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Revisão AV2 - Introdução ao Estudo do Direito

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INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO 
IED 
“O Direito é um fato ou fenômeno social que não existe se não na sociedade” 
“O Direito estabelece os limites de ação de cada um de seus membros” 
 
* Diversas acepções do vocábulo Direito; 
- O Direito não permite a vingança 
- O Estado tem o direito de legislar 
- A educação é direito da criança 
- Cabe ao direito estudar a criminalidade 
- O Direito é a parte da nossa vida social 
- Não é direito que alguém passe fome 
 
DIREITO É UM CONJUNTO DE NORMAS QUE TEM POR OBJETIVO, A DISCIPLINA E A 
ORGANIZAÇÃO DA VIDA EM SOCIEDADE, SOLUCIONANDO OS CONFLITOS DE INTERESSES 
E PROMOVENDO A JUSTIÇA. 
 
 MORAL 
Conjunto de praticas, costumes e padrões de conduta formadores de ambiência ética. 
 DIREITO 
Conjunto de normas, postas pela sociedade e pelo Estado a fim de prevenir, compor e em 
ultima instancia punir os conflitos de interesses. 
 Distinções entre a Moral e o Direito; 
- O campo da moral é mais amplo 
- O Direito tem Coação; A moral é incoercível 
- A moral visa abstenção do mal e a prática do bem. O Direito visa evitar que se lese ou 
prejudique a outrem; 
- A Moral dirige-se ao momento interno psíquico. O Direito ao momento externo , físico( ato 
exteriorizado) 
- A Moral é Unilateral. O Direito é Bilateral 
- A Moral impõe deveres. O Direito impõe deveres e conferem direitos. 
 
- Imperativo Categórico: Age como a máxima de sua ação devesse tornar-se, por tua vontade, 
lei universal da natureza. 
- Imperativo Universal: A máxima do agir deve ser por mim entendida como lei universal para 
que todos a sigam. 
[C1] Comentário: COAÇÃO; é um dos 
vícios dos consentimentos nos negócios 
jurídicos, caracteriza-se pelo 
constrangimento físico ou moral para 
alguém fazer algum ato sob o fundado 
temor de dano iminente e considerável à 
sua pessoa, à sua família ou a seus 
bens (Art.151 do CC). 
[C2] Comentário: INCOERCÍVEL; 
Irrefreável, irreprimível. Que não se pode 
comprimir; conter: Que não se pode 
reprimir refrear: (riso incoercível). 
[C3] Comentário: OUTREM; outras 
pessoas. 
[C4] Comentário: UNILATERAL; 
Situado de um único lado. 
Que vem de um lado só. 
Decisão que beneficia apenas um dos 
lados em uma negociação. Tipo de 
negociação onde os interesses de um 
dos envolvidos é valorizado em 
detrimento do outro. Situação em que, 
sem a participação de mais ninguém, 
um dos lados toma a decisão que lhe 
parece mais conveniente e mais 
interessante. 
[C5] Comentário: BILATERAL; 
Que tem dois lados 
Que se refere a dois lados opostos 
(antropologia) bilinear; cognático. 
- Imperativo Pratico: Age de tal modo que possas usar a humanidade, tanto em tua pessoa 
como na pessoa de qualquer outro, sempre como um fim ao mesmo tempo e nunca apenas 
como um meio. 
 
 ORDENAMENTO JURIDICO 
Pode ser considerado como organização e disciplinamento da sociedade realizada por 
intermédio do direito, ou seja, concretizando através de normas exclusivamente jurídicas. 
 
“A Axiologia Normativa Trazida Pelo Pós-Positivismo, Traz A Discussão Ou a Existência Dos 
Chamados; HARD CASES”. 
 
HARD CASES: O direito é insuficiente, tanto é utilizado a teoria da Argumentação. 
 
 O NORMATIVISMO JURIDICO 
 O normativismo jurídico Kelsiniano é a defesa d construção de parâmetros metodológicos 
próprios para a ciência do Direito, expressa na denominada Teoria Pura do Direito, que não 
fosse uma mera importação das Ciências Sociais e Humanas do Século XIX, nem a reprodução 
dos paradigmas teóricos próprios das Ciências Naturais e Exatas. 
 
