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PROF: MÁRCIO ANDRADE Bibliografia básica Contabilidade Básica – 7° edição – Editora Atlas – José Carlos Marion Curso de Contabilidade – Para não Contadores – 8º edição – Editora Atlas – Sérgio de Iudícibus/José Carlos Marion CONCEITOS, OBJETIVOS E CAMPO DE APLICAÇÃO O objetivo deste módulo é apresentar-lhe o objeto e a finalidade da contabilidade, para que você possa aplicar corretamente as teorias com base nos princípios contábeis apropriados para a realidade brasileira e o comércio. Além disso, justificaremos o uso dessas técnicas e iremos relacioná-las com a aplicação e geração de informações no processo decisório para as condições organizacionais prevalecentes no meio empresarial e comercial. CONCEITOS, OBJETIVOS E CAMPO DE APLICAÇÃO Segundo os historiadores, Aristóteles já refletia acerca de uma ciência que controlaria a riqueza do mundo. Portanto, a Ciência Contábil seria uma das ciências mais antigas que se conhece. INTRODUÇÃO Luca Pacioli: o frade contador Uma idéia inovadora É preciso considerar as origens e os destinos dos “dinheiros”!! Débito Créditos Diversos registros mostram que as civilizações antigas já possuíam um esboço de técnicas contábeis. Podemos citar como exemplo, a obra “Summa de arichmetica, proportioni et proportionalita” do Frei Paccioli, que foi publicada em Veneza no ano de 1494, que descreve, em um dos seus capítulos, um método empregado por mercadores de Veneza no controle de suas operações, posteriormente denominado “Método das Partidas” ou “Método de Veneza”. No entanto, as técnicas e as informações ficavam restritas ao dono do empreendimento, pois os livros contábeis eram considerados sigilosos. Isto limitou consideravelmente o desenvolvimento da ciência, uma vez que não existia troca de idéias entre os profissionais. Hoje, a contabilidade passou a ser considerada também como um importante instrumento para a sociedade. O empresário sem informações contábeis está nu. Houve um tempo em que a contabilidade era assunto para contador! Criou-se até o mito de que “contabilidade é difícil”. No entanto, todo executivo, seja ele financeiro ou não, lida continuamente com informações contábeis. Tem Contabilidade??? Fala sério!!! Você foi um jumento de escolher esse curso!!! Só vê matemática!!! Poucos sabem que um dos objetivos da contabilidade para o técnico em comércio é simplesmente o de preparar relatórios para controle da área comercial (pulmão da empresa) afim de ajudar na análise e nas decisões das estratégias comerciais da empresa. E mais... Entender e discutir os relatórios para tomar, fidelizar o mercado!!! QUEM ENTENDE DE CONTABILIDADE... Tem Empregabilidade!!! Portanto não saia pensando que o contador não faz alguns tipos de relatórios por que não quer e não sabe, às vezes não sobra tempo, para ajudar no gerenciamento. Um contador de uma empresa média pode chegar a ter que fazer mais ou menos 47 declarações durante um ano, algumas simples outras mais complexas, algumas até com mais de 100 folhas, dependendo do tipo de atividade da empresa. SE O OBJETIVO DA CONTABILIDADE É AJUDAR O EMPRESÁRIO ATRAVÉS DE RELATÓRIOS, PORQUE ELES NÃO A UTILIZAM??? RESPOSTA: PORQUE NÃO POSSUEM NEM UM POUQUINHO DE CONHECIMENTO DE CONTABILIDADE O QUE O EMPRESÁRIO FAZ COM O BALANÇO??? RESPOSTA: ASSINA, AFINAL NÃO FOI ISSO QUE O CONTADOR PEDIU??? Ciclo de Vida das Empresas Fonte: SEBRAE Então vamos falar sério!!! Se você tem uma empresa, ou trabalha nela, tira seu ganha pão, assim como o sustento de sua família. Você ou o seu empregador paga todo mês os honorários do seu contador e ele tem condições de fazer todos os relatórios. Porque não usar esses relatórios para melhorar o gerenciamento da sua empresa ???? Vamos dar um exemplo de como o conhecimento pode prestar um auxílio contábil no processo de Gestão Comercial. O exemplo vai ser do que mais preocupa e assusta os empresários,a carga tributária, o valor dos impostos. Suponhamos que você descobriu como se faz um telefone especial. Um telefone que lhe avisa 5 min. antes de tocar quem vai te ligar. Esse aparelho é a febre do momento, todo mundo quer comprar um. O custo para você produzir esse aparelho é de R$ 65,00. Você tem um amigo que montou uma loja de produtos eletrônicos, e ficou sabendo que ele paga por um aparelho igual à quantia de R$ 100,00. Aí você pensa: “Bom se eu gasto R$ 65,00 para produzir o telefone especial, e as lojas estão comprando ele por R$ 100,00”; “Eu poderia vender por R$ 85,00!!!;” Ganhar muito dinheiro, assim eu vou viajar, trocar de carro e principalmente largar meu emprego”. SOU MAIS ESPERTO QUE TODO MUNDO!!! Monta o negócio Você começa a produzir e fecha um grande contrato com uma rede de lojas, ela quer comprar de você 10.000 aparelhos desses. Contrato fechado. No primeiro mês a loja quer 1.000 aparelhos. Qual sua primeira providência??? Calcular quanto você vai ganhar com esses 1.000 aparelhos no primeiro mês!!! Vendeu 1.000 aparelhos Gastou R$65,00 por produto. Você vendeu a R$ 85,00, então você ganhou R$85.000,00. Deduzindo os seus gasto de R$ 65.000,00 sobra para você R$ 20.000,00. CÁLCULOS PC=65,00 QUANT= 1000 CT= 65,00 X 1000 = 65000,00 PV=85,00 QUANT= 1000 VT= 85,00 X 1000 = 85000,00 LUCRO BRUTO= VT – CT LB= 85000,00 – 65000,00 LB= 20000,00 O QUE FAÇO DEPOIS??? VENDA FÁCIL; PRODUTO QUE TODO MUNDO QUER; ANTES DE RECEBER COMEÇO A GASTAR, LARGO O EMPREGO, XINGO O EX-CHEFE, TROCO DE CARRO, VIAJO COM A FAMÍLIA, ARRUMO UMA AMANTE, ETC CHEGA O BOY DO CONTADOR Com os impostos para você pagar; Quando vê os valores, liga para o contador, diz que ele errou nos cálculos e que existe algo errado com os valores; O CONTADOR EXPLICA OS VALORES: O imposto X é 8% do seu faturamento Imposto Y é 3% do seu faturamento O imposto Z é 15% do seu lucro bruto Aí você faz seus cálculos: 8%+ 3% + 15% = 26% 26% de R$ 20.000,00 (que foi o que você ganhou) = R$ 5.200,00 Liga pro contador, com raiva, e pergunta: Como você chegou a esses valores? Não disse que estava errado? Você está maluco? Se eu pago esses R$ 12.350,00 que você colocou,como eu vou pagar o aluguel da fábrica, meus funcionários, a conta de luz, a conta de telefone, o IPTU, o seguro e outras despesas e ainda sobrar algum dinheiro para mim? Resposta do Contador: O imposto X é 8% do seu faturamento: seu faturamento foi de R$ 85.000,00, então 8% de 85.000,00 é igual a R$ 6.800,00. O imposto Y é 3% do seu faturamento: seu faturamento foi de R$ 85.000,00, então 3% de 85.000,00 é igual a R$ 2.550,00. O imposto X é 15% do seu lucro: seu lucro foi de R$ 20.000,00, então 15% de 20.000,00 é igual a R$ 3.000,00. Totalizando: 6.800,00 + 2.550,00 + 3.000,00 = 12.350,00 Cálculos: Faturamento = 85000,00 Lucro Bruto = 20000,00 Imposto X = 8% do faturamento Imposto X = 85000,00 x 0,08 = 6800,00 Imposto Y = 3% do faturamento Imposto Y = 85000,00 x 0,03 = 2550,00 Imposto Z = 15% do lucro bruto Imposto Z = 20000,00 x 0,03 = 3000,00 IMPOSTO TOTAL = 12.350,00 Quais os erros do empresário??? Confundiu faturamento com lucro. Não possuía relatórios contábeis. Não montou um Plano de Negócios antesmontar a empresa Não sabia que Lucro líquido é a diferença entre faturamento bruto e todos os custos e despesas da empresa. Não sabia que a contabilidade ajuda na FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA. Provavelmente a sua empresa incorreu em PREJUÍZO INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE CONCEITO Contabilidade é um instrumento da função administrativa que tem como finalidade: Controlar o patrimônio das entidades; Apurar o resultado das entidades; Prestar informações sobre o patrimônio e sobre o resultado das Entidades aos diversos usuários das informações contábeis. Sociedades Empresarias A constituição de uma sociedade faz, se por contrato, onde as pessoas mutuamente se obrigam a combinar seus esforços ou recursos, para lograr fins comuns, de natureza plurilateral, pois a inadimplência de um dos contratantes não traz o desfazimento da sociedade, acarretando, tão-somente, efeitos em relação a estes. Classificação As sociedades, segundo a responsabilidade dos sócios, podem ser: 1- Limitadas – aquelas que o contrato restringe a responsabilidade dos sócios ao valor do seu capital. Exemplos: sociedades limitadas e anônimas 2- Ilimitadas – aquelas que todos os sócios tem responsabilidade ilimitada e solidária, relativa às obrigações sociais. Exemplos: sociedades em nome coletivo e sociedade em comum. 