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CURSO PARA FORMAÇÃO DE OPERADORES DA PETROQUÍMICA TUBULAÇÃO CAPACITAÇÃO DE NOVOS OPERADORES Eng. DJAILTON - RLAM Tubos são condutos fechados, destinados principalmente ao transporte de fluido. Todos os tubos são de seção circular, apresentando-se como cilindros ocos. Tubulação é um conjunto de tubos e de seus diversos acessórios. DEFINIÇÃO PROCESSO DE FABRICAÇÃO Processos de fabricação: - Tubos s/ costura : Laminação Extrusão Fundição. - Tubos c/ costura : Fabricação por soldagem. PROCESSO DE FABRICAÇÃO SEM COSTURA LAMINAÇÃOEXTRUSÃO Diâmetro até 3” Diâmetro de 3” até 24” PROCESSO DE FABRICAÇÃO TUBO COM COSTURA Diâmetros acima de 24”Diâmetros acima de 6” VARIEDADE DE MATERIAIS DE TUBOS VARIEDADE DE MATERIAIS DE TUBOS TUBO DE PLASTICO REFORÇADO COM FIBRA DE VIDRO MATERIAL DE FABRICAÇÃO Aplicação do AÇO CARBONO: – Baixo custo, boa qualidade mecânica. Utilizado para água, vapor, ar, óleo, fluidos pouco corrosivo. – Soldagem fácil. – Temperatura limite para serviço contínuo Qualidade estrutural (A-120)………....100°C Aço Carbono (A-53, API 5L)………….400°C Aço Carbono (A-106, com Si)……….. 430°C Aço Carbono (A-333)…………………..-45°C MATERIAL DE FABRICAÇÃO Aplicação do AÇO LIGA: – Serviços com fluidos perigosos (quentes, inflamáveis, tóxicos, explosivos). – Serviços com fluidos corrosivos/erosivos. – Exigem tratamentos térmicos. – Temperatura limite para serviço continuo: • A-335 P1...........................500°C • A-335 P5...........................480°C • A-335 P11.........................530ºC. MATERIAL DE FABRICAÇÃO Aplicação do AÇO INOX: – Aplicados em serviços de altas temperaturas. – Serviços com fluidos corrosivos/erosivos. – Necessidade de não contaminação. – Temperatura limite para serviços contínuo: • A-405, 410..........................470ºC. • A-304, 316......................... 600ºC. • A-304L, 316L..................... 430ºC. • A-304H................................760ºC. • A-310………………………...600 C • A-347, 304………………….-255 C NORMALIZAÇÃO DE TUBOS A norma ASME B.31 seções para as classes de tubulações: • Seção B.31.1: Tubulações em instalações de vapor; • Seção B.31.2: Tubulações para ar e gases em indústrias; • Seção B.31.3: Tubulações em refinarias, terminais e indústrias petrolíferas e petroquímicas; • Seção B.31.4: Tubulações de transporte de óleos; • Seção B.31.5: Tubulações de refrigeração; • Seção B.31.7: Tubulações em centrais nucleares; • Seção B.31.8: Tubulações de transporte e distribuição de gases. • Seção B.31.11: Tubulações para líquido com sólido em suspensão. EXEMPLO REQUERIMENTO DO CÓDIGO EXEMPLO REQUERIMENTO DO CÓDIGO DIÂMETRO COMERCIAL Norma ANSI B 36.10 aços carbonos de 1/8” a 36”. Norma ANSI B 36.19 aços inox de 1/8” a 12”. Os diâmetros nom. 1 ¼”,2 1/2”,3 ½” e 5” na prática são poucos usados e devem ser evitados. Espessuras definidas em séries aço carbono; –SCH 20, SCH 40, SCH 80, SCH160, SCH XS, SCH XXS. Espessuras definidas em séries aço inox; –SCH 5s, SCH 10s, SCH 20s, SCH 40s, SCH 80s. ESPESSURAS Diâmetro nominal de 1” 0 Fabricação de extremidades em 3 tipos Tubo chanfrado e revestido com tinta para evitar corrosão CLASSIFICAÇÃO DAS CONEXÕES MUDANÇA DE DIREÇÃO: -Curva de raio longo -Curva de raio curto -Curva de redução - Curva em gomos -Joelho -Joelho de redução DERIVAÇÕES EM TUBULAÇÕES: -Tê normal -Tê de 45° -Tê de redução -Peças em “y” -Cruzeta -Sela -Colar -Anel de reforço CLASSIFICAÇÃO DAS CONEXÕES LIGAÇÕES DE TUBOS: -Luvas -Uniões -Flanges / virola -Niples FECHAMENTO NA EXTREMIDADE: -Tampão -Bujão -Flange cego PERMITIR MUDANÇAS DE DIÂMETRO EM TUBOS: -Reduções concêntricas -Reduções excêntricas -Reduções bucha CONEXÕES CONEXÕES Conexões para solda de encaixe CONEXÕES CONEXÕES CONEXÕES O comprimento dos niples varia de 50 a 150mm CONEXÕES Colar EXEMPLOS DE CONEXÕES MEIOS DE LIGAÇÃO •LIGAÇÕES ROSQUEADAS •LIGAÇÕES FLANGEADAS •LIGAÇÕES SOLDADAS LIGAÇÕES ROSQUEADAS O diâmetro nominal máximo de uso corrente é de 2”. VANTAGEM -Facilidade na desmontagem. DESVANTAGENS -Baixa resistência; -Ponto fraco na tubulação; -Serviço de baixa responsabilidade: Água, ar comprimido LIGAÇÕES FLANGEADAS VANTAGENS -Facilidade na desmontagem; -São resistentes aos esforços da tubulação. DESVANTAGENS -Ponto de possíveis vazamentos na tubulação; -São peças caras, pesadas e volumosas. Utilizados para serviços severos: hidrocarbonetos, gas, etc TIPOS DE FLANGES FECHAMENTO NA EXTREMIDADE FLANGE CEGOISOLAR TRECHO DE LINHA JUNTAS PARA FLANGES As juntas são utilizadas na vedação de flanges e válvulas. Aperto excessivoFALHAS EM UNIÕES FLANGEADAS JUNTAS DE ANEL FACEAMENTO DOS FLANGES Para classe de 600# acima Para classe de 150# e 300# JUNTAS ANEL PARA FLANGES PARAFUSOS PARA FLANGES Onde são aplicados os parafusos estojos ou de máquinas? Parafuso estojo - Fixação de flanges, de válvulas . Parafuso de máquina -Plataformas . Parafusos Diferentes FALHAS EM UNIÕES FLANGEADAS Parafusos Curto Parafusos e Porcas Não Lubrificados Junta Descentralizada Falta de Arruelas Montagem Incorreta LIGAÇÕES SOLDADAS VANTAGENS -Resistência mecânica boa; -Estanqueidade perfeita; -Não necessita de manutenção. DESVANTAGENS -Dificuldade na desmontagem da tubulação. Utilizados para serviços severos: hidrocarbone -tos, gas, etc LIGAÇÕES SOLDADAS Tubulação chanfrada e preparada para ser soldada VÁLVULAS TIPOS DE VÁLVULAS - VÁLVULA DE BLOQUEIO - VÁLVULA DE REGULAGEM - VÁLVULAS AUTOMÁTICAS VÁLVULA DE REGULAGEM •VÁLVULA GLOBO •VÁLVULA DIAFRAGMA •VÁLVULA BORBOLETA VÁLVULA DE BLOQUEIO •VÁLVULA GAVETA •VÁLVULA MACHO •VÁLVULA ESFERA VÁLVULA AUTOMÁTICAS •VÁLVULA DE ALÍVIO •VÁLVULA DE CONTROLE •VÁLVULA DE RETENÇÃO MEIOS DE OPERAÇÃO DA VÁLVULAS OPERAÇÃO MANUAL: POR MEIO DE VOLANTE POR MEIO DE ALAVANCA POR MEIO DE ENGRENAGENS OPERAÇÃO MOTORIZADA: PNEUMÁTICA HIDRÁULICA ELÉTRICA VÁLVULA GAVETA (BLOQUEIO) VANTAGENS: - Perda de carga pequena; -Operam nas duas direções. DESVANTAGENS: - Só devem operar abertas ou fechadas (erosão); -Fechamento mais lento; -Quase sempre vaza pela sede. FILME TIPO DE VÁLVULAS GAVETA Injeção de ar ou óleo de flush no corpo da válvula. Serve para evitar que o catalisador obstrua a sede e outras partes. INJEÇÃO NO CORPO DA VÁLVULA INJEÇÃO NO CORPO DA VÁLVULA VÁLVULA MACHO (BLOQUEIO) VANTAGENS: -Fechamento rápido; -Opera nos 2 sentidos; -Usualmente, não vaza DESVANTAGENS: -Não serve para controle. Só on-off Alinhamento de 3 fluidos - Limite de operação 200°C (teflon) VÁLVULA ESFERA (BLOQUEIO) VANTAGENS: -Fechamento rápido; -Melhor vedação; -Menor perda de carga. DESVANTAGENS: -Não são aplicadas para temperaturas elevadas (teflon); -Não é considerada adequada para controle. -Provoca pancadas de ..líquido (golpe de ariete) GOLPE DE ARIETE Fechamento brusco de válvula tipo esfera. GOLPE DE ARIETE – VAPOR E CONDENSADO VÁLVULA ESFERA