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A gravidez na adolescência consiste na gravidez de uma adolescente maura

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GRAVIDEZ NA ADOLECENCIA 
A adolescência é um período de vida que merece atenção, pois esta transição entre a infância e a idade adulta pode resultar ou não em problemas futuros.
A adolescência é uma fase crítica em especial para as mulher, em comparação aos membro do sexo masculino. Por se referi a uma período em que fase em que a pessoa começa a descobri as mudanças em que seu corpo formando sua própria identidade, conhecendo novas tendências, transitando de fase deixando de lado a infância e se locomovendo para a fase adulta ou seja a puberdade fases em que se concentra as principais mudança fisiológica, ,inclusive, possibilitar uma gravidez .
E nessa fase crucial que muitos adolescentes se sentem rebeldes ,pois e um processo natural da fase em que se encontra e onde os riscos ocorre com maior frequência e uma delas e uma gravidez não planejada e onde as principais mudanças fazem a diferença para a vida adulta do mesmo.
. A gravidez nesta fase cria uma série de conflitos e crises, já que a adolescente não está totalmente preparada, seja física ou emocionalmente, para assumir a responsabilidade por um filho.
Para dar continuidade ao estudo a mesmo este dividido em capítulos onde foi possível para o analise e elaboração do estudo para concretiza o que esta sendo proposto.
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
Assim, este estudo insere-se em uma abordagem qualitativa, por nos possibilitar o estudo sobre a grávida na adolescência a respeito do risco da gravidez ao considerarmos os pontos de vista mais relevantes.
A realização deste trabalho se insere na perspectiva de pesquisa bibliográfica, dando ênfase a alguns aspectos principais como; adolescência, sexualidade, família, sociedade, escola, vida social e contracepção.
A metodologia escolhida foi a bibliográfica, onde será embasado em vários autores sobre o tema escolhido.
A indicação metodológica, portanto, tem de ser criteriosa e adequada para aquele objeto específico que se investiga. Tendo consciência do problema da impossibilidade de apreensão do dado vivo, é preciso optar por uma forma de aproximação do objeto de estudo que permita ganhar clareza nos seus principais pontos, já que, como costumava dizer Paulo Freire, o saber cabal sobre o objeto é de ordem do impossível. (VERONESE; GUARESCHI, 2006, p.86)
1ª avaliação e leitura do material selecionado com revisão nas referencias bibliográfico da temática do trabalho: Nesta 1ª etapa, foram selecionadas referências pertinentes ao tema proposto para o desenvolvimento da pesquisa, a partir de uma extensa revisão da literatura. 
O conteúdo a ser trabalhado foi feito através de investigação bibliográfica foi constituído por fontes impressas, como livros, manuais, monografias, artigos periódicos e de jornais, legislação pertinente e online. Vale ressalta que algumas delas foram adquiridas nos locais acima descritos, além das pertencentes alem da consulta online das seguintes bases de dados.
2ª triagem do material e construção do texto preliminar nesta etapa selecionou-se, criteriosamente, todos os instrumentos disponibilizado, considerado relevante e pertinente ao objetivo proposto, para o estudo. Em seguida, a partir de uma leitura atenta e minuciosa de cada material, foram extraídas citações diretas de acordo com cada tópico explorado e suas respectivas referências. Foram digitadas e, em seguida, inseridas em arquivos separados, visando à construção da pesquisa. Com base no levantamento de dados possibilitando uma possível elaboração de um texto preliminar contemplando-se os pontos principais do estudo proposto. 
3ª Redação final do TCC que sucedeu após a elaboração do preliminar do texto proporcionou a identificar das lacunas como também a melhor coerência estrutural do referido trabalho de conclusão de curso. Fazendo com que dessa forma, facilitou a redação final do relatório da pesquisa, permitindo sua apresentação de modo claro, objetivo e coerente. 
O objetivo geral do estudo foi conhecer e analisar os impactos decorrentes da vivência da gravidez na adolescência e específicos conhecer a experiência de vivência da gravidez, maternidade ou paternidade destes adolescentes, assim como os anseios próprios desta fase e comparar as aspirações deste grupo com o grupo de adolescentes fora desta condição; comparar e descrever as características socioeconômicas dos adolescentes antes e durante sua vivência da gravidez, maternidade ou paternidade; identificar os impactos econômicos, educacionais, afetivos e familiares na vida dos adolescentes em vivência de gravidez, maternidade ou paternidade;
A metodologia escolhida foi a bibliográfica, onde será embasado em vários autores sobre o tema escolhido.
CONCEPÇÃO DE FAMÍLIA 
A palavra “família” em latim (famulus) significa escravo doméstico utilizado para se referir a um grupo social na antiga Roma, ainda segundo Valderês Maria Romeira (2008.p.1), a família é uma instituição social, [...] em permanente movimento.
No período da Idade Média a família caracteriza-se pelas uniões conjugais sem afetos por parte dos noivos, com a finalidade de evitar a mobilidade econômica, social e política, portanto amor e casamento são relações distintas.
No fim da sociedade medieval, com o crescimento da classe burguesa surge dentro da estrutura familiar a valorização do casal para administrar a casa, sedimentados pelos sentimentos entre eles e valorização dos sentimentos familiares marcados pelos papéis sociais de esposo e esposa, de pais, mães e filhos. 
Na transição entre idade média e moderna, o renascimento, a cultura, a economia, a política, a sociedade e a religião passam por grandes transformações a quais vão influenciar as relações familiares.
Estas transformações consistem nas diferenças de classes sociais entre nobres e camponeses dentro da estrutura familiar, que será a base fundamental para uma nova forma de sociedade em ascensão, isto é, a burguesia e o proletariado, segundo ARIES, Philippe (1981, p.278).
A família moderna [...] corresponde a uma necessidade de intimidade, e também de identidade: os membros das famílias se unem pelo sentimento, o costume e o gênero de vida. As promiscuidades impostas pela antiga sociabilidade lhes repugnam. 
Compreende-se que essa ascendência moral da família tenha sido originalmente um fenômeno burguês: a alta nobreza e o povo, situados nas duas extremidades da escala social, conservaram por mais tempo as boas maneiras tradicionais, e permaneceram indiferentes a pressão exterior. As classes populares mantiveram ate quase nossos dias esse gosto pela multidão. Existe, portanto, uma relação entre o sentimento de família e o sentimento de classe.
Devido a sua composição hierárquica, acaba adaptando-se aos moldes da propriedade privada e do capitalismo que se modifica historicamente e constitui na sua raiz a manutenção da ordem social.
O legado deste modelo de família influenciou, no Brasil, a concepção da família tradicional, isto é, nuclear burguesa que é constituída por pais e filhos em uma união matrimonial e afetiva com valores, religiosos, culturais, sociais e morais que dava estrutura para o controle social e transforma-se pouco a pouco no decorrer da história do Brasil.
As transformações das famílias tradicionais consentiram espaço e nas mudanças afetivas oferecendo sustentação para o pluralismo familiar.
INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA E FAMÍLIA.
A formação do homem impreterivelmente passa por três períodos cada período a infância, adolescência e a velhice.
Segundo Ferrari (2002, p.23),“significa falar em inocência ,alegria,sorriso, curiosidades, questionamentos,crises de autoridade..., sonhos..., transformações..., esperança de um mundo melhor”. 
A infância representa um importante período de descobertas, no qual “cada momento é singular, único e importante por si mesmo. Transcorre do nascimento até os doze anos, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (no Brasil, 1990) quando, por volta dessa idade, começam a surgir mudanças hormonaise físicas, características da fase seguinte, a adolescência” (ibid).
Conforme demonstra Ferrari (2002, p.37), os processos psicológicos são fundamentais no desenvolvimento saudável da criança: 
A criança está desde seu nascimento vivendo um processo transferência intenso, transferindo para figuras significativas, que desempenham papéis familiares, fantasias inconscientes e esperando dessas uma complementaridade satisfatória. Na medida em que essa complementaridade de papéis ocorre, a capacidade perceptual da criança desenvolve-se gradativamente, permitindo-lhe perceber, começar a ver essas figuras significativas de forma cada vez mais real, sem tantas projeções de fantasias inconscientes. 
Desde o nascimento o pueril necessita do ambiente ao seu redor para resistir a relação de dependência familiar e social da criança, com base na qual se estrutura a sua formação e o seu desenvolvimento. 
A família tem um papel fundamental para a vida da criança coloca a necessidade de discorrer sobre esse conceito. Ferrari (2002, p.28) define a família como sendo;
A constituição de vários indivíduos que compartilham circunstâncias históricas, culturais, sociais, econômicas e afetivas. Sendo uma unidade social emissora e receptora de influências culturais e de acontecimentos históricos. Possui comunicação própria e determinada dinâmica [...] Família é uma unidade básica de desenvolvimento de experiências, de realização ou de fracasso, de saúde ou de doença.