2- Mistas – aquela que o contrato social conjuga responsabilidade ilimitada e solidária de alguns sócios com a responsabilidade limitada de outros sócios. Exemplos: sociedades em comandita simples, sociedade em conta de participação, sociedade comandita por ações. Quanto a personalidade jurídica, podem ser classificadas em: 1. Não personificadas - são aquelas que não receberam do ordenamento jurídico, o status de pessoa jurídica. Exemplos: sociedade em comum, sociedade em conta de participação 2. Personificadas - são aquelas que receberam do ordenamento jurídico, o status de pessoa jurídica. Exemplos: sociedade empresárias e as sociedades simples. OBJETO E FINALIDADE OBJETO O objeto da contabilidade é o patrimônio das entidades. FINALIDADE Controle – é o acompanhamento das atividades da organização. Planejamento – é o conjunto de linhas de ação e a maneira de executá-las para alcance dos objetivos. Pilares da Contabilidade São regras básicas da Contabilidade, são os princípios Contábeis. São, basicamente, em dois pilares: a Entidade Contábil e a Continuidade da empresa. Entidade Contábil É a pessoa a quem é mantida a contabilidade, podendo ser pessoa física ou jurídica. O contador deve fazer um esforço para não misturar as movimentações da empresa com as dos proprietários. Pessoa Física – ser natural, indivíduo considerado como tal a partir do seu nascimento. Pessoa Jurídica – ser abstrato, constituído através de um contrato, formada por duas ou mais pessoas. Continuidade da Empresa Refere-se à entidade que está funcionando com prazo indeterminado. Algo em andamento; Não está em fase de extinção ou liquidação. Outros princípios contábeis Compreensibilidade – os relatórios e as informações devem ser prontamente compreendidos pelos usuários. O relatório contábil deve ser acessível a leigos. Relevância – para serem úteis, as informações devem ser relevantes às necessidades dos usuários na tomada de decisão. Outros princípios contábeis Confiabilidade – para ser útil, a informação deve ser confiável, ou seja, deve estar livre de erros. Para ser confiável, alguns aspectos devem ser considerados: - Primazia da Essência sobre a Forma; - Neutralidade; - Prudência; - Integridade. Comparabilidade Os usuários devem poder comparar os relatórios de uma entidade ao longo do tempo. Não devem ser mudados os critérios sem avisar os usuários. Patrimônio É a princípio, o conjunto de bens pertencentes a uma pessoa ou empresa. Compõem-se também de valores a receber (ou dinheiro a receber). Esses valores a receber são denominados direitos a receber. Mas também é necessário evidenciar as obrigações (dívidas) referentes aos bens ou direitos. Ex: se você disser que tem como patrimônio um apartamento e não fizer referência à dívida com o banco financiador (caso seja financiado), sua informação será incompleta e pouco esclarecedora. Então, Em contabilidade, a palavra Patrimônio tem sentido amplo: De um lado o conjunto de bens e direitos, por outro lado inclui as obrigações a serem pagas. PATRIMÔNIO DE UMA PESSOA OU DE UMA EMPRESA Bens e direitos (a receber) Obrigações ( a serem pagas) Bens São as coisas úteis, capazes de satisfazer as necessidades das pessoas e das empresas. Se eles têm forma física, são chamados de tangíveis Se eles não possuem forma física, são incorpóreos, são chamados de intangíveis. Podem ser divididos em: Bens imóveis: são aqueles vinculados ao solo, que não podem ser retirados sem a destruição ou danos. Bens móveis: são aqueles que podem ser movidos por si próprios ou por outras pessoas. Cia Aula Fácil em$mil Edifícios Móveis e utensílios Veículos Máquinas Terrenos Marcas e Patentes 180 90 110 400 900 150 Total 1.830 Cia Aula Fácil em$mil Edifícios Móveis e utensílios Veículos Máquinas Terrenos Marcas e Patentes 180 90 110 400 900 150 90 110 400 150 180 900 Total 1680 150 750 1080 BENS Tangíveis Intangíveis Móveis Imóveis 18301830 Direitos É o poder de exigir alguma coisa. São os valores a receber, títulos a receber, contas a receber, etc. Ex: dinheiro depositado em bancos é um direito. O direito mais comum nas empresas é a venda a prazo, ou seja, quando se vende mercadorias, o pagamento não é efetuado no ato, mas no futuro, a empresa emite uma duplicata como documento comprobatório. Esse direito chama-se duplicatas a receber. Cia Aula Fácil em$mil Bancos conta Movimento (depósito) Duplicatas a receber Títulos a receber Aluguéis a receber 680 1320 500 300 Total 2800 Obrigações São dívidas com outras pessoas. Em contabilidade são determinadas obrigações exigíveis, isto é, compromissos que serão reclamados, exigidos o pagamento na data do vencimento. Ex: Uma obrigação muito comum nas empresas é a compra de mercadorias a prazo (contrário de duplicatas a receber), ao comprar a prazo a empresa fica devendo para o fornecedor. Essa dívida é conhecida como fornecedores, ou denominadas duplicatas a pagas. Cia Aula Fácil em$mil Fornecedores (dívidas de mercadorias) Empréstimos bancários (a pagar) Salários a pagar Encargos sociais a pagar(FGTS,INSS) Impostos a pagar (ou a recolher) Financiamentos (empréstimos a pagar a longo prazo) Contas a Pagar (diversos) 800 400 350 450 900 1100 500 Total 4500 Representação Gráfica do Patrimônio BENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS BENS Dinheiro Mercadorias em Estoques Veículos Imóveis Máquinas Ferramentas Móveis e Utensílios Marcas e Patentes DIREITOS Depósitos em Bancos Duplicatas a Receber Títulos a Receber Aluguéis a Receber Ações OBRIGAÇÕES Empréstimos a Pagar Salários a Pagar Fornecedores (Duplicatas a Pagar) Financiamentos Impostos a Pagar Encargos Sociais a Pagar Aluguéis a Pagar Títulos a Pagar Promissórias a Pagar Contas a Pagar Cia Aula Fácil em$mil Bens 1830 Obrigações4500 Direitos 2800 BENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS Patrimônio Líquido Quando passamos em uma estrada e avistamos uma empresa imponente, como letreiros luminosos, jardins ao redor, o que imaginamos??? “Como é grande o Patrimônio desta empresa!” Podemos incorrer em erro, pois o patrimônio envolve também obrigações. A empresa pode estar a um passo da falência ou totalmente endividada, embora o número de seu patrimônio seja elevado. É necessário conhecer a riqueza líquida da empresa. Conceito de Patrimônio Líquido Denominado também como situação líquida, riqueza líquida, medida de riqueza da empresa. É a parte do patrimônio que efetivamente sobra para seu proprietário após somar os Bens e Direitos e subtrair do total das Obrigações. Patrimônio Líquido Patrimônio Líquido = Bens + Direitos - Obrigações Patrimônio Líquido PL= B + D – O Calcular o Patrimônio Líquido da Cia Aula Fácil: PL= 1.830 + 2.800 – 4.500 PL= $ 130 Exercícios de fixação 01) O Princípio da Entidade, objetiva especificamente estabelecer que: a) não seja confundido o patrimônio da entidade com o de seus sócios. b) a contabilidade deve individualizar um patrimônio particular no universo dos patrimônios. c) o patrimônio se caracteriza como o objeto da contabilidade. d) o patrimônio pertence a uma pessoa, a um conjunto de pessoas, a uma sociedade, ou a uma instituição de qualquer natureza. e) a soma de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade. Exercícios de fixação 02) O Princípio da Continuidade objetiva afirmar que a Entidade: a) é susceptível de descontinuidade. b) tem a composição de seu patrimônio afetada, na descontinuidade de suas atividades. c) tem seu patrimônio afetado, segundo as condições prováveis em que se possam desenvolver suas operações. d) pode ter a utilidade de alguns de seus ativos afetada, na suspensão de suas atividades. e) na sua aplicação, tem como situação-limite, a completa cessação de suas atividades. Exercícios de fixação 03) O objetivo da utilização da informação pelo fisco é: a) Avaliação da informação para tomada de decisões b) Verificação da liquidez da sociedade c) Comprovação dos dividendos distribuídos d) Tributação das atividades da empresa e) Comprovação da capacidade de pagamento. Exercícios de fixação 04) O Princípio Fundamental de Contabilidade que impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis, denomina-se: a) Competência. b) Continuidade. c) Oportunidade. d) Prudência. e) Conservadorismo. Exercícios de fixação 05) O patrimônio da empresa não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários. Essa norma é defina pelo Princípio: a) Da Continuidade. b) Da Entidade. c) Da Oportunidade. d) Da Prudência. e) Da Competência. Demonstrações financeiras Os dados coletados pela contabilidade são apresentados periodicamente aos interessados de maneira resumida e organizada, formando assim, os relatórios contábeis. Principais Demonstrações Financeiras As principais demonstrações financeiras obrigatórias por lei a partir de 2008. - Balanço Patrimonial (BP) - Demonstrações do Resultado do Exercício (DRE) - Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPAc) - Demonstração dos Fluxos de Caixa - Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Dois tipos principais Varia de acordo com o tipo de constituição da sociedade empresarial. - Sociedades Anônimas S.A - Sociedades por quotas de responsabilidade limitada Sociedade Anônima Caracteriza por seu capital ser dividido em partes iguais chamadas ações. Deverá publicar as demonstrações financeiras no Diário Oficial e em outro jornal de grande circulação onde se situa a empresa. Todos os atos previstos na legislação societária deverão ser arquivados no registro do comércio. Sociedade Limitada Capital dividido em quotas, pequeno número de sócios ou quotistas. Deverá apresentar as