As válvulas esferas são excelentes para utilização com gás. FILME VÁLVULA ESFERA Esse tipo de válvula o operador não deve permitiro desmonte em operação => Risco de morte Caso seja desmontado o flange da válvula em operação, a esfera será expulsa pela pressão do fluido. OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO VÁLVULA ESFERA Proibido retirar o flange da válvula em operação VÁLVULA GLOBO (REGULAGEM) VANTAGENS: -Podem operar em alta temperatura; -Melhor vedação comparada com a válvula gaveta; - Excelente válvula de controle DESVANTAGENS: -Causam altas perdas de carga; -Usado para fluido pouco corrosivo; FILME VÁLVULA GLOBO 1 Body A216 WCB 2 Disc SS304 3 Disc Cover SS304 4 Bellow SS304 5 Stem SS304 6 Gasket SS304+Graphite 7 Bolt A193 B7 8 Nut A194 2H 9 Packing Graphite 10 Gland A276 410 11 Gland Flange A216 WCB 12 Bolt A193 B7 13 Bonnet A216 WCB 14 Stem Nut ZQA19-4 15 Handwheel 60-40-18 16 Eye Nut A29 1035 VARIANTES DAS VÁLVULAS GLOBO Válvulas de agulhaVálvulas em ”Y”Válvulas angulares Maior precisão na regulagem. Até 2” Evita acúmulo de sólido. Bloqueio e regulagem de vapor. VÁLVULA DIAFRAGMA (REGULAGEM) VANTAGEM: -Usado para fluido corrosivo; -Usado para on-off e controle; -Boa vedação e opera nos 2 sentidos. DESVANTAGENS: -Baixa pressão e temperatura de trabalho (ebonite, borracha,etc); - Não resiste a alta temperatura. VÁLVULA BORBOLETA (REGULAGEM) VANTAGENS: -Utilizadas para os dois sentidos; -Utilizadas para on-off e controle.m. DESVANTAGEM: -Serviço de baixa pressão e temperatura FILME VÁLVULA WAFER VÁLVULA BORBOLETA TRADICIONAL VÁLVULA BORBOLETA Que tipo de válvula é essa? - Tradicional - Lug - Wafer VÁLVULA DE CONTROLE (AUTOMÁTICA) VANTAGENS: -Válvula globo comandada por atuador elétrico, pneumático ou hidráulico; -Servem para controlar a vazão ou pressão do fluido. DESVANTAGEM: -Na falta de energia, ar ou óleo, a válvula fica inoperante. COMO FUNCIONA A VÁLVULA DE CONTROLE VÁLVULA DE CONTROLE FUNCIONAMENTO DE VÁLVULA DE SEGURANÇA Válvula de alívio (RV): Utilizada em um serviço de líquido. Válvula de segurança (SV): Usado em serviço de gás FILME VÁLVULA DE ALÍVIO Qual a diferença entre a Válvula de alívio de pressão (PRV) e a Válvula de Segurança de Pressão (PSV). A diferença é que PSVs têm uma alavanca manual para ativar a válvula em caso de emergência e a outra não tem. DIFERENÇA ENTRE AS VÁLVULAS DE SEGURANÇA E DE ALÍVIO VÁLVULA DE SEGURANÇA (AUTOMÁTICA) VANTAGENS: -Controlam a pressão a montante da linha abrindo- se automaticamente; -São empregadas para proteção de linhas e equipamentos. DESVANTAGEM: - A regulagem deve ser feita por técnico especialista. VÁLVULA DE RETENÇÃO (AUTOMÁTICA) VANTAGENS: -Usadas para diâm. 1/2” ou maiores; -Adequada para várias condições; -Fechamento rápido. DESVANTAGEM: -Alta perda de carga; -Quase sempre vaza pela sede; FILME VÁLVULA DE RETENÇÃO (AUTOMÁTICA) Válvula de retenção de pistão São adequadas para trabalhos com gases e vapores Válvula de retenção de esfera Válvula de pé VÁLVULA DE RETENÇÃO (AUTOMÁTICA) Utilizadas para fluidos de altas viscosidades. Utilizadas na sucção de bombas para bombeamento de água. VÁLVULA DE RETENÇÃO (AUTOMÁTICA) São instaladas nas descargas das bombas Porque? PURGADOR DE VAPOR Separam e eliminam o condensado nas linhas que transportam o vapor para: -Reduzir o efeito de corrosão; -Evitar a entrada de condensado em turbinas; -Conservar a energia