 Pontos principais da Teoria Pura do Direito: 
Kelsen priorizara o aspecto estrutural do ordenamento jurídico e a correlação entre suas 
normas, independentes de concepções ideológicas e de regime politico. 
NORMAL FUNDAMENTAL 
 
 
 
 
 Normas Superiores 
Normas Superiores 
 Norma Intermediaria 
 Normas Inferiores 
 
 
 
C.R./88 
LEIS 
DECRETOS 
ACORDÕES/SENT./POR
[C6] Comentário: AXIOLOGIA; é o 
estudo de valores, uma teoria do valor 
geral, compreendido no sentido moral. 
Tal como se descreveu na Alemanha 
com Max Scheler ou John Rickert e a 
França por Ruyer ou R. Polin, 
a axiologia tenta estabelecer uma 
hierarquia de valores. 
 
 CULTURALISMO JURIDICO 
A Teoria Tridimensional de Miguel Reale (TRIDIMENSIONALISMO); 
É tida como a melhor sistematização da visão culturalista sobre o Direito. Para Reale, toda 
experiência jurídica pressupõe a correlação entre esses três elementos: 
FATO 
VALOR 
NORMA 
 TEORIA 
TRIDIMENSIONAL 
 
CORRENTE 
 
CIÊNCIA 
FATO Dado da Realidade 
(Sociedade) 
Sociologismo/Realismo Sociologia Jurídica 
VALOR Elemento de natureza 
moral (Justiça) 
Jusnaturalismo Filosofia Jurídica 
NORMA Elemento regulador 
(LEI) 
Pós Positivismo Dogmático 
 
“O DIREITO COMO CIÊNCIA E SUA METODOLOGIA” 
 CONCEITOS JURIDICOS FUNDAMENTAIS 
 
TEORIA ESTÁTICA ≠ TEORIA DINÂMICA 
 Normas Estáticas Fatos Sociais 
 DIREITO NATURAL: Atemporal, independente do Estado, Informal, Não hierárquico, 
Independente de local (não espacial), Espontâneo, Não escrito e Imutável. 
 DIREITO POSITIVO: Temporal, Aplicado pelo Estado, Formal, Hierárquico, Espacial 
Criado pelo homem, Escrito e Mutável. 
 Diferenças entre o Direito Natural e o Direito Positivo; 
- O Direito Positivo é imposto pelo estado. O Direito Natural é pressuposto, é anterior ao estado. 
- Direito Positivo é válido por determinado tempo em um território. O Direito Natural possui 
validade universal e imutável. 
- Em síntese, o Direito Natural seria aquilo que nossa consciência acredita e o Direito Positivo as 
leis que temos que obedecer, imposta pela sociedade. 
[C7] Comentário: 
DOGMÁTICO: 
Que se apresenta com o caráter de 
certeza absoluta; que exprime uma 
opinião de forma categórica. 
[C8] Comentário: Vigência em local 
definido. 
[C9] Comentário: PRESSUPOSTO: 
Alguma hipótese ou suposição lançada 
antes de ser provada 
- Direito Positivo é o ordenamento jurídico em vigor num determinado pais e numa 
determinada época. Direito Natural é o ordenamento ideal, corresponde a uma justiça superior 
e suprema. 
- Direito Positivo é um conjunto de normas jurídicas e tem como fundamento a estabilidade e a 
ordem da sociedade. O Direito Natural se liga a princípios fundamentais de ordem abstrata, 
corresponde à ideia de justiça. 
 
 DIREITO SUBSTANTIVO (DIREITO MATERIAL): é o conjunto de regras criadas pelo 
Estado que normatiza a vida em sociedade definido relações jurídicas, constitui o 
chamado Direito material. 
 DIREITO ADJETIVO (PROCESSUAL, FORMAL): Consiste nas regras de direito 
processual que regulam a existência dos processos, bem como o modo destes de 
iniciarem, se desenvolverem e terminarem a forma pela qual se aplica o direito 
material. 
 DIREITO OBJETIVO (REGULA O COMPORTAMENTO HUMANO): é composta pelas 
normas jurídicas, as leis, que devem ser obedecidas rigorosamente por todos os seres 
humanos que adota essas leis. 
 DIREITO SUBJETIVO (PODER DE EXIGIR) Art. 205,206, CC/02: Também chamado de 
“FACUITAS AGENDI” (Faculdade de Agir) é o poder de exigir uma determinada 
conduta de outrem, conferido pelo direito objetivo. 
- Elementos do Direito Subjetivo: 
Sujeito – Pessoa Física ou Pessoa Jurídica 
Objeto – O bem jurídico sobre o qual o sujeito exerce o poder conferido pela ordem jurídica. 
 