demonstrações financeiras com o Imposto de Renda, através do preenchimento da declaração de imposto de renda ou para atender o Código Civil. Sociedades Anônimas e Grandes Limitadas Publicação em Jornais, Imposto de Renda e Previdência Social Relatórios Contábeis Obrigatórios Pequenas e Médias Sociedades Limitadas Imposto de Renda, Previdência Social e Código Civil Relatórios Contábeis Obrigatórios Períodos das Demonstrações Financeiras A lei estabelece que, no período de 12 meses , a diretoria da empresa deverá elaborar com base na contabilidade, as demonstrações financeiras. Não há necessidade de que o exercício social coincida com o ano civil (01-01 a 31-12), todavia, para fins fiscais, o Imposto de Renda sugere o encerramento em 31-12. Balanço Patrimonial É o mais importante relatório gerado pela contabilidade. Através dele pode- se identificar a saúde financeira da empresa no fim do ano ou em qualquer outra data É a representação gráfica da Origens e Aplicações de Recursos de uma empresa Ativo a empresa deverá captar recursos e aplicar esses recursos de forma positiva, tanto em eficiência quanto em valor. Para o conjunto de aplicações de recursos, que são todos os bens e direitos que a empresa possui, denominamos de ativo Ativo Compreende de forma muito simplificada os bens e os direitos da entidade expressos em moeda. São as aplicações de recursos da entidade. Para que a empresa aplique esses recursos, ela deverá ter a origem dos recursos. A origem primária é a origem de recursos do capital próprio. Não obstante, somente essa fonte não basta para que a empresa sobreviva. Passivo A origem de recursos de terceiros, é o ingresso de recursos que num determinado prazo serão devolvidos aos seus detentores do capital, ou seja, nos prazos de vencimentos estipulados, os valores deverão ser liquidados a terceiros. A empresa assume um conjunto de obrigações, denominado de passivo. Passivo Compreende basicamente as obrigações a pagar, ou seja, aquilo que a empresa deve a terceiros. Capital Inicial O investimento em uma entidade (empresa) é chamado de capital inicial e é nesse momento denominado a primeira origem de recurso. O capital inicial e todas as suas variações ocorridas durante um certo período de tempo, é chamado de patrimônio da entidade. Patrimônio Líquido Patrimônio Liquido a empresa possui um capital inicial, adquire bens (ativos) e assume obrigações futuras (passivo). O patrimônio líquido será a diferença entre o total dos ativos menos o total dos passivos da empresa. Fontes de PL Investimentos dos sócios; Lucros acumulados. APLICAÇÕES DE RECURSOS ORIGENS DE RECURSOS DE TERCEIROS ATIVO bens e direitos PASSIVO obrigações PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital e variações ORIGEM DE RECURSOS PRÓPRIOS Representação Gráfica do Patrimônio Situações do Patrimônio LíquidoSITUAÇÕES PATRIMÔNIO LÍQUIDO Equações Ativo maior que o passivo Patrimônio líquido positivo A > P = PL + Ativo menor que o passivo Patrimônio líquido negativo A < P = PL - Ativo igual ao passivo Patrimônio líquido nulo A = P = PL 0 Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis Em que consiste BalançoPatrimonial - BP Posição momentânea de valores de ativos, passivos e patrimônio líquido. Demonstração de Resultados do Exercício - DRE Resumo da confrontação das receitas e despesas auferidas pela empresa em um determinado período Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL Representação do grupo do Patrimônio líquido e suas variações num determinado período Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA Representação da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados num determinado período Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos - DOAR Resumo de todas as origens obtidas e todas as aplicações de recursos efetuadas pela empresa num certo período Equação fundamental do Patrimônio Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido Balanço Patrimonial BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Bens e Obrigações Direitos PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital inicial e alterações Escrituração Contábil O método utilizado para o controle individual das contas é chamado de método das partidas dobradas. Dá-se o nome de débito e crédito para o registro contábil das transações. Escrituração Contábil O controle individual das contas é efetuado em um livro, ficha, folha etc. chamado de razão. É um livro obrigatório e o seu objetivo é o agrupamento de valores em contas de mesma natureza e de forma racional. Razonete Para simplificarmos as explicações e resoluções dos problemas utilizaremos a conta em T ou razonete em T RAZONETE Título da Conta Lançamentos Contábeis no Razonete Título da Conta Débito Crédito (lado esquerdo) (lado direito) Técnicas de escrituração contábil- Ativo Após definidos os mecanismos de registros, podemos estabelecer como regras gerais algumas premissas. Toda conta de ativo terá lançamentos a débito (lado esquerdo do razonete) quando aumentam de valores e a crédito (lado direito do razonete) quando diminuem de valores. Técnicas de escrituração contábil- Passivo Após definidos os mecanismos de registros, podemos estabelecer como regras gerais algumas premissas. As contas representativas do passivo e do patrimônio líquido serão registradas a crédito (lado direito do razonete) quando aumentam de valores e a débito (lado esquerdo do razonete) quando diminuem de valores. Regras de Contabilização nos Razonetes Ativo Passivo/ PL Débito Aumentos Crédito Diminuições Débito Crédito Aumentos Diminuições Exemplo: 1- Duas pessoas resolveram, em 20-7-x0, fundar uma sociedade, com o capital totalmente integralizado em dinheiro no ato de $17.000, dividido em 1700 de $10 cada uma, colocados em caixa. 2- Compra de terrenos. A empresa, ao planejar a construção de um edifício para suas instalações, adquire 2 lotes de $3.100 cada, em terrenos contíguos, em 22 de julho, pagando à vista. 3- Venda de terreno. O gerente resolveu vender um dos lotes ao Sr. A. Silva, em 27 de julho, por $3.100. Nenhum dinheiro foi recebido do Sr. Silva nesta data, mas a empresa adquiriu o direito de cobrar o valor do Sr. Silva. 4- Compra de mercadorias, em 28 de julho, foi adquirido do Sr. Vasconcelos, à prazo, mercadorias pelo preço de $7.800 5- Compra de Móveis e Utensílios. Comprou à prazo no mesmo dia, móveis de escritório e computador pelo preço de $5.000. 6- Recebimento de dívida.Em 30 de agosto, o Sr. Silva parte de sua dívida, $2.200 7- Pagamento de dívida. Em 31 de agosto, paga-se o Sr. Vasconcelos, parte das mercadorias compradas no valor de $7.000 Exercício 1 A Cia. Básica apresenta as seguintes transações a cada período: 1. Constituição do capital inicial pelos sócios Um, Dois e Três, em dinheiro no total de $60.000; 2. Aquisição de instalações em dinheiro no valor de $10.000; 3. Aquisição de mercadorias para revenda, a prazo, no valor de $30.000; 4. Abertura de conta corrente no Banco Verde no valor de $45.000; 5. Aquisição de um veículo, financiado pelo Banco Verde em 12 meses, no valor total de $12.000; (não considere juros) Pede-se: Elabore a contabilidade da empresa utilizando o método das Partidas Dobradas. Exercício 2 Em 1-10-x1, oito pessoas resolveram organizar uma empresa para consertos de aparelhos de pesca, a qual denominaram Paraíso da pesca Paracatu S.A. 1 - Foi elaborado nesta data, o estatuto de empresa com capital constituído de 10.000 ações ordinárias nominativas, no valor de $10,00 cada uma, perfazendo um total de $100.000. 2 – Foram integralizados, no ato, 10% do capital em dinheiro. 3 – A empresa foi instalada em uma das partes de um prédio adquirido para esse fim, por $30.000, sendo $3.000 a vista e o restante dividido em 9 parcelas mensais e consecutivas, vencendo a primeira em 1-11- x1 e a última em 1-7-x2. Exercício 2 Durante os 03 últimos meses de x1 foram realizadas ainda as seguintes transações: 4 – Em 15-10, foram compradas diversas máquinas industriais de Antonio Coelho & Cia Ltda por $10.000, sendo $3.000 a vista e o restante com o vencimento para 30-11-x1, mediante a aceite de duplicata. 5 – Em 20-10, foram adquiridas, a vista, 03 cadeiras e 02 mesas para escritório, por $1.000. 6 – Em 22-10, foi aberta uma conta no Banco do Brasil, sendo depositada a importância de $500,00 7 – Em 25-10, foi obtido um empréstimo de $15.000, no Banco do Brasil, sendo emitido um título de crédito, sem despesa e juros, pelo prazo de 90 dias Exercício 2 8 – Em 27-10, foram compradas a vista, mediante a cheque nº0001 do Banco do Brasil, instalações para a empresa por $5.000 9 – Em 30-10, foram adquiridas, a prazo, de Maria Julia & Cia, mediante a aceite de duplicata, com vencimento em 15-12-x1, peças para reparos em barcos, no valor de $10.000 10 – Em 1-11-x1, foi paga a primeira prestação do prédio adquirido em 1-10, mediante a emissão do cheque nº0002 do Banco do Brasil. 11 - Em 5-11-x1, foi adquirida, a vista, um microcomputador por $1.000, com cheque nº0003 do Banco do Brasil. Exercício 2 12 – Em 10-11, foram integralizados, em dinheiro, $30.000 do capital subscrito. 