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TEORIA GERAL DO PROCESSO - QUESTÕES DISCURSIVAS - ESTÁCIO

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QUESTÕES DISCURSIVAS
		
	 TEORIA GERAL DO PROCESSO
	 
	 
	 1a Questão (Ref.: 666351)
	Aula 3: Resolução de conflitos
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	Desde os primórdios fala-se dos conflitos intersubjetivos, como aqueles capazes de pôr em risco a paz social e os valores humanos juridicamente relevantes, designando, assim, os desejos, as exigências e as pretensões que o ser humano procura satisfazer, individualmente ou em grupo, por necessidade ou por espírito de emulação. Diante deste excerto, qual é a finalidade da resolução dos conflitos?
		
	
Resposta: A finalidade de resolução de comflitos se encotra pautada na competencia do estado em resolver a lide. neste aspecto o estado é ligitimado a solucionar a demanda de uma causa, ou seja, ao ser solicitado o juizo precissa avaliar os autos e verificar segundo as provas apresentadas quem tem realmente o direito não ação proposta. essa finalidade da resolução de comflito permite que a sociedade siga seu caminho de forma pacifica e harmoniosa de outra forma a sociedade seria tomada por um caos.
	
Gabarito: Promover a paz social.
		
	
	 2a Questão (Ref.: 832184)
	Aula 6: Condições da Ação
	Pontos: 0,2  / 1,0 
	Mariana, menor absolutamente incapaz, não foi reconhecida voluntariamente pelo seu pai. Desta forma, é necessário ajuizamento de ação de investigação de paternidade cumulada com pedido de alimentos. A mãe de Mariana procura você, na qualidade de advogado, para contratá-lo para o caso. No caso em tela, quem é a legitimada ordinária? Resposta justificada. 
		
	
	
Gabarito: A legitimada ordinária é Mariana, uma vez que a regra do ordenamento jurídico é a legitimidade ordinária, ou seja, a pessoa vai a juízo em nome próprio para a defesa de direito próprio. Cumpre lembrar que a legitimidade de partes é uma das condições para o regular exercício do direito de ação.
	 1a Questão (Ref.: 201409850632)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Acerca dos meios adequados (alternativos) de solução de conflitos responda: a) cite três exemplos de meios adequados de solução de conflitos. b) todos os meios adequados de solução de conflitos são consensuais? Justifique.
	
	
Gabarito: a) Negociação, conciliação, arbitragem, mediação, etc. 
b) Não. Na arbitragem, por exemplo, não há consenso entre as partes.
	 1a Questão (Ref.: 201403263427)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Quais são as características da Mediação e este equivalente jurisdicional de algum modo viola o monopólio da jurisdição nas mãos do Estado?
		
	
Resposta: A mediação tem por características a voluntariedade, autonomia das decisões, reaproximação das partes, participação de terceiro imparcial, economia de tempo e autocomposição. Não viola de maneira alguma o monopólio da jurisdição do Estado, pois são as partes que solucionam a lide.
	
Gabarito: A Mediação é um equivalente jurisdicional onde há a figura de um terceiro, o qual, de alguma maneira, atua no relacionamento entre as partes envolvidas na tentativa de obter a pacificação de seu conflito. Não há nenhuma violação ao monopólio da jurisdição nas mãos do Estado, muito pelo contrário, vem esta modalidade muito prestigiada no Novo CPC como meio de desafogar o Poder Judiciário e também alternativa para facilitar a tutela jurisdicional a ser obtida. A forma e os limites que pautam a atuação desse terceiro indicam a modalidade da intermediação, que, hoje, pode ser passiva ou ativa. Trata-se apenas de uma diferença de método, mas com um mesmo fim: o acordo. Entretanto, devido a essa tênue distinção para se chegar a tal consenso, há, muitas vezes, a discussão terminológica entre mediação e conciliação. ¿ Passiva Nesta primeira modalidade, aquele terceiro apenas ouve as versões das partes. Por isso, essa figura funciona como um agente facilitador, já que procura aparar as arestas sem, entretanto e em hipótese alguma, apresentar seu ponto de vista, suas soluções ou, ainda, fazer propostas ou contrapropostas às partes. Sua ação é, portanto, de expectador/facilitador ¿ função típica de um mediador. ¿ Ativa Nesta segunda modalidade, especificamente no Direito brasileiro, o intermediador ativo recebe o nome de conciliador.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201403295213)
	Pontos: 0,6  / 1,0
	De acordo com o artigo 217 do Novo CPC, o lugar dos atos processuais, são realizados, em princípio, na sede do Juízo. Entretanto, a legislação processual prevê exceção. Indaga-se: De acordo com a legislação civil vigente, quais os atos processuais que podem ser praticados fora da sede do juízo?
		