do vapor. Exemplos de purgadores: -Purgadores de boia; -Purgadores de panela invertida; -Purgadores termodinâmicos. PURGADOR DE VAPOR Purgadores de boia: A saída é aberta pela válvula comandada pela bóia. O condensado entra pelo lado e a bóia começa a flutuar e abre a saída. Entrada de condensado Saída do condensado PURGADOR DE VAPOR Purgadores de panela invertida: Ao chegar mais condensado,a panela enche de água perde a flutuação e afunda, abrindo a válvula. A pressão do vapor expulsa o condensado. FILTROS DE LINHA Os filtros são destinados a reter corpos estranhos, poeiras e sólidos em suspensão em líquidos ou gases São montados entre dois flanges, próximo ao bocal de entrada de equipamentos É uma Caixa metálica montada entre tubulação com elemento filtrante TUBOVIAS TUBOVIAS Permitido em tubovias: -Permitem construção de pontilhões altura 1,5m; -Permitem a saída de tubo pela rua; -Curva de expansão para tubulação; -Plataforma para facilitar a operação; -Dormentes para apoiar a tubulação. FLEXIBILIDADE DE LINHA Curvas de expansão na tubulação: Para que servem? Para absorver a dilatação da linha. Instalação de suporte, ancoragem e guias 1- Divisão de linhas longas A linha de comprimento de 200m, na temperatura igual a 170°C (sem loop) dilata cerca de 300mm: - Causa queda de suporte; - Tendem a flambar lateralmente; - Possibilidade de encostar em algum obstáculo. Recomenda-se dividir os trechos com ancoragem, instalando “loop”. Deve-se evitar dilatação superiores a 100mm. Instalação de suporte, ancoragem e guias Guia G1: Mantém a linha alinhada e evita vibrações; Guia G2: Evita deslocamento Norte-Sul, diminuindo esforços sobre a bomba; Instalação de suporte, ancoragem e guias Guia G3: Direciona a linha, obrigando as curvas de expansão a se deformar. Instalação de suporte, ancoragem e guias 5- Guias Guia G4: Evitar movimentos de torções e laterais na junta; Guia G5: Reduzir tendência natural de vibrações. 6- Tubulação com junta de expansão e Loop Cada junta e loop deve ficar sempre entre duas ancoragem. SUPORTE DE TUBULAÇÃO Para as linhas de grandes diâmetros utilizam-se: berços Para as linhas quentes utilizam-se: patins Suportes tipo apoio SUPORTE DE TUBULAÇÃO Suporte tipo trava lateral Suporte guia serve para guiar a linha e evita o deslocamento lateral Suporte trava serve para travar a linha no sentido axial Suporte tipo trava axial TIPOS DE JUNTAS DE EXPANSÃO TIPOS DE JUNTAS DE EXPANSÃO • Axial • Universal • Angular • Cardânica • Auto-compensada • Pressão Balanceada QUANTO AOS MOVIMENTOS Movimentos permitidos pela junta Axial de Compressão Axial de Extensão Lateral Angular Flexibilidade dos Foles Metálicos – Movimentos – TERMATIC Axial Simples • Aplicação: • Absorção de movimentos no sentido axial (compressão ou extensão) • Aplicação: • Absorção de movimentos angulares em um único plano JUNTAS DE EXPANSÃO ROTULADAS JUNTAS DE EXPANSÃO ROTULADAS DUTO DE GÁS RLAM JUNTAS DE EXPANSÃO BI-ROTULADA OU CARDÂNICA • Aplicação: • Absorção de movimentos angulares em qualquer plano JUNTAS DE EXPANSÃO CARDÂNICA DO CICLONE DA RECAP E DO TURBO DA RLAM JUNTAS DE EXPANSÃO UNIVERSAL ATIRANTADA Aplicação: Movimentos permitidos pela junta no sentido lateral; Aplicação: • Onde elevadas forças de reação devido à pressão interna não são aceitáveis JUNTAS DE EXPANSÃO AUTO-CONPENSADA • Aplicação: • Equipamentos que apresentem restrições quanto aos