13 – Em 15-11, foram comprados materiais de escritório, a vista, por $800. 14 – Em 25-11, foi adquirida uma camioneta, a vista, por $11.000. 15 – Em 30-11, foi paga a Antonio Coelho & Cia, sua duplicata vencida nesta data. 16 – Em 1-12-x1, foi paga a 2º prestação do prédio, em dinheiro. 17 – Em 5-12-x1, foi vendida a metade do prédio, a prazo, com vencimento em 30-01-x2, para a imobiliária Catimba Ltda, pelo preço de custo, isto é $15.000. Exercício 2 18 – Em 10-12, foram comprados, a vista, diversos móveis para escritório, por $2.000. 19 – Em 15-12, foram integralizados, em dinheiro, mais $20.000 do capital. 20 – Em 20-12, foi paga uma duplicata a Maria Julia & Cia, de $10.000. 21 – Em 23-12, foram adquiridos materiais diversos para consertos, a prazo, de Pedro Costa & Cia, mediante a aceite de duplicata, no valor de $15.000, com vencimento para 30-1-x2. 22 – Em 29-12-x1, foi paga a 3º prestação do prédio. Pede-se: a) Transcrever esses lançamentos no razão (usar razonetes em T) b) Elaborar balancete de verificação em 31-12-x1 c) Elaborar balancetes de verificação nos últimos dias do mês 10-x1 e 11-x1. Recordar é Viver... Procedimentos Contábeis Básicos Na prática empresarial existe uma dificuldade em se preparar um Balanço após cada operação da empresa Por isso as pessoas interessadas nos balanços contentam-se apenas com as demonstraçõesperiódicas Grande quantidade de operações Processo oneroso Razão Antigamente as contas eram registradas nas páginas de um livro chamado razão... ...Depois passaram a ser registradas em folhas ou fichas soltas... ... Atualmente as contas estão registradas na memória do computador Razão Exemplo de codificação: CONTAS NÚMERO OU CÓDIGO Ativo Caixa (dinheiro) 101 Contas a Receber 102 Estoques 103 Terrenos 105 Passivo Contas a Pagar 201 Patrimônio Líquido Capital 501 Débito e crédito O lado ESQUERDO de uma conta é chamado lado do DÉBITO O lado DIREITO de uma conta é chamado lado do CRÉDITO Representação gráfica de um razonete em T Débito e crédito Lado do DÉBITO Lado do CRÉDITO Título da conta Débito e crédito A diferença entre o total de débitos e o total de créditos feitos em uma conta é denominado saldo Se o valor dos débitos for superior ao valor dos créditos, a conta terá um saldo devedor Se o valor dos créditos for superior ao valor dos débitos, a conta terá um saldo credor Lançamentos a Débito e a Crédito das Contas A natureza da conta é que irá determinar o lado a ser utilizado para os aumentos e o lado para as diminuições Contas de ativo Contas de passivo Contas de patrimônio líquido Contas de Ativo Os elementos que compõem o Ativo configuram no lado esquerdo do Balanço Em coerência, as contas de Ativo sempre devem apresentar saldos devedores Para que uma conta de Ativo possua saldo devedor, é necessário que os aumentos e as diminuições sejam assim registrados: Contas de Ativo DÉBITO CRÉDITO $ Aumentos $ Diminuições Contas de Passivo Os elementos que compõem o Passivo configuram no lado direito do Balanço Em coerência, as contas de Passivo sempre devem apresentar saldos credores Para que uma conta de Passivo possua saldo credor, é necessário que os aumentos e as diminuições sejam assim registrados: Contas de Passivo DÉBITO CRÉDITO Qualquer conta de passivo $ Aumentos$ Diminuições Contas de Patrimônio Líquido Os elementos que compõem o Patrimônio Líquido configuram no lado direito do Balanço Em coerência, as contas de Patrimônio Líquido devem apresentar saldos credores Para que uma conta de Patrimônio Líquido possua saldo credor, é necessário que os aumentos e as diminuições sejam assim registrados: Contas de Patrimônio Líquido DÉBITO CRÉDITO Qualquer conta de PL $ Aumentos$ Diminuições Resumo do Mecanismo de Débito e Crédito Contas Efetua-se um lançamento a: Débito Crédito de para para Ativo Aumentar Diminuir Passivo Diminuir Aumentar Patrimônio Líquido Diminuir Aumentar Método das partidas dobradas A essência do método é que o registro de qualquer operação implica que um débito numa ou mais contas deve corresponder um crédito equivalente em uma ou mais contas, de forma que a soma dos valores debitados seja sempre igual à soma dos valores creditados “Não há débito(s) sem crédito(s) correspondente(s)” Método das partidas dobradas $$$ $$$ $$$ $$$ Diário Livro no qual são registradas todas as operações contabilizáveis de uma entidade, em ordem cronológica e com a observância de certas regras Requisitos: Data da operação; Conta a ser debitada; Conta a ser creditada; Histórico da operação; Valor da operação, em moeda. Diário Exemplo de uma partida de diário: Estoque de mercadorias a Diversos a Caixa N/compra, a vista, de F. Macedo Ltda., conf. s/Nota Fiscal nº 3456 3.400 a Fornecedor Idem, a prazo, de J. Cavalcanti S.A., conf. s/Nota Fiscal nº 73 2.500 5.900 Livros Auxiliares do Razão Os livros auxiliares de razão funcionam como desdobramento das contas coletivas Por exemplo: O livro auxiliar Duplicatas a Pagar é um desdobramento da conta Duplicatas a Pagar, e dele constam tantas folhas ou fichas quanto forem os credores da entidade Balancete de verificação Permite a verificação da igualdade entre os saldos devedores e credores das contas de lançamento das operações Cia. Brasília de Radiadores Balancete de Verificação em 31-7-19X9 Saldos Contas Devedores Credores Caixa 60.000 - Contas a receber 9.000 - Estoques 78.000 - Terrenos 31.000 - Móveis e Utensílios 50.000 - Fornecedores - 58.000 Capital - 170.000 228.000 228.000 4/19/2014 131 Exercício de Fixação 1. A empresa Virou Mania LTDA começou as suas atividades no dia 01/04/98, sendo que nesta data, foi elaborado seu estatuto social constituído com um capital de 40.000 ações ordinárias nominativas no valor de R$2,00 cada uma. 2. Foi realizado no ato da assinatura do estatuto 20% do capital em dinheiro e 40% foi depositado no banco Sul S/A. 3. No dia 02/04/98 contratou um seguro da seguradora Novo Hamburgo S/A, contra incêndio no valor de R$3.000,00 sobre o valor assegurado para pagamento em três parcelas iguais, de período de vigência de 12 meses. 4. Compra de material de expediente no valor de R$ 800,00, material de embalagem R$ 700,00, material de limpeza R$ 500,00, para pagamento em trinta dias, com aceite de duplicatas das lojas Fátima. 5. Adquiriu móveis e utensílios no valor de R$ 2.000,00, para pagamento em duas vezes iguais no Alírio Móveis Ltda. 4/19/2014 132 6. No dia 16/04/98 comprou um automóvel da Jugasa S/A, para uso da empresa por R$ 9.000,00. Sendo pago com cheque do Banco Sul S/A no valor de R$ 4.000,00, o restante financiado pela GM S/A, em parcelas de R$ 1.000,00 sem juros pelo prazo de cinco meses para pagamento em parcelas iguais. 7. Foi feito em 1º de agosto de 1998, um contrato de publicidade, com a empresa Globo Publicidade LTDA. O qual possui o valor de R$ 6.000,00, para o pagamento ser realizado em três parcelas iguais, sendo que a primeira foi paga no ato, através de lançamento de débito no banco Sul S/A, período de vigência 6 meses. 8. Foi realizado pelos acionistas 20% do capital a realizar em dinheiro. 9. A empresa adquiriu um equipamento de processamento de dados no valor de R$3.500,00 da empresa Compaq Ltda. Pagamento a vista R$ 500,00 e mais 03 parcelas iguais. 4/19/2014 133 10. A empresa efetuou um depósito no banco Sul S/A no valor de R$ 6.000,00. 11. Em 10.08.98, foram compradas diversas máquinas industriais Manos LTDA, por R$5.000,00, sendo R$2.500,00 a vista, o restante, com vencimento para 30/10/98, mediante aceita de uma duplicata. 12. Foi pago em dinheiro a primeira parcela a Compag Ltda. 13. Foi adquirida uma kombi por R$ 4.000,00 a vista com cheque Banco Sul S/A. De Sônego & Cia. 14. Foi pago na prefeitura municipal de Criciúma, o alvará de localização no valor de R$ 60,00. 15. Compra de um imóvel para funcionamento da empresa por R$300.000,00 à prazo, financiado pela CEF em 240 meses. 4/19/2014 134 Pede-se: Fazer os Lançamentos em Razonetes; Fazer o Balancete de Verificação; Fazer o Balanço Patrimonial. 