetivos comunse em contínua interação. 
Mecanismos de sustentação dos 
agrupamentos na escola: 
Liderança: o professor exerce sobre os alunos uma liderança institucional, isto é, 
decorre de sua própria posição na estrutura da escola. Mas o bom andamento das 
atividades escolares depende também da liderança positiva exercida por alunos que, 
por suas características pessoais, se colocam em posição de orientar o grupo. 
Normas: existem regras que orientam o comportamento de alunos e professores. 
Assim, espera-se que o professor esteja no horário da aula, que cumpra o programa 
estabelecido, que responda às dúvidas dos alunos, etc. dos alunos se espera que 
estejam na escola no horário certo, que realizem as atividades propostas pelos 
professores, que estudem a matéria ensinada, que usem os trajes estabelecidos, etc. 
 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
EDUCAÇÂO BÁSICA 
 
A Educação Básica é composta pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e 
Ensino Médio. O objetivo da Educação Básica é assegurar a todos os brasileiros 
a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes os 
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores 
 
No Brasil, a educação básica compreende a educação infantil, o ensino 
fundamental e o ensino médio, e tem duração ideal de dezoito anos. É durante este 
período de vida escolar que toma-se posse dos conhecimentos mínimos 
necessários para uma cidadania completa. Serve também para tomada de 
consciência sobre o futuro profissional e área do conhecimento que melhor se 
adapte. 
No Brasil a educação básica encontra-se dividida nas seguintes etapas: 
 
Educação Infantil Idades 
Creche 0 a 3 anos 
Pré-escola 4 a 5 anos 
 
Ensino Fundamental Idades 
Anos Iniciais - 1º ano ao 5º ano 
1º ano 6 anos 
2º ano 7 anos 
3º ano 8 anos 
4º ano 9 anos 
5º ano 10 anos 
Anos Finais - 6º ano ao 9º ano 
6º ano 11 anos 
7º ano 12 anos 
8º ano 13 anos 
9º ano 14 anos 
 
Ensino Médio Idades 
1ª série 15 anos 
2ª série 16 anos 
3ª série 17 anos 
 
26 
 
Graduação no Brasil 
 
Os cursos de graduação no Brasil estão tradicionalmente ligados às grandes áreas do 
conhecimento como Biologia, Geografia, Física, Química, Letras, Economia; a 
campos das artes como Artes plásticas, Artes cênicas, Design,; ou a formações 
profissionais de perfil generalista como Medicina, Direito, as Engenharias, 
Administração de empresas, Jornalismo. Estão distribuídos nos seguintes graus 
acadêmicos: 
 
➢ Bacharelado. Tem duração normal de três a seis anos e é oferecido na maioria 
das áreas de estudo em Artes, Ciências Humanas, Ciências Sociais, Matemática, 
Ciências Naturais e nas profissões regulamentadas pelo Estado, por exemplo 
Administração, Arquitetura, Direito, Engenharia, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, 
Odontologia, Veterinária, entre outros que constam no cadastro de cursos 
superiores do MEC. Incluem-se entre os bacharelados aqueles cursos que 
concedem titulação profissional. 
➢ Licenciatura. Habilita o seu titular a ser um professor em diferentes áreas do 
conhecimento, especialmente na Educação Básica, podendo atuar também em outros 
níveis. 
➢ Tecnologia. Habilita o seu titular a ser um Tecnólogo, ou seja, mão-de-obra 
especializada em diversas áreas do conhecimento, cobrindo demandas específicas 
de mercado. Os cursos são oferecidos por universidades ou faculdades e sua duração 
varia entre dois a quatro anos. Ex: Tecnólogo em Telemática, Tecnólogo em 
mecatrônica, Tecnólogo em Gestão Tributária, Tecnólogo em Construção Civil, 
Tecnólogo em Citotecnologia, Tecnólogo em Sistemas de Informação, Tecnólogo em 
Redes de Computadores, Tecnólogo em Gestão (Tributária, Empresarial), Tecnólogo 
em Logística etc. 
 
pós-graduação 
 
Categorias 
No Brasil, desde o parecer Newton Sucupira, aprovado pelo então Conselho Federal 
de Educação em 1965, os cursos de pós-graduação dividem-se em duas vertentes, o 
lato sensu e o stricto sensu: 
 