esforços admitidos nos bocais JUNTAS DE EXPANSÃO PRESSÃO BALANCEADA SUPORTE DE MOLA E CONTRAPESO DE TUBULAÇÃO Os suportes de mola e os contrapesos servem para apoiar as tubulaçõesresultantes de dilatações térmicas SUPORTE DE MOLA Os tipos de suportes de mola: -Carga constante: A força de sustentação é constante, através de jogo de alavanca e mola; -Carga variável: A força varia em função da deflexão da mola; -Contrapeso: Sistema de alavanca com uma massa posicionada a uma dada distância do ponto de pivoteamento. SUPORTE DE MOLA DE CARGA CONSTANTE Qual o objetivo do pino? Posições a frio e a quente devem vir indicadas de fabrica SUPORTE DE MOLA DE CARGA CONSTANTE NA CARGA DE INSTALAÇÃO Quente Frio OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO APRESENTAMOS A SEGUIR COMO O OPERADOR DEVE SE COMPORTAR NA UNIDADE PARA FAZER UMA BOA OPERAÇÃO. OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO -No caso da válvula de controle ficar inoperante: O operador deve fechar as válvulas de bloqueio e abrir a válvula globo. O sistema opera pelo by-pass. -Na liberação da válvula de controle para manutenção: OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO Na liberação da válvula de controle para manutenção: Drenar o fluido, realizar a limpeza da linha, solicitar a instalação da raquete ou fig. 8 e alertar o trabalhador a folgar os primeiros parafusos debaixo do Flange. OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO O operador deve exigir a instalação de tampão com correntes nos vents e nos drenos . Os tampões perdiam nas paradas Quando a operação deve instalar cadeado em válvulas? -Manutenção de equipamentos; -Linha de gás para flare ; -Sistema necessário a intervenção. OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO LIBRAFILME OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO Vazamentos ocorrem pela gaxeta e o operador deve solicitar a manutenção para efetuar o aperto. Obs.: O aperto demasiado dificulta a operação OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO Medidas admissíveis entre os flanges da bomba e da linha. O operador não deve liberar a PT. Deve questionar a engenharia sobre o desalinhamento do flange da linha com o flange da bomba. Diâmetro > 14pol OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO Flange de 18” alinhado com o flange da bomba de CI. Ocorrências de flanges desalinhados: -Deformação do corpo da bomba; -Vibração da bomba; -Quebra de selo; VÁLVULA ESFERA Esse tipo de válvula o operador não deve permitir o desmonte em operação => Risco de morte OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO O operador só deve liberar para manutenção (o equipamento) com a virada da figura 8 ou com a instalação de raquete. Figura 8 O operador deve verificar na tubulação a temperatura (termômetro), a pressão (PI) e o nível, etc. Os instrumentos são instalados no painel e no campo e devem ser calibrados periodicamente. OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO -Fechar a válvula 1 -Abrir a válvula 2 -Fechar a válvula 3 - A válvula 4 substitui as válvulas 1, 2 e 3.3. OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO Como deve ser feito a liberação do PI: Como o operador deve liberar a retirada do flange cego para manutenção da linha de hidrocarboneto leve? Fechar a válvula de bloqueio, abrir o vent, drenar o fluido, verificando o instrumento PI, limpar a linha com