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ANA ROBERTA OLIVEIRA LIMA
Sumario
Introdução........................................................................................................ 2
Desenvolvimento..............................................................................................3
Conclusão.........................................................................................................9
Referencias.....................................................................................................10 
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1 INTRODUÇÃO
 Com o avanço globalização, a pessoa vem mudando seu modo de viver diante das necessidades que surgem no seu cotidiano. A busca pelo bem estar social, as conquistas materiais mudam sua posição de acordo com os interesses diante da sociedade. 
 O objetivo geral será; compreender o conceito de consumo que envolveu a sociedade no passado e nos dias atuais; abordar as mudanças que a contabilidade vem sendo apresentada de acordo com a Lei nº. 11.638/2007 e suas inovações. Entre outros.
 Objetivos específicos, analisar os impactos da globalização sobre as informações da contabilidade nos dias atuais, identificar as mudanças que são exigidas na contabilidade através da Lei nº. 11.638/2007, analisar o mercado consumidor atual e o da época das teorias Clássicas e Científicas, e entender quais foram às influências que este novo mercado de consumistas tem na globalização, descrever seus aspectos econômicos e o que mudou no cenário dos negócios e a política que devem ser colocadas em praticas, neste País, para enfrentar as novas demandas da era globalizada, e por fim abordar as diferenças que as sociedades.
 
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2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 A Contabilidade e as Mudanças (Lei nº 11.638/2007). E os impactos da era da globalização sobre essas Informações.
 