 DIREITO PUBLICO: Direito Constitucional, Direito Financeiro, Direito Tributário, 
Direito Administrativo, Direito Internacional, Direito Ambiental, Direito Penal, etc. 
 DIREITO PRIVADO: Direito Civil, Direito Empresarial 
 DIREITO MISTO: Direito do Trabalho, Direito Consumidor, Direito da Criança e 
Adolescente. 
DIREITOPÚBLICO ≠ DIREITO PRIVADO 
 
Origem: Direito Romano 
Resgate: Direito Liberal (Burguês) 
Teorias: 
a) Teoria Monista: A existência de somente um direito. (Não existia divisão) 
b)Teoria Dualista: Divisão em Direito Publico e Privado 
c)Teoria do Interesse em jogo: Teoria Romanas( O que é publico é publico. O que é privado é 
privado) 
d)Teoria do Fim: Teoria de finalidade 
e)Teoria do Titular da ação: vê quem está com o direito subjetivo 
f)Teoria Trialista: Além do publico e privado, um terceiro gênero, o chamado Direito Misto. 
“Direito Social” 
 
Requisitos são Acumulativas Estado – DIREITO PUBLICO Parte – DIREITO PRIVADO 
Conteúdo Interesse Geral Interesse Particular 
Relação Jurídica Sociedade Partes 
Forma ou tipo de Relação 
Jurídica 
Relação de Estado 
Subordinação sobre o 
homem 
Relação de partes 
coordenação iguais 
Licitude Principio estrito 
Legalidade (Só é licito o que 
esta na lei) 
Principio da autonomia de 
vontade (Tudo que a lei não 
proibir é licito) Art. 5 CR/88 
 
 DIREITO NACIONAL – Interno: Povo, Território, Soberano. 
 DIREITO INTERNACIONAL – Externo 
- Dualista (Heinrich Triepel 1899): Defende que o Direito Internacional e o Direito Nacional 
são concepções distintas, á medida que se encontram baseados em duas ordens: Interna e 
Externa. 
- Monista (Hans Kelsen): Argumenta que o Direito Internacional e o Direito Nacional são 
noções de uma só ordem jurídica e neste caso, havendo um só ordenamento, haveria uma 
norma hierarquicamente superior a todas as demais regulando este único ordenamento. “O 
Direito Nacional é mera delegação do Direito Internacional”. 
 
DIREITO NACIONAL ≠ DIREITO INTERNACIONAL 
 OBS: O STF e a tese da Supra legalidade RE 466.343/SP (Ministro Celso Melo) 
Se forem direitos humanos independente do conteúdo da norma do tratado interno. 
 
 
 
 
 NORMAS JURÍDICAS 
 
Hans Kelsen: “Sentido Hipotético” (Forma) – Necessidade Sancionatória. 
“Norma Jurídica é uma hipótese que precisa de um fato pra impor uma sanção.”! 
 
Miguel Reale: Norma ≠ Sanção – “Proposição Enunciativa” 
"Teoria da pluralidade das Ordens Jurídicas” 
 
 Só vinculam os seus integrantes A Outra fonte de produção de 
 Norma diferente para o estado. 
CARACTERISTICAS GERAIS DAS NORMAS JURÍDICAS; 
Generalidade: Regra Aplica-se para toda sociedade sem distinção 
 
 Exceção: Norma de efeito concreto. 
Abstratividade: Três conceitos normativos não especificados 
Bilateralidade atributiva: É a consequência jurídica certa. O aspecto aponta para relação 
regulada para o jurídico. 
Imperatividade: Principio da Supremacia do interesse publico sobre o privado 
Coercibilidade: Independente da aceitação particular ou pessoal. 
Heteronomia: Direito produz normas externas da minha vontade pessoal. 
 
LEI Sentido Formal – Positivismo – Normativismo (Kelsen) 
 Sentido Material (Conteúdo). 
 