À família e a base da construção humana se perdura no processo da modificação e consolidação em cada sociedade.
Ainda segundo Souza;
Souza (2002, p.12) define família como uma construção cultural, representando “um campo enraizado em crenças, hábitos, atitudes e valores. Trata-se das raízes do ser humano no seu habitat”. 
FAMÍLIA E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
A gravidez na adolescência é uma realidade em todo o mundo e tem sido apontada como um problema social, sobretudo quando associada à pobreza. Para Cavasin et al. (2004),o fato de a população jovem ser a maior de todos os tempos e de boa parte dela estar inserida nos segmentos social e economicamente mais vulnerável faz com que a gravidez se torne, nesse caso, uma preocupação política. 
O significado de uma gravidez precoce depende do seu contexto social e das experiências que as adolescentes vivenciaram e vivenciam na realidade. Para algumas adolescentes, a gravidez faz parte do projeto de vida. Porém, para outras, é um evento desagradável que gera medo e conflitos ou acentua os problemas já existentes. 
Adolescência é o período da vida compreendido entre a puberdade e a fase adulta, e para a Organização Mundial de Saúde (OMS, 1975) é a etapa que vai dos 10 aos 19 anos, e o Estatuto da Criança e Adolescência (ECA, 1996) a conceitua como a faixa etária de 12 a 18 anos (GURGEL et al, 2008, p.799). 
A gravidez na adolescência consiste na gravidez de uma adolescente. Apesar de a Organização Mundial de Saúde considerar a adolescência como um período de dez a vinte anos na vida de um indivíduo, cada país especifica a idade em que seus cidadãos passam a ser considerados adultos (a chamada maioridade legal).
A adolescência, idade compreendida, segundo a Organização Mundial da Saúde, entre 10 e 19 anos, é uma época de várias descobertas. O pico nos níveis hormonais, por exemplo, pode levar ao início da vida sexual, que pode acontecer de forma desprotegida.
É grande a parcela da população jovem que ignora a existência de métodos contraceptivos ou, simplesmente, conhece-os, mas não os adota. Com isso, observa-se o aumento de doenças sexualmente transmissíveis, além da gravidez indesejada nessa faixa etária.
Ferrari e Kaloustian (2000, apud Gonçalves, 2001, p.10): 
“É a família que propicia os acessórios afetivos e sobre todos os materiais necessários ao desenvolvimento e bem estar dos seus componentes. Ela desempenha um papel decisivo na educação formal e informal, é em seu espaço que são absorvidos os valores éticos e humanitários onde se aprofundam os laços de solidariedade. É também em seu interior que constroem as marcas entre as gerações e são observados valores culturais” .
Dados de 2011 mostram que o país teve 2.913.160 nascimentos, sendo 533.103 nascidos de meninas com idade entre 15 e 19 anos e 27.785 nascidos de meninas de 10 e 14 anos. Vale salientar ainda que cerca de 30% das meninas que engravidam na adolescência acabam tendo outro filho no primeiro ano pós-parto.
A gravidez na adolescência pode ter diversas causas. Algumas meninas relatam, inclusive, que a gravidez foi desejada. Entretanto, independentemente das causas e desejos de cada adolescente, fato é que a gravidez precoce é um problema de saúde pública, uma vez que causa riscos à saúde da mãe do bebê e tem impacto socioeconômico, pois muitas das grávidas abandonam os estudos e apresentam maior dificuldade para conseguir emprego.
Mediante a uma visão da sociedade em pensarem que a nova geração, possuem, mas informações e conhecimento sobre métodos contraceptivos, que por sua vez e ampla e de fácil aceso temos diversos meios que salienta a importância de conhecer os cuidados e os métodos conta cépticos agente de saúde ,escola, alem dos meios de comunicação tradicional e também uma fonte vasta na rede ou seja na internet. Entretanto, a maioria não sabe prevenir-se de forma adequada, não compreendendo o funcionamento de cada método, utilizando-o de maneira inadequada isso quando não dispensa esses métodos preventivos.
Ao longo da trajetória desse estudo foi possível observa que as mulheres em sua rotina diária muitas afirmam não faze uso de contraceptivo camisinha por objeção do parceiro ou, por terem um relacionamento estável e isso faz com que muitas deixam de se prevenir .Além disso, entre os adolescentes, é comum o pensamento de que uma gestação nunca aconteceria com eles. Esse pensamento imaturo também contribui para a não adesão de métodos contraceptivos.
É importante destacar que, apesar de ocorrer em diferentes grupos,classe social ou etária a gravidez na adolescência está associada diretamente com baixa renda, baixa escolaridade e pouca perspectiva de futuro. Diversos estudos comprovam essa relação, inclusive dados governamentais, vale lembra que dentre essas adolescentes grávidas existe muitas delas que foram de alguma forma exposta a violência sexual ou estão cada vez mais fazendo do sexo um meio de sobrevivência e com isso as consequência de uma gravidez não desejada em uma fase da vida questão apenas aprendendo a caminhas.
 gravidez na adolescência pode acarretar problemas a saúde da mulher?
A gravidez nessa fase da vida onde os adolescentes estão se descobrindo, traz diversas consequências tanto para a saúde física e quanto psicológica por ser imaturos muitas delas terão que adiar planos e deixa os sonhos parados para se dedicar a cuidar dessa nova vida que estar por vim, ou seja, os problema da gravidez na adolescência está exclusivamente no fato de muitas mães e pais nessa idade não apresentarem maturidade e renda suficiente para criar uma nova vida.
Na visão de especialista a adolescentes que engravida com 13 anos por exemplo ela corre sérios riscos durante a gestação, inclusive risco de morte alem de não esta preparada fisicamente o corpo ele tem seu período de amadurecer assim como o psicológico como destaque, podemos citar os riscos de prematuridade do bebê e baixo peso, morte pré-natal, anemia, aborto natural, pré-eclâmpsia e eclampsia, risco de ruptura do colo do útero e depressão pós-parto, alem desse problemas muitas tem medo do que a sociedade iram impor a elas após a gestação pois será uma nova vida e uma nova rotina.
Segundo dados obtidos do Ministério da Saúde mostraram um total de 274 mortes relacionadas com a gravidez em adolescentes em 2004. Essas mortes, além das causas obstétricas, podem estar relacionadas com a tentativa de aborto, comum em adolescentes grávidas. Além da morte das mães, observa-se que a morte infantil é maior em crianças nascidas de adolescentes commenos de 15 anos, quando comparadas com as mulheres com idade entre 25 e 29 anos.
Mesmo diante dos riscos eminente, é importante salientar que por sua vez a maioria dos problemas recorrente da gestação em adolescentes poderia ser evitada com um pré-natal eficiente. Vale lembra que exite diveras políticas publicas leis que garante o aceso a informação e aos meios de proteção estabelecido que todos terão direto a informação mas nem todas conhecer e por medo ou ate meso vergonha muitas tentam esconder a gravidez e simplesmente não realizam o pré-natal no momento adequado. Além disso, é comum a tentativa de interrupção da gestação, o que retarda ainda mais a procura por assistência médica especializada.
A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA. 
A gravidez na adolescência é um fator de ordem social que pode gerar problemas para a sociedade, a família, e para o futuro da mulher. 
A gravidez na adolescência deve ser compreendida, pela equipe de saúde, no conjunto de seus aspectos socioeconômicos e psicossociais. A prática de uma orientação mais abrangente durante a gestação só será possível a partir da valorização da interação entre o universo vivenciado pela gestante adolescente e a adequada percepção sobre as mudanças que ocorrem em seu corpo (MENEZES e DOMINGUES, 2004, p. 193).
Quando falamos em gravidez na adolescência tem sido exposto como obstáculo ao longo do desenvolvimento do indivíduo, “limitando de forma dramática suas oportunidades educacionais, econômicas e sociais” (GRIMES, 1993). 
A gravidez na adolescência sempre foi um tabu assunto polêmico que por sua vez abranger fatores de causas e consequências, a gravidez indesejada pode ser considerada como um problema que reflete para o resto da vida, que por sua vez está sendo gerado e que será um ser social a partir da fertilização. Nesta fase da vida, existe risco na gravidez é muito grande, pois a sexualidade é uma das descobertas do adolescente fazendo com que tudo seja uma verdadeira aventura sem limites e consciência.
Adolescência e Sexualidade no decorrer da história a adolescência se configura como o período de transição entre a infância e a idade adulta, esta fase da vida se constitui como um período de transformações sejam elas físicas psíquicas e, principalmente sociais na vida de um adolescente.
