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Direito Público e Privado - UVB
Faculdade On-line UVB46
Aula 04
Particularidades da Lei no Tempo 
e no Espaço
Objetivos da aula:
• Trabalhar os conceitos: promulgação, publicação, vigência 
e revogação da lei;
• Identificar o critério de aplicação espacial ou territorial da 
lei;
• Levar o aluno a refletir sobre a questão do tempo: passado, 
presente e futuro;
• Chamar a atenção do aluno para o fato natural de um ato 
no presente, apresentar conseqüência futura, e poder, até 
mesmo, só se concretizar no futuro;
• Levar o aluno a perceber que no desenvolver do ato poderá 
haver modificação de lei, devido ao dinamismo do Direito, 
colocado na primeira aula;
• Capacitar o aluno a identificar as particularidades que 
definem qual a lei que será aplicada ao ato.
Vamos estudar o espaço ou local, ou ainda, o território em que uma lei 
é aplicada e assim entender que, embora exista a chamada soberania 
de um Estado, por vezes este Estado aplica em seu território lei de 
outro país, ou ainda, a lei de nosso país é aplicada em outro, sem que 
isto diminua a soberania de ambos.
O tempo também será objeto de nosso estudo. Vamos perceber que a 
passagem do tempo também afeta o mundo jurídico e os negócios.
Já sabemos que o direito é dinâmico e que novas leis surgem. Pois 
Direito Público e Privado - UVB
Faculdade On-line UVB47
bem, vamos constatar que um ato jurídico pode iniciar-se em um 
determinado espaço de tempo, perdurar e concretizar conseqüências 
no futuro. 
O ordenamento jurídico determina critérios para aplicação da lei 
considerando esses dois fatores, critérios esses absolutamente 
necessários para a segurança social e econômica.
Vamos entender esses critérios e responder às perguntas lançadas 
na aula web, para isso, vamos iniciar nossa aula com a definição de 
alguns conceitos importantes em relação a este tema.
Definições Iniciais
1. Promulgar
Ato pelo qual o chefe do Executivo reconhece que uma norma jurídica 
existe e que a mesma foi elaborada de acordo com as formalidades 
cabíveis.
Uma série de formalidades são observadas para elaboração de uma 
lei. Uma vez cumpridas, essa lei irá para a apreciação do Executivo, 
que poderá vetá-la ou aceitá-la.
Ao aceitá-la, o Executivo estará reconhecendo o cumprimento das 
formalidades legais; irá então promulgá-la.
A promulgação, de uma certa maneira, atesta a existência formal da 
lei. 
É o momento em que, formalmente, a lei surge.
 
Direito Público e Privado - UVB
Faculdade On-line UVB48
2. Publicar
Tornar pública a lei, após a promulgação. A norma deverá ser publicada 
no Diário Oficial.
 A publicação é ato absolutamente essencial para tornar pública a 
existência de uma nova lei. 
Após a publicação, em tese, esta lei pertence ao domínio público, 
ou seja, todos têm condições de tomarem ciência desta lei e de seu 
conteúdo.
Outra função importantíssima da publicação é a data de vigência 
desta lei. 
Na própria publicação será determinada a vigência da lei. 
3. Vigência
A vigência é a existência social e jurídica da norma. Entrou em vigor, 
deve ser obedecida ou aplicada.
A vigência é o que vincula todos à lei; ela não só existe formalmente 
como deve ser aplicada a todo caso concreto que se enquadre na 
situação ali tratada.
Dizer que uma determinada lei está em vigência ou entrou em vigor 
significa dizer que essa lei deve, obrigatoriamente, ser respeitada. 
Significa que aqueles que não a observarem estarão sujeitos às 
penalidades previstas.
A vigência, portanto, está relacionada com o tempo. Na publicação, 
verificamos quando aquela lei será considerada obrigatória ou quando 
aquela lei entrará em vigor.
Direito Público e Privado - UVB
Faculdade On-line UVB49
Vale aqui a observação de que, em geral, a data em que passará a 
viger coincide com a data de sua publicação.
4. Revogação
Em sentido genérico, é um ato que invalida ou torna sem efeito um 
ato anterior. 
Uma determinação a ser cumprida dentro da empresa, por exemplo, 
pode, posteriormente, ser revogada por outra pessoa ou pela própria 
pessoa que havia determinado o ato.
 
A revogação da lei retira sua vigência ou eficácia, portanto não deve 
mais ser aplicada. Aquela determinação não está mais revestida de 
obrigatoriedade a partir da data de revogação.
Dizer que uma lei foi revogada significa dizer que ela não está mais 
em vigor e que não precisa mais ser obedecida. Significa que aquela 
lei, da forma em que estava redigida, não encontra mais necessidade 
ou aplicação prática.
