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trabalho hipertensão arterial

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 Bruna Michelon, Eliézer Bandeira e Jefferson Wagner
Curso de Fisioterapia, Faculdade Anhanguera, Caxias do Sul, RS 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
08/04/2019
Definição
A Hipertensão arterial sistêmica é uma doença caracterizada principalmente pela resistência das artérias na passagem da pressão sanguínea, sendo que considerasse haver hipertensão arterial quando os valores de pressão sanguínea são superiores a 140 e/ou 90 mmHg, respetivamente para a pressão sistólica e diastólica. um dos principais fatores de risco para doenças cerebrovasculares e cardiovasculares. É um estado clínico multifatorial conhecido por elevar os níveis de pressão arterial (PA). Relaciona-se a alterações estruturais/e ou funcionais dos órgãos-alvo (rins, coração e vasos sanguíneos) e a mudanças metabólicas. É um grande fator de risco para infarto agudo, insuficiência cardíaca e infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência renal crônica, aneurisma de aorta. Quando relacionada a outros fatores de risco como obesidade, sedentarismo, tabagismo e diabetes mellitus os níveis da pressão podem ser ainda mais elevados e as consequências e lesões de órgãos-alvo são ainda mais graves.
Epidemiologia 
A hipertensão arterial é considerada, atualmente, um dos mais importantes fatores de risco para doença cardiovascular. Por apresentar grande prevalência e por uma ter uma grande relação de risco com eventos cardiovasculares fatais e não fatais. Cerca de 30% da população adulta apresenta níveis de pressão arterial acima de 140/90mmHg, porém riscos cardiovasculares começam a existir em níveis ainda menores.
 As vantagens de diminuição da pressão arterial foram inicialmente demonstradas após tratamento da hipertensão maligna por pequenos períodos e posteriormente, em todos os níveis de pressão arterial. Fatores de risco, são as causas ou fatores de risco para: Insuficiência cardíaca esquerda Infarto agudo do miocárdio Acidente vascular cerebral Insuficiência renal crônica Aneurisma e dissecção de aorta Retinopatia hipertensiva é agravada por Diabetes mellitus Obesidade/Sobrepeso Sedentarismo Tabagismo Ingestão de sal, alcoolismo ou, idade avançada, pobreza Estudos envolvendo pacientes com hipertensão em estágios iniciais mostram que reduções de pressão arterial de 5 a 6mmHg reduzem o risco de acidente vascular cerebral (AVC) em 40%, doença arterial coronariana (DAC) em 16% e morte por evento cardiovascular em 20%.5,6 Por tratar-se de uma patologia oligossintomática e às vezes assintomática, acaba sendo de difícil diagnóstico, que muitas vezes ocorre de forma tardia. Estudo brasileiro mostrou que no Rio Grande do Sul apenas 50,8% dos hipertensos são conscientes de sua condição; 40,5% deles estão sendo tratados e apenas 10,4% estão controlados. No Brasil, em 2003, 27,4% dos óbitos foram decorrentes de doenças cardiovasculares, atingido 37% quando são excluídos os óbitos por causas mal definidas e violentas. A hipertensão arterial é responsável por 40% das mortes por acidente vascular cerebral e 25% das mortes por doença coronariana, sendo que esta porcentagem aumenta proporcionalmente aos valores pressóricos
Fisiopatologia
 A hipertensão é normalmente dividida em duas categorias: hipertensão essencial e secundária. A hipertensão ou essencial, que ocorre na maior parte dos casos, é de origem, pelo que não é possível identificar uma causa única da elevação na pressão sanguínea. Desta forma o tratamento consiste na normalização dos valores da pressão arterial. São poucos os casos de hipertensão que são classificados como hipertensão secundária, ou seja, ao contrário da hipertensão essencial, alguns dos fatores que desencadeiam hipertensão secundária podem ser corrigidos ou tratados. Entre as causas mais comuns de hipertensão secundária encontram-se a doença renal (parenquimatosa, hipertensão renovascular), sedentarismo, tabagismo, obesidade entre outras.
Diagnóstico
 Como a hipertensão é uma doença assintomática, é necessário medir a pressão pelo menos uma vez por ano. Nas consultas de rotina, seja com o clínico geral ou algum especialista, sempre é importante informar ao médico se algum parente sofre desse mal, sobretudo se for o pai ou a mãe.
Para confirmar se uma pessoa apresenta hipertensão, a medição tem que ser feita em três dias diferentes. Antes de cada uma, o paciente deve seguir orientações como evitar bebidas estimulantes, descansar bem, evitar de tomar café e relaxar. Esses cuidados são essenciais, ainda assim se restar alguma dúvida, pode ser solicitado um exame que afere a pressão ao longo de 24 horas. Quanto antes for diagnosticada, maior a chance de evitar que a doença se instale de vez. 
Tratamento
 A primeira forma do tratamento da hipertensão é idêntica às alterações no estilo de vida recomendadas na prevenção e incluem: alterações nos hábitos alimentares, exercícios físicos e controle do peso. Toda esta medida tem demonstrado reduzir de forma significativa a pressão arterial em indivíduos hipertensos. Por tanto, se a pressão estiver muito alta é recomendado o uso imediato de medicamentos, as alterações dos hábitos de vida continuam a ser recomendadas em conjunto com a medicação, com a adaptação de uma dieta, uma das principais vantagens da dieta é diminuir o consumo de sódio.
Prevenção
Prevenir e tratar a hipertensão arterial envolve esclarecimento e o conhecimento da doença, de suas inter-relações, de suas complicações e implica, na maioria das vezes, na necessidade da introdução de mudanças de hábitos de vida. Como: manter o peso normal em adultos, reduzir o consumo de sódio, praticar atividade física aeróbica de forma regular, como caminhar, limitar o consumo de álcool e manter uma dieta rica em fruta e vegetais.
Tratamento fisioterapêutico
 A fisioterapia tem como objetivo aumentar a capacidade funcional do paciente e evitar complicações advindas do aumento da pressão arterial, usando técnicas de alongamentos no sistema muscular e melhorando o desempenho das vias circulatórias. Utilizando habilidades que incluem hidroterapia e caminhada, possibilitando uma melhora das vias respiratórias, proporcionando ao paciente recuperar todos os aspectos da vida em seu próprio meio. O paciente estabelecer uma mudança nos seus hábitos de vida, principalmente na alimentação, para que a regulação da pressão arterial seja controlada.
Referências
https://saude.abril.com.br/medicina/hipertensao-causas-sintomas-diagnostico-e-como-baixar-a-pressao/
Acesso em 22 mar.2019
https://dicasfamilia.blogspot.com/2018/11/dicas-para-quem-tem-pressao-alta.html
Acesso em 22 mar.2019
http://www.ff.ul.pt/ufs/files/2015/09/01Hipertens%C3%A3o.pdf
Acesso em 22 mar.2019
https://www.agitapirenopolis.com.br/fisioterapia-e-hipertensao-arterial-sistemica-7405
Acesso em 22 mar.2019
http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/43123-um-em-cada-quatro-brasileiros-adultos-dizem-ter-diagnostico-medico-de-hipertensao
Acesso em 22 mar.2019

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