De acordo com Nascimento, (2000, p. 46).
O conceito de adolescência é relativamente recente. Nasceu no ocidente e visto de diferentes maneiras a partir da evolução e da cultura da sociedade a que o jovem pertença. A adolescência, que não é sinônimo de juventude, é um fenômeno determinado pela puberdade e entendido a partir das condições específicas da cultura em particular, fora das quais ela não ocorreria.
Adolescência é considerada crucial no desenvolvimento do indivíduo, pois marca a estruturação da personalidade Winnicott (1971) apud Nascimento (2002 p. 43) defende a ideia que:
Essa seja um momento com duração de um certo tempo e o tempo é um remédio natural, não se deve combatê-la, nem tentar curá-la, nem abreviá-la, trata se de acompanhá-la e se souberem explorá-la para que o sujeito obtenha dessa faze o melhor partido possível.
Portanto a fase de imaturidade ela começa a ganha outros rumos propiciando ao adolescente busca por uma maturidade não só um momento de desenvolvimento corporal do individuo, como também é marcado por mudanças cognitivas que segundo o autor, influenciam no desenvolvimento da personalidade do adolescente.
Segundo o autor Foucault (1988), ao longo de todas as grandes linhas em que se desenvolveu a sexualidade, a partir do século XIX, elaborou-se a ideia de que existe algo mais do que corpos, órgãos, sensações, prazeres: o sexo. Nesse sentido, para a mulher e o homem o sexo foi definido como algo comum a ambos, ou também pertencente somente ao homem. 
Na sexualidade da infância, há a ideia de um sexo que está "presente", em razão da anatomia da criança e "ausente", do ponto de vista da fisiologia. Observa-se que a sexualidade no século XIX era vista como algo comum entre homens e mulheres, mas no que diz respeito à sexualidade infantil, já se discutia sua existência, pois ao mesmo tempo em que o sexo está presente por conta dos órgãos, do desenvolvimento do corpo da criança, está ausente quanto às finalidades do sexo propriamente ditas, do ponto fisiológico.
Durante muito tempo, a sexualidade foi cuidadosamente confiscada pela família conjugal, esta por sua vez a absorveu na função de reprodução. No espaço social, como no coração de cada moradia, um único lugar de sexualidade reconhecida era o quarto dos pais. As crianças eram tidas como "sem sexo", dessa forma considerava-se uma boa razão para interditá-lo, para proibi-las de falar dele. (Foucault, 1988 p. 10).
POLÍTICA DE PROTEÇÃO SOCIAL A CRIANÇA E AO ADOLESCENTE NO BRASIL
O conceito de criança enquanto sujeito de direitos nasce como fruto dos debates acerca dos direitos humanos que se deram no plano internacional nas décadas de 1970 e 1980, em especial, a partir das discussões envolvendo a igualdade perante a lei e o respeito à diferença. No Brasil, esse debate ganhou mais força no período de redemocratização, após a ditadura militar iniciada em 1964. Imperavam no país até então três representações sociais da infância fundadas na idéia de criança enquanto objeto: a de proteção social, a de controle e disciplinamento social e a de repressão social.
A criança era encarada como um problema a ser resolvido tais visões partia, portanto, sempre de uma visão de violação de direitos na qual a criança violava ou era violada, e deram origem à "doutrina da situação irregular"; partindo desta a orientação dos antigos “códigos de menores” de 1927 e 1979. O Estado, por meio do “juiz de menores” decidia de modo autoritário e isolado o destino da criança ou do adolescente em situação de abandono ou delinquência. Os “códigos de menores”, assim, eram claramente destinados a uma parcela determinada da população das crianças e adolescentes, aquelas advindas das classes populares, no sentido de sua repressão e tutela, geralmente por meio da institucionalização e sem a criação de qualquer obrigação para o Estado. 
No entanto, notadamente a adoção pelo Brasil ao documento internacional elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU) denominado Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança (CDC) de 1989, o qual aponta um conjunto de direitos fundamentais: civis, políticos, econômicos, sociais e culturais de todas as crianças. Que consolidou como princípios a não discriminação, o interesse superior da criança, o direito à sobrevivência e ao desenvolvimento e o direito à participação.
Somente no final da década de 1980 que se observa uma mundaça mais aprofundada na atenção a questão da criança e adolescente no Brasil, em que este público deixam então de ser vistos como objetos de intervenção estatal e passam a ser reconhecidos como sujeitos de direitos, culminando em uma regulamentação mais radical na década de 1990 com advento do estatuto da criança e do adolescente. 
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 estabelece mudanças significativas no ordenamento jurídico brasileiro, apresentando novos paradigmas com relação aos direitos da criança e do adolescente, passando a tratá-los como cidadãos e sujeitos de direitos.
Antes da constituição de 1988 imperava no país a doutrina da situação irregular, sendo os menores tratados como carentes e/ou delinquentes e as medidas a eles relacionadas eram de caráter filantrópico e assistencial, passando a partir desse ordenamento a vigorar a doutrina da proteção integral, com a consciência da necessidade da criação de políticas públicas que concretizassem seus direitos fundamentais com prioridade absoluta.
Art. 227 é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária,além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (CF/88).
A inserção deste artigo conferiu às crianças e adolescentes uma gama de direitos representado pela doutrina da proteção integral. Ainda no art. 7 inciso XXXIII a constituinte proíbe terminalmente qualquer trabalho noturno, perigoso, insalubre e penoso ao menor de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz a partir de 14 anos, desde que o trabalho não seja compatível com os horários de estudo e que faculte o desenvolvimento profissional e social do adolescente (BRASIL 1988), Portanto o art. 227 entre outros artigos da constituição federal preconiza maneiras de assegurar os direitos sociais da criança e do adolescente através de políticas sociais ou tutela jurisdicional, estabelecendo os direitos fundamentais. 
Promulgada em 13 de julho de 1990, a lei nº 8.069 que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, regulamentando os artigos 227 e 228 da Constituição, e detalhando quais são os direitos das crianças e adolescentes, como sua proteção será organizada, as responsabilidades do Estado, da família, da comunidade e da sociedade, como serão tratados os adolescentes em conflito com a lei, e ainda, estabelecendo penas para crimes praticados contra crianças e adolescentes.
	O Estatuto criou dois importantes órgãos para a efetivação dos direitos infanto-juvenil. O conselho de Direitos e o Conselho Tutelar, espaços privilegiadas de participação popular. Os conselhos de direitos encontram sua fundamentação no artigo 204, II, da Constituição de 1988 e no artigo 88 do ECA. O ECA em seu “art. 2° considera criança até os doze anos de idade incompletos e adolescente entre doze e dezoito anos” (Brasil 1990).
PROTEÇÃO SOCIAL TRAGETORIA
Conforme Oliveira (2008), um dos elementos para se compreender a construção do sistema de proteção social é a origem do Estado.
O Serviço Social enquanto profissão legitimada na sociedade, para intervir nas sequelas da "questão social", que fundamentalmente se vincula ao conflito entre o Capital e o Trabalho, decorrente das expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo o seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado.
 Serviço Social enquanto profissão foi cunhada pela apropriação de um saber específico, tornando-se prática institucionalizada, socialmente legitimada, legalmente sancionada e claramente vinculada à "questão social” desta forma, podemos relacionar o surgimento do Serviço Social com as sequelas próprias da ordem burguesa, em especial, àquelas concernentes ao binômio.
Industrialização/urbanização, tal como se revela a partir do século XIX, com o desenvolvimento do capitalismo (Netto, 1992:23).
No Brasil, a configuração da "questão social", no bojo da economia capitalista, se deu a partir de 1930, refletindo o avanço da divisão social do trabalho.
O Serviço Social configura-se como uma forma particular de inserção na sociedade. Caracteriza-se pela forma de intervenção na vida social, contendo uma dimensão intelectual e uma dimensão interventiva. As práticas da assistência a quem necessitava foram idealizadas na caridade, benemerência e filantropia aos considerados pobres, pautadas no assistencialismo e clientelismo. Os pobres eram considerados como incapazes e acomodados.
	Nas primeiras décadas do século XX, o Estado passa a assumir a intervenção nas relações capital-trabalho, pela via de regulamentações do desenvolvimento industrial e da expansão da economia que provocam crises entre os trabalhadores e empregadores. As péssimas condições de trabalho e vida em que estavam submetidos os operários, as condições de precariedade levaram à formação de movimentos reivindicatórios que exigiam direitos sociais como a redução da jornada de trabalho, melhores condições de trabalho e higiene, repouso semanal, redução da carga horária, etc. 
