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RESUMO CAP. 10 "0 MERCADO DE BENS E SERVIÇOS" - ECONOMIA MICRO E MACRO - VASCONCELLOS

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Nome: ​Caroline Celli dos Santos 
RA: ​102170122  
Design Gráfico – 4º Sem. Noturno 
Macroeconomia I - PP1: Resumo Capítulo 10 (​Determinação do Nível de Renda e Produto 
Nacionais: O Mercado de Bens e Serviços) 
 
Nos anos 30, o maior problema economico enfrentado era o desemprego (keynesiano ou 
conjuntural). Na tentativa de propor medidas para essa problemática, Keynes desenvolve o 
modelo keynesiano básico, um conjunto de variáveis que determinam o nível de renda 
nacional e como atuar sobre elas, e que, apoiando-se no pressuposto de que é necessária 
a intervenção do governo para regular a atividade econômica, permite avaliar e propor 
medidas para as demais questões macroeconômicas, como inflação, distribuição de renda e 
crescimento econômico. 
De início temos a abordagem da diferenciação de ​Contabilidade Social e a ​Teoria 
Macroeconômica​, onde a primeira mede o produto já realizado, enquanto a outra se refere 
ao produto apenas planejado ou desejado. 
Partindo para o modelo Keynesiano básico, temos a curva de demanda agregada de bens e 
serviços DA) é composto pela soma dos gastos de quatro agentes macroeconômicos que 
são: (C) despesas das famílias com bens de consumo, (I) a demanda de investimento das 
empresas, (G) demanda do governo e demanda líquida do setor externo (exportações X - 
importações M), resultando na seguinte equação: 
DA = C + I + G + X - M 
A relação dos dados dessa curva são mais complexas que a curva da Demanda de 
Microeconomia, já que concorrem paralelamente três tipos de efeitos: efeito-riqueza 
(supondo uma queda do nível de preços, com renda nominal constante, leva ao aumento do 
valor real da riqueza dos consumidores, estimulando-os a gastar mais); efeito taxa de juros 
(eventual queda do nível geral de preços e a um dado nível de renda, os consumidores 
necessitarão de menos moeda para comprar bens e serviços, podendo essa "sobra" ser 
aplicada) e efeito taxa de câmbio (uma queda do nível geral de preços internos torna os 
produtos nacionais mais competitivos, diminuindo as exportações M). 
Com a curva de oferta agregada de bens e serviços (OA), existem dois tipos: A OA 
potencial corresponde ao emprego de recursos, já a OA ​efetiva​, refere-se à produção que 
está sendo colocada no mercado, mesmo que estejam abaixo do nível de desemprego de 
mão-de-obra e capacidade ociosa. A OA efetiva é igual à OA potencial quando os fatores de 
produção estão totalmente empregados. 
A DA é mais maleável, mais sensível a curto prazo, enquanto a OA é mais rígida, mais 
suscetível a políticas de longo prazo. 
 
