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EXERCÍCIO SOBRE ADOÇÃO INTERNACIONAL Conteúdo do exercício Se o Brasil for o país de acolhida a adoção processa sob as regras da adoção no Brasil ou do país de origem da criança? se a legislação do país de origem da criança permitir, os pais poderão requerer a adoção diretamente no exterior, sem que haja necessidade de habilitação prévia no Brasil. É preciso verificar se o país de origem permite que visitantes possam adotar ou apenas residentes temporários/permanentes. Concluída a adoção no exterior e emitida a nova certidão de nascimento da criança, ela deve ser registrada no consulado Brasileiro mediante a homologação da sentença estrangeira no Superior Tribunal de Justiça (STJ), conforme as regras do MRE É possível a intermediação de terceiros na adoção internacional e nacional? Se a legislação do país de acolhida assim o autorizar, Incumbe à Autoridade Central Federal Brasileira o credenciamento de organismos nacionais e estrangeiros encarregados de intermediar pedidos de habilitação à adoção internacional, com posterior comunicação às Autoridades Centrais Estaduais e publicação nos órgãos oficiais de imprensa e em sítio próprio da internet. Quais as exigências para o credenciamento de organismos nacionais e estrangeiros que vão atuar na adoção internacional? Que o país origem tenha ratificado a Convenção de Haia e designado Autoridade Central encarregada de dar cumprimento às obrigações impostas pela citada convenção. O Brasil não permite a adoção internacional ou o credenciamento de organismos estrangeiros de países não ratificantes da Convenção de Haia de 1993 Na adoção internacional a criança ou o adolescente só pode sair do país com a certidão de nascimento? Discorra sobre os documentos exigidos para a sua saída do país Os pretendentes deverão requerer a habilitação para adoção, nos moldes da adoção nacional, na vara da comarca da sua residência. Após a habilitação, a documentação deve ser traduzida e enviada ao país de origem da criança diretamente pelos pretendentes. Concluída a adoção no exterior e emitida a nova certidão de nascimento da criança, ela deve ser registrada no consulado Brasileiro mediante a homologação da sentença estrangeira no Superior Tribunal de Justiça (STJ), conforme as regras do Ministério das Relações Exteriores (MRE) As vedações e critérios para adoção nacional se estendem para adoção internacional? Se afirmativo, quais? Adoção nacional - Os requisito para adoção está previsto no caput do art. 45, do ECA que impõe a necessidade de consentimento dos pais ou o representante legal, reduzida a termo. Somente será permitida a adoção sem a manifestação dos pais na hipótese prevista no § 1º deste artigo, isto é, quando os pais forem desconhecidos ou tiverem perdido o poder familiar. Além disso, é possível que este consentimento seja revogado até a publicação da sentença constitutiva de adoção. Adoção internacional - Além dos requisitos supra elencados, a adoção por residentes no exterior exige o preenchimento de requisitos específicos antes que seja iniciado o procedimento da adoção em si. Tais requisitos encontram-se enumerados no artigo 51, do ECA. A criança perde a nacionalidade de origem quando se trata de uma adoção internacional? se ocorre aquisição da nacionalidade por consequência da sentença constitutiva da adoção, a aquisição da nacionalidade é involuntária ou por atribuição, tornando-se assim um polipátrida, continuando a criança a ter a nacionalidade brasileira pelo critério ius soli. Não há que se falar também da aquisição secundária de nacionalidade, já que à criança não é dado o poder de escolha, além do quesito de não ser juridicamente capaz para tanto. A sentença de adoção por brasileiros residentes no exterior quando a criança não é brasileira é automaticamente reconhecida no Brasil? A adoção por brasileiro residente no exterior em país ratificante da Convenção de Haia, cujo processo de adoção tenha sido processado em conformidade com a legislação vigente no país de residência, será automaticamente recepcionada com o reingresso no Brasil. O pretendente brasileiro residente no exterior em país não ratificante da Convenção de Haia, uma vez reingressado no Brasil, deverá requerer a homologação da sentença estrangeira pelo Superior Tribunal de Justiça. Levante as etapas da adoção internacional Requisitos para a adoção: Adotante: estrangeiro não domiciliado no Brasil, ou brasileiro domiciliado no exterior. - A capacidade genérica do adotante, de acordo com sua lei pessoal. - A capacidade específica, definida pela lei do local em que ocorrerá o processo de adoção (locus regit actum). - Diferença de idade entre adotante e adotando de, no mínimo, 16 anos. - Habilitação para adoção, mediante documento expedido pela autoridade competente do domicílio do adotante, conforme as leis do seu país.
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