	As primeiras iniciativas do serviço social no Brasil parte da iniciativa da igreja católica A partir da década de 30 o Distrito Federal, localizado na época na cidade do Rio de Janeiro, possuía uma população numerosa, consequência em parte do êxodo rural, que obrigou muitas pessoas a abandonar o campo rumo a cidade pela carência de emprego resultante da desestruturação da agricultura.
O surgimento do Serviço Social no Brasil tem sua origem no amplo movimento social que a Igreja Católica desenvolve com o objetivo de recristianizar a sociedade. Com o crescimento da industrialização e das populações das áreas urbanas, surge a necessidade de controlar a massa operária.
Com isso o Estado absorve parte das reivindicações populares, que demandavam condições de reprodução: alimentação, moradia, saúde, ampliando as bases do reconhecimento da cidadania social, através de uma legislação social e salarial.
Essa atitude visava principalmente o interesse do Estado e das classes dominantes.
De atrelar as classes subalternas ao Estado, facilitando sua manipulação e dominação, Iamamoto (1998).
	 Em setembro de 1947, foi aprovado em assembleia geral da associação brasileira de assistentes sociais (ABAS), o primeiro código de ética do assistente social. Inexistia uma visão crítica da dinâmica social, a questão social vista como problemas de ordem individual e que para superar era preciso adequar os indivíduos, tidos como desajustado, ao meio social. A partir da década de 1950, na política desenvolvimentista, o serviço social é desenvolvido pelos programas de desenvolvimento de comunidade, os quais visavam o desenvolvimento econômico em detrimento do social. 
	No Brasil somente a partir da década de 1970 numa conjuntura histórica, pautada por uma crise econômica, acompanhada de uma rearticulação política da sociedade civil, verificada com expansão do capitalismo monopolista financeiro e impulsionada pelas novas condições econômica-política criada com a ditadura militar e sua crise é que se identifica um esforço de segmentos da categoria profissional que a passa a discutir o direcionamento da formação profissional, seus objetivos e conteúdo, na perspectiva de analisar a realidade e o próprio serviço social, situando-o historicamente como uma atividade inscrita na divisão social e técnica do trabalho. 
A Assistência Social como política de proteção social configura-se como uma nova situação para o Brasil. Ela significa garantir a todos, que dela necessitam, e sem contribuição prévia a provisão dessa proteção. Esta perspectiva significaria aportar quem, quantos, quais e onde estão os brasileiros de mandatários de serviços e atenções de assistência social. 
Numa nova situação, não dispõe de imediato e pronto a análise de sua incidência. A opção que se construiu para exame da política de assistência social na realidade brasileira parte então da defesa de certo modo de olhar e quantificar a realidade, a partir de:Uma visão social inovadora, dando continuidade ao inaugurado pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei Orgânica da Assistência Social de 1993, pautada na dimensão ética de incluir “os invisíveis”, os transformados em casos individuais,enquanto de fato são parte de uma situação social coletiva; as diferenças e os diferentes, as disparidades e as desigualdades.
A Assistência Social é um direito do cidadão e dever do Estado, instituído pela Constituição Federal de 1988. A partir de 1993, com a publicação da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, é definida como Política de Seguridade Social, compondo o tripé da Seguridade Social, juntamente com a Saúde e Previdência Social, com caráter de Política Social articulada a outras políticas do campo social.
Proteção social e hierarquizada em Básica e Especial sendo a proteção social especial uma modalidade de assistência destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas,cumprimento de medidas sócio-educativas, situação de rua, situação trabalho infantil.
São situações que requerem acompanhamento individual e maior flexibilidade nas soluções protética, comportam encaminhamentos monitorados, apoios e processos que assegurem qualidade na atenção e efetividade na reinserção almejada. 
Os serviços de proteção especial têm estreita interface com o sistema de garantia de direitos, exigindo muitas vezes uma gestão mais complexa e compartilhada com o Poder Judiciário, Ministério Público e outros órgãos e ações do Executivo.
Proteção Social Especial de Média Complexidade
Às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujos vínculos familiares não foram rompidos. Requerem maior estruturação técnico-operacional e atenção especializada e individualizada com um acompanhamento sistemático e monitorado sendo os:
Serviço de orientação e apoio sociofamiliar;Plantão social; Abordagem de rua; Cuidado domiciliar;Érico de habilitação e reabilitação na comunidade das pessoas com deficiência;Medidas socioeducativas em meio-aberto (PSC e LA).
Uma visão social capaz de A qual atribui uma nova concepção para a assistência social definida nos artigos 203 e 204, em que: Art. 203, A assistência social será prestada a quem dela necessitar, e independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
I - a proteção à família, a maternidade, à infância, à 	adolescência e à velhice;
II – o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV – a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa Portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria subsistência ou de tê-la provida por sua família. CF/88).
 
O principal desafio para a implantação da assistência social como uma política social e responsabilidade do estado era a superação das práticas e concepções históricas, conforme artigo 1º das LOAS:
A assistência social direito do cidadão e dever do Estado são política de seguridade social não contributiva, que prever os mínimos socais realizadas através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. (LOAS/93).
	Mediante reivindicações do conselho nacional de assistência social (CNAS), em 2003, foi implantado o ministério de assistência social com o desafio de estabelecer a estrutura organizacional e, progressivamente, desvincular-se da estrutura e do orçamento do ministério da previdência social.
 A Proteção Social Especial de Média Complexidade é ofertada nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), no Centro de Referência Especializada para População em Situação de Rua (conhecido com Centro POP), na Unidade SUAS 24 horas, em dois núcleos técnicos especializados, o Núcleo Especializado de Abordagem Social (NUASO) e o Núcleo de Atendimento Especializado às Pessoas em Situação de Discriminação Sexual, Religiosa e Racial (NUDIN), e em organizações não governamentais conveniadas com a Sedest. 
A Proteção Social Especial de Alta Complexidade oferta seus serviços em “Unidades de Acolhimento” (conhecidos como abrigos institucionais, repúblicas, albergues, casas de passagem, residência inclusiva, casas lares etc.) a pessoas e/ou famílias afastadas temporariamente de seus familiares e/ou comunidade, buscando garantir a proteção integral, assegurando local para repouso, alimentação, higiene, segurança, atendimento psicossocial etc. 
O objetivo principal dos Serviços de Acolhimento é promover a reintegração familiar/comunitária das pessoas que se encontram nessas unidades e auxiliar na reconstrução de uma vida autônoma ou, na impossibilidade, proporcionar acolhimento em outras instituições que ofereçam o Serviço de Acolhimento numa modalidade de longa permanência.
A ATUAÇÃO SO SERVIÇO SOCIAL 
A atuação do Serviço Social tem acontece através de ações ou intervenções junto aos usuários conhecendo a realidade social onde os mesmos estão inseridos, mostrando aos usuários, os direitos e serviços a ele oferecidos. Quando se trata da população adolescente que atravessa o fenômeno da gestação precoce, a atuação precisa ser ainda mais comprometida, pois se configura como uma problemática social de grande dimensão para a vida dos adolescentes.
Para que o assistente social possa realmente compreender o significado social da sua intervenção é preciso lançar olhares sobre o movimento das classes sociais e das suas relações entre si, com a sociedade e com o Estado. Somente através da apreensão da dinâmica societária torna-se possível perceber os fios que articulam a profissão às estratégias políticas das classes sociais. 
Apreender, pois o sentido político-social do Serviço Social supõe ir além da máscara social através da qual essa prática se apresenta na superfície da vida social podendo ser realizadas por qualquer pessoa, independente de sua qualificação técnica e intelectual(IAMAMOTO, 1991, p. 59).
O profissional de serviço social realiza um trabalho essencialmente socioeducativo e está qualificado para atuar nas diversas áreas ligadas á condução das políticas públicas e privadas, tais como planejamento, organização, execução, avaliação, gestão, pesquisa e assessoria. 
O trabalho tem como principal objetivo responder ás demandas dos usuários dos serviços prestados, garantindo o acesso aos direitos assegurados na constituição federal de 1988 e na legislação complementar. Para isso, o assistente social utiliza vários instrumentos de trabalho, como entrevista analise sociais, relatórios, levantamentos de recursos, encaminhamentos, visitas domiciliares, dinâmicas de grupo, pareceres sociais, contatos institucionais entre outros. 
Segundo Iamamoto (2007), a categoria profissional dos assistentes sociais muito tem avançado ao pensar o Serviço Social inscrito na dinâmica societária, em meio às relações e aos processos sociais.
O assistente social faz-se desenvolvendo ou propondo políticas públicas que possam responder pelo acesso dos segmentos de populações aos serviços e benefícios constituídos e conquistados socialmente, principalmente da área de seguridade social. 