 O cenário econômico tem sofrido grandes mudanças com o avanço da Globalização, esse avanço tem derrubado as fronteiras que separam os países no sentido comercial e outros, desta forma a contabilidade que antes era utilizada deixava a desejar e até pode-se dizer que trazia certas confusões, pois existiam diferenças na forma de se contabilizar os movimentos de negociações realizadas, assim as demonstrações acabavam por não demonstrar a realidade de cada país, pois o Brasil utilizava a contabilidade brasileira, e boa parte dos países a qual se fazia negócios de exportações e ou importações, utilizavam a contabilidade internacional. 
 Segundo artigo de (Gonçalves; Mendonça, Carvalho, 2014), onde analisam a mudança contábil no cenário brasileiro com o advento da globalização;
 Assim a Lei de nº. 6.404/1976 veio sanar essas diferenças através de uma nova atualização na forma de demonstrar os movimentos das entidades empresarias e outras. 
 As novas Normas de Contabilidade passam a ter uma padronização, obedecendo às normas internacionais de contabilidade, a harmonização das regras de contabilidade, evitando assim os transtornos que a diferenciação de uma e outra forma de contabilizar causava as entidades de países diferentes do Brasil. (Gruenfeld, 2007). 
 “A nova legislação brasileira mudou a demonstração estrutural da Contabilidade, cujos dados passarão a ser contabilizados, com vistas ao fornecimento de uma informação fidedigna aos usuários externos e internos. A Ciência Contábil nesse enfoque passou a ser mencionada com um novo padrão e um novo entendimento mundial”. (Carvalho).
 Segundo (Morais, 2013), a globalização trouxe ao Brasil, uma grande conquista, que é vinda de novos investidores para investir na economia brasileira; 
 De acordo com (Moliga, 2012), ao se referir as mudanças e vantagens para o Brasil, ao se adequar as normas da contabilidade internacional; 
 Essa nova mudança veio melhorar os relacionamentos comerciais entre os países, pois através desta nova forma de contabilizar as demonstrações contábeis, os balancetes da empresa apresentam uma melhor evidenciação dos fatos contábeis, pois há mais transparência nessa nova mudança das normas contábeis sobre o PL – Patrimônio Líquido da Empresa. 
 Com essas mudanças da Lei nº 11.638/2007, teve como objetivo converter as demonstrações contábeis empresariais em padrões uniformes, tornando-as acessíveis aos seus usuários independente do local que esteja e que necessite obter informações contabilizadas. 
Para Buscando uma compreensão adequada de forma clara e objetiva sobre as inovações e suas ações propostas, as quais foram introduzidas pela Lei 11.638/07, possibilita ainda vir a acrescentar à Lei 6.404/76, mudanças de interesse tanto do empreendedor, quanto para os contadores. 
 De Acordo com (Carvalho, 2009), ao analisar as mudanças e algumas alterações das novas regras contábeis, referindo-se ao PL – Patrimônio Líquido da empresa, que passa ter a seguinte estrutura:
Capital social
Reserva de capital
Ajustes de avaliação patrimonial
Ações em tesouraria
Reserva de lucros
Prejuízos acumulados
 A Lei 11.638/07 ao buscar inovar algumas exigências das demonstrações contábeis, define a importância dos contadores entenderem que as Demonstrações Contábeis podem ser compreendidas como sendo os relatórios que são elaborados conforme os livros de registros e outros documentos que fazem parte do sistema de contabilidade da organização empresarial, independendo do tipo. Podendo entender conforme o exposto, a forma de estruturação de tais Demonstrações Contábeis para que as informações contábeis sejam transmitida adequadamente. Segundo Martins; Santos (2008);
 Essa nova forma de linguagem usada na contabilidade teve como objetivo a unificação contábil num alcance universal, onde visualiza novas interpretações trazendo impactos e uma análise de dados contábeis, cujos balanços serão mais voláteis e exigirão postura ágil e adaptação a essa nova realidade, relacionadas aos contadores e demais profissionais da área contábil. 
 Essas mudanças serão úteis para facilitar o intercâmbio mundial no mercado financeiro, bem como proporcionar uma valorização do profissional contábil, pois o contador passa a ser mais atuante dentro da organização que terá que se adequar às novas exigências.
2.2 Comparativo: Mercado Consumidor Atual e o da Época das Teorias Clássicas e Científicas e a Influência na Globalização, e os Aspectos Econômicos no Cenário globalizado.
 Com o advento da globalização, vão surgindo novos espaços, e com esses novos espaços, novas exigências que afetam diretamente e indiretamente as empresas. Desta forma podemos entender que as organizações passam por constantes evoluções, processos de mudanças e desenvolvimento, exigindo métodos mais dinâmicos e acelerados de conduzir os processos de gestão, (Cohen, 2000) “As mudanças sofridas pelas organizações são reflexo da mutabilidade vivida pela sociedade em geral”. 
 Segundo (Sá 2005) “A globalização, como liberdade de comércio, como imagem de mercados comuns, como modificação do ambiente exógeno, influi diretamente sobre a vida das empresas e dos indivíduos e atingindo as células sociais, também atinge os domínios da Contabilidade”. Desta forma obriga os contadores a estarem se capacitando de forma constante, para lidar com as novas mudanças e assim atender ao seu público alvo.
 A Teoria Clássica da administração tem uma visão voltada mais para o lado mecânico da instituição industrial, pois ela busca enfatizar os aspectos mecanicistas.Os teóricos clássicos como (FAYOL, 1960), quando criaram seus projetos industriais voltados para as fabricas, esta organização foi pensada como uma máquina, onde a mesma é compreendida por partes, com os cargos dos trabalhadores, sedo altamente definidos, padrões de autárquicos de alta resistência, subordinação, onde o funcionamento deve ser realizado seguindo tais padrões já determinados.
 