4/19/2014 135 Variações Patrimoniais Existem algumas variações das contas patrimoniais a partir do momento que ela começa suas atividades; As variações do Patrimônio Líquido As causas principais que fazem variar o PL são: a) O investimento inicial de capital e seus aumentos posteriores ou desinvestimentos (devoluções de capital) feitos na entidade. b) O resultado obtido do confronto entre as contas de receitas e despesas dentro do período contábil. As Variações do Patrimônio Líquido Despesa, Receita e Resultado Principais causas da variação do Patrimônio Líquido: Investimento inicial (e posteriores) de capitalResultado do confronto entre as receitas e despesas do período As variações patrimoniais são as movimentaçõe s decorrentes da atividade do dia-a-dia das empresas para obter seu principal objetivo. LUCRO Receita Entende-se por receita a entrada de elementos para o ativo, sob a forma de dinheiro ou direitos a receber, correspondentes à venda de mercadorias ou prestação de serviços. Uma receita pode derivar de juros recebidos sobre depósitos bancários ou títulos, de aluguéis e outras origens. A obtenção de uma receita resulta num aumento de Patrimônio Líquido. RECEITA Entrada de elementos para o ativo, sob a forma de dinheiro ou direitos a receber Venda de mercadorias ou prestação de serviços Juros sobre depósitos bancários ou títulos Despesa Despesa é o consumo de bens ou serviços que, direta ou indiretamente, ajuda a produzir uma receita. Diminuindo o ativo ou aumentando o passivo, uma despesa é realizada com o objetivo de obter uma receita. DESPESA Consumo de bens ou serviços, que, direta ou indiretamente, ajuda a produzir uma receita Diminuindo o ativo ou Aumentando o passivo Resultado Caso das receitas superem as despesas incorridas, o resultado do período contábil será positivo, denominado lucro, aumentando o Patrimônio Líquido. RESULTADO Se as receitas obtidas superarem as despesas incorridas LUCRO Se as despesas incorridas superarem as receitas obtidas PREJUÍZO Deduções do Patrimônio Líquido O Patrimônio líquido pode ser reduzido quando há prejuízo e aumentado quando ocorre lucro. Assim veremos a conta lucros ou prejuízos acumulados Mecanismo de débito e crédito As receitas obtidas por aumentarem o PL deverão ser creditadas em contas de receita. As despesas incorridas, por diminuírem o PL, deverão ser debitadas em contas de despesa. Para que haja condições de análise as contas de receitas e despesas, constituem apenas os grupos principais, sendo desdobradas em cada classe, em diversas contas componentes, segundo o tipo e natureza de cada uma delas. As Variações do Patrimônio Líquido Mecanismo de débito e crédito: DÉBITO CRÉDITO Contas de Despesa e Receita $ Aumentos$ Diminuições PERÍODO CONTÁBIL Espaço de tempo escolhido para que a Contabilidade mostre a situação patrimonial e financeira na evolução dos negócios da empresa Normalmente um ano (exercício social) Intervalos menores (ex: mês a mês) Finalidades externas Finalidades internas Encerramento de contas de receitas e despesas O encerramento de uma conta de receita é feito através de um débito dos saldos credores O encerramento de uma conta de despesa é feito através de crédito dos saldos devedores. Esses débitos e créditos é realizado através da transferência de uma conta chamada Resultado. Encerramento de contas de receitas e despesas Toda empresa necessita fazer a apuração de resultado pelo menos uma vez por ano. O lucro ou prejuízo de um exercício está na dependência do confronto das contas de despesas e receitas. São contas periódicas, isto é, somente deverão conter registros para um ano ou período menor. Todas possuem saldo zero no início dos períodos, por isso, faz-se necessário no final de cada período fazer o encerramento, por meio de lançamentos de encerramento. As Variações do Patrimônio Líquido ENCERRAMENTO DE CONTAS DE RECEITA E DESPESA Conta de resultado = apura o lucro ou prejuízo do exercício de acordo com a confrontação das contas de receita e de despesa Contas periódicas – devem possuir saldo zero no início dos períodos As Variações do Patrimônio Líquido DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS Ocorrendo ou o resultado será transferido para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados LUCRO PREJUÍZO Após essa transferência, o resultado do exercício poderá ser distribuído para outras contas do Patrimônio Líquido Demonstração de Resultados de um Exercício Não basta ter somente a conta de apuração de resultado. É necessário o detalhamento do resultado do exercício, onde aparecerão, as contas de receitas e despesas. As Variações do Patrimônio Líquido Demonstração do Resultado do Exercício Período: Outubro de 19x9 Em $ mil 1. Receitas Receita de serviços 10.250 2. Despesas Despesa de material p/ escritório 250 Despesas de peças para reparos 1.100 Despesa de salários 4.500 Despesa de aluguel 400 (6.250) 3. Lucro Líquido 4.000 Distribuição dos Resultados A conta resultado também deve ser zerada. a) Se houver saldo credor, ela deverá ser debitada; b) Se houver saldo devedor, ela deverá ser creditada. O resultado apurado deverá ser transferido para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados Finalidades Os acionistas e quotistas são informados sobre os resultados das operações; Os bancos podem apurar, por meio dele, a rentabilidade das empresas para atender aos financiamentos solicitados; Interessa aos investidores de ações e debêntures; Aos próprios administradores para medirem sua eficiência, para tomada de decisões. É necessário também o exame conjunto com o balanço. REGIME DE COMPETÊNCIA DE EXERCÍCIOS As Receitas e as Despesas são consideradas em função do seu fato gerador e não em função do recebimento da Receita ou pagamento da Despesa, em dinheiro DIFERE DO REGIME DE CAIXA Registro de Operações Decorrentes do Regime de Competência O fato gerador ocorreu dentro do período contábil, mas ainda não foi paga Foi ganha dentro do período contábil, mas ainda não foi recebida DESPESA A PAGAR RECEITA A RECEBER Desembolsos que se Transformarão em Despesas Procedimento contábil: Na data do pagamento ou da criação da obrigação a pagar, debita-se uma conta de ativo No final de cada período beneficiado pelo gasto, transfere-se a parcela proporcional para uma conta de despesa Passivos que se Transformarão em Receitas Procedimento contábil: Na data do recebimento do valor, credita-se uma conta de Passivo a débito de caixa Ao final de cada período, a parte do valor dos serviços prestados deverá ser transferida da conta de adiantamento de cliente para a conta de resultado Quadro–resumo da despesa Despesas A vista A prazo Demonstrações Atual Despesa Despesa Resultado a Caixa a Despesa a pagar do Exercício Futura Desp. Antec. Desp. Antecipada Balanço a Caixa a Despesa a pagar Patrimonial (-) Caixa (+) Dívida Quadro–resumo da receita Receitas A vista A prazo Demonstrações Atual Caixa Receita a Receber Resultado a Receita a Receita do Exercício Futura Caixa Valores a receber Balanço a Adiant. Cliente a Adiant. Cliente Patrimonial (+) Caixa (+) Direitos Quadro de ajustes Folha de papel com colunas especiais usada para facilitar o trabalho de apuração de resultados periódicos e confecção de demonstrações contábeis Meio extracontábil de se chegar ao resultado do período e à preparação das demonstrações Os ajustes nele feitos deverão ser escriturados no livro Diário e com o devido transporte para o Razão Seqüência dos Procedimentos Contábeis Lançamentos no Diário e respectivos registro no Razão; Levantamento do balancete de verificação; Preenchimento total do quadro de ajustes; Lançamentos de ajustes e de encerramento e registro no Razão (e no diário); Levantamento de balancete de verificação; Preparação das demonstrações: Balanço e DRE. 1. 2. 3. 4. 5. 6. Deduções Patrimoniais Ativo Circulante – na conta “duplicatas a receber” ocorrem duas deduções principais: 1. Provisão para Devedores Duvidosos - trata-se de uma parcela que não será recebida, em decorrência dos maus pagadores. Deverá ser subtraída da Duplicatas a Receber. O cálculo é feito mediante a aplicação de um percentual obtido pela média considerada como incobrável em períodos anteriores. 2. Duplicatas Descontadas – quando a empresa possui duplicatas a receber, mas não tem dinheiro em caixa suficiente, poderá negociar suas duplicatas, trocando com os bancos. Ao aceitar as duplicatas e fornecer o dinheiro para empresa, o banco desconta ( subtrai), no momento da negociação, os juros. Deduções Patrimoniais Ativo não circulante (imobilizado) 1. Depreciação Acumulada – a perda da capacidade (pelo desgaste ou pela deterioração tecnológica) daquele imobilizado de produzir eficientemente. Obtém-se assim, o valor líquido (valor bruto – depreciação acumulada), que deverá aproximar-se do valor dos ativos imobilizados em termos de potencial de benefícios futuros para a empresa. O imposto de renda fixa as taxas de depreciação anual Valores dos Bens Taxa de depreciação Depreciação Prédios 10000 4,0% 400 Veículos 2000 20% 400 Móveis e utensílios 4000 10% 400 Máquinas e equipamentos 4000 10% 400 Total 20000 1600 Exemplo: Durante o mês de out/x1, a empresa incorreu nas seguintes despesas e receitas: Saldos iniciais: Capital $1.000.000, Bancos $250.000, Caixa $750.000 1. Pagamento de despesas de materiais de escritório consumidos em cheque no mês $250.000 2. Compra, a prazo, de peças para reparos empregadas nos serviços prestados no mês $1.100.000 3. Recebimento de receita por serviços prestados no mês $4.450.000 4. Emissão de uma fatura de serviços prestados no mês e ainda não recebidos $5.800.000 5. Apuração de salários no mês $500.000 6. Apuração do aluguel da loja, do mês $400.000 7. Contratação de seguro contra incêndio 12 meses sendo pago à vista $12.000 Exercícios A seguir estão mencionadas as transações da Cia. Petrópolis Ltda, organizada em 1º de setembro de X1; os valores apresentados são hipotéticos e com poucos dígitos para facilitar