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Atps 5 semestre

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Serviço Social - 5º Semestre
Aline Leôncio RA: 432670 
Francieli de Góis RA: 7932698335 
Letícia Matheus RA: 423390 
Sandra Barboza RA: 445586 
Vanessa Correa RA: 416998 
 Gestão do Sistema Único de Assistência Social
Professora EAD: Ms. Edilene Xavier Rocha Garcia
Tutora Presencial: Juveliana Casarin 
Atividades Práticas Supervisionadas
 
Campo Grande – MS
Maio/2015
Universidade Anhanguera Educacional - Uniderp
Centro de Educação a Distância Campo Grande - MS Pólo Guaicuru
 
ÍNDICE
Introdução: ......................................................................................................................................................3
Assistência Social no Brasil.............................................................................................................................4
Legião Brasileira de Assistência (LBA) ...........................................................................................................5
Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) ..................................................................................................6
Política Nacional da Assistência Social (PNAS)..............................................................................................7
Diretrizes e Usuários .......................................................................................................................................8
Conclusão.......................................................................................................................................................9
Referencias Bibliográficas.............................................................................................................................10
INTRODUÇÃO
			Através de pesquisas sobre a Trajetória da Assistência Social no Brasil, vimos o quanto essa política esteve á décadas, diretamente ligada a filantropia, a caridade e á ajuda relacionada com a solidariedade da Igreja católica . Os beneficiários eram vistos como assistidos, favorecidos, e não como cidadão que detinham o direito. Foi criada a Legião Brasileira da Assistência Social /LBA, através da mobilização do trabalho civil, feminino e de elite, com o objetivo de prestar serviços assistenciais ás famílias dos convocados para a II Guerra Mundial. Com a Constituição Federal Brasileira de 1988, foi o primeiro marco legal, com a inclusão da Assistência Social, juntamente com as políticas de Saúde e Previdência Social, no tripé da Seguridade Social, que transformou essa política em direito do cidadão e dever do Estado. Independente de contribuição, voltada a todo a quem necessitar. Em 1993 surgiu a Lei Orgânica da Assistência Social/LOAS, que regulamenta os artigos 203 e 204 da Constituição Federal, onde a Assistência Social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição á seguridade social, no Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamentos de seguridade social. Com isso foram surgindo varias Leis, em 2004 o Programa Nacional de Assistência Social/PNAS o Sistema único da Assistência Social /SUAS, Os CRAS (Centro de Referencia da Assistência Social, o CREAS (Centro de referencias especializados de Assistência Social. 
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Assistência Social no Brasil 
 O Serviço social peregrinou pelos séculos na busca por sua especificidade e campo de atuação. Foi usado pela burguesia em sua gênese no século XIX, buscando atender somente seus próprios interesses, alienando e subjugando o proletariado. Neste trabalho será analisada a gênese do Serviço Social enquanto profissão com estruturação metodológica e teórica em nosso país, já que em seus primórdios era utilizada como simples ajuda ao pobre e carente pelos mais ricos. Desta maneira sua formação no Brasil não se dará de forma diferente, já que as escolas de Serviço Social basearam-se nos ideais europeus de assistencialismo financiados pelos burgueses e apoiados pela igreja Católica. O Serviço Social surgiu a partir dos anos 1930, quando se iniciou o processo de industrialização e urbanização no país. A emergência da profissão encontra-se relacionada à articulação dos poderes dominantes (burguesia industrial, oligarquias cafeeiras, Igreja Católica e Estado varguista) à época, com o objetivo de controlar as insatisfações populares e frear qualquer possibilidade de avanço do comunismo no país. O ensino de Serviço Social foi reconhecido em 1953 e a profissão foi regulamentada em 1957 com a lei 3252. Logo mais a promulgação da Constituição de 1988, o regime de proteção social no Brasil foi completamente reorganizada e ampliada gerando garantias legais. Com a Constituição Republicana de 1988 em seus artigos 203/204 a Assistência Social, ganha estatus de política de Estado, formando juntamente com a política de saúde e previdência social a tríplice vertente da Seguridade Social. A consolidação do SUAS se deu através de conferencias publicas nos três âmbitos de organização política (nacionais, estaduais, municipais) , as ações desenvolvidas objetivam a sua permanência e seu fortalecimento enquanto uma política do Estado e não uma política de governo partidária. 
	