➢ lato sensu: considerados como cursos de especialização, são mais direcionados à 
atuação profissional e atualização dos graduados no nível superior: tecnólogos, 
licenciados ou bacharéis. Têm carga horária mínima de 360 horas e se encontram 
nesta categoria os cursos de especialização, os cursos de aperfeiçoamento, bem 
como os cursos designados como MBA (do inglês Master in Business Administration, 
ou mestre em administração de empresas); diferentemente do que é o caso nos EUA, 
eles não são equiparáveis aos mestrados. 
➢ stricto sensu: são cursos voltados à formação científica e acadêmica e também 
ligados à pesquisa. Existem nos níveis do mestrado e doutorado. O curso de mestrado 
tem a duração recomendada de dois a dois anos e meio, durante os quais o aluno 
desenvolve uma dissertação e cursa as disciplinas relativas à sua pesquisa. Os 
doutorados têm a duração média de quatro anos, para o cumprimento das disciplinas, 
realização da pesquisa e para a elaboração da tese. 
27 
 
MBA 
O Mestrado em Administração de Negócios (em inglês Master in Business 
Administration), apesar do nome, é considerado pelo Conselho Nacional de Educação 
(CNE), que substituiu o Conselho Federal de Educação, apenas uma especialização 
(pós-graduação lato sensu). As especializações não se submetem à avaliação 
sistemática da CAPES, mas a uma apreciação menos aprofundada, por parte do MEC. 
Indicadores seguros da regularidade do curso são a prova do credenciamento 
institucional e a declaração que o curso atende os requisitos enumerados pela 
Resolução CNE/CES nº 001/07. 
 
A residência médica - é uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a 
médicos, sob a forma de curso de especialização. Funcionando em instituições de 
saúde como hospitais-escola, os pós-graduandos realizam atividades profissionais 
sob a orientação de médicos especialistas. 
 
Ingresso 
 
O ingresso nas residências médicas se dá por concursos públicos. A maioria dos 
concursos realizados no Brasil utilizam provas escritas com questões de múltipla 
escolha para selecionar os candidatos. Alguns concursos possuem uma segunda fase 
com prova prática e entrevista com os candidatos mais bem classificados. 
 
O SUS-SP é o maior concurso de residência médica do Brasil. Em 2011, foram 
oferecidas 980 vagas em todo o Estado de São Paulo em mais de 50 especialidades 
médicas. Foram mais de 11.000 inscritos. A prova é realizada pela Fundação Carlos 
Chagas em fase única.[2] 
 
Prova escrita 
A prova escrita dos concursos para residência médica geralmente envolve cerca de 
100 questões divididas em cinco tópicos: medicina interna, cirurgia, pediatria, 
ginecologia e medicina preventiva e bioestatística. A grande maioria dos concursos 
realiza provas escritas com questões de múltipla escolha, enquanto alguns utilizam 
provas com questões dissertativas. 
Prova prática 
Alguns concursos utilizam provas práticas para a seleção. Estas provas costumam 
ocorrer após uma seleção inicial de primeira fase com a prova escrita. Na prova prática 
os candidatos são expostos geralmente a casos clínicos e devem realizar suas 
atividades médicas enquanto são examinados por uma banca organizadora. 
 
Mestrado profissional 
A denominação Mestrado Profissional e o curso são formalizados pelo MEC. Sendo o 
curso igual ao mestrado acadêmico em seus conceitos e no trato de pesquisas, mas 
diferente no aspecto financeiro, pois o aluno paga para realizá-lo, até mesmo em 
universidade públicas. O objetivo e a forma de condução deste curso é orientada para 
o estudo e a solução de problemas 
28 
 
reais do ambiente organizacional. O trabalho acadêmico para obtenção do título de 
mestre profissional é uma dissertação com defesa diante de uma banca, como no 
mestrado acadêmico, mas com viés profissional e corporativono seu conteúdo. 
Portanto, deve ser demonstrado neste trabalho a competência do mestrando em 
defender sua pesquisa de resolução de problemas reais utilizando os métodos e 
técnicas atuais. Destina-se a profissionais experientes que atuam em empresas ou 
instituições públicas e que manterão suas atividades durante o curso. Por isto, este 
curso tem horários especiais, geralmente, todas as sextas e sábados. Em princípio é 
um curso terminal e, apesar de ser possível a continuação dos estudos, não é 
aconselhado para quem deseja prosseguir os estudos optando pelo doutorado. No 
entanto, não há restrições na seleção do doutorado para mestres profissionais. 
 