A Lei e o Tempo
A lei civil, assim como toda lei em geral, não tem retroatividade, ou 
seja, não age para o passado.
A regra geral é que a lei não será aplicada a situações ou a casos 
concretos que aconteceram antes da data de sua vigência, portanto 
a lei é criada para o futuro, não sendo o ideal jurídico que a mesma 
alcance fatos do passado.
Toda lei em geral é irretroativa.
Nas situações de natureza privada, em geral, existem dois particulares, 
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Faculdade On-line UVB50
cada qual pretendendo buscar e preservar seu próprio patrimônio 
e interesse. E justamente por tratar-se de natureza privada, as 
pessoas gozam de muita liberdade, podendo fazer ajustes e firmar 
compromissos hoje, que só terão início no futuro. 
Vejamos o Exemplo da Aula Web:
Contrato, com validade de 12 meses, celebrado sob a vigência de 
uma lei, é surpreendido com a modificação ou revogação desta lei no 
sexto mês. 
E se a nova lei for mais benéfica? Deverá ser aplicada a este contrato, 
a partir do sexto mês, a lei nova ou a lei antiga?
Estamos, portanto, diante de uma situação bastante comum nas 
relações sociais e nos negócios, qual seja:
Contrato celebrado em um determinado espaço de tempo, sob a 
égide de uma lei, mas que terá efeito no futuro é surpreendido por 
nova lei que revoga a anterior. Esta nova lei trata de maneira diferente 
da anterior o efeito previsto, desejado e tratado no contrato.
Esta nova lei deve, então, retroagir e ser aplicada ao contrato 
anteriormente celebrado?
Como vimos a regra é a irretroatividade, porém, excepcionalmente, a lei 
poderá retroagir; ou seja, ser aplicada a atos que se efetivaram no passado 
e continuam no futuro. Vale repetir a reflexão proposta na aula web:
Será que não ficaríamos todos inseguros se soubéssemos que:
“Um determinado negócio ou contrato fechado no mês de setembro 
de 2004, com aplicação de determinada lei que está em vigor, para 
ser cumprido em dois anos, poderia ser atingido por uma nova lei no 
futuro?”
Direito Público e Privado - UVB
Faculdade On-line UVB51
No nosso sistema, não existe uma proibição direta em relação a 
existência de leis retroativas, o que existe é um limite ou critério 
que, obrigatoriamente, deve ser observado para que uma lei possa 
retroagir, ainda que as partes reconheçam que a nova lei é mais 
interessante.
Uma nova lei poderá retroagir desde que respeite:
• Ato jurídico perfeito;
• Direito adquirido;
• Coisa julgada;
Cabe, neste momento, o entendimento dessas três figuras jurídicas, 
que são as responsáveis pela nossa segurança social e econômica. 
O nosso sistema não flexiona a observação jurídica desses preceitos, 
sob pena de se instaurar, não só uma insegurança generalizada, bem 
como também paralisação de negócios e descrédito total das próprias 
leis. 
Ato Jurídico Perfeito
Entendemos por ato jurídico perfeito aquele que teve seu início 
e já está consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se 
consumou.
Uma situação concluída, assinatura de contrato, por exemplo, sob 
a égide ou vigência de uma lei civil, mesmo que venha a produzir 
efeitos nofuturo, constitui ato jurídico perfeito, cuja nova lei posterior 
não pode retirar.
Esta é uma garantia vital para todos. 
Direito Público e Privado - UVB
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Todo contrato legalmente celebrado deverá ser cumprido em todos 
os direitos e obrigações que preconiza, da maneira que as partes 
trataram e acertaram. Ora, se o futuro é incerto, acenando com a 
possibilidade de modificação da lei, o sistema jurídico deve fornecer 
a devida segurança e estabilidade para a manifestação de vontade 
existente no contrato celebrado.
Nem mesmo o Estado pode pretender retroagir os efeitos de uma 
nova lei para atingir situações definitivamente constituídas. 
Direito Adquirido
Considera-se direito adquirido os direitos que o titular ou alguém 
em nome dele possa exercer. Incluem-se aqueles cujo começo não 
seja imediato, mas tenha data pré-fixada, ou ainda, condição pré-
estabelecida inalterável. 
Aquele contrato devidamente assinado e regulamentado, o nosso ato 
jurídico perfeito, gerou para as partes direito adquirido de aplicação 
da norma que direcionou a formação do contrato.
Não pode um dos contratantes invocar a aplicação de uma lei 
posterior, sob o argumento de ser-lhe mais benéfica ou interessante. 