Na história do serviço social no Brasil, especialmente no pós reconceituação, os assistentes sociais negaram o instrumental na profissão porque, equivocadamente, entendiam que representava o pragmatismo herdado pela influência norte americana. O que interessava era interpretar o mundo o que era possível pela referência teórica de leitura da realidade. 
Portanto a necessária unidade teoria/prática, que dá sustentação à transformação, fora desconsiderada em suas dimensões teórico-metodológica, ídeo política e técnico-operativo. Resultando assim, na ênfase da teoria, no método e na história distanciados da prática (que implica mais diretamente o instrumental) e, portanto, daquilo que se coloca como a excelência do serviço social: o saber/fazer.Na atualidade, os assistentes sociais retomam a questão da instrumentalidade já avançando na análise e apreendendo a noção de que a teoria não muda o mundo e que o instrumental é a ferramenta que a práxis contempla implicando, na consolidação do tripé da dimensão profissional: teoria-metodologia, ética-política e técnico-operativo. 
As características profissionais de um assistente social, são de cunho humanista, portanto, comprometida com valores que dignificam e respeitam as pessoas e suas diferenças e potencialidades, sem discriminação de qualquer natureza, tendo constituído como projeto ético-político e profissional, referendado em seu código de ética profissional, o compromisso com a liberdade, a justiça e a democracia. 
O assistente social devera desenvolver como postura profissional a capacidade crítica/reflexiva para compreender a problemática e as pessoas com as quais lida, exigindo-se a habilidade para comunicação e expressão oral e escrita, articulação política para proceder a encaminhamentos técnico-operacionais, sensibilidade no trato com as pessoas,conhecimento teórico, capacidade para mobilização e organização.
 Para Iamamoto (2007), o profissional precisa garantir uma sintonia do Serviço Social com os tempos atuais, dessa forma, é necessário romper com a visão endógena, focalista, ou seja, uma visão de "dentro para fora", visão prisioneira dentro dos limites institucionais. Além de ter que desenvolver a capacidade de decifrar a realidade e ter que construir intervenções criativas para efetivar direitos, de modo que seja propositivo e não somente executivo. Mas, para que isso aconteça, e até mesmo o mercado de trabalho demanda isto, o profissional de Serviço Social, além de executor precisa trabalhar na formulação de políticas públicas e na gestão de políticas sociais.
O profissional de Serviço Social é aqui, também considerando na sua condição de intelectual. (...) para que essa categoria não constitui um grupo autônomo e independente das classes fundamentais; ao contrário, tem o papel de dar-lhes homogeneidade e consciência de sua função, isto é, de contribuir na luta pela direção social e cultural dessas classes na sociedade. Trata-se do “organizador, dirigente técnico” que coloca a sua capacidade a serviço da criação de condições favoráveis à organização da própria classe a que se encontra vinculado. (Iamamoto,2008 p. 87)
A atuação do Assistente social não pode ser indiferente à educação sexual na adolescência já que a posição de orientador também lhe é requerida, sendo de suma importância que o profissional de Serviço Social esteja seja capaz de lidar com a tarefa estando comprometido com o seu projeto ético-político e com a população usuária do serviço.
Os direitos sociais são entendidos como conquistas obtidas pela sociedade no século XX. Para Couto (2006) os direitos sociais são exercidos pelos homens por meio da intervenção do Estado, que tem o dever de provê-los para tentar enfrentar as desigualdades sociais. Com isso a sociedade reivindica através de movimentos sociais para que seus direitos sejam garantidos e assegurados pelo Estado, visando à igualdade social. 
A discussão sobre os direitos datam desde o século XVII que já reconhecia o homem como portador de direitos, mas na sociedade atual muitas pessoas desconhecidos e associam a idéia de benevolência por parte do Estado e das políticas públicas, ou seja vêem o direito social como uma questão de favor e de concessão por parte dos políticos. Assim, o Estado tem o papel de intervir para efetivação dos direitos sociais, mas há toda uma legitimação destes direitos, portanto “as leis também podem se constituir em um vigoroso instrumento de garantia destes direitos” (COUTO, 2006, p.56). 
Só que na sociedade existem leis em abundância, é preciso que estas sejam concretizadas para que os direitos sejam realmente garantidos.
 Segundo Neto (2005) a conquista dos direitos das crianças e dos adolescentes não ocorreu através de reivindicação e de participação destes, e sim devido aos adultos, que, para o autor, constitui um bloco hegemônico, exercendo poder sobre as crianças e adolescentes, portanto os adultos tentam sobrelevar em si mesmos seus interesses e desejos do bloco. 
De acordo com o Plano Nacional da Promoção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes- CONANDA (2006) a doutrina jurídica considera a criança e adolescente como sujeito de direitos, pois a palavra “sujeito” classifica a criança e o adolescente como indivíduos dotados de personalidade e vontade próprias, onde na sua relação com o adulto não podem ser tratados como “objetos”, pois eles devem ser ouvidos e considerados segundo suas capacidades e desenvolvimento.
Para Iamamoto (2007), o profissional precisa garantir uma sintonia do Serviço Social com os tempos atuais, dessa forma, é necessário romper com a visão endógena, focalista, ou seja, uma visão de "dentro para fora", visão prisioneira dentro dos limites institucionais. Além de ter que desenvolver a capacidade de decifrar a realidade e ter que construir intervenções criativas para efetivar direitos, de modo que seja propositivo e não somente executivo
 A Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA trazem em seus artigos a proteção integral e respeito aos direitos destes usuários, mostrando que estes direitos precisam ser efetivados e que devem ser asseguradas todas as necessidades básicas da criança e do adolescente. 
As crianças e os adolescentes têm direitos subjetivos à liberdade, à dignidade, à integralidade física, psíquica e moral, à educação, à saúde, à proteção no trabalho, à assistência social, à cultura, ao lazer, ao desporto, à habitação, a um meio ambiente de qualidade e outros direitos indisponíveis, sociais difusos, e coletivos. E consequentemente se postam, como credores desses direitos, diante do Estado e da sociedade, devedores que devem garantir esses direitos.
 Não apenas como atendimento de necessidades, desejos e interesses, mas como [...] direito a um desenvolvimento humano, econômico e social. São pessoas que precisam dos adultos, de grupos e instituições, responsáveis pela promoção e defesa da sua participação [...] em especial por seu cuidado (CONANDA, 2006, p.21). 
Contudo é preciso que, para efetivação destes direitos a família, o Estado e a sociedade cumpram com seus deveres e responsabilidades quanto com a criança e adolescente, pois a família e a comunidade têm um papel fundamental na proteção e socialização destes. 
Enfatiza-se ainda a importância não só dessas três esferas sociais no que diz respeito à efetivação dos direitos dos adolescentes, pois instituições como a escola, a mídia e empresas influenciam no desenvolvimento das novas gerações, por isso é imprescindível que haja orientações e informações sobre o acesso aos serviços pertinentes a eles. 
O artigo 3º do Estatuto da Criança e do Adolescente diz que:
 A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta lei, assegurando-se-lhes [...] todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhe facultar o desenvolvimento físico, mental, moral espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, 2005, p.13).
 O Estatuto da Criança e do Adolescente, aprovado no Brasil em 1990, é considerado por muitos autores, juristas e executores da lei como marco legal dos direitos da criança e do adolescente, pois visa assegurar uma proteção integral a este público alvo, bem como promoção da saúde, educação, lazer, esporte, cultura, alimentação, profissionalização, etc. Assim, com a implementação do estatuto da criança e o adolescente passam a ser considerados como cidadãos e sujeitos de direitos que possuem um sistema de garantias individuais. 
Assim, o ECA é considerado um marco legal dos direitos da criança e do adolescente, mas isto não quer dizer que tudo está bem resolvido, pois ainda há muito o que se fazer para efetivação da cidadania destas pessoas e para maior concretização desses direitos sociais.
O Assistente Social pode também orientar tanto os adolescentes como a família orientando da seguinte maneira.
Os Direitos da Criança e do Adolescente
O Direito da Criança e do Adolescente encontra fundamento essencial na Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança, na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, no Estatuto da Criança e do Adolescente e nas convenções internacionais de proteção aos direitos humanos. 
Fundamental, portanto, percorrer os princípios basilares, que efetivam os direitos fundamentais, principalmente por estarem relacionados à erradicação do trabalho infantil. Neste contexto, é importante destacar acerca da legislação que aborda o trabalho escravo infantil em nosso país. Para uma maior compreensão dessa temática será apresentado o documento nacional de retificação no Brasil da convenção internacional sobre os direitos da criança, através do decreto n° 99.710/90. 