	
Resposta: As oitivas de testemunhas a depender do caso concreto.
	
Gabarito: : 1 - A oitiva de uma testemunha que não pode se locomover até o Fórum. Nesse caso, o juiz tomará o depoimento da testemunha no lugar onde se encontra, devendo, no entanto, avisar às partes com antecedência, para não ferir o princípio a ampla defesa e do contraditório. 2- A inspeção judicial prevista nos artigos 481 a 484 do NCPC
		
	
	
	
	 1a Questão (Ref.: 201408960534)
	Pontos: 0,5  / 1,0
	Determinada empresa consultou seu advogado sobre a possibilidade de utilizar-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis com uma sociedade empresária. É possível a arbitragem neste caso?
		
	
Resposta: Sim é possivel que a arbitragem seja convencionada pelas partes. Uma vez que as partes remetem a arbitragem para resolução de litígios, só poderá ser renunciada a convenção de arbitragem se for de comum acordo forma bilateral.
	
Gabarito: Sim. O campo de atuação da arbitragem no Brasil é muito amplo. De acordo com o artigo 1º da lei nº 9.307/1996, apenas podem ser objetos da arbitragem os direitos patrimoniais disponíveis, isto é, aqueles passíveis de conversão monetária e que se encontram na livre disposição de seu titular.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201408962753)
	Pontos: 0,8  / 1,0
	Acerca do direito de ação diga quais são e no que consistem as chamadas condições para o regular exercício do direito de ação.
		
	
Resposta: Ação de conhecimento, ação de execução e ação cautelar. As condições para o exercício de direito de ação são: Legitimidade e interesse de agir. A possibilidade jurídica do pedido não é mais condição, é merito da causa.
	
Gabarito: 
1)Legitimidade das partes: relação de pertinência entre a pessoa que está pedindo (legitimidade ativa) e contra quem está sendo formulado o pedido (legitimidade passiva) e o que está sendo pedido. A legitimidade ativa divide-se em legitimidade ativa ordinária e extraordinária. Na ordinária há o alinhamento entre o direito material e processual: quem está pedindo processualmente é o alegado titular do direito material. Essa é a regra do nosso direito. Excepcionalmente posso ter a legitimidade extraordinária (quando um terceiro pode ir ao judiciário, em nome próprio, para defender interesse de terceiro (ex. ação coletiva). 
2) interesse processual: Divide-se em interesse-necessidade (preciso da prestação jurisdicional já que de outro modo não conseguiria o meu direito) e interesse-utilidade(abstratamente o que a tutela que estou pedindo pode me gerar o benefício que eu pretendo)
2a Questão (Ref.: 201512351928)	Pontos: 0,5 / 1,0
O princípio da publicidade, de natureza republicana, traz em seu núcleo a ideia de que todos os atos processuais devem ser de conhecimento de toda a sociedade. Todavia, não há caráter absoluto nessa publicidade. Justifique.
GABARITO: Todos os atos processuais são públicos, mas existem alguns que tramitam em segredo de justiça, conforme explicita o artigo 189 do Código de Processo Civil.
	 1a Questão (Ref.: 201402402733)
	
Pontos: 1,0 / 1,0
	Mario promove ação em face de Companhia Real de Sapatos para postular a condenação do réu a lhe pagar indenização por danos morais e materiais.
Citado, o réu aduz em sua peça de resistência a existência entre as partes de cláusula compromissória na convenção por arbitragem, pelo que o processo deve ser extinto sem resolução de mérito Indaga-se: 
a) Tem razão o réu na sua defesa? Fundamente a resposta. 
b) O juiz pode conhecer de ofício da convenção de arbitragem para extinguir o processo sem resolução do mérito? Justifique.
	