 A teoria científica se aproxima muito da teoria de mercado consumista dos dias de hoje. Segundo (Tatto, 2001), “A inovação e a criatividade organizacional constituir-se-ão no vetor da Administração. Será tão importante para a Administração quanto é hoje considerado o processo administrativo de planejar, organizar, dirigir e controlar”. 
 Esse método de controle é importante para manter a economia num padrão aceitável para todos. É isso que o governo faz ao manter o controle sobre o cenário econômico neste país, podendo vencendo os obstáculos que a globalização trouxe como a invasão de produtos estrangeiros no País, sem a real legalidade alfandegária, prejudicando assim o comercio interno, pela concorrência desleal, uma vez que no Brasil se paga tributos altíssimos.
 A globalização das economias, acompanhada pela brutal inovação tecnológica, deixou os economistas e outros da área atordoados, a ponto e esquecer o espaço dos objetivos reais como seres humanos, a correria do dia a dia. 
 Em busca pela qualidade de vida para todos, muitos atropelam os planejamentos os projetos de vida e simplesmente correm atrás de conquistas que acabarão por ser apenas passageiras. 
 Com essas inovações tecnológicas com poder de hipnotizar, não dando conta a sociedade à percepção crescente do capitalismo como gerador de escassez; escassez de água, de meio ambiente, entre outros que logo fará falta, para manter uma boa qualidade de vida.
 A história do comércio e do crescimento no Brasil tem, assim, certos contornos históricos, um padrão e uma complexidade próprios de nossa estrutura que contempla a evolução econômica. 
2.4 As Diferenças (Culturais, Econômicas, Sociais e Política), entre “sociedade dos produtores” versus “sociedade de consumidores,” (Buman). 
 As pessoas em busca de uma satisfação pessoal se enveredam por uma busca incessante de bens de consumo, pode-se até dizer que essas buscas são desenfreadas, sem nenhum tipo de planejamento, pois o interesse dela é imediatista, isso é satisfação momentânea, nada que seja planejado para um futuro próximo, uma sociedade consumista, até mesmo na política, onde não se planeja a criação de políticas públicas essenciais, aquelas que são prioridades, mais criam projetos que levam uma quantidade grande de recursos públicos, sem nenhum retorno para a sociedade, projetos executados com retorno imediato ao bel prazer do político.
 Diferentemente do que se via no passado, quando a sociedade, pensava nas conquistas duradouras para satisfação social. 
 O modo de vida em sociedade era pensado de modo a se sobressair aos demais, pois o status era visto como uma conquista perante a sociedade em geral, os indivíduos ansiavam pelas aquisições para aumentar o poder de compra e assim sobressair na sociedade com evidência, conhecida como sociedade de produtores, diferente de hoje que é considerada como uma sociedade consumista, (Bauman, 2008). 
 Uma sociedade consumista, onde o desejo pela satisfação pessoal se propaga cada vez mais, pela ideologia de mercado, fazendo com que as pessoas adotem um conjunto de ações voltadas ao consumo sem regras, sem limites, imperando o individualismo, levando-as a total perda da noção do que é viver em coletividade, ou mesmo do que seja o bem público, exigindo os seus direitos de consumidor e não exercendo os deveres de cidadão, onde fazem tudo, sem pensar nas conseqüências do amanhã.
 
 Para (BAUMAN: 2008 p. 71), “A sociedade de consumidores representa o tipo de sociedade que promove, encoraja ou reforça a escolha de um estilo de vida e uma estratégia existencial consumista, e rejeita todas as opções culturais alternativas”. 
 A sociedade em sua maioria de baixa renda, pela nova visão econômica tornou-se uma sociedade endividada, devido às linhas de crédito ser mais abrangentes e menos exigentes, e tudo com o aval do Governo e seus programas assistenciais.
 Diagnosticar as diferenças entre essa duas classes de consumidores, não é difícil, pois se destaca que, a Sociedade de produtores, estava preocupada com a segurança e o consumo de bens duráveis e não imediatista, já a sociedade consumista, pelo contrario, busca sempre a satisfação imediata, o hoje, “porque esperar pelo amanha se posso consumir hoje”, (Autor desconhecido). Uma sociedade contemplada pelo medo está rodeada de medo, o medo das incertezas do cenário econômico, entre outros.
	Bauman também critica a produção em massa de receitas para a felicidade. "Desconfie de qualquer especialista ou livro que ofereça fórmulas prontas", ele recomenda. Na obra A Arte da Vida, o polonês compara a busca pela realização a uma maratona sem linha de chegada. "Numa sociedade de compradores e numa vida de compras, estamos felizes enquanto não perdermos a esperança de sermos felizes", ele escreve. A ânsia por novas oportunidades e recomeços é o que move, alguns metros à frente, o troféu da suposta plenitude. 
 