Sujeito Ativo: Portador do Direito Subjetivo 
Sujeito Passivo: Possuidor do dever jurídico 
 
 . CLASSIFICAÇÕES GERAIS DAS NORMAS JURIDICAS 
Normas de Organização: 
Aparelho estatal. Chamado também de secundarias, fixam competências e atribuições no 
âmbito do estado, algo indispensável no estado do Direito. 
Ex.: Dos poderes, competências, constituição. 
Normas de Conduta: 
 Normas primarias, exatamente porque cumprem a finalidade básica das regras de direito, que 
é a disciplina de comportamentos na sociedade. FATOS OU ATOS SOCIAIS. 
 
Quanto a Existência: 
. Escrita – constituição, CP, CC. 
. Não Escrita – Principio Jurídico, Proporcionalidade. 
Quanto a Extensão Territorial: 
.Normas Internacionais – Normas estabelecidas com bases em tratados, convenções e costumes 
internacionais. 
. Normas Nacionais – Federais, Estaduais e Municipais. 
Quanto ao conteúdo: 
. Publico – Supremacia do interesse publico, Relação de subordinação do particular à vontade 
publica. 
.Privado – Principio da autonomia de vontade. 
 
Critérios: Teoria formalista da relação jurídica. 
Quando ao Tipo de Comando: 
(Força de vontade estatal sobre a conduta humana) 
. Norma imperativa – Coagente ou Preceptiva; Exige de seu destinatário uma conduta positiva 
ou uma ação. 
AÇÃO – Licitude (Campo da Licitude; obediência civil) 
Normas Proibitivas: Não agir, Licitude. O estado determina que não faça a ação. 
Norma Permissiva: Compreende aquelas situações em que a ordem jurídica cria um padrão de 
agir, mas permite ao destinatário optar por uma ação diferente, de acordo com o principio da 
autonomia da privada. 
PADRÃO CONDUTA – Autonomia da vontade (espaço livre de decisão). 
Quanto a Natureza: 
. Subjetiva: Relação Material, Conteúdo. 
. Adjetiva: Processo 
Quanto a Amplitude: 
. Genérica: Abstrata, genérica, sem destinatário especifico. Ex.: “Todos são iguais perante a Lei” 
. Particular: É possível identificar ao menos a categoria de pessoas atingidas 
.Normas Individualizadas de “Efeito Concreto”: Pode identificar a pessoa especifica. 
Quanto aos efeitos sobre os fatos: 
.Normas de efeitos prospectivos: “EX NUNC” - Não retroage, é a norma jurídica que atinge 
apenas fatos posteriores a sua entrada em vigor. 
.Normas de efeitos Retroativo: “EX TUNC” – Retroage, é a norma jurídica que são 
absolutamente excepcionais, só admitidos quando favoráveis as partes. 
Os Planos de VIGÊNCIA, VALIDADE e EFICÁCIA (NORMA JURIDICA PLENA): 
- Teoria Culturalista: 
.Plano Formal (VIGÊNCIA) - É a analise formal do procedimento de produção da norma 
jurídica e analise da competência (trâmite) para edição da norma. 
Norma de competência – Trâmite Constitucional – Ex. Art. 60, CR/88. 
.Plano de Validade: - Revogação tácita – É o fenômeno jurídico no qual uma norma jurídica 
vigente confronta-se com outra norma jurídica vigente anterior a ela. 
 - Analise Formal Trâmite 
 Competência 
- Analise Constitucional de conteúdo. 
.Plano Social ou Eficácia: Tanto a validade quanto a eficácia são buscados pelo positivismo. 
- Hans Kelsen: Dispensável 
- Miguel Reale: Analisa a aceitação e a aplicabilidade social de norma jurídica. 
 
Leis Anacrônicas: “Envelhecidas” – Art. 240, CR (L.11.106/05) 
Ex.: Adultérios 
.Leis Injustas: “Critérios Subjetivos” – Art. 50 L.C.P – Ex. Jogo do azar 
.Leis Defectivas ou Injustas: “Nasceram com defeito tornando-se inaplicáveis” – Art. 219, CP 
(Lei 11.106/05) Ex. Rapto de mulheres honestas 
 
Fundamento Ético: 
Legalidade ≠ Legitimidade 
Após ultrapassado os três planos das normas jurídicas, segundo a doutrina que busca o 
fundamento ético das normas jurídicas, as leis ainda devem passar pela analise de sua 
legalidade ética, ou seja, estas normas devem corresponder aos valores da sociedade. 
 