vapor, liberar para instalação de raquete ou fig.8 entre a válvula e o flange. OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO O operador deve orientar a manutenção folgar os primeiros parafusos debaixo dos flanges. Manter o instrumento calibrado é muito importante. O dreno serve para fazer a drenagem do produto e permite a instalação de mangueira para fazer a limpeza com o vapor OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO No fechamento ou na abertura de válvulas: O operador deve certificar na tubulação a indicação do produto e sentido de fluxo e confirmar em desenhos. OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO – ALINHAMENTO Na execução de alinhamentos o operador deve considerar alguns pontos: A) Planejar com antecedência a manobra (acidente na Cafor). B) Fazer a inspeção de todo o alinhamento a ser executado, observando se as válvulas envolvidas no alinhamento estão em condições para a operação. OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO - ALINHAMENTO C) No caso de linhas que conduzam produtos viscosos ( óleo combustíveis ), que possuem sistema de aquecimento, verificar se as mesmas estão aquecidas. Golpe de Ariete: O fechamento rápido da válvula causa deslocamento repentino do fluxo, causando pancadas dentro da tubulação e tendo como consequente deslocamento da linha (saindo do suporte) ou até rompimento.. Válvula Gaveta é excelente válvula para evitar Golpe de Ariete. Porque? OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO ROMPIMENTO DA LINHA DE 14” Dados da ocorrência: – Data : 13/Nov/08 – Hora: 11:50 h – Local: Tubovia ao norte da U-04 Descrição da anomalia: – Incêndio na tubovia decorrente de vazamento de petróleo pela linha de carga desta unidade Linha sinistrada: – Linha de petróleo de 14”-HC-300150-Ba, de aproximadamente 1800 m que opera normalmente com 45C, espessura nominal de 6,4mm, e sem isolamento térmico. • Produto: petróleo e nafta pesada • Pressão máxima registrada na linha: 3,2 kgf/cm2 • Temperatura máxima do sistema era de 63 ºC • Tempo de transferência aproximado: 26 minutos ROMPIMENTO DA TRAVA DA LINHA Ocorrência de incêndio devido a falta de chapa de reforço no suporte trava ROMPIMENTO DA LINHA FOGO APÓS O ROMPIMENTO LIMITADOR APÓS A REMOÇÃO Travas NORMA PETROBRASN-1758 Antes de 2008 a Norma não previa a sela Pode causar rompimento da linha Travas Travas Desta forma é o correto Instalação de calha Hipótese- Golpe de ariete (martelo) durante a operação de esgotamento dos permutadores C-401A e C-402, provocando deslocamento de 250 mm da linha Vazamento de óleo por “Rasgo” de aprox. 15 cm na geratriz inferior da linha petróleo. Rasgamento sem escoamento da parede do tubo. CONCLUSÃO A tubulação se mantém aquecida através do(s) traço(s) de vapor . Os tubos de vapor são de pequenos diâm. (1/2”, ¾” ou 1”). Instalados paralelamente ao tubo para aquecer o fluido. AQUECIMENTO E ISOLAMENTO TÉRMICO -Silicato de cálcio -Traço de vapor -Folha de alumínio -Cinta de aço inox AQUECIMENTO E ISOLAMENTO TÉRMICO -Papel impermeável O operador deve solicitar a recomposição do isolamento OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO A linha de “steam tracer” está fria. O que o operador deve fazer? O operador deve verificar se o purgador está funcionando corretamente ou a linha furada, caso esteja com problema, solicitar a manutenção. A linha de vapor pode encher de