Mestrado acadêmico 
O mestrado acadêmico tem por objetivo iniciar o aluno na pesquisa. A área de 
conhecimento é bem focada e constitui-se em um subconjunto da área profissional 
(aquela estudada em todo um curso de graduação). Além de disciplinas mais 
avançadas, que incluem uma parcela significativa de pesquisa bibliográfica individual 
e de trabalho de interpretação, é desenvolvido um trabalho de iniciação à pesquisa 
científica. Espera-se que ao final do curso o aluno tenha adquirido capacidade de 
desenvolver trabalho autônomo. Este trabalho caracteriza-se pela busca de 
referências, métodos e tecnologias atuais e sua aplicação de forma criativa. Espera-
se também, a demonstração de capacidade de redação de textos científicos. Esta 
capacidade é evidenciada, principalmente, pelo texto da dissertação de mestrado. É 
desejável a publicação ou submissão de artigo(s) em reconhecidas revistas 
especializadas e anais de congressos, durante e após o curso, o que evidenciará a 
importância da pesquisa realizada e seu reconhecimento pelos especialistas no Brasil 
e no mundo. 
Obs: Hoje já existem mestrados profissionais que não são pagos. Há, inclusive, uma 
modalidade com recebimento de bolsa CAPES no mesmo valor do mestrado 
acadêmico. É o caso do Mestrado Profissional em Matemática em rede nacional 
(PROFMAT), coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática - SBM. 
 
Doutorado 
O doutorado obtém-se com a defesa de uma tese, que deve ser um trabalho original 
(o que não se exige no caso do mestrado, que pode ser por exemplo um ajuste de 
contas com a bibliografia do assunto, preparando assim uma futura tese). Atualmente, 
cerca de metade dos programas que oferecem cursos de mestrado também oferecem 
de doutorado, de modo que este é mais restrito e mais exigente que aquele. 
Considera-se uma continuação do mestrado acadêmico, embora seja permitido, aos 
melhores candidatos, o ingresso direto no doutorado. As agências de fomento, que 
nos anos 1980 e 1990 incentivaram a ida de brasileiros ao exterior para se 
doutorarem, concluíram na última década que o Brasil já conta com cursos de 
doutorado de qualidade suficiente para que seja possível cursá-los no País e não mais 
no exterior. Enquanto o CNPq e a Fapesp concedem pouquíssimas bolsas de 
doutorado no exterior, a Capes mantém concessões, mas em número que tende a 
29 
 
decrescer. A prioridade das agências, atualmente, é a concessão de estágios-
sanduíche, isto é, de períodos de seis meses a um ano letivo para que o aluno de 
doutorado, matriculado no Brasil, entre em contato com centros avançados no exterior 
e entabule contatos que depois desenvolverá. Usualmente, o estágio sanduíche se dá 
durante o terceiro ano do curso. 
 
Honoris Causa: 
Honoris causa é uma expressão em latim e usada atualmente como um título 
honorífico, que significa literalmente “por causa de honra”. 
 
Normalmente, honoris causa é utilizada quando uma universidade de prestígio deseja 
conceder um título de honra para uma personalidade de grande destaque ou 
importância por seu trabalho. 
 
Esse título é dado para uma pessoa mesmo que ela não tenha um curso universitário, 
mas no entanto tenha se destacado ou exercido grande influência em determinadas 
áreas, como nas artes, na literatura, na política ou promovendo a paz. 
Outros aspectos que são considerados essenciais para que determinado indivíduo 
receba o título de honoris causa estão relacionados com a preocupação com 
problemas humanos, tais como a pobreza, a fome e etc. 
O indivíduo recebe esse título por suas virtudes, por seus méritos ou atitudes, a 
pessoa homenageada irá receber o mesmo tratamento e desfrutar dos mesmos 
privilégios como se tivesse feito um doutorado acadêmico convencional. 
Caso a pessoa homenageada queira no futuro usar este título à frente de seu nome, 
poderá utilizar abreviando. Por exemplo: Dr. h.c. Fulano de tal. 
O prestígio da universidade que atribui o Doutoramento Honoris Causapara uma 
personalidade, geralmente de âmbito internacional, fica bastante enriquecido, porque 
a partir daquele momento esta pessoa fará parte do corpo de doutores daquela 
universidade. 
O ex-presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, por exemplo, foi consagrado 
doutor Honoris Causa pela Universidade de Salamanca, na Espanha, pelo seu 
trabalho desempenhado em promover a divulgação da língua espanhola no ensino 
brasileiro. 
 
30 
 
DURKHEIM e os FATOS SOCIAIS 
Durkheim também tem como objeto de estudo os fatos sociais. Ele considera a 
socialização um fato social amplo. E revela que os fatos sociais têm três 
características fundamentais: 
Exterioridade: existem e atuam sobre os indivíduos independentemente de sua 
vontade ou adesão consciente. 
Generalidade: é social todo fato que é geral. Isto é, que se repete em todos os 
indivíduos ou, pelo menos, na maioria deles. 
Coerção: exercem força sobre os indivíduos, levando-os a conformar-se às 
regras da sociedade em que vivem, independentemente de sua vontade e 
escolha. O grau de coerção de um fato social pode ser identificado pelas 
sanções sociais que ele provoca. 
 