 RELAÇÃO JURÍDICA 
ORIGEM: “SAVIENY” Século XIX 
Relação Jurídica Ato Licito 
 Ato Ilícito (Bilateralidade Atributiva) 
“Um vinculo entre pessoas, em virtude do qual pode uma delas pode pretender algo a que a 
outra esta obrigada “ 
 Relação Social Relação Jurídica 
Concepções Sobre as Relações Jurídicas: 
- Jusnaturalismo: “Efeito declarativo do Direito” 
O Direito apenas “reconhece” a relação jurídica pré-existente. 
- Juspositivimos: “Efeito Constitutivo do Direito” 
“Cria” aquela hipótese como relação jurídica antes do Direito não há relações jurídicas, apenas 
relação social. 
- Neopositivismo: “Em regra – O efeito do Direito é Constitutivo”Exceção: Efeito Declarativo 
“São relações jurídicas que transformam os fatos em “Fatos Jurídicos””. 
“Toda relação jurídica é social, mas nem toda relação social é jurídica”. 
 
Polos das Relações Jurídicas 
 - Sujeito Ativo: Titular do Direito 
- Sujeito Passivo: Responsável pelo cumprimento da obrigação. 
 
 Facultas agendi 
 
 
POLO ATIVO Direito Subjetivo POLO PASSIVO 
 (Credor) (Devedor) 
 
 Normas agendi 
 
Pessoas que figuram nas relações jurídicas 
- Pessoa Natural: No CC/1916 – Pessoas Físicas: Em CC/2002. Pessoa Natural 
- Pessoa Jurídica: Art. 45 CC/02 – Que cumpre procedimento jurídico. “Registra-se” 
- Entes Despersonalizados: (Sociedade de fato; massa falida) – Comercio que não cumpre o 
procedimento jurídico. “Não registra-se” 
 
Objetos das Relações Jurídicas 
-Imediato: (Principal, primaria) Prestações Positivas e Negativas 
-Mediato: (Secundário) Bem jurídico tutelado 
 
 
[C10] Comentário: Fazer 
[C11] Comentário: Não fazer 
Fato Gerador ou Vinculo de Atributividade 
- Gera: “Facultas Agendi” 
-Comando Imperativo: Ação Humana (conduta social) 
 
Conteúdo das Relações Jurídicas 
São fatos sociais cuja lei atribui um efeito legal especifico para garantir esse fato jurídico 
Fatos Jurígenos 
- Fato: Efeito Legal específico – Relação Jurídica 
- Fatos Constitutivos: São fatos jurígenos que “criam” novas relações jurídicas 
- Fatos Modificativos: São fatos jurígenos que surgiram efeitos nas relações jurídicas 
originarias. 
- Fatos Extintivos: São fatos jurígenos que acabam dando fim na relação jurídica original. 
 
Fatos Jurídicos 
Acontecimentos 
Fatos Sociais 
-Fatos Jurídicos Ordinários: (Previsíveis, esperado) 
Ex.: Morte 
 Nascimento 
- Fatos Jurídicos Extraordinários (Imprevisível) 
. Critério Objetivo (evento inevitável) 
 
 Subjetivo (culpa) 
 
 CASO FORTUITO X FORÇA MAIOR 
 Força humana irresistível Evento da Natureza 
 
 DIREITO SUBJETIVO: .Direito – Faculdade 
 .Direito – Poder 
 .Direito – prorrogativa 
 DIREITO POTESTATIVO: Corresponde a um exercício de um direito por seu titular 
que, ao exercê-lo, produz efeitos não somente na sua esfera jurídica, mas também na 
esfera jurídica de outrem. Ex.: Herança, Divorcio, renuncia de contrato. 
 
 
 
[C12] Comentário: Poder de ação, 
faculdade de agir (direito subjetivo) 
[C13] Comentário: Que produz ou 
cria um direito 
[C14] Comentário: Diz-se de quem 
está revestido de poder. 
Dir. Que depende da vontade de uma 
das partes contratantes. 
Aquisição de Poder: 
-Gratuita: Se não houver qualquer contraprestação. Ex.: Doações, Sucessões hereditárias. 
- Onerosa: Quando o patrimônio do adquirente enriquece em razão de uma contraprestação. 
Ex.: Compra e venda. 
 
