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CENTRO DE GRAVIDADE EQUILÍBRIO PESO Definição Peso é definido como a quantidade de força gravitacional exercida sobre um corpo (HALL, 2005). Assim calculando: P=m.a Hall (2005) também define como a força de atração que a TERRA exerce sobre um corpo CENTRO DE GRAVIDADE ou CENTRÓIDE DE MASSA Definição A massa de um corpo é a substância da qual é constituída. Um ponto específico está associado com cada corpo, ao redor do qual sua massa se distribui igualmente em todas as condições. Portanto este ponto é conhecido como centro de massa do corpo. HALL (2005) Na análise dos corpos submetidos à força gravitacional, o centro de massa pode ser designado também como centro de gravidade (CG). Portanto Centro de Gravidade é o ponto ao redor do qual a massa e o peso de um corpo estão em equilíbrio, independentemente da maneira como o corpo é posicionado. Ponto ao redor do qual o peso de um corpo está balanceado igualmente em todas as direções. Ponto em torno do qual a soma dos torques produzidos pelos pesos dos segmentos corporais é igual a zero. HALL (2005) O centro de gravidade é o ponto no qual os 3 planos cardinais se encontram (LIPPERT, 2008) LG =linha de gravidade CG = centro de gravidade BA = base de apoio Os termos centro de gravidade e centro de massa são usados mais comumente para as aplicações biomecânicas do que a designação centróide de massa, portanto todos os 3 três termos se refere exatamente ao mesmo ponto. O centro de gravidade (CG) de um objeto perfeitamente simétrico e de densidade homogênea tem distribuição de massa e peso homogêneo, ficando o centro de gravidade ou centro de massa exatamente no centro. Entretanto, se o material for um material assimétrico o centro de gravidade (CG) e densidade não homogênea, o centro de gravidade ou centro de massa não ficará exatamente no centro. HALL (2005) Localização do centro de gravidade Para se determinar o centro de gravidade de um objeto é necessário achar um ponto de equilíbrio. Entretanto achando-se o ponto de equilíbrio, se determina que a massa do objeto está distribuída ao seu redor e em todas as direções de forma igual. HALL (2005) Localização do centro de gravidade em um objeto HALL (2005) Localização do centro de gravidade do corpo humano A localização do centro de gravidade (CG) de um corpo constituído por 2 ou mais segmentos móveis e interligados é mais difícil que para um corpo não segmentado. HALL (2005) Localização do centro de gravidade do corpo humano HALL (2005) HALL (2005) Pois, sempre que o corpo muda de configuração, a distribuição e localização de do centro de gravidade (CG) se modificam. Exemplo: sempre que um braço, uma perna ou um dedo se movimenta, a localização do centro de gravidade como um todo é desviada pelo menos ligeiramente na direção do deslocamento do peso. HALL (2005) HALL (2005) BIOMECÂNICA E CINESIOLOGIA Deslocamento Vertical em Atividades de Salto No salto... Para aumentar a distância ou a altura do salto Na última passada abaixa-se o centro de gravidade para ganhar velocidade vertical. Desse modo.... Velocidade + ângulo de impulsão = determinante um bom salto ESTABILIDADE e EQUILÍBRIO Estabilidade: é um conceito intimamente relacionado aos princípios do equilíbrio. É definida mecanicamente como resistência tanto à aceleração linear quanto à angulação ou como resistência em romper o equilíbrio. Equilíbrio: capacidade do indivíduo controlar a estabilidade é conhecida como equilíbrio HALL (2005) EQUILÍBRIO Definição De acordo com Hall (2005), equilíbrio é um estado caracterizado por forças e torques balanceados (sem forças e sem torques efetivos). Segundo Lippert (2008), quando um objeto está equilibrado, todos os torques que atuam sobre ele são iguais e ele está em estado de equilíbrio. Tipos de equilíbrio Estável => perturbação do centro de gravidade e retorno a posição original. Instável => perturbação do centro de gravidade e mudança de posição. Equilíbrio estável: ocorre quando um objeto está em uma posição que, para movê-lo, seria necessário elevar seu centro de gravidade (CG). LIPPERT (2008) Equilíbrio instável: ocorre quando apenas uma força leve é necessária para mover um objeto LIPPERT (2008) Equilíbrio neutro: existe quando o centro de gravidade (CG) de um objeto não é elevado nem abaixado quando é movido LIPPERT (2008) Base de apoio Área limitada pelas regiões mais externas de contato entre o corpo e a superfície ou as superfícies de apoio. Quanto maior a base de apoio menor probabilidade de instabilidade (HALL, 2005) HALL (2005) SMITH, WEISS e LEHMKUHL (1997) Portanto para uma maior estabilidade é necessário uma base de apoio maior. Relação da altura do centro de gravidade (CG) para a estabilidade Obs. Quanto mais baixo o CG, o objeto é mais estável Obs. Quanto mais alto o CG, o objeto é mais instável LIPPERT (2008) Relação da base de apoio (BA) para a estabilidade Obs. Quanto maior e mais larga a base de apoio (BA) mais estável é o objeto Obs. Quanto maior e mais larga a base de apoio (BA) mais estável é o objeto LIPPERT (2008) 23 Equilíbrio estático Conforme a 1º Lei de Newton (F=m.a), um corpo em movimento ou está imóvel, encontra-se em equilíbrio estático (HALL, 2005). Condições para o equilíbrio estático A soma de todas as forças verticais (ou componentes de força) que atuam sobre um corpo deve ser igual a zero. A soma de todas as forças horizontais (ou componentes de força) que atuam sobre um corpo deve ser igual a zero. A soma de todos os torques deve ser igual a zero Equação do equilíbrio estático ∑FV = 0 ∑FH = 0 ∑T = 0 ∑ = soma Quando um objeto está em equilíbrio estático as 3 condições estão em vigor. Qualquer condição de violação de 1 das 3 condições resultaria em movimento. HALL (2005) Equilíbrio dinâmico Os corpos em movimento são considerados como em encontrando-se em um estado de equilíbrio dinâmico. Com todas as forças atuantes resultando em forças inerciais iguais e dirigidas em sentidos opostos. Equilíbrio dinâmico é quando o corpo está em MRU (Movimento Retilíneo e Uniforme, ou seja, anda em linha reta e com velocidade constante. HALL (2005) O corpo permanece em equilíbrio quando o centro de gravidade e a linha de gravidade passam pela base de suporte. POSTURA Definição É um termo geral que é definido como uma posição ou atitude do corpo. Disposição relativa das partes do corpo para uma atividade específica. Maneira de sustentar o próprio corpo. SMITH, WEISS e LEHMKUHL (1997) Funções de posturas Usadas para realizar atividades com menor gasto energético. Portanto, postura e movimento estão intimamente associados. O movimento começa a partir de uma postura e pode terminar em uma postura. SMITH, WEISS e LEHMKUHL (1997) Posturas estáticas ou constantes É onde o copo assume uma multiplicidade de posturas que são confortáveis por longos períodos , e muitas vezes realizam as mesmas finalidades. Exemplos: em muitos países as pessoas não sentam em uma cadeira para repousar o corpo, mas em vez disso usam uma variedade de posturas como: sentar no chão, sentar no chão de pernas cruzadas, ou sentar no chão de lado. SMITH, WEISS e LEHMKUHL (1997) Posturas em pé É uma postura em pé perpendicular ou rígida. É assumida quando a pessoa está em pé. É uma postura não natural que exige esforço consciente, contração aumentada dos músculos e dispêndio aumentado de energia. SMITH, WEISS e LEHMKUHL (1997) Obs: é quando um fio de prumo lateral cai através da orelha, ponta do ombro, centro do quadril e joelho, e muito perto do eixo de articulação do tornozelo. SMITH, WEISS e LEHMKUHL (1997) Postura em pé assimétrica Se a postura em pé tiver que ser mantida durante qualquer período de tempo, a pessoa normal tem uma variedade de opções. Exemplos: ficar em pé primeiro com um pesosobre uma perna e a seguir muda para perna oposta. O pé contralateral está no solo mas sustenta pouco peso SMITH, WEISS e LEHMKUHL (1997) Postura em pé simétrica É uma postura onde a pessoa está: Relaxada Pés separados aproximadamente pela largura da articulação dos quadris Braços relaxados ao lado do corpo Olhos dirigidos para frente. SMITH, WEISS e LEHMKUHL (1997) Bibliografia NORDIN, M.; FRANKEL,V.H.; Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. Guanabara Koogan, 2003. LEHMKUHL, L.D.; SMITH,L. R. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. Manole,1997. LIPPERT, L.S. Cinesiologia clínica e anatomia. Guanabara Koogan, 2008.
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