Gabarito: a) Sim. O estabelecimento da cláusula compromissória inibe, quando alegada pelo réu em sua defesa, a atuação do Poder Judiciário. A solução do conflito dar-se-á pela arbitragem prevista na Lei 9307/1996.
 
b) Não. É a única hipótese do elenco do art. 301 do CPC que o juiz não pode conhecer de ofício (301, § 4º do CPC); considera-se que a falta de argüição do compromisso resulta em renúncia à arbitragem, um direito das partes.
	 2a Questão (Ref.: 201403101698)
	
Pontos: 0,8 / 1,0
	Carlos adquiriu de Jaildo, através de instrumento contratual escrito, dez quilos de maconha. Contudo, o contratado não entregou a mercadoria no dia e hora combinados e se nega a fazê-lo, mesmo depois de dois meses e insistentes telefonemas de Carlos. Carlos pretende promover ação judicial exigindo o cumprimento da prestação prometida. 
A)Sob a ótica do Direito Processual, as condições da ação estão presentes? 
B)Como deverá decidir o juiz de acordo com o NCPC?
	
Gabarito: 
Não parece faltar qualquer condição da ação, quais sejam, legitimidade e interesse de agir. No caso do interesse de agir deve-se verificar a presença do binômio necessidade/utilidade, ou seja , se a ação seria útil e necessária, e vale dizer que seria vez que o autor não consegue receber o que comprou. 
Contudo, o pedido é juridicamente impossível, vez que não se pode cobrar na Justiça cumprimento de um contrato cujo objetivo seja ilícito. O pedido deve ser julgado improcedente, ou seja, haverá julgamento de mérito.
	 1a Questão (Ref.: 837135)
	Pontos: 0,0  / 1,0 
	No que tange ao tema proposto na aula 1 "Acesso à Justiça", aponte a distinção entre o princípio da operosidade e o princípio da utilidade, pois de acordo com a doutrina eles irão conduzir à aplicação do efetivo acesso à justiça em nosso país.
		
	
	
Gabarito: O princípio da operosidade se consubstancia no dever das pessoas que participam da atividade judicial e extrajudicial de atuarem do modo mais produtivo e empenhado possível a fim de assegurar um efetivo acesso à justiça. Por utilidade entende-se que o processo deve assegurar ao vencedor tudo aquilo que lhe é de direito, do modo mais rápido e proveitoso possível e com o menor sacrifício para a parte vencida.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 832209)
	Pontos: 0,0  / 1,0 
	Paula promove ação indenizatória em face de Paulo, para postular indenização por danos morais e materiais. Citado regularmente, o réu alega a suspeição do magistrado, uma vez que o Juiz é companheiro da autora. Foi correta a arguição de suspeição? Justifique e explique a sua resposta. 
		
	
	
Gabarito: Não, pois o caso é de impedimento, tendo em vista que a autora é companheira do Juiz. Em razão do princípio da imparcialidade o juiz está impedido de atuar em processos em que sua (seu) companheira (o) seja parte.
	
	 1a Questão (Ref.: 840879)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Os princípios constitucionais são as principais normas fundamentais de conduta de um indivíduo mediante as leis já impostas, além de exigência básica para tratar uma determinada situação e podem ser classificados como a base do próprio Direito. Em relação aos princípios constitucionais, qual expressa que 'a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito'. Justifique.
		