Posições Jurídicas Passivas 
-Dever Jurídico: É o dever de cumprir certa conduta determinada pelo exercício de um direito 
subjetivo, é por tanto a conduta exigível do sujeito passivo, fundada em normas vigentes. 
- Sujeição: É a posição jurídica de uma pessoa em fase do direito potestativo de outra. Ou seja, 
quando o titular de um direito potestativo passa a exercê-lo, o sujeito passivo resta suportar as 
consequências jurídicas do exercício regular do direito. 
-Ônus : Deve o sujeito passivo comportar-se de determinada maneira para realizar interesses 
próprios e não interesse de outrem. O ônus deve ser compreendido como uma situação para 
alcançar um resultado útil do interesse do titular (Sujeito Passivo). 
 
Fontes Materiais do Direito 
São aquelas fontes que criam diretamente as normas jurídicas, representadas pelos órgãos 
legiferante. 
- Fontes Materiais Diretas ou Imediatas: 
. O Poder Legislativo quando elabora e faz entrar em vigor as leis 
. O Poder Executivo quando excepcionalmente elabora Leis 
. O Poder Judiciário quando elabora jurisprudência ou quando excepcionalmente legisla 
. Os Doutrinadores quando desenvolvem trabalhos, elaboram doutrinas utilizadas pelo 
aplicador de lei. 
. A própria sociedade quando consagra determinados costumes. 
- Fontes Materiais Indiretas ou mediatas: 
São fatos ou fenômenos sociais que ocorrem em determinada sociedade, trazem como 
consequência o nascimento de novos que serão protegidos pelas normas jurídicas. 
- Fontes Históricas: 
São documentos jurídicos do passado que continuam a influir na legislação atual 
- Fontes Formais: 
Seriam as Leis, os costumes, a jurisprudência e a doutrina. O estado cria a lei e dá, ao costume 
e a jurisprudência, a força desta. 
 
 
 
[C15] Comentário: Que ocasiona 
despesas, gastos. 
[C16] Comentário: Aquilo que é ou 
se tornou incumbência ou 
compromisso de alguém; dever, 
encargo, obrigação 
[C17] Comentário: Define Lei, 
Legislação. 
 
FONTES DO DIREITO 
 
 
 MATERIAL (Produção) FORMAIS (Conhecimento) 
 
 ESTADO IMEDIATA MEDIATA 
 
 Lei Costume Doutrina Jurisprudência 
 
Processo de Elaboração Legislativa 
Iniciativa – Votação – Aprovação – Sanção – Veto – Promulgação –Publicação – Vigência. 
- Iniciativa: É a faculdade que se atribui a alguém ou a um órgão para apresentar projeto de 
lei ao legislativo. 
- Votação: Constitui ato coletivo das casa do Congresso, é ato de decisão que se toma por 
maioria de votos. 
. Maioria Simples (Art.47) - Para aprovação de lei ordinária. 
. Maioria Absoluta (Art.69) – Para aprovação de leis complementares. 
. Maioria de Três Quinto (Art. 60 § 2º) – Para aprovação de emendas constitucionais. 
- Sanção: É adesão do chefe do poder executivo ao projeto de lei aprovado pelo legislativo 
- Veto: É o modo pelo qual o chefe do executivo exprime sua discordância com o projeto 
aprovado, por entendê-lo inconstitucional ou contrario ao interesse publico. 
- Promulgação ou Publicação: Promulgação é a declaração de existência da lei. A promulgação 
não faz lei, mas os efeitos da lei só se produziram depois dela. 
 
 
 CONCEITO DE JURISPRUDENCIA 
É o conjunto de decisões proferidas pelos juízes ou tribunais sobre uma determinada matéria 
jurídica. Decisões reiteradas dos Tribunais – Erga Omnes (Nacional – Inter Partes (Território 
do Tribunal) 
 CONCEITO DE SÚMULA 
Atos decorrentes de uma jurisprudência consolidada. Súmulas são enunciados normativos que 
resumem as teses. Consagradas reiteradas decisões nos Tribunais Superiores STS e STF. 
 