o entendimento. Setembro 1- constituição e integralização em dinheiro do capital social, $10.000 em dinheiro 4 – pagamento de $220 em dinheiro por material empregado nos trabalhos efetuados 5 – pagamento de $500 em dinheiro referentes a impostos e taxas diversas 10 – recebimento por trabalho realizados, $1.420 em dinheiro 18 – pagamento de $800 de aluguel, pelo uso de um caminhão durante 03 dias 23 – compra de um terreno de A & Cia, a prazo, por $20.000 26 – pagamento de $200 por despesas diversas 30 – recebimento por trabalhos concluídos de $3.500 30 – pagamento de $3.000 em ordenados e salários Pede-se: Fazer as partidas em razonetes pelo método das partidas dobradas; Levantar o balancete de verificação no dia 30-09-X1; Levantar o balancete após o encerramento; Preparar a Demonstração do Resultado para o mês de setembro de X1 e o balanço no dia 30-09-X1. Na solução do problema, use as seguintes contas: Caixa, Capital, Despesas de Material, Despesas de Impostos, Receita de Serviços, Despesa de Aluguel de Veículos, Equipamentos, Contas a Pagar, Despesas de Salários, Lucros e Prejuízos Acumulados, Resultado, Despesas Diversas. Resultado do exercício Exercício 2 O balancete de verificação de Oficina Mecânica o Professor é uma Mãe Ltda, em 30-11-x1, era composto pelas seguintes contas: Caixa $6.900 Receitas de Serviços $1.600 Peças para Reparos $3.500 Capital $8.000 Contas A Pagar $1.300 Adiantamentos de clientes $ 600 Despesas de Salários $ 800 Despesas Gerais $ 200 Despesas de Publicidade $ 100 Exercício 2 A empresa, no mês de dezembro, realizou as seguintes operações: Dezembro 1 – comprou veículos, à vista, por $1.600 5 – liquidou contas a pagar, no valor de $300 10 – pagou antecipadamente, despesas de publicidade, no valor de $200 22 – recebeu receitas de serviços, no valor de $600 30 – pagou despesas gerais, no valor de $100 Exercício 2 Os dados para ajustes, referentes ao mês de dezembro, são os seguintes: 1. Serviços prestados a receber, $400; 2. Despesas de salários a pagar, $200; 3. Depreciação de veículos na base de 1%a.m; 4. Das despesas pagas antecipadamente, $50 são despesas de publicidade do mês; 5. Das receitas de serviços recebidos antecipadamente dos clientes, $200 referem- se ao exercício; 6. O inventário final de peças para reparos totalizou $3000. Pede-se: Preparar a Demonstração do Resultado para o período de X1 e o Balanço Patrimonial em 31-12-X1 Observação: além das que compõem o balancete inicial, utilizar as seguintes contas: despesas pagas antecipadamente, veículos, contas a receber, salários a pagar, despesas de depreciação, depreciação acumulada veículos, despesa com peças para reparos, resultado, lucro ou prejuízos acumulados. Operações Com Mercadorias É a diferença total entre as Receitas obtidas pelas Vendas e o Custo dessas Mercadorias. Essa diferença Bruta não leva em consideração as demais receitas e despesas da Empresa, como Receita de Juros, Despesas com Aluguéis etc. O conhecimento desse Resultado Bruto é de grande importância para as empresas comerciais que trabalham com a Compra e Venda de Mercadorias. Resultado com Mercadorias = Vendas – Custo das Mercadorias Vendidas Resultado Líquido do Período = Resultado com Mercadorias + Outras Receitas – Outras Despesas Exemplo: Faça a Demonstração de Resultados dos seguintes valores: Vendas do Ano $150.000 Custo das Mercadorias Vendidas $105.000 Receitas de Juros $ 1.000 Despesas de Salários $ 15.000 Despesas Diversas $ 6.000 Demonstração de Resultados do Ano de X1 da Cia. A Vendas 150.000 (-) Custo das Mercadorias Vendidas (105.000) (=) Resultado Bruto com Mercadorias 45.000 (Lucro Bruto) (+) Receitas de Juros 1.000 Soma 46.000 Despesas de Salários 15.000 Despesas Diversas 6.000 (21.000) Resultado Líquido do Exercício 25.000 (Lucro Líquido) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) Existem dois sistemas para se calcular o custo das mercadorias vendidas: Inventário Periódico – quando efetuamos as vendas sem um controle paralelo e concomitante de nosso estoque e, portanto, sem controlar o Custo das Mercadorias Vendidas. Quando necessitamos apurar o Resultado obtido com a Venda das Mercadorias (RCM), fazemos um levantamento físico para avaliação do Estoque de Mercadorias existentes naquela data; e, pela diferença entre o total das Mercadorias Disponíveis para a Venda durante o período e esse Estoque Final (apurado extracontabilmente), obtemos o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) nesse período. Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) Inventário Permanente – quando controlamos de forma contínua o Estoque de Mercadorias, dando-lhe baixa, em cada venda, pelo custo dessas Mercadorias Vendidas (CMV). Esse controle Permanente é efetuado sobre todas as mercadorias que estiverem à disposição para a venda, isto é, esse controle é efetuado sobre as Mercadorias Vendidas (CMV) e sobre as Mercadorias que não foram vendidas (estoque final). Pela soma dos Custos de todas as Vendas, teremos o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) total do período. Inventário Permanente Nas médias e grandes empresas, principalmente, há a necessidade de controle contínuo do valor do estoque de Mercadorias. Consegue-se isso fazendo com quehaja a baixa, em cada venda, do custo da mercadoria vendida. Contabilização Nesse sistema, temos, preferencialmente, que registrar todas as compras diretamente na conta Mercadorias. Contabilização na compra: Mercadorias a Fornecedores (ou caixa) Contabilização na Venda: Na venda, porém, há necessidade de dois lançamentos Clientes (ou caixa) a Vendas ( pelo valor da venda) (conta de receita) e Custo das Mercadorias Vendidas (conta de despesa) a Mercadorias (pelo valor do custo das mercadorias vendidas). Exemplo: A empresa X registra as seguintes movimentações: 1-6-x1 – estoque inicial de Mercadorias (ventiladores) de $10.000 – dez unidades compradas a $1000 cada uma. 2-6-x1 – Venda de 6 unidades por $8.000 3-6-x1 – Compra de 04 unidades a $1000 cada uma 3-6-x1 – Venda de 06 unidades por $8.500 Atribuição de Preços aos Inventários Sabemos que vários fatores influenciam os preços de tipo de mercadoria: demanda, concorrência, clima, sazonalidade, etc. Com isso, dificilmente teremos durante o período, compras feitas pelo mesmo preço. A seguir, indicaremos diversos critérios para essa determinação: Variações com relação aos diversos Custos Devem ser analisadas todas as possibilidades de atribuição de valor, sempre com base no custo (valor de aquisição). As principais são as que se acham relacionadas a seguir: 1- Preço Específico; 2- Peps ou Fifo; 3- Ueps ou Lifo. Preço Específico Quando é possível fazer a determinação do preço específico de cada unidade de estoque, pode-se dar baixa, em cada venda, por esse valor; com isso o estoque final, seu valor será a soma de todos os custos específicos de cada unidade ainda existente. Exemplo: Existem em estoque (valor inicial) - o5 automóveis usados adquiridos por $13.000 cada - Ao iniciarmos o novo período, são comprados mais 03, por $15.000 cada - Logo em seguida, são vendidos 02, por $16.000 cada, porém sabendo que 01 pertencente ao lote inicial e o outro adquirido no período. - O Custo das Mercadorias Vendidas, usando o preço específico será (13.000+15.000). Preço Específico - Tal tipo de apropriação de custo, entretanto, somente é possível (e as vezes necessários) em alguns casos, onde a quantidade, ou valor, ou a própria característica da mercadoria o permite (isto é feito, como o exemplo dado comércio de carros usados). - Na maioria das vezes não é possível ou economicamente conveniente a identificação do custo específico de cada unidade. Peps ou Fifo Como base nesse critério, daremos a baixa no custo da seguinte maneira: O Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai (Peps); Assim, a medida que ocorrem as vendas, vamos dando baixa a partir das primeiras compras, o que equivaleria ao raciocínio de que vendemos primeiro as primeiras unidades compradas. Exemplo: Estoque inicial, em 1-9-x1, composto de 30 unidades de carros novos (iguais), adquiridos por $40.000 cada, num total de $1.200 mil e no mês ocorre as seguintes movimentações: 2/9 – Compra de 10 un. Por $42.000 cada 3/9 – venda de 03 un. Por $50.000 cada 4/9 – venda de 28 un. Por $45.000 cada 5/9 – compra de 05 un. Por $41.000 cada 6/9 – venda de 10 un. Por $48.000 cada Essa movimentação não precisa estar atrelada ao fluxo físico, se esses automóveis forem realmente iguais entre si. Com base nesse critério, teremos, sempre, um valor de estoque baseado nas compras mais recentes e o do CMV nas mais antigas. Ueps ou Lifo É o contrário do sistema anterior, dando como custo o valor da última mercadoria entrada. É o Último que Entra é o Primeiro que Sai. Vamos usar o mesmo exemplo dado no critério passado. Média Ponderada Móvel Para evitar o controle de preços por Lotes, como os métodos anteriores e para fugir aos extremos, existe a possibilidade de se dar como custo o valor médio das compras. Esse valor