Será feita uma breve análise agora consignando a criança e o adolescente enquantosujeito de direito, e dos aparatos jurídicos na Constituição Federal de 1988, conforme (art. 7º, XXXIII) admite o trabalho, em geral, a partir dos 16 anos, exceto nos casos de trabalho noturno, perigoso ou insalubre, nos quais a idade mínima se dá aos 18 anos. A Constituição admite ainda o trabalho a partir dos 14 anos (art. 227, § 3º, I), mas somente na condição de aprendiz com contrato devidamente formulado que assegure o desenvolvimento físico, intelectual e a promoção social do adolescente (art. 7º, XXXIII). Além de discorrer sobre os princípios fundamentais que resguardam os direitos essenciais da criança e do adolescente.
3.3 Decreto n. 99.710 de 1990 
A Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança, resolução n° 44 da Assembleia Geral das Nações Unidas, foi retificada pelo Brasil através do Decreto n°. 99.710 de 1990. 
A consagração na ordem jurídica da Doutrina da Proteção Integral no Brasil, através deste decreto, consagrou as proteções inseridas pelas Nações Unidas, de forma a criar um ramo único e preciso para os direitos das crianças. Entre os princípios consagrados pela Convenção, estão o direito à vida, à liberdade, as obrigações dos pais, sociedade e do estado em relação à criança e adolescente. 
Os estados signatários comprometeram-se, ainda, a assegurar a proteção dos menores contra as agressões, ressaltando em seu artigo 19, o combate à sevícia, exploração e violência sexual. Nenhuma criança deve ser prejudicada de forma alguma por motivos de raça, credo, cor, gênero, idioma, casta, situação ao nascer ou por padecer de alguma deficiência física. As medidas que tomam os Estados-membros para preservar a vida e a qualidade de vida das crianças devem garantir um desenvolvimento com harmonia nos aspectos físico, espiritual, psicológico, moral e social, considerando suas aptidões e talentos. Observando ainda que, quando as instituições públicas ou privadas, autoridades, tribunais ou qualquer outra entidade tomar decisões acerca das crianças, devem considerar aquelas que lhes ofereçam o máximo de bem-estar. 
3.4 Crianças e Adolescentes: Sujeitos de Direitos. 
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 trouxe ao universo jurídico brasileiro a Doutrina da Proteção Integral, revogando, assim, a teoria menorista, bem como a doutrina da situação irregular previstas no código de menor de 1979. Surgiu então um novo ramo jurídico denominado Direito da Criança e do Adolescente, entendendo estes enquanto sujeitos de direitos e não mais como objeto de tutela por parte do Estado. Diante das garantias dadas pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e regulamentadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990, tem-se dois pilares importantíssimo, ou seja, a concepção da criança e do adolescente como “sujeitos de direitos” e a afirmação de sua “condição peculiar de pessoa em desenvolvimento”, conforme demonstrar-se-á nos itens seguintes. 
O art. 15 do ECA, assegura que a criança e o adolescente são sujeitos de direitos civis, humanos e sociais resguardando sua condição peculiar de pessoa em processo de desenvolvimento, estabelece ainda que estas tem direito à liberdade, ao respeito e à dignidade; direito à sobrevivência: vida, saúde, alimentação; direto ao desenvolvimento pessoal e social: educação, cultura, lazer, profissionalização; direito à integridade física, psicológica e moral: dignidade, respeito, liberdade, convivência familiar e comunitária. 
Os direitos da criança e do adolescente são dever da família, da sociedade e do Estado. Diante disso torna se possível e necessário exigir, por mecanismos concretos, a realização dos direitos consagrados na Normativa Internacional, na constituição e nas leis. 
3.5 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
A família que recebe a proteção estatal, não só têm direitos. Conforme Silva (2003) “Tem o grave dever, juntamente com a sociedade e o estado, de assegurar com absoluta prioridade os direitos fundamentais da criança e do adolescente”. 
A Constituição Federal de 1988 inovou na proteção à criança e ao adolescente ao adotar a doutrina da proteção integral, rescindindo a doutrina da situação irregular vigente até então com os Códigos de Menores anteriores. A doutrina da situação irregular tinha como objeto legal apenas os menores de 18 anos em estado de abandono ou delinquência, sendo submetidos pela autoridade competente às medidas de assistência e proteção, nas quais o menor em situação de vulnerabilidade era institucionalizado ficando sua tutela em poder do Estado, este que se eximia de promover políticas sociais que dessem conta de sanar a questão social pertinente ao menor. 
Nesse sentido, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 positivou direitos peculiares de crianças e adolescentes, acrescenta Alves:
Alinea a) idade mínima de 14 anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7°, XXXIII; b) garantia de direitos previdenciários e trabalhistas; c) garantia de acesso do trabalhador adolescente à escola; d) garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, igualdade na relação processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo dispuser a legislação tutelar específica; e) obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida privativa da liberdade; f) estímulo do poder público, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, nos termos da lei, ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente órfão ou abandonado; g) programas de prevenção e atendimento especializado à criança e ao adolescente dependente de entorpecentes e drogas afins (ALVES, 2005, p.10).
	Ainda, segundo Silva (2003) o Estado tem o dever de promover programas de assistência integral à saúde da criança e do adolescente e em especial aos portadores de necessidades especiais, cita o autor:
Ao Estado incumbe promover programas de assistência integral à saúde da criança e do adolescente, incluindo prevenção e atendimento especializado aos portadores de deficiência física, sensorial ou mental, dispondo a lei sobre normas que facilitem seu acesso a logradouros, edifícios públicos e a veículos de transportes coletivos (SILVA, 2003, p.823).
Através do artigo 227 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a Doutrina da Proteção Integral foi inserida no ordenamento jurídico brasileiro que declarou ser dever da família, da sociedade e do Estado assegurar, à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Cunha (1998) relata que a criança e o adolescente, como abordagem em texto constitucional, faz parte das questões da estrutura do país de forma a integrarem as questões políticas, econômicas, sociais e culturais atinentes ao Brasil. O artigo 227 da CF/88 sintetizou a Doutrina da Proteção Integral, sendo que com rápida leitura pode-se ter a abordagem da temática. Ainda, somente com a CF/88 é que as crianças e adolescentes foram instituídos “como sujeitos de direitos, capazes para o exercício pessoal de direitos relacionados ao desenvolvimento sustentável e de garantias relacionadas à integridade”. 
3.5.1 Princípio da Proteção Integral
Ao examinar os elementos históricos da proteção integral no Brasil, segundo Pereira (1996), destacam-se no período do Brasil Colônia e do Império, os méritos da Santa Casa do Rio de Janeiro e a instituição da “Roda dos Expostos”. Foi ali instalada, a primeira delas, em 1738, graças à doação de 32 mil cruzados feita por Romão Mattos Duarte e secundada por outra, de mais de 10 mil contos de réis, feita por Inácio da Silva Medella. A “Roda” segundo Melo era “uma grande roda giratóriapara recolher crianças abandonadas que para aí podiam ser levadas sem precisarem os pais aparecer e se expor”. 
 	No entanto, as primeiras referências feitas ao tratamento de menores, foi o Código Penal de 1830, promulgado pelo Império, onde adotava a “teoria do discernimento”. Teoria essa que determinava segundo Pereira, que: 
Os menores de 14 anos, que tivessem agido com discernimento seriam recolhidos à Casa de Correção pelo tempo que o Juiz julgasse necessário e não podia passar dos 17 anos. Entre 14 e 17 anos estariam os menores sujeitos à pena de cumplicidade (2/3 do que cabia ao adulto), e os maiores de 7 e menores de 21 anos gozariam de atenuante da menoridade (PERREIRA, 1996, p.14).
Na mesma linha o Código Penal de 1890, o primeiro da República declarou a “irresponsabilidade de pleno direito” dos menores de 09 anos. Ordenou que os menores de 09 a 14 anos que “agissem com discernimento” fossem recolhidos a estabelecimento disciplinar industrial pelo tempo que o juiz determinasse, não podendo exceder à idade de 17 anos, tornou obrigatório e não apenas facultativo, que se impusessem ao maior de 14 anos e menor 17 anos as penas de cumplicidade; manteve a atenuante da menoridade. A criação do primeiro Juizado de Menores se deu em 1924, tendo como seu titular o Dr. José Cândido Albuquerque Mello Mattos, a quem se deve também, o primeiro Código de Menores do Brasil. 