Quando a demanda agregada de bens e serviços supera a capacidade produtiva da 
economia. Instrumentos de política fiscal: 
- diminuição dos gastos públicos; 
- elevação da carga tributária sobre bens de consumo, desestimulando gastos em consumo; 
- elevação das importações, pela redução de tarifas e barreiras. 
O modelo keynesiano ainda possui quatro pressupostos principais, formado por 
desemprego de recursos, curto prazo, curva de oferta agregada fixada (decorre da hipótese 
anterior) e a consequência das hipóteses anteriores, assim, temos o Princípio da Demanda 
Efetiva por onde a demanda determina a produção. Para tirar a economia de uma situação 
de desemprego, a curto prazo, a política econômica deve procurar elevar a DA. 
Também existem hipóteses sobre o comportamento das variáveis, Consumo (C), função 
crescente no nível de renda nacional que é subdivida em: consumo autônomo e propensão 
marginal; Poupança (S), dada como parcela da renda nacional não consumida; 
Investimento (I), considerado a variável mais importante pois desempenha um duplo papel, 
investimento visto como elemento da demanda agregada (apenas se gasta com 
investimentos a curto prazo) e investimento visto como elemento de oferta agregada 
(quando aumenta a capacidade produtiva); Impostos (T), não induzida pela renda nacional, 
altera as funções consumo e poupança, que passam a ser funções da renda disponível do 
setor privado; Gastos do Governo (G), não são determinados por outras variáveis 
econômicas, mas são eles que determinam as demais variáveis; Exportações (X) e 
Importações (M), que são consideradas autônomas, independentes da renda nacional. 
Assim é possível determinar relações funcionais e analisar como se pode atuar nelas, essas 
relações devem ser previsíveis e parcialmente estáveis e regulares. 
Assim, dá-se em que a renda de equilíbrio é aquela em que OA = DA, onde a economia 
pode estar em equilíbrio, mas o desemprego estar abaixo do pleno emprego. 
Para determinação do equilíbrio e igualar vazamentos com injeções, é necessário do 
chamado ​Fluxo Básico​, um fluxo que entre famílias e empresas, só altera a renda nacional 
se ocorrerem vazamentos ou injeções neste determinado fluxo. Os vazamentos são toda 
renda recebida pelas famílias, mas que não são direcionadas às empresas com a compra 
de bens/serviços; e as injeções, é todo recurso que não origina da venda de bens às 
famílias. Abaixo da renda de equilíbrio, as injeções superam os vazamentos, ocorrendo o 
inverso após a renda de equilíbrio. Os conceitos de vazamentos e injeções remetem a um 
paradoxo: Se uma pessoa poupa, isso certamente é bom para ela. No entanto, se toda a 
coletividade poupasse, sem que essa poupança fosse investida, provocaria uma queda no 
nível de investimento e da renda nacional. 
Quando a renda nacional aumenta, os impostos aumentam mais que proporcionalmente; 
quando a renda nacional cai, os impostos caem menos que proporcionalmente. Esse é o 
chamado ​estabilizador automático (ou built in​) 
 
O ​multiplicador keynesiano de gastos mostra que se a economia estiver com recursos 
desempregados, um aumento na demanda agregada provocará o aumento da renda 
nacional mais que proporcional ao aumento da demanda. 
Partindo para o ​Teorema de Haavelmo​, também conhecido como Teorema do Orçamento 
Equilibrado, mostra que uma economia pode aumentar a renda e o emprego, e manter ao 
mesmo tempo o equilíbrio orçamentário. O teorema de Haavelmo diz que se o governo 
efetuar gastos no mesmo montante dos tributos recolhidos (isto é, se o orçamento estiver 
equilibrado), a renda, em vez de permanecer constante, como se poderia supor, aumentar´\ 
de um montante igual ao aumento de G e T. Isso mostra a diferença dos gastos do governo 
(G), positivo, e da tributação (T), negativo. Dessa forma, o efeito multiplicador conjunto de T 
e G provocará um aumento na renda igual ao aumento de T e G. 
Com a análise dos hiatos é possível estudar formas não monetárias de combater inflação e 
desemprego, ou seja, A análise dos hiatos permite estudar formas não monetárias de 
combater inflação e desemprego, estabilizar preços, emprego e nível de atividade. 
Podem-se ter duas vertentes, a política fiscal pura e a politica monetária pura. 
Temos o ​hiato deflacionário​, refere-se à insuficiência de demanda agregada, em relação à 
oferta agregada de pleno emprego, revelando qual deve ser o aumento da demanda 
agregada para que a economia atinja o equilíbrio de pleno emprego; e o ​hiato inflacionárioque é dado pelo excesso de demanda agregada em relação à oferta agregada de pleno 
emprego. Dessa forma, ocorre uma inflação de demanda, em que a procura global de bens 
e serviços supera a capacidade produtiva da economia. 
No capítulo, ainda se explora um pouco mais a natureza da função investimento, analisando 
a teoria do investimento como dependente da taxa de juros, e princípio do acelerador. A 
decisão de investir, de comprar um bem de capital, dependerá da rentabilidade esperada e 
da taxa de juros de mercado. Então, define-se como eficiência marginal do capital (EMC) a 
taxa de retorno esperada sobre o investimento. 
 
 
 
 
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