Tudo o quanto tratado no contrato é direito adquirido para as partes.
No Direito de família, por exemplo, os direitos de natureza alimentar 
e sucessória da(o) convivente somente foram reconhecidos a partir 
de 1994. 
Assim, as uniões estáveis, extintas antes do advento dessa lei, não 
foram atingidas por seus efeitos, razão pela qual a(o) companheira(o) 
não poderá invocar a proteção legal, ainda que terminada um dia 
antes da entrada da lei em vigor, sob pena de violar o direito adquirido 
da outra parte, qual seja, o de não prestar alimentos.
Direito Público e Privado - UVB
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A nova lei pode ser mais benéfica para uma das partes, porém se 
retroagir irá ferir o direito adquirido da outra parte.
Coisa julgada
Chama-se coisa julgada, ou caso julgado, a decisão judicial de que já 
não caiba recurso.
Reveste-se tal preceito de importante valor da atuação do próprio 
judiciário como instrumento pacificador de interesses divergentes e 
solucionador de conflitos. Todo caso concreto, levado à apreciação do 
judiciário através de um processo, será julgado. 
Ë da natureza humana a inconformidade com a perda, bem como 
também é da natureza humana a possibilidade de erro. Desta forma, 
existem os recursos cabíveis para que uma decisão seja revista por 
outro órgão julgador e, se cabível, a decisão é modificada, total ou 
parcialmente.
Naturalmente que uma decisão, ao ser modificada, também modificará 
o sujeito vencedor em seu interesse e o sujeito perdedor.
O ordenamento jurídico, através de norma pública processual, 
(lembram-se da segunda aula?), determina qual o limite ou recursos 
que poderão ser aplicados ao caso. 
Em um determinado momento, atingido o limite legal, a decisão não 
poderá mais ser modificada, devendo ser executada em todos os 
efeitos previstos. Desta forma, a parte vencedora tem plena segurança 
que seu direito não será mais modificado, nem mesmo por outro 
processo. 
Direito Público e Privado - UVB
Faculdade On-line UVB54
Vale a observação que o respeito ao ato jurídico perfeito, ao direito 
adquirido e à coisa julgada é imposição constitucional, explícita no 
artigo 5, inciso XXXVI. (Na aula web n. 2 existe link para leitura do 
artigo 5....mas você já leu, não é mesmo?)
Portanto, aquele nosso contrato firmado e surpreendido por nova lei, que 
trata de maneira diversa o quanto ali acordado, está seguro e garantido. 
A nova lei só será aplicada aos novos contratos.
A Lei e o Espaço
Outra problemática é saber se a lei de um país pode ter eficácia, ou 
seja, surtir efeitos fora de seu território.
O Estado politicamente organizado tem, sobre o seu território e sobre 
os seus habitantes, um poder que não conhece outro maior, chamado 
soberania. 
Vale aqui lembrar a definição tradicional de Estado: reunião dos 
elementos: povo, governo e território.
A soberania traduz-se, dentre vários aspectos, pela não eficácia de 
norma de outro Estado em seu território e pela obrigatoriedade de 
suas normas no seu território. A simples limitação física do território é 
insuficiente para abranger todas as relações jurídicas possíveis em um 
mundo em constante interação. 
A realidade do cosmopolitismo e mobilidade dos homens foram 
fatores determinantes para que os Estados adotassem posição menos 
rígida; em outras palavras, surgiu a conveniência de se permitir em 
certas circunstâncias que a lei de um Estado soberano fosse aplicada 
no território de outro Estado também soberano. 
Direito Público e Privado - UVB
Faculdade On-line UVB55
Esta transigência não diminui ou ofende a soberania desses Estados, 
por se tratar de transigência recíproca e por se efetuar com base 
em critérios estabelecidos pelos próprios Estados envolvidos, com 
aplicação de princípios e de convenções internacionais.
Critérios de Aplicação Espacial de Norma
1. Critério para questões envolvendo direitos da 
personalidade e direitos de família
São questões de direitos da personalidade, aquelas que tratam de 
direitos que toda pessoa possui, pelo simples e indiscutível fato de 
ser pessoa humana. São aqueles direitos que não se separam da 
pessoa, são inerentes à pessoa humana, ligados a ela perpétua e 
permanentemente.
São eles, os direitos: 
• À vida;
• À liberdade física ou intelectual;
• Ào nome; 
• Ao corpo; 
• À imagem; 
• À honra. 
São questões de direitos de família as que se ocupam de 
regras para realização de casamento, dissolução do casamento, 
restauração do casamento, guarda de filhos, arbitramento de 
pensão, etc.