Ao analisar a Sociedade industrial do século XIX, DURKHEIM percebeu que: 
“os laços que prenderiam os indivíduos uns aos outros nas mais diferentes sociedades 
seriam dados pela SOLIDARIEDADE SOCIAL, sem a qual não haveria uma vida 
social” 
A Solidariedade Social é observada por Durkheim da seguinte maneira: 
✓ Solidariedade MECÂNICA: (Consciência coletiva prevalece sobre a consciência 
individual) depende da extensão da vida social que a consciência coletiva (ou comum) 
alcança. Quanto mais forte a consciência coletiva, maior a intensidade da 
solidariedade mecânica. Identidade Coletiva. 
✓ Solidariedade ORGÂNICA: (Consciência individual prevalece sobre a consciência 
coletiva) processo de individualização dos membros da sociedade, os quais assumem 
funções específicas dentro da divisão do trabalho social. A função individual determina 
lugar do indivíduo na sociedade. Identidade pessoal. 
Durkheim propôs um método para a Sociologia, que consiste no conjunto de regras 
que o pesquisador deve seguir para realizar, de maneira correta, suas pesquisas. 
Este método enfatiza a posição de neutralidade e objetividade que o pesquisador deve 
ter em relação à sociedade: ele deve descrever a realidade social, sem deixar que 
suas idéias e opiniões interfiram na observação dos fatos sociais. 
 
31 
 
 
MAX WEBER e a AÇÃO SOCIAL 
Assim, um conceito básico desenvolvido por Werber é o de AÇÃO SOCIAL. 
Entende-se por Ação Social como o ato de se comunicar, de se relacionar, orientado 
pelas ações dos outros. 
Para Weber, as ações sociais podem ser de quatro tipos: 
- Ação tradicional; 
- Ação afetiva; 
- Ação racional com relação a valores; 
- Ação social com relação a fins. 
Os tipos de ação social são conceitos que explicam a realidade social, mas não são a 
realidade social: 
Ação tradicional: aquela determinada por um costume ou um hábito arraigado; 
São exemplos de AÇÃO SOCIAL TRADICIONAL: 
- Estudarem uma escola apenas por que foi a mesma em que seu pai 
estudou. 
- Seguir a profissão dos pais embora suas vontades sejam outras. 
Ação afetiva: aquela determinada por afetos ou estados sentimentais; 
- São exemplos de AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A FINS: 
- Estudar para passar em um vestibular, estudar para passar em concursos; 
- Se dedicar ao trabalho para ser promovido. 
A AÇÃO SOCIAL AFETIVA é motivada por sentimentos, pela emoção. Os trabalhos 
voluntários são exemplos de como os indivíduos motivados pela emoção promovem 
essas ações. 
Ação racional com relação a valores: determinada pela crença consciente num 
valor considerado importante, independentemente do êxito desse valor na realidade; 
São exemplos de AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A VALORES: 
MAX WEBER (1864-1920) Sociólogo Alemão, Max 
Weber teve como preocupação central compreender o 
indivíduo e suas ações. 
Para Weber, “a sociedade existe concretamente, mas não 
é algo externo e acima das pessoas e sim, um conjunto das 
ações dos indivíduos se relacionando de forma recí-
proca”. 
32 
 
- Ações terroristas; 
- Castidade até o casamento; 
Ação racional com relação a fins: determinada pelo cálculo racional que coloca fins 
e organiza os meios necessários. 
 
 
 
 
 
33 
 
Referências 
 
MARTINS, C. B. O Que é Sociologia? São Paulo: Brasiliense, 1986 
 
DURKHEIM, E. O que é fato social? In: As regras do Método Sociológico. São 
Paulo: Ed. Nacional. 1982. 
 
MARX, K. e ENGELS, F. As condições das transformações históricas. In: IANNI, O. 
(org.) Teorias de Estratificação Social. São Paulo: Nacional. 1973. 
 
WEBER, M. O conceito de ação e relação social. In: FORACCHI, M. & MARTINS, J. 
S. (orgs.) Sociologia e Sociedade. Rio de Janeiro: LTC. 1977. 
 
GERTH, H. & WRIGHT MILLS, C. Marx e Weber. In: Weber: Ensaios de Sociologia. 
Rio de Janeiro: Zahar, 1964

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