O Código de Menores segundo Veronese: 
Veio alterar e substituir concepções obsoletas como as de discernimento, culpabilidade, penalidade, responsabilidade, pátrio poder, passando a assumir a assistência ao menor de idade, sob a perspectiva educacional. Abandonou-se a postura anterior de reprimir e punir e passou-se a priorizar, como questão básica, o regenerar e educar. Desse modo, chegou-se à conclusão de que questões relativas à infância e à adolescência devem ser abordadas fora da perspectiva criminal, ou seja, fora do Código Penal (VERONESE, 1999, p.28). 
A partir daí várias foram as alterações legislativas que tentaram de alguma forma proteger ou reprimir a criança e o adolescente. Entre eles merece referência a criação do “SAM – Serviço de Assistência a Menores” pelo Decreto n° 3.779/41, a criação da “FUNABEM – Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor”, pela Lei n. 4.513 de 01 de dezembro de 1964 e o Código de Menores de 1979, Lei n° 6.697 de 10 de outubro de 1979. 
O Estatuto da Criança e do Adolescente tratou de romper com a legislação anterior que abordava a questão menorista, Código de Menores, Lei n° 6.697, de 10 de outubro de 1979, pois adotou como referencial doutrinário Princípio da Proteção Integral, previsto na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Essa visão é baseada nos direitos próprios e especiais das crianças e adolescentes que, na condição peculiar de pessoas em desenvolvimento, necessitam de proteção diferenciada, especializada e integral. 
Segundo Bulos (2007) “a doutrina da proteção integral preconiza a tutela jurídica de todas as necessidades do ser humano de modo a propiciar-lhe o pleno desenvolvimento da personalidade”, complementa Telles Junior:
A personalidade é que apóia os direitos e deveres que dela irradiam, é objeto de direito, é o primeiro bem da pessoa, que lhe pertence como primeira utilidade, para que ela possa ser o que é, para sobreviver e se adaptar às condições do ambiente em que se encontra, servindo-lhe de critério para aferir, adquirir e ordenar outros bens (TELLES JUNIOR, 1989, p.83).
A defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes pode e deve ser realizado de várias formas e por diferentes atores sociais, tanto no plano preventivo como no repressivo. E ainda: 
Pelas escolas e comunidade, pelas igrejas e sociedade civil organizada. Pelo Estado e por qualquer pessoa física, jurídica, pública ou privada. De forma punitiva ou assistencialista. Segundo as leis da natureza e as leis culturais, morais e de ética social. Segundo as normas constitucionais ou infraconstitucionais (SOUZA, 2008, p.118).
Entretanto, somente será efetivado esses direitos por meio da promoção das famílias e que deverão ser concentradas e estimuladas às práticas sociais. Explica Souza:
Por ser a primeira e uma das melhores formas de defesa ou proteção, a concentração dos esforços de todos na proteção e na garantia de vida digna nos núcleos familiares trará a curto, médio e longo prazo sensíveis melhorias de vida da comunidade infanto-juvenil (SOUZA, 2008, p.118). 
O legislador constituinte originário estabeleceu ordem no sentido de que a família constitui a base estrutural da sociedade e, portanto, merece especial e integral proteção do Estado, CF/88, art. 226.
A CF/88 salientou a proteção da família, conforme Rasi: 
Estendendo efeitos civis ao casamento religioso, determinando que a união estável fosse reconhecida como entidade familiar; mas, a preocupação maior era à criança e ao adolescente dentro desse contexto de instituição social, onde a solidez familiar representa um escudo protetor para o ser em desenvolvimento, prevenindo dos desvios comportamentais, tais como o consumo de drogas e o ato infracional (RASI, 2008, p.30). 
Além da especial proteção do Estado é dever de todos assegurar com absoluta prioridade todos os direitos inerentes a criança e ao adolescente, observa Bittar citado por Souza: 
A própria família, seja natural ou substituta, recebeu grave missão de promover, primeiramente, a proteção dos direitos dos filhos, independentemente de quaisquer designações. Não é mais correta a expressão: filho adotivo, pois a lei não traz qualquer tratamento diferenciado. Todos são iguais perante lei. Por isso, estimular o fortalecimento dos laços parentais, a inclusão ou a reinclusão das crianças e dos adolescentes nas famílias, constitui a base de sustentação de todos os trabalhos, ações e atividades protetivas dos novos direitos da comunidade infanto-juvenil (BITTAR apud SOUZA,2008, p.118). 
Mas, além da família ter o dever de assegurar à criança e ao adolescente todos direitos fundamentais, a CF/88 e o ECA ainda delegam à sociedade e ao Estado sua contribuição nesse sentido. Conforme Souza: 
A proteção da família e da sociedade não prescinde das ações do Estado. É do esforço harmonioso de todos os setores que surgirão as medidas eficazes de proteger integralmente o grupamento infanto-juvenil. Assim ao lado da sociedade e proteção da família constitui a meta de todos que almejam melhorar a qualidade de vida das crianças e dos adolescentes (SOUZA, 2008, p.130).
A sociedade deve participar, ativamente, e em igualdade de condições, de todos os programas, políticas e medidas governamentais específicas dentro de cada município da federação brasileira, no plano constitucional e infraconstitucional. Para isso deverá escolher adequadamente seus governantes, fortalecendo assim sua participação social na gestão.
Na medida em que a sociedade brasileira praticar o que está disposto no ECA, adverte Cury:
Estará superando a tentação do ter, do prazer e do poder para descobrir a dignidade da pessoa humana e a força do relacionamento fraterno que nasce da gratuidade do amor. Um país aprende a valorizar a criança e a empenhar-se na sua formação, manifesta sua decisão de construir uma sociedade justa, solidária e capaz de vencer discriminações, violência e exploração da pessoa humana (CURY, 2008, p.19). 
Visto a existência da interdependência entre a atuação da família, da sociedade e do Estado, verifica-se que todas as instituições são imprescindíveis na luta pela erradicação ou diminuição dos problemas infanto-juvenis.
No que tange à proteção do Estado observa Souza: 
A falta de atuação e/ou proteção da família e da sociedade tem sido suficientemente cobrada pelos integrantes dos órgãos estatais. A sociedade e a família brasileira são duramente cobradas pelo estado, por meio de medidas coercitivas ou punitivas. [...] o Estado é pródigo em cobrar das famílias e da sociedade, correção de atitudes e, ao mesmo tempo, omisso nas suas responsabilidade e atribuições (SOUZA,2008, p.139). 
O apoio e a proteção à infância e à juventude devem figurar, obrigatoriamente ressalta Rasi (2008), entre as prioridades dos governantes, cabendo ainda à família e à sociedade igual missão, como solidariamente responsáveis pela efetivação dos direitos fixados no dispositivo constitucional. Desse modo, as políticas públicas e a tutela jurisdicional diferenciada consubstanciam os dois grandes pilares jurídicos para que se alcance a proteção integral dos direitos de crianças e adolescentes.
Segundo Cury: 
O Estatuto da Criança e do Adolescente tem por objetivo a proteção integral da criança e do adolescente, de tal forma que cada brasileiro que nasce possa ter assegurado seu pleno desenvolvimento, desde as exigências físicas até o aprimoramento moral e religioso. [...] Sua aplicação significa o compromisso de que, [...] não deverá haver [...] no Brasil vidas ceifadas no seio materno, crianças sem afeto, abandonadas, desnutridas, perdidas pelas ruas, gravemente lesadas em sua saúde e educação (CURY, 2008, p.19). 
Essa proteção total é não apenas da criança e do adolescente, sob o enfoque material e espiritual, como ainda da sua preservação desde a ocasião da concepção, cuidando pela assistência à saúde e bem-estar da gestante e da família, natural ou substituta, da qual irá integrar. 
Na verdade, a competência legislativa ou administrativa prevista na CF/88, em relação à proteção dos direitos da criança e do adolescente é suficientemente clara, conforme Souza, (2008) “no sentido de obrigar o Estado a executar medidas protéticas de sua responsabilidade, estimular e exigir – nos casos legais – a participação da família e da sociedade.”
Dessa forma, as medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os seus direitos, reconhecidos pelo ECA, forem ameaçados ou violados, seja por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsáveis ou mesmo em razão de sua própria conduta. 
Portanto, cabe ao Estado, por meio de todos os entes políticos, cada um nas suas respectivas esferas de atribuição, adotar medidas protetivas necessárias, com ações descentralizadas na perspectiva do reforço da municipalização, afim de que todos em seus respectivos territórios sejam alcançáveis.
3.5.2 Princípio da Prioridade Absoluta
O legislador além de positivar a proteção integral, enfatizou que a criança e o adolescente são destinatários de “absoluta prioridade”, podendo afirmar que a eles é garantida pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, uma série de direitos. Dessa forma, assim declara o artigo 227: 
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar-lhe com a absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à educação, à alimentação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (BRASIL, CF/88, Art. 227).