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Legião Brasileira de Assistência (LBA) 
 A Legião Brasileira de Assistência, abreviadamente LBA., associação instituída na conformidade dos Estatutos aprovados pelo Ministério da Justiça e Negócios Interiores, e fundada com o objetivo de prestar, em todas as formas úteis, serviços de assistência social, diretamente ou em colaboração com instituições especializadas, fica reconhecida como órgão de cooperação com o Estado no tocante e tais serviços, e de consulta no que concerne ao funcionamento de associações congêneres. A fundação da Legião Brasileira de Assistência teve como objetivo inicial de prestar auxílio às famílias dos soldados enviados à 2ª Guerra Mundial no fim da guerra, continuou a existir para ajudar famílias carenciadas.
 A LBA era presidida por primeiras-damas. As denúncias de desvios de verbas no ano de 1991, marcaram negativamente a gestão de Rosane Collor em 1995, a LBA foi extinta logo no primeiro dia do governo do então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.
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	A partir da Constituição, em 1993 temos a promulgação da Lei Orgânica da Assistência 
Social (LOAS), n° 8.742, que regulamenta esse aspecto da Constituição e estabelece normas e 
critérios para organização da assistência social, que é um direito, e este exige definição de leis, 
normas e critérios objetivos.
	Para o enfrentamento da pobreza, a assistência social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, garantindo mínimos sociais e provimento de condições para atender contingências sociais e promovendo a universalização dos direitos sociais.
Consideram-se entidades e organizações de assistência social aquelas sem fins lucrativos que, isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos por esta Lei, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos.
 Durante muitos anos a questão social esteve ausente das formulações de políticas no país. O grande marco é a Constituição de 1988, chamada de Constituição Cidadã, que confere, pela primeira vez, a condição de política pública à assistência social, constituindo, no mesmo nível da saúde e previdência social, o tripé da seguridade social que ainda se encontra em construção no País.
LEI ORGANICA DA ASSISTENCIA SOCIAL-LOAS
BENEFICIOS EXISTENTES NO LOAS
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A PNAS foi aprovada em 22 de setembro de 2004, pelo Conselho Nacional de Assistência Social e trata-se de uma nova forma de entender as Assistência e como esta Política deve se comportar diante das demandas sócias. Busca incorporar as demandas presentes na sociedade brasileira no que se refere à responsabilidade política, objetivando tornar claras suas diretrizes na efetivação da assistência social como direito de cidadania e responsabilidade
do Estado. Seu público alvo são grupos e cidadãos que se encontram em estado de risco, significa garantir a todos que necessitam com ou sem contribuição prévia a provisão dessa proteção. 
No desenvolvimento da Política Pública de Assistência Social leva-se em conta três vertentes de proteção social : as pessoas, as circunstancias em que elas vivem , e em especial o núcleo de apoio primeiro a família. Suas diretrizes são baseadas na Constituição Federal de 1988 e na LOAS (Lei orgânica da assistência social). Apresenta os eixos estruturantes para a realização do pacto a ser efetivado entre os três entes federados e as instâncias de articulação, pactuação e deliberação, visando à implementação e consolidação do SUAS (Sistema Único de Assistência Social no Brasil). Seguindo no próximo slide podemos observar os princípios, diretrizes, objetivos e usuários de forma mais detalhada. ​
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PNAS(POLITICA NACIONAL DE ASSISTENCIA SOCIAL)
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Diretrizes​
A organização da Assistência Social tem as seguintes diretrizes, baseadas na Constituição Federal de 1988 e na LOAS:​
I - Descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às esferas o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as características sócio territórios locais;​
II – Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;​
III – Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política de Assistência Social em cada esfera do governo;​
IV – Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços.
Usuários​​
Constitui o público usuário da Política de Assistência Social, cidadãos e grupos que se encontram em situações de vulnerabilidade e riscos, tais como: famílias e indivíduos com perda ou fragilidade vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade; ciclos de vida; identidades estigmatizadas em termos étnico, cultural e sexual; desvantagem pessoal resultante de deficiências; exclusão pela pobrezas, ou, no acesso às demais políticas publicas; uso de substancias psicoativas; diferentes forma de violência advinda do núcleo familiar, grupos e indivíduos; inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho formal e informal ; estratégias e alternativas diferenciadas de sobrevivência que podem representar risco pessoal e social.
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CONCLUSÃO
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	Após todas as considerações apontadas acreditamos que é imprescindível a compreensão da intervenção do profissional da assistência social e, especialmente, o assistente social,considerando todas as suas dimensões, buscando identificar suas particularidades e apontar seus desafios. E através de nosso fazer profissional, contribuir para a construção de uma política de assistência comprometida com o cidadão brasileiro, contribuir com a população que se encontra em situação de vulnerabilidade, através dessa pesquisa podemos conhecer melhor a história e trajetória da Assistência Social no Brasil, ano após anos, desde então deu inicio as varias ferramentas de auxilio para o Serviço Social. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
www.planalto.gov.br/civil
http://consad.org.br/wp-content/uploads/2013/02/LABORAT%C3%93RIO-DE-GEST%C3%83O-DO-SUAS-SISTEMA-%C3%9ANICO-DE-ASSIST%C3%8ANCIA-SOCIAL.pdf​
http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/publicacoes-para-impressao-em-grafica/lei-organica-de-assistencia-social-loas-anotada​
http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social-snas/cadernos/politica-nacional-de-assistencia-social-pnas-2004/politica-nacional-de-assistencia-social-pnas-2004​
http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social-snas/cadernos/politica-nacional-de-assistencia-social-pnas-2004/arquivos/PNAS_2004.pdf/download​
http://www.enap.gov.br/downloads/ec43ea4fApresentacaoLuzieliTapajos.pdf​
http://bempublico.com.br/noticias/2/cidadania/7308/ciclo-de-debates-fomenta-trabalho-social-com-familias
  
 
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