condensado, com isso os traços de vapor não conseguem manter aquecida a tubulação.aquecer o produto. Montagem incorreta do PV Montagem correta do PV OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO O operador deve abrir o “by pass” de diâmetro de 2”. Serve para alinhar as pressões das linhas, facilitando a abertura da válvula gaveta. OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO Onde é o limite da área de processo? A válvula gaveta separa a tubovia da área de processo. OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO As válvulas na posição abaixo e acima do operador. O que o operador deve fazer? O operador deve solicitar apoio da manutenção para instalar corrente ou haste de extensão. -São utilizados volantes com correntes para válvulas de 2” ou maiores; -Haste de extensão para válvulas de qualquer tamanho. LIMPEZA DE LINHA Após a construçãode nova tubulação – Limpeza do sistema -Antes da limpeza, o operador deve participar de uma Análise Preliminar de Riscos (APR): -Considerar a captação do fluido; -O descarte para o ambiente; -Plano de contingência para o caso de falha, etc; a e A limpeza interna pode ser feita com: Água; Ar comprimido; Vapor; Nitrogênio; Produtos químicos. LIMPEZA DE LINHA -O que visa a limpeza? Remoção de depósitos de ferrugem; Pontas de eletrodos; Salpicos de solda; Poeiras; Capacete; Escórias, etc. Antes da limpeza, verificar se foram removidos: -Purgadores; -Raquetes; -Válvulas de controle; -Instrumentos; -Discos de ruptura; -Válvulas de segurança e de alívio; -Válvulas de sede resiliente; -Placa de orifício Obs.: -Substituir os acessórios removidos por carretel. LIMPEZA DE LINHA LIMPEZA DE LINHA COM ÁGUA OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO O operador deve acompanhar a montagem de tubulação, dos equipamentos estáticos e dinâmicos. Não deve liberar a PT sem realizar uma vistoria no campo. OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO Quando ocorre furo na tubulação qual é o procedimento do operador? Solicitar a manutenção instalar braçadeira ou bacalhau. OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO Essa é a forma mais rápida de interromper um vazamento e manter um sistema operando. Bacalhau Braçadeira VAZAMENTO DE VAPOR O que fazer? BRAÇADEIRA OPERAÇÃO DE TUBULAÇÃO O operador deve solicitar a inspeção uma avaliação dos SM e análise técnica do sistema a engª. Tirante deformado e cursor topado Os suportes de mola estão inoperantes DESENHO DE TUBULAÇÃO Os fluxogramas são desenhos esquemáticos, sem escala, que mostram tubulação e os diversos equipamentos. Dois tipos gerais de FLUXOGRAMAS: - Fluxogramas de Processo; - Fluxogramas de Engenharia FLUXOGRAMAS DE PROCESSO –Equipamentos de caldeiraria importantes; –Máquinas importantes (bombas, compressores, ejetores etc.); –Tubulações principais; –Principais válvulas; –Instrumentos principais. DESENHO DE TUBULAÇÃO FLUXOGRAMA DE PROCESSO FLUXOGRAMAS DE ENGENHARIA –Todos os equipamentos de caldeiraria; –Todas as máquinas; –Todas as tubulações; –Todas as válvulas, acessórios especiais; –Todos os instrumentos de controle. DESENHO DE TUBULAÇÃO FLUXOGRAMA DE ENGENHARIA DESENHO DE TUBULAÇÃO NAS PLANTAS DE TUBULAÇÃO DEVEM CONTER: - Todos os tubos e acessórios; - Todas as válvulas e acessórios (filtros, purgadores, etc.); - Linhas principais de referência (com suas coordenadas); - Todos os suportes de tubulação; - Todos