Para estes “direitos”, o critério adotado é o do domicílio da pessoa 
envolvida. Ou seja, busca-se resolver os conflitos com a aplicação da 
norma do país onde a pessoa fixou-se, onde está vivendo e tem como 
referência.
Direito Público e Privado - UVB
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2. Critério para Questões Envolvendo Bens e Patrimônio
É possível que surja um conflito envolvendo um bem e pessoas que 
estejam em diferentes Estados. Todos os conflitos que tenham como 
centro um bem ou um patrimônio serão resolvidos com a aplicação 
da lei do país onde está localizado o bem.
Assim, no exemplo da aula web:
Uma pessoa, estando no país “A”, vende uma propriedade que está 
localizada no país “B”.
Posteriormente, surge um conflito em relação a este contrato de 
compra e venda. Para solução deste conflito, será aplicada a norma 
em vigor no país “B”.
3. Critério para questões Envolvendo obrigações
A mobilidade das pessoas permite que as mesmas travem relações, 
não somente no plano pessoal, mas naturalmente também no plano 
obrigacional. Contratos podem ser firmados para cumprimento de 
obrigação em mais de um território. 
Nestas situações, para administrar essas obrigações e solucionar 
conflitos que possam advir, deverá ser aplicada a lei do país onde foi 
constituída a obrigação. Vale dizer que, em relação às obrigações que 
foram celebradas no estrangeiro, não será aplicada a lei brasileira e 
sim a do país onde foi celebrado o contrato.
Deve-se ainda observar que será considerado local de celebração para 
aplicação deste critério o local em que reside o proponente, aquele 
que figura como oferecedor da proposta. 
Direito Público e Privado - UVB
Faculdade On-line UVB57
Verifiquemos outro exemplo da aula web:
Pessoa que reside em um país, que vem a falecer nesse país e que 
deixou bens em outro País.
O critério nacional para solução em caso de sucessão por morte é aaplicação da lei onde estava domiciliada a pessoa que faleceu, ou “de 
cujus”. Assim, se um brasileiro morre quando domiciliado na Itália, a 
lei brasileira manda aplicar a lei italiana.
O mesmo ocorre para verificar-se se o herdeiro pode herdar 
diretamente. Para essa verificação aplica-se a lei do país onde o 
herdeiro tem domicílio.
Por fim vale comentar situação empresarial quotidiana.
Situação Empresarial Quotidiana
Empresa estrangeira presente no Brasil deve também obedecer à lei 
do Estado em que se constituíram. 
Após a constituição em seu país de origem, poderá ter no Brasil filiais, 
agências ou estabelecimentos; para tal, deverá submeter seus atos 
constitutivos à aprovação do governo brasileiro.
Estas sucursais, agências ou filiais estarão submetidas à lei nacional.
Fornecemos aqui um panorama bastante generalista, com critérios 
simples e básicos, assim como toda relação humana. São múltiplas 
as possibilidades, outros critérios mais específicos existem e são 
negociados caso a caso. 
Vários critérios abrem-se para o legislador quando se trata de 
determinar qual a lei aplicável às relações jurídicas.
Direito Público e Privado - UVB
Faculdade On-line UVB58
Esses problemas de aplicação da norma no espaço são estudados no 
Direito Internacional Privado. 
Com esta aula, percebemos que não se trata somente de abstração 
ou imagem poética a questão de relacionamentos entre pessoas de 
diferentes locais.
Praticamente tudo o que acontece no “mundo real” tem um impacto 
no “mundo jurídico”.
O nosso objetivo foi o de fornecer uma visão ampla desta questão de 
lei, território e tempo. Apontar as particularidades que envolvem uma 
lei no momento de ser “utilizada” na prática e dar-lhe condições de 
identificá-las e pensar a respeito dessa problemática no seu universo 
pessoal e profissional.
Estou aguardando sua sugestão de tema para o nosso Fórum. A sua 
participação é muito importante, pois assim podemos todos discutir 
um tema que seja de interesse da maioria.
Referências Bibliográficas
GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo Curso de Direito Civil – parte geral. São 
Paulo: Editora Saraiva, 2002.
GOMES, Orlando. Introdução ao Direito Civil. Rio de Janeiro: Editora 
Forense, 2002.
MARTINS, Ives Gandra; PASSOS, Fernando e colaboradores. Manual de 
Iniciação ao Direito. São Paulo: Pioneira, 1999.
RODRIGUES, Silvio. Direito Civil, parte geral. São Paulo: Editora Saraiva, 2003.
Direito Público e Privado - UVB
Faculdade On-line UVB59
WALD, Arnoldo. Direito Civil – parte geral. São Paulo: Editora Saraiva, 
2002.

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