 
 
- Súmula: Aplicada em todos os tribunais territoriais 
- Súmula Vinculante: Aplicada pelo STF em território nacional. 
 
 DOUTRINA 
É o direito resultante de estudos voltados a sistematização, esclarecimento, adequação e 
inovação. 
 
 ANALOGIA 
Aplica- se a um caso previsto de modo direto ou especifico por uma norma jurídica. 
- Analogia LEGIS: É aplicação de lei a caso semelhante por ela previsto. 
- Analogia IURIS: É aplicação de princípios de direito nos casos de inexistência de norma 
jurídica aplicável. 
A analogia não é permitida no ramo do Direito Penal, salvo para beneficiar o réu, tampouco 
em matéria tributaria para criação de novos tributos. 
 
 EQUIDADE 
 Equidade não é fonte do direito. É um critério de aplicação pelo qual se leva em conta o que 
há de particular emcada relação. 
- Direito Comparado: Estuda as diferenças e as semelhanças entre os ordenamentos jurídicos 
diferentes. 
- Segurança Jurídica: Implica que o direito seja certo, que as normas sejam conhecidas, 
compreendidas e fixem como razoável previsão o que ordenam. Ex.: estabilidade, generalidade, 
taxatividade. 
 
 HERMENEUTICA JURIDICA 
 
Conceito de Hermenêutica: INTERPRETAÇÃO + CONSTRUÇÃO; Relação de métodos científicos. 
A Hermenêutica Jurídica é uma das espécies de construções que elaboram por meio da 
interpretação métodos científicos para a atribuição do significado semântico das normas 
jurídicas. Origem e evolução como ciência – Grega Mitológica – Herme Bíblica – 
Hermenêutica Cientifica. 
-Teoria Subjetiva: Atenção do autor do texto legal (vontade do legislador) 
“MENS LEGISLATORIS” – Mensagem do legislador. 
- Teoria Objetiva: Busca a vontade da lei (Norma é dada pelo presente e não pelo passado 
devendo o processo de interpretação de o direito ser orientado pelas necessidades sociais da 
época em que a lei é aplicada e não pelas da época em que foi criada.) 
Tese majoritária “MENS LEGIS”. Vontade da Lei. 
 
 
 
 
 
Processos Hermenêuticos: 
- Processos da Escola Exegética: (GRAMATICA – EXERGETICA – FILOLOGICO ) 
Suficiente conhecer a letra da lei. A tarefa do interprete e compreender o texto jurídico em sua 
literalidade. 
- Processo da Escola Histórica: 
 SAVIGNY – Para esta escola o Ordenamento Jurídico deve ser atualizado segundo o contexto 
histórico cultural em que ele será aplicado. 
a) Histórico (Evolutivo): A lei surge em função de determinadas circunstancias mutáveis com o 
tempo, que devem ser levadas em consideração no momento de sua interpretação. 
b) Sistemático: Todo o ordenamento jurídico tem que fazer parte. O ordenamento jurídico é 
um sistema integrado de normas e que eles não podem ser interpretadas isoladamente. 
- Concepção Atual (Pós-Moderno): Miguel Reale 
a) Teleológico-Finalístico (Finalidade): Busca o significado da lei em sua finalidade social, a 
norma será interpretada em função de sua capacidade de alcançar os resultados esperados a 
seu respeito pela sociedade. 
 
Espécies de Interpretação 
- Quanto a Amplitude: 
a) Extensiva (A lei disse menos) Quando o juiz perceber que a letra da lei diz menos, ele terá 
que ampliar o alcance da norma jurídica. 
b) Restritiva (Letra da Lei) Quando a letra da lei tem que ser restrita. 
- Quando a Fonte de Interpretação: 
a) Autêntica (Leis Interpretativas) “MESMO ORGÃO” – Poder Legislativo 
O órgão que tem a ultima palavra sobre a interpretação da norma. 
b) Administrativa (Poder Executivo): Aquela cuja fonte elaborada é a própria administração 
publica, Através de seus órgãos e mediantes pareceres, despachos, decisões, circulares, 
[C18] Comentário: é a interpretação 
profunda de um texto bíblico, 
jurídico ou literário. A exegese como 
todo saber, tem práticas implícitas e 
intuitivas. 
portarias e etc. Mas não impedem que particulares adotem interpretações diversas. Nos limites 
da lei interpretada, só vinculam a administração publica. 
c) Doutrina (Não vinculante “Não é oficial”): Ciência jurídica sistematizada, organizada e 
critica dos métodos teóricos do Direito. 
 