os vasos, equipamentos e máquinas; - Plataformas e escadas de acesso; - Todos os instrumentos de controle. PLANTA DE TUBULAÇÃO DESENHO DE TUBULAÇÃO DESENHOS ISOMÉTRICOS - São desenhos feitos em perspectiva isométrica, sem escala. Nos desenhos isométricos devem figurar: – Todas as válvulas; – Todos os acessórios de tubulação; – Todas as ligações dos tubos e dos acessórios; – Identificação e bocais de ligação com as tubulações dos vasos, tanques, bombas, etc. ISOMÉTRICO DESENHO EM PDMS TESTE DE ESTANQUEIDADE E TESTE HIDROSTÁTICO DE LINHA O teste pneumático é aceitável para as linhas de instrumentos e serviços, nos demais casos só com autorização da Petrobras. Antes do teste hidrostático, devem ser removidos: -Purgadores; -Instrumentos (inclusive válvula de controle); -Placa de orifício; -Bocal de mistura; -Disco de ruptura; -Válvula de segurança. Obs.: No final da linha deve ser instalado raquete, tampão ou bujão. As linhas de aquecimentos devem ser testadas com vapor para verificar a estanqueidade. Teste hidrostático Pt = 1,5Pproj Sf/Sq Teste pneumático Pt = 1,1PprojSf/Sq TESTE DE ESTANQUEIDADE E TESTE HIDROSTÁTICO DE LINHA Cuidados que devem ser tomados para executar o teste: -A área deve ser isolada; -Proibido solda durante o teste; -O teste só pode ser feito após 48h da execução da última soldagem; -Verificar se o solo está preparado para suportar o peso do teste hidrostático; -Deve-se utilizar pressão de teste determinada pela FD. -Utilizar temperatura acima de 15°C. FILME DE SISTEMA PRESSURIZADO ACIDENTE EM PLANTA GNL - SHANGHAI A explosão ocorreu durante a execução de teste pneumático de equipamentos no Terminal de GNL, que estava previsto para iniciar suas operações este ano com recebimento de cerca de 3 milhões ton/ano de GNL, nesta primeira fase. Quando terminado, o GNL importado da Malásia seria transportado por dutos de gás natural até o centro de Shanghai. Os trabalhadores estavam comprimindo ar no sistema quando houve a ruptura catastrófica de um trecho de aproximadamente 500 m de tubulação, gerando a projeção de fragmentos ao redor de toda área. ACIDENTE EM PLANTA GNL - SHANGHAI • Este acidente gerou uma fatalidade e 16 feridos - todos atingidos por fragmentos de equipamentos. • A causa da explosão foi atribuída a uma falha catastrófica de um flange. Pressurização de uma linha de 36”, com cerca de 600m de comprimento. Este flange seria usada para conexões futuras. • A pressão de teste era de 159 kgf/cm2 e a explosão ocorreu quando a pressão no sistema atingiu 125kgf/cm2. • A ruptura ocorreu no corpo do flange, de 30 a 40 mm de distância entre o flange e a solda da tubulação. • O trabalhador que faleceu, atingido por uma tubulação de andaime, estava próximo à porta de entrada do dormitório, cerca de 350m de distância do local do acidente. • Os trabalhadores feridos estavam distantes cerca de 100m do local do acidente. • Estima-se que o acidente cause um atraso no início das operações em 6 meses. FLANGES Teste hidrostático Pt = 1,5Pproj Sf/Sq Sf=tensão adm temp. de teste Sq= tensão adm. Temp de proj. Teste pneumático Pt = 1,1PprojSf/Sq ACIDENTE EM PLANTA GNL - SHANGHAI ACIDENTE EM PLANTA GNL - SHANGHAI ACIDENTE EM PLANTA GNL - SHANGHAI ACIDENTE EM PLANTA GNL - SHANGHAI ACIDENTE EM PLANTA GNL - SHANGHAI DESVIO DE SMS NA CONSTRUÇÃO DE NOVAS UNIDADES FIM Djailton
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