médio é bastante lato no sentido, pois pode ser a média das compras do período, ou só do último mês, etc. O mais lógico e mais utilizado, é o valor médio do estoque existente. Chama-se Ponderada Móvel, pois o valor médio de cada unidade em estoque altera-se pela compra de outras unidades por um preço diferente. Média Ponderada Móvel Onde: CMF = Custo Médio Fixo EIu = Estoque Inicial em Unidades EI = Estoque Inicial Cv = Compras em Valor C = Compras em Unidades CMF = EI + Cv Eiu+ C COMPARANDO OS RESULTADOS OBTIDOS, TEMOS: Peps ou Fifo Em Mil$ Ueps ou Lifo Em Mil$ Média Ponderada Móvel Vendas 1.890 (-) CMV 1.661 Resultado 229 Vendas 1.890 (-) CMV 1.665 Resultado 225 Vendas 1.890.000 (-) CMV 1.662.290 Resultado 227.710 Estoque Final 164 Estoque Final 160 Estoque Final 162.716 Vemos que: Se 03 empresas tivessem adquirido mercadorias, nas mesmas qualidades, pelos mesmos preços, e vendido nas mesmas condições, suas situações reais seriam as mesmas, com a mesma quantidade de estoques, porém suas demonstrações financeiras seriam diferentes, porque usaram critérios também diferentes, embora todos se baseassem no custo de aquisição. Critérios Diferentes levam a valores de estoque e resultados líquidos também diferentes. críticas Críticas podem ser feitas aos critérios citados. O Preço Específico pode resultar numa contabilização mais perfeita, com a apuração de um resultado contábil mais correto, quando determinamos pela diferença entre o valor de venda e o de custo daquela unidade (seu valor de compra). Mesmo assim, quando estivermos vendendo uma unidade adquirida há algum tempo, estaremos calculando o valor exato, mas não o mais real se existir inflação. críticas Quando usamos o Peps ou Fifo estaremos dando baixa pelo custo da primeira unidade em estoque (mesmo que a unidade vendida seja a última comprada, o fluxo é de custo e não de unidades). Nesse caso, o valor do estoque estará sempre avaliado pelas últimas compras e, portanto, mais próximo de seu valor atual. No caso de um aumento geral dos preços (inflação), o custo das mercadorias vendidas será feito pelos preços mais antigos, menores. Logo o resultado apurado contabilmente será maior. No caso de Deflação o inverso. Críticas O uso do Ueps ou Lifo provoca o aparecimento de um CMV mais atualizado quando os preços sobem ou baixam, pois a baixa é feita pelos valores das últimas compras. Em compensação o estoque será baseado em preços antigos. Há grande risco da adoção desse critério, mais lógico aparentemente, que surgirá quando houver diminuição no volume médio do estoque, pois acabaremos dando baixa em custos antiguíssimos. Obs: o fisco e as normas contábeis, atualmente, não permitem o uso da Ueps nem o custo médio fixo anual no Brasil, para fins de apuração de resultado contábil ou tributável. Custo ou Mercado (o mais baixo) Na verdade, os estoques têm outra regra: Custo ou Mercado, o que for mais baixo. De acordo com o princípio da Prudência (Conservadorismo), deve ser esse o princípio norteador da avaliação de estoques. O Custo será sempre utilizado, a menos que o valor de Mercado seja menor. Durante o período, para controle de estoque, utiliza-se o custo como base de valor para inventário e CMV, custo este baseado no critério que preferirmos (Peps ou Média Ponderada) e, no dia da apuração do resultado, faz-se a comparação do saldo contábil do estoque final (custo) com seu valor de mercado. Se o custo for menor, o estoque será apurado da forma conhecida; se o mercadofor menor, deve-se fazer o ajuste pela desvalorização do estoque final. Essa regra é baseado num conceito contábil, antigo e conservador, porém cauteloso, que dita: “nunca antecipar lucros, mas sempre antecipar possíveis prejuízos”. Baseado nesse preceito, sempre será utilizado o valor de mercado na baixa de preço da mercadoria transacionada. Média Ponderada Móvel Para evitar o controle de preços por Lotes, como os métodos anteriores e para fugir aos extremos, existe a possibilidade de se dar como custo o valor médio das compras. Esse valor médio é bastante lato no sentido, pois pode ser a média das compras do período, ou só do último mês, etc. O mais lógico e mais utilizado, é o valor médio do estoque existente. Chama-se Ponderada Móvel, pois o valor médio de cada unidade em estoque altera-se pela compra de outras unidades por um preço diferente. Média Ponderada Móvel Onde: CMF = Custo Médio Fixo EIu = Estoque Inicial em Unidades EI = Estoque Inicial Cv = Compras em Valor C = Compras em Unidades CMF = EI + Cv Eiu + C Então ... O Preço de custo das mercadorias só muda quando fazemos uma nova compra. Vemos que: Se 03 empresas tivessem adquirido mercadorias, nas mesmas qualidades, pelos mesmos preços, e vendido nas mesmas condições, suas situações reais seriam as mesmas, com a mesma quantidade de estoques, porém suas demonstrações financeiras seriam diferentes, porque usaram critérios também diferentes, embora todos se baseassem no custo de aquisição. Critérios Diferentes levam a valores de estoque e resultados líquidos também diferentes. Críticas Críticas podem ser feitas aos critérios citados. O Preço Específico pode resultar numa contabilização mais perfeita, com a apuração de um resultado contábil mais correto, quando determinamos pela diferença entre o valor de venda e o de custo daquela unidade (seu valor de compra). Mesmo assim, quando estivermos vendendo uma unidade adquirida há algum tempo, estaremos calculando o valor exato, mas não o mais real se existir inflação. Críticas Quando usamos o Peps ou Fifo estaremos dando baixa pelo custo da primeira unidade em estoque (mesmo que a unidade vendida seja a última comprada, o fluxo é de custo e não de unidades). Nesse caso, o valor do estoque estará sempre avaliado pelas últimas compras e, portanto, mais próximo de seu valor atual. No caso de um aumento geral dos preços (inflação), o custo das mercadorias vendidas será feito pelos preços mais antigos, menores. Logo o resultado apurado contabilmente será maior. No caso de Deflação o inverso. Críticas O uso do Ueps ou Lifo provoca o aparecimento de um CMV mais atualizado quando os preços sobem ou baixam, pois a baixa é feita pelos valores das últimas compras. Em compensação o estoque será baseado em preços antigos. Há grande risco da adoção desse critério, mais lógico aparentemente, que surgirá quando houver diminuição no volume médio do estoque, pois acabaremos dando baixa em custos antiguíssimos. Obs: o fisco e as normas contábeis, atualmente, não permitem o uso da Ueps nem o custo médio fixo anual no Brasil, para fins de apuração de resultado contábil ou tributável. Custo ou Mercado (o mais baixo) Na verdade, os estoques têm outra regra: Custo ou Mercado, o que for mais baixo. De acordo com o princípio da Prudência (Conservadorismo), deve ser esse o princípio norteador da avaliação de estoques. O Custo será sempre utilizado, a menos que o valor de Mercado seja menor. Durante o período, para controle de estoque, utiliza-se o custo como base de valor para inventário e CMV, custo este baseado no critério que preferirmos (Peps ou Média Ponderada) e, no dia da apuração do resultado, faz-se a comparação do saldo contábil do estoque final (custo) com seu valor de mercado. Se o custo for menor, o estoque será apurado da forma conhecida; se o mercado for menor, deve-se fazer o ajuste pela desvalorização do estoque final. Essa regra é baseado num conceito contábil, antigo e conservador, porém cauteloso, que dita: “nunca antecipar lucros, mas sempre antecipar possíveis prejuízos”. Baseado nesse preceito, sempre será utilizado o valor de mercado na baixa de preço da mercadoria transacionada. Sistema de Inventário Periódico - utilizado em situações onde são vendidos produtos com pouco valor Sistema de Inventário Permanente - utilizado em situações onde são vendidos itens com elevado valor unitário. Nesse caso, o controle do estoque tem que ser mais rígido. A cada venda do produto é realizado o registro da saída do produto da empresa. Compra 01 lançamento dobrado DébitoEstoques xxx Crédito Bancos xxx Venda 02 lançamentos dobrados Crédito Receita de Vendas DébitoCaixa/Duplicatas a Receber Crédito Estoque de Mercadorias Débito Custo de Mercadorias Vendidas • Caixa com valor Inicial de $150.000,00 • Estoque Inicial 1000 peças $20,00; • Compra de 1000 peças a $22,00 cada a prazo; • Venda de 500 peças a $44,00 cada; • Venda de 700 peças a $44,00 cada; • Compra de 1000 peças a $25,00 cada a prazo; • Venda de 1200 peças $45,00 cada; • Compra de 500 peças com desconto à vista a $20,00 cada. Fazer o inventário em Peps, Ueps, Média Ponderada Móvel; Lançamento em razonetes; Apuração de resultado de cada método de Inventário; Apurar o Preço de Custo Unitário do Estoque em cada Método. Para fixar!!! Inventário Periódico: O Custo da Mercadoria Vendida é obtido pela diferença entre o total das Mercadorias Disponíveis para a Venda durante o período e o Estoque Final (apurado através de levantamento físico) Para fixar!!! Inventário Permanente: O Custo da