http://www.quadradodosloucos.com.br/wp-content/uploads/2011/09/Consumo_Classe_C.jpg
CONCLUSÃO
 Uma sociedade que busca o prazer imediato, que não se atem as necessidades e demandas sociais que atendem suas necessidades. Podemos dizer que hoje diferentemente de dias passados a sociedade se tornou supérflua, não tem aprofundamento nas responsabilidades sociais, podendo ser esse o aumento da criminalidade que busca incessantemente a satisfação pessoal, sem ao menos ter que trabalhar, fruto de uma juventude que boa parte delas, não teve bases sólidas 
na família, que pela busca desenfreada pelo emprego e satisfação pessoal, não sobrou tempo para outras áreas da vida, tão importante ou até mais importante que a busca da satisfação material. 
 
 Ao concluir este trabalho, entendemos que, com todas essas mudanças, surge a necessidade dos profissionais da contabilidade estar buscando capacitação técnica profissional de forma continua, para poder estar apto a entender todas as novas demanda do mercado globalizado e assim poder fornecer todas as informações necessárias para a tomada de decisão do gestor empresarial e demais usuários.
 
	
REFERÊNCIAs:
Aspectos e influências da globalização na Contabilidade. Prof. Dr. Antônio Lopes de Sá. Disponível em: http://www2.masterdirect.com.br/448892/index.asp?opcao=7&cliente=448892&avulsa=5566. Acesso em: Abril de 2015
BAUMAN, Zygmunt. Vida para Consumo. Tradução de Carlos Alberto Medeiros.
Rio de janeiro: Zahar, 2008.
BRANCO, Valdec Romero Castelo. Disponível em; Os efeitos da globalização na economia: sua relação com o emprego, a educação e a família brasileira http://www.administradores.com.br/producao-academica/os-efeitos-da-globalizacao-na-economia-sua-relacao-com-o-emprego-a-educacao-e-a-familia-brasileira/3237/. Acesso em: Abril de 2015
 
BRASIL, Lei 6.404. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. de 15 de Dez. de 1976 
.Lei 11.638, de 28 dez. 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei 6.385, de 07 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. 
Filho, Gilberto Magalhães da Silva.As principais mudanças da lei 11638/07 (por Gilberto Magalhães Silva Filho). Disponível em; https://ifrsonline.wordpress.com/2009/03/02/as-principais-mudancas-da-lei-1163807-por-gilberto-magalhaes-silva-filho/. 
 
Gonçalves; Mendonça; Carvalho. O advento da globalização e o efeito na Contabilidade brasileira. Revista InterAtividade, Andradina, SP, v.2, n. 1, 1º sem. 2014.
Globalização contábil que gera valor. Caio de Mase é especialista em recrutamento para Finanças e Contabilidade da Robert Half. Disponível em: http://www.roberthalf.com.br/portal/site/rh-br/menuitem.b0a52206b89cee97e7dfed10c3809fa0/?vgnextoid=019fc6ba0377b210VgnVCM1000003c08f90aRCRD. 
GRUENFELD, Luís Carlos. Normas internacionais ganham força no Brasil. 15 jun. 2007.Disponível em:<www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?Not=12379. Acesso em: 
MOLIGA, Marcos. A nova visão contábil após a Lei 11.638/2007. Disponível em: http://www.contabeis.com.br/artigos/790/a-nova-visao-contabil-apos-a-lei-116382007
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CIÊNCIAS CONTÁBEIS
 
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