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Resenha Capítulo 6 - Economia do bem-estar e desigualdade
Marina Maria Machado Flores
A desigualdade é medida com um intuito, deve-se levar em conta a escolha do espaço assim como a seleção de medidas particulares. Os espaços podem ser mais relevantes para a análise do bem estar do que nos espaços de rendas, bens primários ou recursos. Alguns questionamentos surgem a luz da desigualdade com foco no bem-estar, são eles: O quão dispares resultam os níveis de bem estar de pessoas diferentes? Que tipo de distribuição de bens primários os Estados está tentando alcançar? Qual a disponibilidade para todos dos meios para a liberdade? Os espaço de funcionamento é mais relevante para a análise do bem estar quanto a renda? 
A posição de uma pessoa dever ser julgada de diversos pontos, como o nível de realização pessoal ou em termos de insuficiência, o que ela poderia ter realizado maximizadamente? O valor máximo a partir da insuficiência é analisada de pessoa para pessoa, sendo assim a ordenação de aproveitamento pode ser diferente das insuficiências. Mesmo que o valor máximo seja voltado para todos, ainda sim poderá existir uma diferença na escala dos aproveitamentos e insuficiências “proporcionais”. A avaliação do nível de desigualdade interpessoal e a formulação de realizações em termos proporcionais é remota. A igualdade entre as pessoas, pode ser definida em termos de aproveitamento ou em termos de insuficiência. O que pode ser realizado para o aproveitamento igual? As realizações efetivas devem ser as realizações máximas individuais. 
A igualdade de insuficiência deve ser com o uso dos respectivos potenciais. A igualdade de aproveitamento é a igualdade em níveis absolutos de realização, não a realização potencial. Esse última seria una análise de nível baixo, já que no caso de incapacidade é difícil de ser realizada, já que os potenciais máximos seriam irrelevantes. A diversidade humana tenda a força para igualar o que é potencialmente realizável, fazer o melhor tanto quanto as circunstancias admitirem, deve ser levados a exigências da igualdade de aproveitamento mesmo com a diversidade. 
No questionamento “igualdade de que?” deve-se ter uma resposta clara sobre qual o propósito e a motivação. 
Dalton através da Função utilitarista simples do bem estar-social, a soma das utilidades individuais, cada uma considerada função renda de cada individuo. A soma total seria gerada se a renda total fosse distribuída igualmente. A distribuição igualitária de renda refletiria na maximização do bem-estar.
Atkinson teve vantagem sobre Dalton, por priorizar apenas o bem-estar social, atribuindo como total os valores individuais. O bem-estar seria a função do vetor de rendas, para qualquer renda total a distribuição total de renda total maximizado do bem estar social. Quanto maior a desigualdade nas utilidades que as pessoas desfrutam, menos é o índice de igualdade. O índice de Atkinson diminui de modo contrário à desigualdade de renda estacionária e de modo contraditório com a desigualdade de utilidade diretamente observada, que aumenta. A utilidade de pessoas diferentes aumenta a desigualdade total de utilidades. A teoria de Atkinson nos da uma noção limitada já que as diversidades individuais não são levadas em consideração, além de não dar a importância adequada a liberdade como elemento essencial para construção da boa sociedade. 
As teorias terão que agir em torno do espaço de rendas para o espace dos elementos construtivos do bem estar e também da liberdade para dar a importância devida a análise da desigualdade.

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