Esses direitos devem ser assegurados à criança e ao adolescente com absoluta prioridade e, exercidos pela lei ou por qualquer outro meio legal. Constituem estes um rol de direitos elementares fundamentais os quais asseguram ao público infanto-juvenil uma dignidade integra.
Por absoluta prioridade, deve-se entender conforme Liberati (1991) que a criança e o adolescente deverão estar em primeiro lugar na escala de preocupação dos governantes, devemos entender que, primeiro, devem ser atendidas todas as necessidades das crianças e adolescentes, pois o maior patrimônio de uma nação é o seu povo, e o maior patrimônio de um povo são suas crianças e jovens. Portanto, o apoio e a proteção à infância e juventude devem figurar, obrigatoriamente, entre as prioridades dos governantes. 
	Assevera Cury: 
Essa exigência constitucional demonstra o reconhecimento da necessidade de cuidar de modo especial das pessoas que, por sua fragilidade natural ou por estarem numa fase em que se completa sua formação, correm maiores riscos. [...] não ficou por conta de cada governante decidir se dará ou não apoio prioritário às crianças e aos adolescentes [...] estabeleceu-se como obrigação legal de todos os governantes dispensar-lhes cuidados especiais (CURY, 2008, p.44).
Portanto, se o ordenamento jurídico confere um sistema de garantias sociais ao cidadão criança ou adolescente, e sistema especial de garantias fundado na sua condição peculiar e mais vulnerável, fica evidente que esse sistema de garantias é conferido a todas as crianças e adolescentes.
Salienta Rasi: 
O sistema constitucional de direitos fundamentais evidenciou, junto com as leis criadas para sua regulamentação, um modelo de Estado institucional, universal ao estender, o atendimento aos seus cidadãos de maneira igualitária, como o Estatuto da Criança e do Adolescente, que prioriza o mesmo nível de atenção independente de sua classe social (RASI, 2008, p.33). 
Não poderia ser diferente, pois hoje não há mais dualidade no ordenamento jurídico envolvendo a coletividade crianças e adolescentes ou a categoria crianças e adolescentes, como preconizava o Código de Menores de 1979, a categoria é una e detentora do mesmo conjunto de direitos fundamentais. 
Assim, além de descrever e enumerar os direitos da criança e do adolescente, o Estudo indica o mecanismo de sua exigibilidade, acrescentando ao artigo 4° o parágrafo único, onde alguns procedimentos são indispensáveis para a garantia de prioridade exigida pela CF/88. Essa enumeração, porém, não é exaustiva, pois não estão especificadas todas as situações em que deverá ser assegurada a preferência à infância e à juventude, nem todas as formas de assegurá-la. 
Elencando as garantias Dallari observa: 
A primeira consiste na primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias. [...] são hipóteses em que poderá haver opção entre proteger ou socorrer em primeiro lugar as crianças e adolescentes ou os adultos. A segunda situação [...] é aquela em que se deve dar “precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública”. Se algum serviço for prestado, simultaneamente e no mesmo local, a crianças ou adolescentes e também a adultos, aqueles devem ser atendidos em primeiro lugar (DALLARI, 2008, p.47). 
É importante ressaltar que deverá ser observada, obviamente, a emergência de cada caso. Não se pode dar prioridade a um curativo de criança, frente a um ataque cardíaco de um adulto, o bom senso deve prevalecer nestes casos. Em contra partida, a precedência estabelecida em favor da criança tem como fundamento sua menor resistência em relação aos adultos e suas reduzidas possibilidades numa competição para o recebimento de serviços. 
A terceira precedência prevista expressamente no Estatuto é a atenção preferencial na formulação e na execução das políticas sociais públicas. Quem deve atender a essa exigência é, em primeiro lugar, o legislador, tanto o federal quanto o estadual e o municipal. (DALLARI, 2008, p.47)
Por último, o parágrafo único do artigo 4°, salienta Dallari (2008) que a garantia de prioridade para crianças e adolescentes deve ser assegurada pela “destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude”. A destinação privilegiada dos recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude está assegurada nos artigos 59, 87, 88 e 261 parágrafo único do ECA.
Conforme Liberati (1991) a “garantia de prioridade” compreendida no parágrafo único do artigo 4° será promovida e fiscalizada pelo Ministério Público, nos termos de suas funções institucionais, gravadas no inciso II, do artigo 129, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 
Impacto familiar
A gravidez na adolescência ela causa impacto na familiar pois os mesmo nunca estão preparados para verme suas “crianças”serem mães tão jovens e sem maturidade para assumir uma responsabilidade tão grande que trará grandes mudanças para a suas vidas mediantea descoberta da gestação inesperada do filho muitas mães não aceita essas mudanças e ao longo do processo gestacional elas começa a reagir de forma positivos,trazendo mais apoio a filha ou filho inexperiente que agora carrega com sigo uma nova vida aparte desse momento ocorre as boa repercussão e aceitação por parte de todos os membros da família.
Ao observa no nosso dia a dia e possível ver como repercutem as reações do primeiro impacto em saber que serão avos e se tratando de pais de adolescente grávida no momento da descoberta, pode-se destacar:
A princípio como experiência foi possível ver que muitas mães elas deixar de fala com os filhos no primeiro momento alem de mudarem completamente como se fossem um castigo por eles terem avançado o sinal.
Após percebe que não havia mais jeito então começa as lutas primeiro a aceitação aparte dar começa as grandes emoções e o amor incondicional.
Ao falara da importância da presença da família na ocorrência da gravidez na adolescência logo percebemos que os primeiros conflitos psicológicos começarão a aparecer, pois a maioria das adolescentes tem medo da reação dos pais isso ocasiona mudanças no psicológico muitas delas busca sair de casa e outras tentam ater o aborto. 
Ao vivencia essas experiências muitas famílias tende no inicio afasta a adolescentes, briga faça torturas psicológicas de como será o futuro delas, no entanto é fundamental para os profissionais da área da saúde, identifica as famílias com adolescentes gestantes a fim de possibilitar assistência adequada a estas adolescentes no âmbito familiar.
Consequências de uma gravidez 
Uma das múltiplas mudanças que ocorre nessa faze principalmente com adolescentes em fase escolar e a Interrupção da vida escolar a gravidez nessa fase vem repercutindo com mudanças negativas que acaba atingindo a adolescente e seus projetos sociais.
Pois as mudanças elas fazem parte dessas adolescentes na aceitação de uma vida madura, ou seja, elas acabam ganhado a maturidade de forma forcada, exigindo um maior comprometimento de suas ações, colocando fim à liberdade e tempo para se dedicado a uma melhor preparação para o futuro.
E como consequência de sua imaturidade elas com o tempo acabam se arrependendo de ter abandono a vida acadêmica colocando assim um ponto em seus sonhos e ter um futuro melhor.
Porem tais mudanças, na maioria das vezes, se tornam um empecilho considerado como prioridade de um problema social, pois quase sempre se trata de mudanças com difíceis adaptações que envolvem um comprometimento da vida dessas adolescentes.
Um estudo realizado em 2006 mostra que a porcentagem de adolescentes que não frequenta mais a escola após ter engravidado é de 68,3%, com um aumento, no terceiro trimestre de gravidez, para 85,7%17.
Entretanto no que ser refere a maternidade ela propicia o amadureçam precoce e isto provoca reflexos imediatos em seus comportamentos: as adolescentes se tornam mais responsáveis em todos os sentidos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRAVO, Maria Inês Souza. Saúde e Serviço Social. In: CALDEIRA, Alany Pinto; AGUIAR, Aline Maria Thuller de et al. Adolescentes grávidas usuárias do sistema de saúde pública. Rio de Janeiro, UERJ: Cortez, 2004.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988.
CORREIA, Andréia Lígia Vieira; GONZAGA, Katherinne Rozy Viera. Comportamento Adolescente: rebeldia ou doença?  Rio de Janeiro: Ed Ciência Moderna Ltda; 2009.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. 
FOUCAULT, Michael. História da Sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1988.
FURLANI, Jimena. Educação Sexual. Disponível em: www.jimena.net. Acesso em 10 de abril de 2011. 
NASCIMENTO, Elane Maria VAsconcelos Do. Maternidade, desejo e gravidez na adolescência – Salvador: EDUFBA, 2002
IAMAMOTO, Marilda Villela. Relações sociais e serviço social no Brasil -  24- Ed. – São Paulo, Cortez: [Lima Peru]: CELATS, 2008
OSÓRIO, Luís Carlos. Adolescente hoje. Porto Alegre: Artmed, 1989. A família hoje. Porto Alegre: Artmed, 1996.
VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social. Cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.

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