Mercadoria Vendida é obtido por meio de um controle contínuo do estoque de mercadorias, dando baixa em cada venda e entrada em cada compra Inventário Permanente Contabilização: Mercadorias a Fornecedores (ou Caixa) COMPRA DÉBITO Mercadorias (ativo) $ Aumentos CRÉDITO Fornecedores (passivo) $ Aumentos Inventário Permanente Contabilização: Clientes (ou Caixa) a Vendas (pelo valor da venda) E Inventário Permanente Custo das mercadorias vendidas a Mercadorias (pelo custo das mercadorias vendidas) VENDA Inventário Permanente DÉBITO Clientes (ativo) $ Aumentos CRÉDITO Vendas (receita) $ Aumento do resultado Inventário Permanente DÉBITO CMV (despesa) CRÉDITO Mercadorias (ativo) $ Diminuição $ Diminuição do resultado Ficha de Controle de Estoques Data Entrada Saída Saldo Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor unitário Total dade Unitário ($) ($) dade Unitário ($) ($) dade Unitário ($) ($) Ficha de Controle de Estoques Mercadoria: Importância da Exatidão nos Inventários Se o Inventário Final é: a) Superestimado, o lucro será Superestimado b) Subestimado, o lucro líquido será Subestimado Dos inventários depende a precisão do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado • Se o Inventário Inicial é: a)Superestimado, o lucro líquido será Subestimado; b) Subestimado, o lucro líquido será Superestimado Considerações Adicionais A inclusão de mercadorias no inventário deve basear-se no critério da propriedade e não no da posse Para mercadorias em trânsito, as condições contratuais e o momento da liberação e despachos devem ser analisadas Operação de consignação, o consignante mantém a propriedade da mercadoria até que o consignatário a venda Inventário Periódico Custo das Mercadorias Vendidas = Total das Mercadorias Disponíveis para a Venda (–) EstoqueFinal Fatos que alteram os valores de compras e vendas Devoluções: Controle nas Fichas do Inventário Permanente As devoluções de compras corrigem o valor de entrada e deverão ser registradas na coluna entrada com valor negativo Fatos que alteram os valores de compras e vendas Abatimentos e Descontos Comerciais: Controle nas Fichas do Inventário Permanente Sobre Compras: Coluna de entrada com valor negativo, apenas na parte relativa a valores Sobre Vendas: Não são registradas nas fichas de controle do inventário Fatos que alteram os valores de compras e vendas Descontos Comerciais: Já são contratados no ato da venda, quando ficam conhecidos seus montantes O procedimento mais comum é seu não registro na contabilidade do comprador e do vendedor Faz-se o registro da compra e da venda diretamente pelo valor líquido Fatos que alteram os valores de compras e vendas Gastos com Transportes e Outros: O custo real de uma mercadoria é o resultante da soma da nota fiscal mas todos os gastos necessários para a colocação do produto em condições de venda Os gastos com transportes, seguros e outros devem ser somados ao custo da fatura das mercadorias para lançamento na ficha de controle, já pelo total •Toda a compra e toda venda normalmente geram vários fatos contábeis. •Tais aspectos poderão ser examinados tanto do ponto de vista do comprador e do vendedor. •Vale a pena lembrar que toda empresa comercial é ao mesmo tempo um comprador e um vendedor. Compra DébitoEstoques xxx Crédito Bancos xxx Outros fatos => Desconto => Devolução e Abatimento => Custo de Transporte de Compra Venda Recebimento Desconto Comercial Desconto Financeiro Desconto Comercial Recomenda-se registrar o produto pelo seu valor com desconto Desconto Financeiro Dois procedimentos: usar ou não usar uma conta específica? D - Fornecedores C - Caixa C - Estoques D - Fornecedores C - Caixa C - Desc. Financeiro Ocorre quando já se efetuou a compra e esta não estava dentro das especificações esperadas. Reduz o valor do estoque que foi pago ou que será pago no futuro. Exemplo Abatimento de R$6 de um estoque que foi adquirido por R$36 Compra: Estoques 36 Fornecedores 36 Abatimento: Fornecedores 6 Estoques 6 Ocorre quando já se efetuou a compra e esta não estava dentro das especificações esperadas. A mercadoria é devolvida ao fornecedor, devendo ser retirada dos registros da empresa Exemplo Devolução de mercadoria que foi adquirida por R$36 Compra: Estoques 36 Fornecedores 36 Devolução: Fornecedores 36 Estoques 36 Os custos do transporte devem somar-se ao custo do produto Exemplo Compra com um frete de R$80 Compra: Estoques 3.000 Fornecedores 3.000 Custo do Transporte: Estoques 80 Fretes a Pagar 80 Quando da venda deverá ser realizado dois lançamentos: da receita e da saída do estoque Registro da Venda à Vista Débito: Bancos/Caixa xxx Crédito: Receita de Vendas xxx Registro da Venda a Prazo Débito: Duplicatas a Receber xxx Crédito: Receita de Vendas xxx A empresa que recebe através de cartão de crédito paga uma comissão à administradora do cartão Quando da Venda Débito: Cartão de Crédito a Receber Despesa com Cartão de Crédito Crédito: Receita de Vendas Quando do Recebimento Débito: Bancos Crédito: Cartão de Crédito a Receber Além da receita de venda deve-se registrar a saída do ativo estoque da empresa através do seguinte lançamento: Débito: Custo da Mercadoria Vendida Crédito: Estoques A operação de venda traz os seguintes eventos: Desconto Devolução Abatimento Custo do Transporte Débito: Abatimento de Vendas Crédito: Valores a Receber/BancosAbatimento Devolução Débito: Devolução de Vendas Crédito: Valores a Receber/Bancos Débito: Estoque Crédito: Custo da Mercadoria Vendida Desc. Financeiro Débito: Bancos/Caixa Desconto Financeiro Concedido Crédito: Valores a Receber Custo Transporte Débito: Despesa Transporte Venda Crédito: Bancos/Fretes a Pagar Receita de Vendas - Custo da Mercadoria Vendida = Lucro Bruto Receita de Vendas - Descontos Concedidos - Devolução de Vendas - Abatimentos Concedidos = Receita Líquida Receita de Vendas - Custo da Mercadoria Vendida = Lucro Bruto Estoque Inicial + Compras Líquidas + Custo do Transporte - Estoque Final Receita de Vendas - Custo da Mercadoria Vendida Estoque Inicial + Compras Líquidas + Custo Transporte - Estoque Final = Lucro Bruto Compra do Estoque - Descontos Comerciais - Devoluções - Abatimentos Receita de Vendas - Custo da Mercadoria Vendida Estoque Inicial + Compras Líquidas + Custo Transporte - Estoque Final = Lucro Bruto Compra do Estoque - Descontos Comerciais - Devoluções - Abatimentos Estoque Inicial + Compras Líquidas + Custo do Transporte - Estoque Final Receita de Vendas - Descontos Concedidos - Devolução de Vendas - Abatimentos Concedidos = Receita Líquida Bancos 4.460 Valores a Receber 5.900 Estoques 8.160 Seguros Antec. 250 Terrenos 15.300 Computadores 3.200 Deprec. Acumul. 1.850 Fornecedores 4.650 Financiamentos 5.680 Capital 11.450 Lucros Acumulados 5.540 Receita de Vendas 250.000 Descontos 5.000 Abat. Devolução 6.250 CMV 175.000 Desp. Salários 46.800 Desp. Aluguel 7.200 Desp. Seguros 200 Desp. Depreciação 1.250 Desp. Financeira 200 TOTAL 279.170 279.170 Ajuste 1 - Despesa Financeira do mês = R$40 Débito Despesa Financeira 40 Crédito Financiamentos 40 Ajuste 2 - Despesa de seguros Débito Despesa Seguros20 Crédito Seguros Antecipados 20 Ajuste 3 - Depreciação de Computadores Débito Despesa Depreciação 70 Crédito Depreciação Acumulada 70 Ajuste 4 - Salários do mês serão pagos no mês seguinte Débito Despesa de Salários 6.000 Crédito Salários a Pagar 6.000 Ajuste 5 - Estoque existente na empresa de 7.940 A diferença entre a contagem física e o valor existente na conta de estoque deve ser baixada: Débito Custo da Mercadoria Vendida 220 Crédito Estoques 220 A partir desses lançamentos de ajustes podemos obter a DRE e o Balanço Patrimonial. Bancos 4.460 Valores a Receber 5.900 Estoques 8.160 220 Seguros Antec. 250 20 Terrenos 15.300 Computadores 3.200 Deprec. Acumul. 1.850 70 Fornecedores 4.650 Salários a Pagar 6.000 Financiamentos 5.680 40 Capital 11.450 Lucros Acumulados 5.540 Receita de Vendas 250.000 Descontos 5.000 Abat. Devolução 6.250 CMV 175.000 220 Desp. Salários 46.800 6.000 Desp. Aluguel 7.200 Desp. Seguros 200 20 Desp. Depreciação 1.250 70 Desp. Financeira 200 40 TOTAL 279.170 279.170 6.350 6.350 Receita de Vendas 250.000 Descontos - 5.000 Abatimentos/Devoluções - 6.250 = Receita Líquida 238.750 - Custo da Mercadoria Vendida - 175.220 = Lucro Bruto 63.530 - Despesa de Salários - 52.800 - Despesa de Aluguel - 7.200 - Despesa de Seguros - 220 - Despesa de Depreciação - 1.320 = Lucro Operacional 1.990 - Despesa Financeira - 240 = Lucro Líquido 1.750 Ativo Passivo + Patrim. Líquido Ativo Circulante 18.530 Passivo Circulante 10.650 Bancos 4.460 Fornecedores 4.650 Valores a Receber 5.900 Salários a Pagar 6.000 Estoques 7.940 Seguros Antecipados 230 Exigível a Longo Prazo 5.720 Financiamentos 5.720 Ativo Permanente 16.580 Terrenos 15.300 Patrimônio Líquido 18.740 Computadores 3.200 Capital 11.450 Depreciação Acumulada -1.920 Lucro Acumulado 7.290 TOTAL DO ATIVO 35.110 TOTAL PASSIVO+PL 35.110 Fatos que alteram os valores de compras
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