	
Resposta: Esse principio é o que fala da inafastabilidade do controle jurisdicional, indica que todos que se acharem prejudicados ou lesados em seus direitos, poderão acessar a justiça para solucionar seu caso.Mesmo que seja para negar a solicitação, os magistrados terão que se posicionar em relação ao que foi levado, é necessário que o judiciario seja provocado, por conta do principio da inércia e quando ele se pronuncia em relação a questão, ele esta usando o principio da substitutividade em que a vontade das partes serão substituidas pela prestação jurisdicional feita pelo judiciário. O Estado é uno e a partir do momento em que delegamos ao Estado a resolução do nosso conflito, a decisão proferida pelo juiz precisa ser respeitada.
	
Gabarito: Princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional. Expresso no inciso XXXV do artigo 5o. da Constituição Federal, tal princípio assegura a todos o acesso à justiça.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 842149)
	Pontos: 0,2  / 1,0
	Adinan, Juiz de Direito, ingressou na carreira após ser aprovado em concurso público de provas e títulos no ano de 2006, contudo Adinan foi removido por diversas vezes, em curto espaço de tempo, para comarcas distintas, mesmo tendo atuado em algumas comarcas por mais de dois anos. Nesse sentido o Juiz Adinan, cansado de ficar mudando de comarca em comarca, apresenta consulta no Conselho Nacional de Justiça, visando esclarecimentos sobre as garantias constitucionais dos magistrados. Diante da situação hipotética, apresente as principais garantias constitucionais relativas aos magistrados?
		
	
	
Conforme inteligência do artigo 95 da Carta Magna, os Magistrados gozam das seguintes garantias: vitaliciedade (I), inamovibilidade (II), irredutibilidade de vencimentos (III) dentre outras. Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado; II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII; III - irredutibilidade de subsídio, Proíbe quaisquer alterações que reduzam o valor de seu subsídio, pois tal diminuição possibilitaria a exposição do Poder Judiciário a coações e represálias provenientes de particulares ou de outros Poderes.
 1a Questão (Ref.: 805192) Pontos: 0,0 / 1,0
Paulo, brasileiro, solteiro, mecânico, geneticamente nascido sob o sexo masculino, desde o início da adolescência não se sentia confortável com a sua natureza biológica, por ter algumas características do sexo feminino . Assim,nos últimos anos, realizou diversas cirurgias plásticas e estéticas de caráter tipicamente feminino. A sua aparênciafísica contrasta com o nome e o registro que possui. Narra ainda que se sente extremamente discriminado pela sociedade, pois acredita ter nascido num corpo que não corresponde ao gênero por ele exteriorizado social,
espiritual, emocional e sexualmente. Há alguns meses realizou a cirurgia de transgenitalização e após estarequereu administrativamente junto ao Registro Civil de Pessoas Naturais a respectiva alteração, entretanto, o requerimento foi negado pelo cartório, sendo Paulo informado que a legislação brasileira ainda não trataespecificamente sobre o assunto. Diante do ocorrido, poderá Paulo buscar a tutela jurisdicional ingressando com demanda específica para retificar o seu registro de nascimento (para alterar o seu nome e gênero)? Qual princípio
constitucional que ampara a pretensão de Paulo?
 
Gabarito: Sim, O Novo Código de Processo Civil, além de exaltar a garantia constitucional do acesso à justiça,
também promete dar maior efetividade à tutela jurisdicional, estabelecendo uma sintonia com a Constituição
Federal, conforme o art. 3º do Novo CPC que: Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a
direito, ressalvados os litígios voluntariamente submetidos à solução arbitral, na forma da lei. b) no Brasil, a
exemplo dos
demais Estados Democráticos de Direito, a garantia do acesso à justiça tomou feição constitucional,
estando, em nosso ordenamento, consagrada no artigo 5º, inciso XXXV da Constituição Federa], que diz: Art. 5º
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos
termos seguintes: XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito
	1a Questão (Ref.: 841889)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	O Ministério Público promove ação civil pública visando a busca e apreensão de mercadoria imprópria para o consumo que está em um determinado supermercado. A mercadoria não foi ainda exposta aos consumidores. Tal medida do Ministério Público para conter a ameaça de dano é possível com base em qual princípio constitucional?
		
	
	
Gabarito: Ao princípio do acesso à justiça ou da inafastabilidade da jurisdição do art. 5ª, XXXV, CF.

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