 
 
 
 
Antinomias 
São positivadas no mesmo ordenamento, duas normas conflitantes das qual uma obriga e a 
outra permite. 
- Solúveis /Aparentes: São antinomias resolvidas facilmente pelos critérios de solução dos 
conflitos. A solução dos conflitos entre as normas jurídicas, de um mesmo ordenamento, 
voltados a eleger um dos comandos como aplicava ao caso e afastar o outro, exatamente como 
a finalidade de presenciar a coerência do ordenamento jurídico. 
a) Critério Cronológico (Revogação Tácita) “Art. 2º, LINDB” (Tempo) Critério mais frágil, perde 
sempre “LEX POSTERIOR DEROGAT PRIORI” Revogação. È aquele com base no qual, entre duas 
normas incompatíveis, prevalece a norma posterior. 
b) Critério Hierárquico (Teoria Piramidal de Hierarquia) Maior escalão normativo. É aquele 
pelos qual, entre duas normas incompatíveis, prevalece a hierarquicamente superior, 
exatamente porque ela é norma de produção, não podendo ser contrariada por uma norma de 
execução. 
c) Critérios de Especialidades (Muito Subjetivo) Matéria – Trata da forma especifica. 
Trata-se de conflitos entre normas de graus de especialidades distintos, que vai ser aferido a 
partir do exame do conteúdo de cada uma das normas. 
-Segundo Grau ou Insolúveis (Reais): Insuficiente dos critérios de solução do conflito. São 
assim denominadas aquelas antinomias que não são imediatos equacionais pelos critérios 
anteriores mencionados (Insuficiência de Critérios) 
Hierárquico >x Especialidade >x Cronológico. 
Hierárquico x Cronológico? Hierárquico 
Especialidade x Cronológica? Especialidade 
Hierárquico x Especialidade? Hierárquico 
 
 
 
[C19] Comentário: LEI DE 
INTRODUÇÃO NORMAS DIREITOS 
BRASILEIROS – Decreto Lei nº 4.657/42 
 INICIO DA VIGÊNCIA DA LEI 
- PROCESSO LEGISLATIVO 
Iniciativo – Votação – Sanção (Veto) – Publicação (LINDB – Art. 01) 
“Vacation Legis” - Período de transição da data de publicação da lei e de sua entrada em vigor 
. A forma de contagem do prazo da VACATION LEGIS é a dos dias corridos, com exclusão do 
começo e inclusão do encerramento computados domingos e feriados. 
 
 
•___________________ •_____________________•________ 
 Publicação S/Prazo – 45 dias Entra em vigor 
 
Principio da Obrigatoriedade da Lei – Art. 01 § 3º LINDB 
- Uma lei só deixa de vigorar quando modificada ou revogada por outra posterior. 
- Erro de Direito (REGRA). Exceção Causa única do negocio jurídico 
 “Erro Ivris” (Art.8 L.C.P) 
 
 Revogação da Lei 
Ab-Rogação – Perda Total 
Derrogação - Parcial 
Revogação Expressa - Se a lei posterior disser de maneira expressa , que a lei anterior está 
revogada, temos na revogação expressa. 
Revogação Tática – é a que decorre da vigência de uma nova disposição que colide com a 
anterior, sem que seja mencionada a lei nova a revogação da antiga. (Implícita) 
 
 Repristinação: 
Seria o restabelecimento da lei revogada após a perda da vigência da lei revogadora. Tal fato 
não é possível em nosso ordenamento jurídico, salvo disposição expressa em contrario. 
 
- Ato Jurídico - É aquele que se realizou inteiramente sob a vigência de determinada Lei. 
- Direito Adquirido - É aquele que na vigência de determinada lei, incorporou-se ao 
patrimônio de seu titular. 
- Expectativa de Direito – É a possibilidade de se vir a ter um direito. Não conferem direitos 
- Coisa julgada – Depois de decidida uma questão ao judiciário, se não há possibilidade de 
recursos.

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